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2011, Coleção rumos da epistemologia
CAMILO, Bruno. Aspectos metafísicos na física de Newton: Deus. In: DUTRA, Luiz Henrique de Araújo; LUZ, Alexandre Meyer (org.). Temas de filosofia do conhecimento. Florianópolis: NEL/UFSC, 2011. p. 186-201. (Coleção rumos da epistemologia; 11). ISBN 978-85-87253-18-7. Disponível em: http://nel.ufsc.br/3d-flip-book/rumos11/. Acesso em: 05 abr. 2021. Através da análise do pensamento de Isaac Newton (1642-1727) encontramos os postulados metafísicos que fundamentam a sua mecânica natural. Ao deduzir causa de efeito, ele acreditava chegar a uma causa primeira de todas as coisas. A essa primeira causa de tudo, onde toda a ordem e leis tiveram início, a qual para ele assume um caráter divino, Newton aponta para um Deus sábio e poderoso e responsável pela ordem inteligente e pela a harmonia das leis físicas e universais de tudo o que existe – Deus como criador e preservador da ordem do universo. Há ainda a analogia do conceito de Deus com o espaço e o tempo, na medida em que ambos comunicam infinitude e onipresença. Por fim, nas considerações finais apontarei a importância de Newton para a metafísica moderna e como os seus estudos contribuíram para uma visão posterior do universo e suas leis e do homem enquanto ser pensante.
Argumentos - Revista de Filosofia, 2015
The aim of this paper is to present the thought of Isaac Newton beyond the boundaries of experimental physics. It is an effort in, even knowing the genius of the English scientist objectivity, demonstrate that his theory escapes the field of physics to metaphysics when entering into its gravitational theory unprovable elements, such as absolute space, absolute time, ether, etc. The Newton's behavior reflects a common practice to scientific theories that, even without explicit admission of Science, compared to the absence of the material counterpart of the theory, introduces ad hoc elements, whose function is to maintain the formal and universal identity system.
Coleção rumos da epistemologia, 2014
CAMILO, Bruno. Princípios metafísicos do método newtoniano. In: CONTE, Jaimir; MORTARI, Cezar Augusto. (org.). Temas em filosofia contemporânea. Florianópolis: NEL/UFSC, 2014. p. 172-183. (Coleção rumos da epistemologia; 13). ISBN: 978-85-87253-23-1 (papel). 978-85-87253-22-4 (e-book). Disponível em: http://nel.ufsc.br/3d-flip-book/rumos13/. Acesso em: 05 abr. 2021. É no modus operandi de Isaac Newton que visualizamos a relação entre o método dedutivo e o indutivo na análise científica dos fenômenos e a relação entre a metafísica e a prática científica. Pois, de um lado temos a “mecânica racional”, a qual compreende que a única forma de garantir a certeza de algo é dispô-lo matematicamente, propondo a redução da natureza às categorias matemáticas, de outro, temos a “mecânica geométrica” que propõe grandes sistemas coerentes com a realidade empírica, cujo experimento criterioso é fundamental para o estabelecimento de verdades ou conceitos acerca dessa realidade. O modus operandi newtoniano não negava este ou aquele método epistêmico, simplesmente, por divergirem em seus procedimentos, mas, encarava-os como métodos que podiam andar juntos, na construção do conhecimento científico. Analisemos como ele descreve seu método, seu modus operandi, para que seja necessária uma apreciação da influência da metafísica no método científico. Palavras-chave: Dedução. Indução. Metafísica. Mecânica racional. Mecânica geométrica.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2017
O objetivo de nosso trabalho é reler parte dos Principia e da Ótica de Isaac Newton (1642-1727) reexaminando a tese defendida por Richard S. Westfall no artigo Newton e o Cristianismo (NEWTON: 2002, pp. 432-448), e tentando mostrar que essa tese só se confirma se separarmos o texto de Newton dos que o influenciaram diretamente, como é o caso dos textos de santo Agostinho (354-430) e do texto do Gênesis.
IF-Sophia: revista eletrônica de investigações Filosófica, Científica e Tecnológica, 2014
Se trata do primeiro volume da "IF-Sophia: revista eletrônica de investigações Filosófica, Científica e Tecnológica", produzida pelo Grupo de pesquisas Filosofia, Ciência e Tecnologias - IFPR
Este livro foi editado pelo Instituto Quero Saber em parceria com a ANPOF. O teor da publicação é de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores.
2020
Porto. ** Este estudo é dedicado ao Senhor Professor Arnaldo de Pinho e integra o volume de homenagem, no ano da sua jubilação.
Síntese: Revista de Filosofia
A Metafísica encontrou, em Aristóteles, sua primeira tentativa de articulação. Ele procura determinar a natureza deste saber: ele tematiza os princípios que são válidos para o conhecimento de qualquer entidade. Na “ciência primeira” não se pesquisa uma região determinada do real, mas o real enquanto tal e em seu todo. Já desde seu primeiro momento, a Teoria Crítica de Frankfurt se vai articular contrapondo-se tanto à metafísica quanto à concepção positivista de ciência. Consideramos, neste ensaio, a contraposição à metafísica tomando como representante da fase inicial M. Horkheimer e, na fase atual, J. Habermas, que tematizaram explicitamente esta contraposição. Habermas, partindo da reviravolta pragmática, articula um modelo pós-metafísico de filosofia que termina por introduzir uma metafísica pensada na forma do fisicalismo contemporâneo. Palavras-chave: Metafísica. Totalidade. Teoria Crítica. Pensamento Pós-metafísico.
Revista Ética e Filosofia Política, 2018
Em sua Exposição da Isagoge, Guilherme de Ockham argumenta que as questões que Porfírio se recusa a responder logo no início de sua Introdução para as Categorias de Aristóteles pressupõem uma discussão metafísica cuja tese fundamental é a defesa da singularidade de tudo o que existe. Pretendemos mostrar que dessa tese metafísica seguem-se duas conclusões: a impossibilidade de qualquer existência extramental para o universal bem como a conclusão de que o universal é, fundamentalmente, um signo mental natural. Como veremos, nessa Exposição, essas conclusões prescindem tanto de qualquer discussão a respeito do fundamento ontológico da semelhança que nos permite ordenar indivíduos em gêneros e espécies, quanto de qualquer discussão a respeito do que fundamenta o caráter naturalmente comum do próprio signo universal. Palavras-chave: Guilherme de Ockham, Isagoge, gêneros, espécies, querela dos universais. William of Ockham argues, in his Exposition of Porphyry’s Isagoge, that the questions whose answers Porphyry refuses to give at the beginning of his Introduction to Aristotle’s Categories presuppose a metaphysical debate which holds as its starting point the thesis of the singularity of all the existents. I aim to show that two conclusions follow from such thesis: the impossibility of any extramental existence of universals and the defense of universals as basically natural mental signs. As will be seen, in that Exposition, those conclusions prescind from any discussion on the ontological foundations of the similitude which allows us to order individuals in genus and species, and from any discussion about the foundations of the naturally aggregative or common character of the universal signs. Keywords: William of Ockham, Isagoge, genus, species, Problem of Universals
Kriterion-revista De Filosofia, 2005
Guido Imaguire* RESUMO Neste artigo, analiso o surgimento e a superação do Platonismo em B. Russell, tanto na sua filosofia da matemática como na sua metafísica. Começo por explicitar os argumentos que levaram Russell a aderir ao chamado "Platonismo Proposicional"-posição que será tecnicamente relevante na definição de números. Na seção seguinte, discutirei até que ponto a teoria das descrições definidas determina, necessariamente, uma adesão ao nominalismo, e as dificuldades que surgem para o logicismo conseqüentes do abandono do platonismo. Finalmente, mostrarei como a posição madura de Russell caracteriza-se mais como um reducionismo do que propriamente como um nominalismo, e como este é fundado no princípio do mínimo vocabulário.
Aos meus filhos, pelo amor e paciência de ter uma mãe estudante de filosofia. A minha mãe pelo apoio e incentivo aos estudos, sempre acreditando na realização deles.
Prometeica, 2015
O propósito deste ensaio é analisar a concepção de metafísica presente na obra de Kuhn, The Structure of the Scientific Revolutions, assim como o papel que desempenha na evolução histórica das ciências. Kuhn é bem claro quanto ao facto de que, sem metafísica, não pode haver ciência. Os paradigmas científicos incorporam sempre uma metafísica. Uma ciência não se torna ciência livrando-se da metafísica; pelo contrário, esta é a grande responsável por cada um dos paradigmas científicos ser aquilo que é. No entanto, a metafísica vigente num paradigma vale tanto quanto qualquer outra, o que implica que nenhuma delas é adoptada através da avaliação da conexão que estabelece com a realidade. De nada mais se pode falar a não ser de várias ‘realidades’ construídas pelas metafísicas adoptadas por cada um dos paradigmas. Neste ensaio, apontamos alguns dos problemas maiores da tese kuhniana da incomensurabilidade e do antirealismo que lhe é subjacente. Defendemos que incomensurabilidade e metafísica são conceitos incompatíveis, uma vez que entre metafísicas divergentes poderá sempre estabelecer-se uma comunicação racional e uma vez que, embora o sentido dos termos possa mudar de acordo com o paradigma, a referência é preservada. Propomos, por isso, o abandono da tese da incomensurabilidade e da concomitante noção de paradigma e a adopção da noção popperiana de ‘programas metafísicos de investigação’.
2011
Este texto da continuidade a pesquisa sobre a Filosofia da Natureza de Kant. Trata-se de analisar, agora, texto da Opus postumum (DP), Transicao dos principios metafisicos da ciencia da natureza para a Fisica. Este texto e o terceiro de uma serie, e visa aprofundar o conhecimento de Kant “als Naturforscher”, revisando e complementando os estudos classicos de Adickes, Cohen e Vuillemin, entre outros. Nossas primeiras investigacoes apontam para um conhecimento mais aprofundado de Fisica por parte de Kant do que da a entender Adickes, o qual afirmou que Kant “kein empirischer Forscher und in den Naturwissenschaften nur ein Dilletant war”. A presente investigacao, a respeito da Transicao dos principios metafisicos da ciencia da Natureza para a Fisica visa testar a hipotese de um Kant “fisico”, e nao somente metafisico (seja no sentido tradicional, seja no sentido critico). A investigacao deve ter continuidade, com exame de outros textos de Kant que tratam da Fisica, como o pre-critico T...
Solução Metafísica, 2024
O presente artigo vai além do que é prometido no título. Há muitos anos, como por uma espécie de instinto, persigo um objetivo na vida: compreender, compreender e compreender! Como um corolário deste objetivo maior existe um segundo: contribuir para libertar o ser humano da prisão − mental − em que ele se encontra imerso. Refiro-me apenas aos que já estão prontos para serem livres, pois até este ‘está pronto’ é uma louvável conquista.
Como todos os outros materiais do Grupo de Estudos em Bioética do Canal Resenha Forense, este material foi também examinado em versão audiovisual nesta playlist aqui.
Discurso, 2014
O objetivo é descrever a concepção metafísica da ciência de Descartes como um instrumento de solução de problemas e a construção metafísica do mundo como uma representação mecanicista da natureza. O objetivo do projeto cartesiano é de proporcionar legitimidade ao método de Galileu de física e a imagem da natureza física por ela criada como caracterizando a natureza da ciência e da nova imagem do mundo como mecânica formada de massas e movimento. Descartes transforma a física de Galileu em um modelo e programa de conhecimento do mundo e o mundo numa representação mecânica.
Traduções das proposições da Stoicheiosis Theologike de Proclo feitas para o Twitter Bot https://twitter.com/elementos_pt A tradução completa sairá pela Odysseus Editora
Revista Ideação
O artigo apresenta as noções de metafísica a partir dos textos do segundo período dos escritos nietzschianos. O objetivo central é analisar como Nietzsche implementa sua crítica à metafísica apontando-a como fruto de uma falsa interpretação daquilo que é propriamente humano. Assim dos usos da palavra metafísica que Nietzsche utiliza em suas obras ater-nos-emos ao sentido crítico onde a metafísica se caracteriza como hostilidade à sensibilidade, a valorização do suprassensível, a crença no incondicionado e a anulação da interpretação que possibilita pensar a crença numa verdade pura e única. A problemática ocorre quando o homem se esquece de que a vida não é compatível com o ultramundo inventado repleto de ideais. A consequência disso é um desgosto consigo mesmo e um sentimento de culpa levando o homem a querer outra vida e outro lugar concedendo valor ao além em detrimento de todo aquém. Para se contrapor a essa culpa Nietzsche propõe o inverso: se por um lado o homem se acha respon...
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences
Este artigo examina alguns lugares-chave da obra de Vico De antiquissima Italorum sapientia ex linguae latinae originibus eruenda (1710), na qual a distinção entre física e metafísica nunca é transformada em distância absoluta, assim como a heterogeneidade do infinito com relação ao finito não é dissolvida. Esse é o grande tema da nova metafísica, preocupada em se reconciliar com ‘nossa religião’, o cristianismo, e com os limites da razão humana, em polêmica com ‘a primeira verdade meditada por René Descartes’. O homem não é apenas o ponto de encontro da natureza e do espírito, mas também o lugar do mal, do pecado original, e ainda da vis veri, de acordo com a lição de Agostinho, que ajuda a corrigir Malebranche. A novidade teórica reside na assimilação da faculdade do engenho às forças formativas (memória, imaginação e fantasia) capazes de realizar operações sintéticas, desvalorizadas pela gnoseologia e psicologia cartesianas. Se o verum é o factum, este é fruto de fictiones, isto ...
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