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Embora Ricoeur nunca tenha escrito nenhuma obra especificamente dedicada à fundamentação de uma filosofia social, a verdade é que se conseguem encontrar diversos elementos esparsos de filosofia social nos seus livros e artigos. Por conseguinte, é possível reconstruir hermeneuticamente esses elementos e propor uma filosofia social de índole ricoeuriana.
2016
Embora Ricoeur nunca tenha escrito nenhuma obra especificamente dedicada à fundamentação de uma filosofia social, a verdade é que se conseguem encontrar diversos elementos esparsos de filosofia social nos seus livros e artigos. Por conseguinte, é possível reconstruir hermeneuticamente esses elementos e propor uma filosofia social de índole ricoeuriana. Essa filosofia terá como terminus a quo a constituição intersubjetiva dos seres humanos -e a sua tessitura simultaneamente passiva e ativa, suscetível de ser afetada pela alteridade e ao mesmo tempo dependente do reconhecimento alheio para se poder constituir de forma saudável -sendo o seu terminus ad quem a tentativa de elaboração de instituições que sejam justas e que permitam a melhor realização possível do princípio da liberdade.
Ricœuriana 1: a atualidade de Paul Ricœur numa perspetiva Ibero-Americana
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Periódico Héstia, 2019
https://www.periodicohestia.org/edicoes Esta leitura pode ser considerada a de uma peça política. A sua proposta passa por convidar para o diálogo e fomentar o debate sobre aquilo que é um entendimento da realidade: o que é estabelecido, de um modo dialético, por via da relação entre o pensamento e o não-pensamento. A especificidade de tal entendimento do real é subjacente à letra d’O Criacionismo, tese produzida, em 1912, por aquele que pode ser aclamado como o mais importante filósofo português da primeira metade do século XX, Leonardo Coimbra (1883-1936). A filosofia deste, aliás, não procura apenas regular o conhecimento da realidade, que “é noção”, mas constituí-la.
Estudos Avançados, 1997
TRADUÇÃO DE várias obras recentes de Paul Ricoeur nos últimos anos oferece uma ocasião privilegiada de apresentar ao público brasileiro a trajetória, simultaneamente excêntrica e exemplar, desse filósofo contemporâneo. Trajetória excêntrica com relação ao suposto centro que figuraria o Hexagone, a França e, em particular, Paris. Ricoeur é um dos poucos filósofos franceses atuais que não só lê e traduz do alemão e do inglês, mas também dialoga com correntes internacionais de pensamento tão diversas como a fenomenologia alemã (traduziu as Idéias I de Husserl já em 1950), a hermenêutica de Gadamer ou a filosofia analítica inglesa e norte-americana. Esse diálogo múltiplo, aliás, constitui considerável parte de seus textos. Em Tempo e narrativa, por exemplo, a discussão com Agostinho e Aristóteles, com Husserl e Heidegger, mas também com Braudel, Danto, White, Propp, Greimas, Weinrich, sem falar em Thomas Mann e Proust, ocupa mais da metade da obra. Tal confrontação com pensamentos alheios levou à crítica muito freqüente de que Ricoeur não teria um pensamento próprio. Só saberia, como um bom professor (meio chato como são os bons professores!), expor as idéias dos outros e corrigir-lhes os excessos. Gostaria, aqui, não apenas de defender uma originalidade estonteante da filosofia de Ricoeur-tal originalidade, aliás, me parece pertencer a pouquíssimos, apesar das afirmações mercadológicas contrárias-, mas de ressaltar sua coerência e sua generosidade. A questão central da obra, pois, poderia ser tematizada como a tentativa de uma hermenêutica do si pelo desvio necessário dos signos da cultura, sejam eles as obras da tradição ou, justamente, as dos contemporâneos. A discussão aprofundada de outros pensadores aponta não só para um hábito acadêmico e professoral, mas, muito mais, para uma abertura e uma generosidade no pensar que vai em direção oposta a certo narcisismo jubilatório e esotérico característico de muitas modas filosóficas (e outras) contemporâneas.
Revista Filosófica de Coimbra
Procura-‑se compreender com este artigo os motivos da hermenêutica do testemunho em P. Ricoeur. Tentamos mostrar como esta categoria, de cariz eminentemente ético, é importante numa reflexão sobre o existir que não parte já da pura espontaneidade do cogito, mas da necessidade de uma reflexão mediata sobre a condição humana, isto é, sobre as suas ações, decisões e modos de estar-‑no-‑mundo. Não há para o filósofo qualquer compreensão que o sujeito possa ter de si mesmo que não esteja mediada por signos, símbolos e textos. Daqui o valor ético de uma recuperação hermenêutica do testemunho, da história e do tesouro dos grandes símbolos das várias culturas que nos influenciaram. É a dialética da atestação pessoal de capacidades, no exercício do testemunho, e a dimensão hermenêutica e mesmo metafórica deste que preservam o âmbito histórico e ético da memória e da abertura ao que historicamente ficou por realizar e permanece em aberto, ao nível do absoluto ético desejável.
Sara Fernandes, 2000
Em 1941, na cidade de Riga, na época ocupada pelos nazis, uma jovem rapariga foi surpreendida por um militar alemão a cobrir com terra um corpo morto, totalmente exposto. Apesar de não ter intenções políticas, a jovem não deixou de ser interrogada pelo sentido do seu acto. Simplesmente respondeu: «Era o meu irmão. Para mim, isso basta». Do mesmo modo, Charlotte Delbo celebra, num dos seus poemas, a acção das mulheres da aldeia de Kalavrita. Quando, em 1943, os alemães ocuparam esta pequena aldeia do Peloponeso, mataram todos os homens e proibiram explicitamente as mulheres de se aproximarem dos assassinados. Mesmo colocando as suas vidas em risco, nada impediu estas mulheres de fugirem da escola onde tinham sido presas, de chorarem a morte cruel e gratuita dos seus maridos e de os enterrarem.
O Que Nos Faz Pensar, 2020
Este texto é uma tradução de um artigo original italiano: JERVOLINO, Domenico. DISCORSO FILOSOFICO ED ESISTENZA IN RICOEUR: FILOSOFARE DOPO KIERKEGAARD. In. LEONHARDT, Ruth Rieth; CORÁ, Elsio José. O legado de Ricoeur, Guarapuava: Unicentro, 2011, p. 57-69.
Revista Brasileira de Literaturas e Teologias, 2012
A imprescindibilidade de suscitar e trazer Ricoeur às bases da sociedade atual: a urgência de uma hermenêutica da consciência histórica na academia e... no dia-a-dia Ricoeur é um apaixonado pela vida e pela sociedade. Isso não se discute, a partir do momento em que conhecemos sua trajetória, suas lutas e conquistas, as quais refletem belíssimos prismas multicoloridos em suas obras. Dizemos que ele é, e não que foi, porque seus ensaios de narrar o tempo que é hoje, o tempo da narrativa, o qual é presentificado a cada momento em que se narra, apontam para um Ricoeur que é revivido a cada novo tempo em que nos expomos à sua presença, ao seu narrar.
Ricoeur em Coimbra: receção filosófica da sua obra, 2000
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Resumo A poética permite uma atividade mimética e interpretativa que possibilita, por sua vez, um aprofundamento no conceito de mimesis, como imaginário que une a meditação entre o real e o leitor. Isso é, a dimensão essencialmente simbólica contida na linguagem religiosa, bíblica, permite designar a própria relação entre algo que não é linguagem (símbolo, que sempre dá a pensar) e o próprio exprimir a existência humana através dos textos sagrados. A linguagem tem um caráter de construtora da realidade e está intimamente ligada à existência humana. E se ela se liga à existência humana, logo pode expressar, através dos textos sagrados, uma esperança.
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Revista Portuguesa De Filosofia, 2005
Phainomenon, 2002
Ricoeur em Coimbra: receção filosófica da sua obra, 2000
Revista Galáxia, 2021
Relegens Thréskeia, 2020
Sapere Aude Revista De Filosofia, 2013
O Que Nos Faz Pensar, 2020
HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião
Revista Ideação, 2022
Revista Guairaca, 2013