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Conjeturas, 2022
O mito como tecnologia do discurso The myth as a discourse technology Cláudio Márcio do Carmo 1 * RESUMO Afiliado a uma perspectiva anglo-saxônica de Análise do Discurso, de forma mais específica, a Gee (1999) no que tange aos modelos culturais, Lemke (1995) no que se refere à sociedade como organismo e Fairclough ([1992] 2001, 2010) para o estudos da recontextualização de práticas discursivas, este trabalho pretende, a partir do pensamento barthesiano sobre o mito (BARTHES, [1957] 2001), (re)pensar a capacidade de esse fenômeno recontextualizar práticas discursivas, a partir das releituras socioculturais proporcionadas pelos diferentes e diversificados mitos acionados no e pelo discurso, podendo gerar tanto a manutenção quanto a reconstrução de elementos estruturais das sociedades e culturas a que chegam. Palavras-chave: Mito; Análise do discurso; Tecnologia do discurso.
PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, 2015
Existem muitas leituras padrões sobre os mitos platônicos, mas o trabalho em questão busca mostrar como o mito em Platão não é somente uma estratégia retórica frente às limitações da linguagem, mas, antes o mito oferece uma hipótese plausível. Além disso, é também uma mudança do homem em um nível muito profundo; uma vez que Platão admite, desde o início da República, o poder que as histórias exercem sobre a alma das crianças e como essas histórias guiam os homens para as virtudes ou para os vícios reprováveis. Logo, Platão, ciente do perigo que as más histórias podem ter sobre a conduta dos homens, não usa de maneira ingênua os mitos, pois conhece bem a polissemia que o mito admite devido a sua estrutura que permite múltiplos quadros de leitura. E, assim, Platão encontra uma saída para transcender as barreiras da linguagem através das imagens, pois o mito se mostra um campo inesgotável de significações.
Este artigo articula-se como uma análise ensaística que tem por finalidade inserir a leitura de As intermitências da morte (2005), de José Saramago, na perspectiva do realismo mágico, procedimento literário que teve sua maior expressão com o boom da literatura hispano-americana na década de 1960, mas que ressurge na literatura contemporânea sob um novo olhar. Tendo como foco principal da análise a protagonista do romance, ou seja, a morte, analisaremos aqui como se dá sua transfiguração no processo ficcional. Como fundamento teórico, no que diz respeito ao realismo mágico, atemo-nos, sobretudo, aos estudos de William Spindler (1993). Em relação à interpretação mitológica, utilizamos estudos de Junito de Souza Brandão (1998), entre outros.
digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, 2015
Propomos uma reflexão sobre como o discurso mediático contribui para o mito do corpo feminino na sociedade actual. Analisamos como os anúncios publicitários, reportagens e imagens que compõe o discurso das revistas femininas, propõem uma identidade irreal para a mulher, enaltecem a beleza física e sensual, projectam imagens do ideal de vida feminino onde se mitifica o papel da sexualidade. Analisámos o discurso das revistas femininas mais lidas em Portugal durante o ano de 2012, nomeadamente as edições da revista Activa e Happy Woman e centrámo-nos na reflexão teórica recorrendo a autores de referencia no campo dos estudos de género e análise mediático.
Seção “Pacíficos? Cordiais? Conciliadores? Intérpretes sobre a identidade nacional, classe e raça”, 2022
O presente texto trata dos mitos acerca dos indígenas que se perpetuaram a partir do pensamento de Gilberto Freyre no clássico Casa-grande & Senzala publicado em 1933. A identidade brasileira é construída por Gilberto Freyre na perspectiva do atraso e do subdesenvolvimento dos povos originários, marcada pela falta de moral. O autor é criticado por outros autores em razão da suavização da brutalidade dos colonos portugueses. A análise do texto é feita com base na crítica especializada e na análise linguística.
In Júlio Dolbeth e Rui Vitorino Santos (coord.), Homem Selvagem (cat. da expos.) [em linha]. 7 a 31 de Maio de 2007, Galeria Cozinha da FBAUP.
O imaginário europeu da Idade Média encontrava-se povoado de referências a seres fabulosos, cuja origem se tem de situar em obras de história natural, cosmologias, crónicas e enciclopédias, conhecidas genericamente como as Maravilhas do Oriente. Heródoto, Plínio, Solinus ou Martianus Capella, já no século V, foram alguns dos autores que forneceram descrições minuciosas das raças monstruosas(1), descrições essas retomadas e desenvolvidas mais tarde por escritores como Santo Agostinho, Santo Isidoro de Sevilha, Rabão Mauro, Vicente de Beauvais, Rogério Bacon, Marco Polo ou Sir John Mandeville.
Tempo Psicanalítico, 2016
das massas e análise do eu", Freud questiona a dicotomia entre o individual e o coletivo, entre a cultura e a subjetividade, argumentando que o outro está sempre envolvido na vida psíquica do indivíduo. Tomamos como fio condutor a discussão empreendida por Lévi-Strauss e Lacan acerca do mito em seu papel cultural e individual. Elegemos o amor como objeto de estudo devido a seu papel fundante no que diz respeito à constituição da subjetividade e no tratamento
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Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, 2009
“Revista de Estudos Avançados”, 66, Universidade de São Paulo, 2009, pp. 342-347., 2009
Caliope Presenca Classica, 2011
Discurso, 2007
Revista de Ciências da Educação
Revista AKEDIA - Versões, Negligências e Outros Mundos
Ciência Hoje, 2022