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TRILHAS FILOSÓFICAS. Uma guia para estudantes, 2022
A presente coletânea consiste em um material de apoio às aulas que seus autores ministram no Curso de Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Paraíba e visa oferecer subsídios e orientações para as disciplinas básicas da formação filosófica
DICIONÁRIO DE FILOSOFIA TEXTO PREPARADO POR EDUARDO GARC A BELSUNCE E EZEQUIEL OLASO TRADUZIDO DO ESPANHOL POR ANTÓNIO JOSÉ MASSANO E MANUEL PALMEIRIM PUBLICAÇÕES DOM QUIXOTE LISBOA 1978 ALGUNS DADOS SOBRE JOSÉ FERRATER MORA: --José Ferrater Mora nasceu em 1912, em Barcelona. Estudou na sua cidade natal, indo viver depois, sucessivamente, para Cuba, (1931)(1932)(1933)(1934), Chile (1941Chile ( -1947, e Estados Unidos, onde ainda reside.
Este livro é baseado, em grande parte, em aulas de filosofia da lógica ministradas na Universidade de Warwick desde 1971. Agradeço a todos os colegas e amigos com quem discuti as questões levantadas aqui; especialmente a Nuel Belnap, Robin Haack, Peter Hemsworth, Paul Gochet, Dorothy Grover, Graham Priest e Timothy Smiley, por seus comentários detalhados a meu manuscrito. Sou grata também a meus alunos, que muito me ensinaram; e a Jeremy Mynott, por sua orientação editorial e seu apoio.
DIÁLOGOS FILOSÓFICOS, 2021
Esta obra contém citações de vários autores na área de filosofia e em cada citação há um comentário crítico sobre a fala do autor e uma abordagem atualizada e contextualizada da sua fala.
Há uma história da filosofia do século XX que pode ser contada a partir das relações entre a França e a Alemanha, entre a filosofia francesa e a filosofia alemã, suas traduções, seus equívocos, desvios, desentendimentos. Para esta história, se pode eleger inúmeros personagens, pensadores, ângulos, momentos. Heidegger e Sartre, Husserl e Merleau-Ponty, Nietzsche e Deleuze, Nietzsche e Foucault, Hegel e Lacan são alguns dos pares pelos quais se dá a relação entre o pensamento francês e o alemão. Pretendo tomar o filósofo franco-argelino Jacques Derrida e o filósofo alemão Theodor Adorno como mais um exemplo dessas ligações entre a Alemanha e a França no século XX a fim de discutir um dos pontos de contato entre a teoria crítica e o pensamento da desconstrução: a questão da linguagem. Para este percurso, parto de um pensador – Walter Benjamin – cujas passagens entre a Alemanha e a França marcaram de tal forma sua obra que acaba por ser difícil localizá-lo de um lado ou de outro do rio Reno. Parto sobretudo de uma pergunta de Derrida que me inspira a tentar transitar entre franceses e alemães: por que não reconhecer, clara e publicamente, as afinidades entre desconstrução e teoria crítica? A questão orienta esse artigo, a partir da dupla ligação que Derrida estabelece com Benjamin e Adorno,fazendo disso o que estou chamando das tarefas do filósofo: dizer sim ao sonho, sem dizer não à filosofia. Se Benjamin, Adorno e Derrida puderam dizer sim ao sonho, sem dizer não à filosofia, o fizeram, cada um ao seu modo, em função de experiências de pensamento que se dão mais em dúvidas que em certezas, mais em instabilidade que em segurança, mais em instantes que em permanências, mais em sonhos que em vigílias.
1. "Eu afirmo que a Verdade é tal como a escrevi: cada um de nós é medida das coisas que são e das que não são, de mil modos entretanto um do outro diferindo, por isso mesmo que, para um, umas coisas são e parecem, mas outras, para outro." (cf. Platão, Teeteto 166d). Dessas palavras, proferidas por Sócrates em nome de Protágoras na famosa Apologia de Protágoras contida no Teeteto, não creio seja incorreto dizer que elas antecipam, de algum modo, na história do pensamento, a reflexão crítica sobre o problema de que nos vamos ocupar. E é verdade, entretanto, que, ao constatar o conflito das opiniões e das verdades dos homens umas com as outras, ao procurar mostrar que o verdadeiro é sempre, para cada homem, o que tal lhe parece e o que como tal, portanto, assume e propõe aos outros, Protágoras não visava especificamente as oposições e divergências que dividiam o pensamento filosófico anterior ou contemporâneo; conforme a sua doutrina, ao contrário, tal diferença de perspectivas sobre a verdade e o saber não configuraria mais do que um caso particular da infinda e irredutível diversidade das opiniões humanas. Mas também é certo que, reduzindo dessa maneira a Verdade às verdades particulares, o conhecimento certo às certezas de cada um, Protágoras desqualificava resolutamente a oposição parmenidiana entre o verdadeiro saber do Ser e as dóxas brotéias, as opiniões dos mortais que não se alçaram à sabedoria 2 : é a segunda parte do poema de Parmênides que triunfa sobre a primeira. E, ao mesmo tempo, repelia a condenação heraclitiana da maior parte dos
O que essa pergunta pede? Geralmente perguntas da forma "O que é ____?" pedem uma definição, entendida como a especificação de condições necessárias e suficientes para que algo seja o que é. No presente caso, são as condições necessárias e suficientes para que algo seja filosofia que estão em questão. Mas agora que já temos uma ideia do que essa pergunta pede, como podemos respondê-la? Se alguém nos pergunta qual é o peso de um certo objeto, sabemos o que devemos fazer para responder à pergunta. Devemos procurar uma balança, colocar o objeto no local apropriado e olhar para o mostrador da balança para ver o que ele registra. Essas são as instruções que devemos seguir, desde o começo, para responder à pergunta sobre o peso de um objeto. Mas quais são as instruções que devemos seguir na tentativa de responder à pergunta "O que é filosofia?" É claro que nem a filosofia é um objeto físico, nem a pergunta pede informação sobre alguma característica física da filosofia. Sendo assim, qual a primeira coisa que devemos fazer ao tentar responder a essa pergunta? É claro, também, que devemos pensar, refletir, sobre a filosofia. Mas como devemos fazer isso? Qual é o primeiro passo nessa reflexão? Para quem está no início dos seus estudos filosóficos, uma resposta tentadora a essa meta-pergunta (ou seja, a essa pergunta sobre outra pergunta) consiste em dizer que devemos examinar a história da filosofia, prestando atenção no que os grandes filósofos disseram sobre a filosofia. Dado que são grandes, pensa-se, eles devem ter tido uma excelente compreensão do que a filosofia é. Portanto, no que essas autoridades no assunto disseram sobre a filosofia, deve estar a resposta à pergunta "O que é a filosofia?". Essa estratégia tem vários problemas que a tornam irremediavelmente errada. (1) A natureza ou essência da filosofia é matéria de enorme controvérsia entre os filósofos. Alguns deles dizem coisas sobre a natureza da filosofia que são mutuamente incompatíveis, ou seja, coisas que não podem ser todas verdadeiras. Aqui há duas alternativas. Se as afimações dos filósofos forem contraditórias entre si, então uma delas é verdadeira e a outra é falsa. Se forem contrárias, então talvez ambas sejam falsas 2. Se tais afirmações forem, de um jeito ou de outro, incompatíveis entre si, se for o caso que nem todas as afirmações dos filósofos sobre a filosofia podem ser verdadeiras, como podemos saber quais são as verdadeiras e quais são as falas? Duas afirmações são contraditórias quando são incompatíveis e uma é a negação da outra. Por exemplo: "A filosofia é uma ciência" e "A filosofia não é uma ciência". Essas afirmações não podem nem ser ambas verdadeiras, nem ambas falsas. Duas afirmações são contrárias quando são incompatíveis, embora uma não seja a negação da outra. Por exemplo: "Isso é completamente verde" e "Isso é completamente vermelho". Essas afirmações não podem ser ambas verdadeiras. Todavia, podem ser ambas falsas.
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