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2009
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No princípio, era um livro. Porque de poucos momentos me lembro anteriores àquele em que meu pai, envolvendo-me com os braços, me colocou um livro nas mãos. O meu pai tinha já cabelos brancos. Devia ter pressa em me ver crescer, o meu pai, porque eu era ainda muito pequena quando julguei que lhe ouvia:
2021
Atua principalmente com fitossociologia, florística, espaços não formais, recursos didáticos e Literatura de cordel para a construção de uma Cultura Científica.
Revista alter puc, 2018
Uma conversa com a serpente: do phainomenon ao bíblico, do bíblico ao estórico.
Genética na Escola
O Jardim de Mendel é um recurso didático, estético, tateável, barato e fácil de ser confeccionado e replicado para uso no processo ensino-aprendizagem de Genética, especialmente no que se refere à 1a Lei de Mendel. É um facilitador da aprendizagem da Genética mendeliana para videntes e não-videntes na sala de aula ou em outro espaço escolar – laboratório, pátio, quadra.
Tabebuia
O curso de Formação Intelectual de Formadores Indígenas (FIEI), do Programa de Licenciaturas Indígenas (Prolind) do MEC, foi realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em dez etapas presenciais, entre os anos de 2006 e 2011. Em cada etapa, foram convidados pesquisadores e educadores indígenas de todas as regiões do Brasil para atuarem como professores do Curso, trazendo para a comunidade universitária suas abordagens sobre os diversos temas estruturantes de cada etapa.Esta seção apresenta alguns desses pensamentos, através de suas palestras transcritas pelos monitores do eixo de Múltiplas Linguagens do FIEI e editadas por Mara Vanessa Dutra.Pensamento selvagem: jardim da biodiversidade.
Para fugir ao tédio resultante da inação pus-me há tempos a ler o De Civitate Dei de Santo Agostinho. Comecei por curiosi dade, continuei com alegria e prazere à medida que ia avançando na leitura, de mim se ia apoderando tal deslumbramento pela beleza da forma, pelo vigor da expressão, pela variedade e profundidade dos assuntos na obra tratados, que me decidi a traduzi-la, tanto mais que não há, que eu saiba, versão portuguesa do livro. Julgo que se pode afirmar sem exagero que se trata de uma das criações mais representativas do génio humano. Impõem-na à admiração geral o seu estilo sem igual e o interesse humano das múltiplas matérias tratadas com a profundidade de que só os génios são capazes. Domina-nos e prende-nos a sua linguagem viva, directa, por vezes acutilante, em que o sarcasmo tantas vezes cáus tico e, tantas outras vezes, a ironia que não desiste mas nunca é agressiva, se casam (o que só aparentemente é contraditório) com uma infinita compreensão humana que se não encontra nos impes soais autores latinos, nomeadamente nos clássicos. Pelo estilo se vê o autor. Estamos em presença de um homem bem vivo, bem concreto, bem ele próprio, apaixonado. O que tem por exemplo, S. Tomás de A quino, de impessoal, diria de Olím pico, desapaixonado, só cérebro, em que o eu nunca aparece porque só a verdade interessatem Santo Agostinho de paixão, de si próprio, em que a verdade é esta verdade, a real, a que nos toca. Mas no De Civitate Dei o estilo não é tudo nem mesmo o que mais importa. Embora o Autor se proponha a fazer aquilo a que hoje chamamos uma filosofia da História (prefiro chamar-lhe antes uma teologia da História), não se limita a ser um amante da [3] sabedoria, um filósofo, mas tem sempre presentes as suas preocu pações pastorais, nunca se esquecendo do seu «ofício» de bispo. Por isso, a propósito de filosofia ou teologia da História e por imperativo pastoral, trata na obra dos mais variados e complexos assuntos, daqueles assuntos sempre tratados e sempre retomados porque sem pre apaixonaram e torturam o espírito do homem: da origem e substancialidade do bem e do mal; do pecado, da culpa e da morte; do direito, das leis e das penas; do tempo e do espaço; da contingência e da necessidade; da Providência, da acção humana e do fatum no desenvolvimento da História; do ser, do conhecer e do agir; do homem, de Deus, da natureza e do espírito; da temporalidade, do eterno, da perenidade e dos ciclos cósmicos; da profecia e do mistério como argumento apologético; da pessoa; da cidade e da comunidade humana. Se, pelo exposto, se pode dizer com Papini que o De Civitate Dei é uma «floresta», também é certo que, nesta imensa varie dade, os assuntos são tratados tão seriamente, tão honestamente, tão profundamente e com tal vida que, com Bardy, também poderemos dizer que Santo Agostinho «nunca é banal», nunca cansa, mesmo quando, contra os hábitos mentais e a disciplina intelectual do homem dos nossos tempos, não se dá ao cuidado de represar, de dominar e de disciplinar o ímpeto das águas muitas do seu imenso caudal de pensamento. Daqui vêm já as primeiras dificuldades para uma boa tradu ção. Mas as dificuldades com que esta depara não resultam apenas da qualidade de estilo, da densidade do pensamento, da abundância e complexidade dos temas; a isto acresce a modelação da frase que já não obedece aos Cânones gramaticais dos clássicos; e também o repetido uso do trocadilho e o jogo de consonância, sem correspon dência, evidentemente, no português, dificultam a tradução que resulta mais débil, mais frouxa, menos precisa e menos graciosa. As dificuldades tomam-se porém quase insuperáveis perante períodos extremamente longos, ligados (ou separados) nas suas partes consti tutivas por um sem número de vírgulas, pontos e vírgulas, dois pontos, ou por conjunções a que se dá um valor explicativo (tais como tamen, verum, etiam, utj tudo num grande emaranhado retórico. (Não esqueçamos que Santo Agostinho foi professor de [4] [11] 4-1 Mas gostava de brincar. Conf., I, 4. 180. Estudou em Cartago e em Atenas e viajou muito. Fixou-se em Cartago onde exerceu o ensino, escreveu as suas obras e exerceu fun ções de sacerdote pagão. Porque se dedicou aos «mistérios» do Oriente e devido a certas passagens da sua celebre novela O asno de ouro, os seus contemporâneos suspeitaram de que exercia a magia, chegando a correr contra ele processo-crime por tal suspeita. Há tradução portuguesa de O asno de ouro datada de 1936. Além desta novela, cujo verdadeiro nome é Metamorphoseon libri undecim, escreveu ainda Apologia seu oratio de magia (de que também há tradução portuguesa, datada de Lx. 1859, com o título de Apologia de Appuleio), De mundo, Floridum libri quator, De Platone et ejus dogmata libri tres e princi palmente De deo Socratis, onde, a propósito do «demónio» de Sócrates expõe uma angelologia de inspiração cristã, sobretudo com referência dos anjos custódios. Acerca de Apuleio podem consultar-se P. Monceaux. Apulée, roman et magie. Pa. 1910. E. Cochia. Romanzo e realitá nella vita e nelfattivitá litteraria da L. Apuleio. [14] [21] ,(M As comodidades de tal vida. [22] ouvia respeitosamente. Era homem que, apesar da sua delicadeza e modéstia, não receava Símaco, a quem levou de vencida em algumas decisões de Estado. Este prestígio de Ambrósio, a atmosfera de disciplina e ordem católica de Milão, onde não havia donatistas nem Maniqueus, nem circumcelliones, nem demolitores, causaram grata impressão a Agostinho. Todavia, o seu primeiro encontro com Ambrósio decepcionou-o. É de crer que a severa delica deza de Ambrósio tenha ferido a vaidade do retórico, que esperava talvez uma recepção mais efusiva, de igual para igual. Todavia, ficou a admirá-lo. Não deixava de ir ouvir as suas homilias. Apreciava o método claro e ordenado da exposição, bem como o estilo castigado deste Ciceroniano que com mestria decalcou, até no título, uma das suas obras sobre o De Officiis 1 de Cícero. Passou depois a sabo rear o conteúdo das homilias, a admirar a sublime simpli cidade e racionalidade do Cristianismo, tanto quanto lhe ia repugnando a confusão, inconsistência e arbitrariedade do Maniqueísmo, e a amar a largueza e compreensão do Catolicismo, tão distante da tacanhez e fanatismo puritano dos Donatistas. A admiração acabou por se transformar em amor a Ambrósio, a quem mais tarde consideraria e trataria por «meu pai». Além da exposição serena e da palavra convincente, Agostinho admirava ainda em Ambrósio o poeta que enriqueceu a Igreja de magníficos e numerosos hinos ainda hoje recitados no «Oficio divino» e comovia-se ao ouvir na basílica milanesa o canto ambrosiano, que tamanha paz imprimia na sua alma torturada e inquieta. • V1 Dos deveres. [30] f 4. A VIDA EM MILÃO [35] 1-1 O seu talento espantava-me. Conf. IX, 6. 1-2 Pondo de parte o seu primeiro livro De pulchro et apto, que se perdeu, escrito em 380, portanto antes da sua conversão, foi a partir da conversão, em 386, que Agostinho começou a escrever (com que fecundidade!) até à morte. -Em 386, aos 32 anos, escreveu em Cassicíaco, os três diálogos filosóficos: Contra Acadêmicos (Contra os Académicos) De vita Beata (Sobre a Vida Feliz), e De Ordine (Acerca da Ordem); -em 387, ainda em Cassicíaco, começou Soliloquia (Solilóquios) e, de novo em Milão; -em 388: De Immortalitate animae (Sobre a imortalidade da alma) e De Musica (Acerca da música); no mesmo ano, mas já depois de ter ido para Óstia e de sua mãe ter morrido nesse ano, escreve em Roma: De quantitate animae (Sobre a quantidade da alma), De moribus Ecclesiae Catholicae et de moribus Manichaeorum (Acerca dos costumes da Igreja Católica e dos costumes dos maniqueus), \ [39] a partir foram Trigésio e Licêncio. Em compensação, veio juntar-se-lhes Evódio de Tagasta, também este baptizado desde há pouco tempo, que, de agente de negócios do De Genesi contra Manichaeos (Sobre o Génesis contra os Maniqueus) e De Libero arbitrio (Sobre o livre arbítrio)', -em 389, ano da morte de Adeodato e de Nebrígio, em Tagasta, aos 35 anos, escreve: De Magistro (Sobre o mestre); -em 390 acaba: De Vera religione (Sobre a verdadeira religião) e principia De diversis quaestionibus (Acerca de diversas questões); -em 391 escreve: De utilitate credendi ad Honoratum (A Honorato sobre a utilidade da crença) e ainda em 391, já Sacerdote, em Hipona, De duabus animabus contra Manichaeos (Acerca das duas almas contra os Maniqueus)', -em 392, aos 38 anos, tem uma discussão com o maniqueu Fortunato que ficou registada sob o nome de Contra Fortunatum disputatio (Discussão com Fortunato); -em 393, agora, como sempre para o futuro, em Hipona, a sua intervenção no Sínodo lá realizado, foi registada sob o nome de De Fide et Symbolo (Acerca da Fé e do Símbolo), ainda nesse ano, escreveu; De Genesi ad litteram líber imperfectus (Livro inacabado acerca do Génesis tomado à letra), Psalmus abecedarius contra partem Donati (Salmo abecedário contra a facção de Donato), Epistolam X X V III ad Hieronymum (Epístola 28* a Jerónimo) e De Sermone Domini in Monte (Acerca do Sermão do Senhor na montanha); -em 394/395, ano em que o seu amigo Alípio (Santo Alípio) foi sagrado bispo de Tagasta, aos 40/41 anos escreve: Expositio quarundam propositionum ex Epistola ad Romanos (Exposição de algumas questões tiradas da Epístola aos Romanos), Epistolae ad Gaiatas expositio (Exposição da epístola aos Gálatas), Epistola ad Romanos expositio inchoacta (Tentativa de uma exposição da epístola aos Romanos), Contra Adimantum (Contra Adimanto), De Mendacio (Sobre a mentira), e De Continentia (Sobre a Continência); -em 3%, aos 42 anos, ano em que Valério, bispo de Hipona, o escolhe para seu coadjutor e sucessor, escreve: De agone Christiano (Sobre a luta cristã), imperador, viria a tomar-se, tempos depois, bispo de Uzale. Talvez Evódio, falando-lhe da comunidade reli giosa que Ambrósio fundara às portas de Milão, tenha Contra Epistolam quam vocant Fundamenti (Contra a epístola (de Mani) a que dão o nome de...
O Jardim Escola João de Deus, 2020
O Jardim Escola João de Deus em Alcobaça é o terceiro mais antigo de Portugal. Com mais ou menos dificuldades, tem promovido a instrução dos alunos e, hoje em dia, é o marco indestrutível e inalienável da cultura de muitos alcobacenses. Com mais de 100 anos de vida, foi fundado em 1914, prestamos-lhe com este artigo uma pequena homenagem.
Anais do Congresso Internacional "La Cultura Arquitectonica Hacia 1900", Buenos Aires – 01 a 03 de setembro de 1999, 1999
O presente trabalho visa comunicar as descobertas realizadas de outubro de 1998 até o momento, de vestígios arqueológicos do Jardim do Valongo. O Jardim do Valongo situa-se na parte do Morro da Conceição conhecida como Morro do Valongo, localizada no bairro da Saúde, confrontante com o Morro da Providência. O local é situado na periferia do Centro histórico da cidade.
Kerygma, 2019
Como parte central dos ensinamentos de Cristo, o Reino de Deus tem grande relevância para a Igreja cristã. O Novo Testamento apresenta o Reino tanto como uma realidade presente quanto como uma esperança escatológica futura. O objetivo deste estudo é analisar essa tensão, através de uma pesquisa bibliográfica, e suas implicações no contexto da missão da Igreja de divulgar a mensagem do Evangelho no momento presente enquanto, ao mesmo tempo, aguarda a concretização do Reino no futuro retorno de Cristo.
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Revista Texto Poético, 2014
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
Revista Brasileira de História da Ciência, 2012
Revista de Direito Administrativo
Revista de Antropologia USP, v.60 n.2, 647-652, 2017
Encontros Teológicos, 2023