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MODOS
A 33ª Bienal de São Paulo propôs uma diluição do papel da curadoria ao convidar 7 artistas-curadores para conceberem diferentes núcleos expositivos. Complementando essas mostras, o curador-geral Gabriel Pérez-Barreiro preparou 12 mostras individuais. Ao analisar o poder curatorial descentralizado em diferentes exposições e abordagens, sob o comando de um grupo heterogêneo de propostas, a resenha desenvolve o argumento de que esta edição da Bienal apresentou reduzido grau de articulação interna e falta de coesão entre as diferentes propostas apresentadas. A autora argumenta que a falta de uma maior tensão unificadora do conjunto acabou por levar a uma dispersão da relação direta entre o espectador e a obra de arte, exigindo um esforço maior por parte do público.
Viso, 2020
Analyzing a panorama of more than three hundred international biennials of contemporary art across the globe, some theorists offer alternatives to understand the exponential appearance of these mega exhibitions since the 1990s. In this essay, I discuss the information gathered by the Zurich University journal, OnCurating, in view of the historian Anthony Gardner's classification proposals, to then suggest that it is necessary to interpret the art biennials based on their political uses, in view of recent processes of globalization and what the Nigerian curator Okwui Enwezor called “will to globality”. I intend to demonstrate that, when investigating the reasons and impacts of mega art exhibitions in contemporary times, the political aspects that can identify each one of them must be pointed out due to the genealogy linked to international relations. The argument is supported initially by four examples of biennials in different parts of the world, followed by a study on the 2017 ...
kult-ur
Este artigo tem como principal objetivo apresentar o programa educativo da 12.ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, realizado em 2020, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, com o tema Feminino(S), Visualidades, ações e afetos, sob a curadoria geral de Andrea Giunta e curadoria educativa de Igor Moraes Simões . A mostra foi prejudicada pela pandemia do novo coronavírus que mudou, de forma irremediável, o planejamento da Bienal e de nossa vida. Além de uma breve contextualização da Bienal do Mercosul, conhecida internacionalmente como “bienal pedagógica”, o texto evidencia o protagonismo da ação e da curadoria educativa durante a pandemia e a ausência de continuidade dessas ações por parte dos gestores da mostra.
Visualidades
Resumo Este artigo tem como objetivo discutir a participação de joalheiros em edições da Bienal de São Paulo durante as décadas de 1960 e 1970, fato pouco conhecido e divulgado no estudo dessas exposições. A partir de documentos pertencentes ao Arquivo da Fundação Bienal de São Paulo e de catálogos das exposições, o texto discorre sobre fatos para a adesão da exposição de joias no evento de arte, citando nomes e momentos importantes que influenciaram a abertura da Bienal para as joias artísticas. This paper aims to discuss the participation of jewelers in the São Paulo Bienal during the 1960's and 1970's, a few known and popularized fact when we read about Bienal's history. By documents owned by Bienal of São Paulo Foundation Archieves and the catalogues from anterior editions, the text discusses the facts that made possible the adhesion of the jewelry exhibition in the art event, analyzing how the jewel exposition has worked and the names of the participants jewelers.Re...
Revista USP, 2002
Esta dissertação discute a X Bienal de São Paulo, de 1969, buscando investigá-la dentro de uma conjuntura sociopolítica e cultural marcada pelas arbitrariedades de um regime ditatorial, pelas manifestações coletivas contrárias às injustiças, e pela tomada de uma consciência social por artistas e críticos de arte. O estudo procura, dessa forma, ampliar a discussão para além do boicote que atingiu a organização e realização da mostra. Por meio de uma extensa pesquisa dos documentos relativos ao assunto acumulados no Arquivo Histórico Wanda Svevo – Fundação Bienal de São Paulo, foi possível juntar um material informativo que auxiliou na reconstrução dos fatos. Ao lado disso, para estabelecer uma análise crítica dos dados encontrados, recorreu-se aos relatos dos acontecimentos publicados na imprensa escrita da época e a uma bibliografia atualizada do campo da política, da sociologia, da história e da arte. A pesquisa apresenta os diversos ângulos de visão e atitude que permearam o boicote e a X Bienal inseridos no contexto efervescente do final da década de 1960. A mostra se concretizou marcada por contestações políticas e culturais e reverberou internamente os mesmo conflitos e contradições ideológicas do cenário macropolítico. Essa agitação teve como origem o impulso utópico por transformações radicais das estruturas conservadoras.
Recibo 80 - um dossiê de arte brasileira
Este artigo tem como objetivo adensar as discussões que têm como pressuposto investigar as histórias das exposições e de suas instituições, no Brasil. Para tratar da questão, meu foco, aqui, será analisar o projeto de realização da 3ª Bienal da Bahia , e em particular, de uma das suas estruturas temáticas, dedicada à psicologia do testemunho e ao desenvolvimento de ações e pesquisas em torno de arquivos.
Viso: Cadernos de estética aplicada , 2020
Neste artigo proponho uma discussão sobre a Bienal de São Paulo e a trama de forças políticas e artísticas que a enredam desde a primeira edição, bem como as relações conflitantes com a comunidade artística e as instâncias governamentais intensificadas ao final dos anos de 1960. Ao trazer este caso ao debate, contribuindo com a reflexão sobre as bienais e seus efeitos em contexto locais, tenho em perspectiva a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, que está em sua 14ª edição e vem se consolidando na capital paranaense.
Ensaios Brasileiros Contemporâneos, 2017
Texto teórico curatorial da Trigésima Bienal de São Paulo, A imminência das poéticas. São Paulo, 2012
RESUMO Este artigo investiga o embate entre artistas, críticos de arte e a Bienal de São Paulo nos anos que antecederam o boicote de 1969, para mostrar que o debate em torno dos acontecimentos políticos veio acompanhado de questionamentos sobre o sentido da " obra de arte " , o papel da instituição e o formato da mostra, pressionando a Fundação Bienal a rever seu funcionamento para abrir-se às novas experiências artísticas. A certa altura dos acontecimentos, após várias tentativas de se estabelecer um diálogo com a instituição, já não havia mais a ilusão, para aqueles que apoiaram o protesto, de que seria possível salvaguardar o espaço da Bienal para o livre exercício da arte e da crítica, e desse modo, para a livre comunicação com o público. ABSTRACT This article investigates the clash between artists, art critics and the Bienal de São Paulo in the years before the 1969 boycott, to show that the debate on political events was accompanied by questions about the meaning of "work of art" the institution's role and the exhibition format, pressing the Biennial Foundation to review its operation to open up to new artistic experiences. At one point in time, after several attempts to establish a dialogue with the institution, there was no longer the illusion, to those who supported the protest, it would be possible to safeguard the Biennale space for the free exercise of art and criticism and thus, to open communication with the public.
Revista de História da Arte e da Cultura
Este artigo tem como objetivo a discussão de alguns aspectos apontados na correspondência enviada pelo crítico de arte Marco Valsecchi ao secretário da Biennale di Venezia, Rodolfo Pallucchini, em novembro de 1951, a propósito de suas impressões acerca da primeira Bienal de São Paulo. Esta correspondência localizada no Arquivo da Biennale di Venezia é bastante relevante na medida em que ilumina não somente a opinião e expectativas dos italianos sobre a mostra brasileira, mas também os bastidores de sua realização.
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2020
O artigo discute a relação entre o circuito artístico curitibano e a Bienal de Arte de Curitiba, que se encontra em sua 14a edição. Para fazê-lo, retomo, em linhas muito gerais, a formação de um circuito artístico moderno no Brasil e passo ao exame de como este circuito se estruturou em Curitiba nas décadas de 60/90. Em seguida, aponto as características da Bienal de Artes de Curitiba e arrisco comentar como tem sido a relação do evento com o circuito local.
2013
Na arte interessa o que não é arte (PIGNATARI, 2004, p. 220). Exposições são realizadas para que se tenha experiências de vida memoráveis (ROCA, 2011, p. 113). Resumo-"Por que mediar arte?" O presente artigo busca analisar, com base nessa questão, os processos de mediação (da arte) e curadoria (educativa) da Bienal do Mercosul tomando como base o entendimento de mediação como processo criativo, portanto, equiparado ao processo de criação da arte; e a curadoria como um processo pedagógico por excelência, questionando, assim, o lugar da curadoria educativa. Para tanto, busca explicitar processos institucionais marcantes ao longo de suas oito edições, centrando-se a fundo nas vozes e relatos deixados e nas experiências realizadas nos âmbitos curatorial, artístico, educacional e institucional, nas últimas três edições do evento, em 2007, 2009 e 2011. Palavras-chave: curadoria (educativa), mediação (da arte), arte contemporânea, colaboração, Bienal do Mercosul.
Revista Trama Interdisciplinar, 2013
* Artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias. É curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo desde a 29ª Bienal de Arte, diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake e assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz. Faz parte do Conselho Consultivo do Programa Gulbekian Educação para a Cultura e Ciência (PGECC) de Lisboa (Portugal).
Revista De Historia, 2010
Este artigo discute os motivos que levaram Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado a criarem, em novembro de 1932, na cidade de São Paulo, o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma agremiação cultural favorável à promoção da arte moderna, sem depender da ajuda financeira dos mecenas. Esta associação apareceu entre a fase final dos salões culturais promovidos pela elite e o início da institucionalização do Estado, da consolidação de um mercado para as artes e do incentivo dado à indústria de massa. Estas mudanças foram fundamentais porque determinaram as novas possibilidades de acesso às oportunidades de trabalho para os artistas. Palavras-chave Clube de Artistas Modernos • salões culturais • institucionalização do Estado • modernismo • mecenas.
MODOS
O texto analisa parcialmente elementos da 27a edição da Bienal de São Paulo, em especial seu contexto institucional. Como categoria metodológica para a análise é operado o conceito de display, conforme elaborado pelo curador e crítico Pablo Lafuente, no qual considera-se não apenas a proposta curatorial de uma exposição e sua articulação arquitetônica, mas todos seus elementos conectados, tais como obras, textos (de parede e também das etiquetas, catálogos, folders, audio-guides, entre outros), a história e perspectiva institucional e a participação do visitante (pretendida e efetiva). Ainda que a análise não se pretenda exaustiva, busca desenhar possibilidades de operações no que diz respeito aos estudos expositivos. Como pano de fundo, enfoca-se a noção de nacional/internacional, que organiza edições da Bienal de São Paulo desde o ano de sua fundação, em 1951, conforme o modelo propagado pelas Exposições Universais do século 19 e, em particular pela Bienal de Veneza (1895), referê...
Anais do XXX Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Arte > Obra > Fluxos, 2010
Esse artigo pretende compreender as principais questões do boicote da comunidade artística brasileira à 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969. Para isso, o texto desenvolvido foi pautado em acontecimentos artísticos e históricos anteriores a esse fato, e em dados resgatados da documentação histórica gerada pelo evento (incluindo-se aqui também os artigos de jornais publicados pela imprensa do período) e conservada no Arquivo Histórico Wanda Svevo da Fundação Bienal. Além disso, ao levantar os dados históricos também procuraremos discutir qual era o envolvimento dos artistas participantes da mostra e daqueles que boicotaram o evento, bem como se deu a assimilação desses nomes por uma história da arte oficial.
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