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Tempo Social
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Resenha do livro de Laura Carvalho, Valsa Brasileira, São Paulo, Todavia, 2018.
Texto publicado em 6 de agosto de 2020 no Concurso de ensaios Tricontinental «Nada será como antes». O concurso era um convite para que «fechemos os olhos por alguns minutos, imaginemos o mundo que está nascendo e registrem suas reflexões no papel.»
Sinais de Cena, 2014
Revista Crioula, 2007
Federal Fluminense (UFF) e desempenhou cargos como o de diretora da EdUFF, coordenadora da Pós-Graduação e diretora da Faculdade de Letras. Sua produção acadêmica, composta por obras como O espaço do desejo:
Falar de ética significa falar da liberdade. Num primeiro momento, a ética nos lembra as normas e a responsabilidade. Mas não tem sentido falar de norma ou de responsabilidade se a gente não parte da suposição de que o homem é realmente livre, ou pode sê-lo. Pois a norma nos diz como devemos agir. E se devemos agir de tal modo, é porque (ao menos teoricamente) também podemos não agir deste modo. Isto é: se devemos obedecer, é porque podemos desobedecer, somos capazes de desobedecer à norma ou ao preceito. Também não tem sentido falar de responsabilidade, palavra que deriva de resposta, se o condicionamento ou o determinismo é tão completo que a resposta aparece como mecânica ou automática. Todas as doutrinas éticas se articulam entre dois extremos que tornam a ética impossível. Se alguém afirma que o determinismo é total, então não há mais ética. Pois a ética se refere às ações humanas, e se elas são totalmente determinadas de fora para dentro, não há espaço para a liberdade, como autodeterminação, e, consequentemente, não há espaço para a ética. Há muitas formas de determinismo. Por exemplo: o fatalismo: tudo o que acontece, tinha de acontecer. A fatalidade é o que rege, por exemplo, as tragédias gregas. Édipo é afastado ou se afasta do seu lugar duas vezes, para fugir ao destino fatal. Mas, exatamente ao se afastar da casa daqueles que ele crê serem seus pais, cai nas malhas do destino, matando seu pai verdadeiro e casando com sua mãe. Os orientais diriam: "estava escrito". Se a fatalidade, ou o destino, rege todos os nossos passos, não temos liberdade, e nem temos, propriamente, presente ou futuro. Tudo o que vai acontecer já estava decidido: vivemos assim num eterno passado. O determinismo pode aparecer igualmente com a doutrina de um Deus dominador. Tudo o que fazemos é decidido por ele, de modo que não temos liberdade. Mas o determinismo pode aparecer também como uma doutrina de um materialismo estrito: a natureza, ou a lei natural, rege todos os nossos atos. Os condicionamentos materiais (como os econômicos, por exemplo) decidem por nós. Esta posição extremada também acaba com a ética. E mesmo Marx, que acreditava numa liberdade humana, ao menos como poder libertador, ao descrever situações nas quais o capital (este deus da sociedade moderna) dominaria totalmente o homem trabalhador, denunciava uma situação de escravidão total, onde o homem realmente não
RESUMO Desde os primeiros anos de sua infância, por motivo da morte materna, a soprano Vera Janacopulos, nascida em Petrópolis/RJ, passa a viver na Paris do início do século XX, polo de efervescência cultural da Belle Époque. Neste cenário musical, desenvolverá as suas habilidades artísticas, travando conhecimentos com a vanguarda musical do período, da qual se tornará reconhecida difusora. À documentação inédita contida no acervo que pertenceu à cantora, atualmente sob a guarda da Biblioteca Central da UNIRIO, foi somado um extenso levantamento em hemerotecas e arquivos nacionais e estrangeiros. A totalidade das informações traduziram a sua importância enquanto artista, seja através do quantitativo de concertos realizados em importantes salas de espetáculo das capitais da Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia, seja na sua atuação junto a maestros e orquestras de notabilidade reconhecida. Utilizando como suporte teórico conceituações dos sociólgos Norbert Elias e Pierre Bourdieu, agregados a outros correlacionados à Nouvelle Histoire e à micro-história, pretendemos demonstrar como a rede de sociabilidades desenvolvida pela cantora junto ao núcleo de produção musical russa atuante na capital francesa de então (principalmente os compositores Igor Stravinsky e Sergei Prokofiev, com quem estabeleceu profundos laços de amizade), propiciou à mesma papel de destaque, que se traduziu na sua atuação em concertos de relevância para a difusão da dita música moderna russa, impulsionando a carreira da cantora no seu meio de atuação. E, subsequentemente, como a partir do estabelecimento de laços de convívio com demais músicos da dianteira musical que coabitavam Paris (a cantora somou ao seu rol de amigos pessoais músicos como Manuel de Falla, Francis Poulenc e Darius Milhaud-dentre outros) e agregando ao seu repertório composições de vertente musical espanhola e francesa contemporânea em curso naquele meio musical, ela ampliou o seu espaço de atuação. Desta forma, estabeleceremos as estratégias de atuação que permitiram a vinculação da trajetória artística de nossa personagem à importante música de vanguarda do início do século XX e que a tornaram reconhecida como notória defensora deste repertório específico.
Boletim GEPEM, 2013
Este artigo é uma homenagem à professora Maria Laura Mouzinho Leite Lopes, fundadora do GEPEM e do Projeto Fundão, que faleceu recentemente, em junho de 2013. Em meio às diversas homenagens e destaques dados à sua história de vida, nós, que tivemos o privilégio da sua convivência ao longo dos 30 anos do Projeto Fundão, optamos por destacar suas características mais marcantes, que faziam de Maria Laura uma educadora, pesquisadora e, principalmente, amiga incomparável. Seu entusiasmo e otimismo contagiantes promoveram a permanência e continuidade de um dos projetos mais duradouros da história das Universidades brasileiras, integrando diferentes unidades e centros da UFRJ, com o objetivo de apoiar os professores da Escola Básica e, consequentemente, melhorar a aprendizagem significativa dos alunos.
Enferm. Foco 2014; 5(1/2): 45-48 45 Vulnerabilidade dos usuários de crack à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana Resumo: Objetivou-se investigar a vulnerabilidade dos usuários de crack cadastrados nos Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) do Piauí, com relação à infecção pelo Human Imunodeficiency Vírus (HIV). Trata-se de um inquérito epidemiológico, realizado nos CAPSad do Piauí, com 343 usuários. Predominaram o sexo masculino, com média de idade de 29,2 anos. Os fatores de riscos predominantes foram múltiplos parceiros sexuais, uso de álcool e drogas antes do sexo, história de prisão e tatuagem. Conclui-se que os usuários de crack constituem um grupo com a susceptibilidade aumentada à infecção pelo vírus HIV, devido comportamentos de risco por eles assumidos. Descritores: HIV. Cocaína crack. Vulnerabilidade. Vulnerability of crack users to the infection by human imunodeficiency virus Abstract: The aim of this work was to investigate the vulnerability of crack users enrolled in Psychosocial Care Center Alcohol and Drugs (CAPSad) Piauí, with respect to infection Imunodeficiency Human Virus (HIV). This is a survey carried out in CAPSad the state of Piaui, with 343 users. A predominance of male sex with mean age of 29.2 years. The risk factors were predominant multiple sexual partners, use of alcohol and drugs before sex, and history of prison tattooing. It is concluded that crack users are a group with increased susceptibility to HIV infection, risk behaviors because they assumed. Descriptors: HIV. Crack cocaine. Vulnerability. Vulnerabilidad de los consumidores de crack a la infección por el virus human imunodeficiency Resumen: El objetivo era investigar la vulnerabilidad de los consumidores de crack inscrito en Alcohol Centro de Atención Psicosocial y Drogas (CAPSad) Piauí, con respecto a la infección del Virus Imunodeficiency Humana (VIH). Se trata de un estudio llevado a cabo en CAPSad el estado de Piauí, con 343 usuarios. Se identificó predominio de hombres del sexo masculino, con una edad media de 29,2 años. Los factores de riesgo predominantes fueron múltiples parejas sexuales, uso de alcohol y drogas antes de tener sexo, y la historia de los tatuajes prisión. Se concluye que los usuarios de crack son un grupo con una mayor susceptibilidad a la infección por VIH, las conductas de riesgo, ya que se supone. Descriptores: VIH. Cocaína crack. Vulnerabilidad.
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Música e Viola - Interculturações Brasileiras, 2019
VILLAR, Maria Gabriella Cavalcanti, 2019
XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, 2017
J. L. Fernández Carnicero, "Cantando a Carballo / Carvalho Calero" (Ourense 2021), pp. 9-17.
O que Há Num Nome: estudos sobre a obra de Ana Luísa Amaral., 2023
Música em Perspectiva