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Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
Este artigo propõe-se a analisar as inconsistências e permanências de parâmetros urbanísticos presentes em planos diretores e leis de uso e ocupação do solo instituídos para o município de Belém, da 1970 até os dias atuais, investigando a correlação entre os zoneamentos propostos e a verticalização no espaço urbano de Belém, e a perda do desempenho ambiental da cidade no que diz respeito à supressão de áreas vegetadas em miolos de quadra, na Primeira Légua Patrimonial de Belém, mais especificamente na área correspondente à Zona do Ambiente Urbano (ZAU) 6. As análises detiveram-se mais diretamente aos empreendimentos construídos durante o ciclo imobiliário mais recente, aprovados na vigência da Lei Complementar de Controle Urbanístico de 1999 (LCCU/99), cujos parâmetros urbanísticos são mantidos praticamente inalterados no Plano Diretor Urbano (PDU) de 2008, tornando-os os parâmetros de mais longa duração na história recente do planejamento urbano de Belém. Como metodologia, foi feit...
2014
Resumo Dificilmente se encontrará na literatura portuguesa uma obra que tenha concedido tanta relevância aos jardins quanto a de Agustina Bessa Luís. Os jardins acompanham as existências de numerosas personagens, desencadeiam juízos de valor da narradora, revelam uma simbologia variada onde se incluem a Vida, a Morte, o Orgulho, a Cobiça, a Alegria e a Dor. Esta comunicação analisa a visão de Agustina sobre os Jardins – destacando os romances A Corte do Norte (1987), Eugénia e Silvina (1989), A Quinta Essência (1999) e A Ronda da Noite (2006) – no sentido de demonstrar que: 1) os jardins são encarados por Agustina numa perspetiva que conjuga vida, literatura e pintura; 2) os jardins permitem à narradora abordagens culturais que, a título exemplificativo, contrastam artes de jardinar – ocidental e oriental; 3) os jardins dos romances de Agustina constroem o espírito do lugar, abrindo caminho não apenas para a contemplação, mas sobretudo para a recriação artística do espaço.
Jardinalidades, 2016
Projeto Jardinalidades: Investigação da jardinagem como prática artística. São Paulo, 2016. O Projeto Jardinalidades, ou poderíamos falar de Rede Jardinalidades, parte da contração entre as palavras jardinagem e territorialidade . Segue certa lógica do rizoma, pois conecta uma gama de trabalhos e pesquisas de artistas e coletivos que contribuem para um campo de investigações poéticas que problematizam o espaço público e o Comum por meio das relações com a terra e com as espécies vegetais. A partir de um processo de agenciamento de propostas relacionais voltadas para o espaço público e para as áreas verdes da cidade, buscou-se ampliar o conceito de jardinagem. As articulações entre os trabalhos produzem reflexões sobre o ato da jardinagem como tática poética-estética-política, e o jardim como espaço relacional e laboratório experimental em arte. *Projeto que aborda uma jardinagem como linguagem nas artes visuais. Realização de encontros, intervenção urbana e oficinas. Coordenação, curadoria e produção de obra. Contemplado pelo Proac 2015. Idealização e coordenação artística: Faetusa Tezelli e Gabriela Leirias Produção: Faetusa Tezelli e Gabriela Leirias Artistas participantes: Faetusa Tezelli, Gabriela Leirias, Grupo Contrafilé (Cibele Lucena, Jerusa Messina, Joana Zatz e Rafael Leona), Grupo Thislandyourland (Ines Linke e Louise Ganz), Newton Goto, Teresa Siewerdt. Laboratório Jardinalidades: Faetusa Tezelli e Gabriela Leirias Oficina de permacultura: Peter Webb
Jacqueline Batista Bessone do Couto, 2021
No decurso do Seminário de Turismo Patrimonial e Paisagens Culturais abordou-se a temática do Jardim Histórico. A introdução do conceito de paisagem cultural e a sua evolução, são o ponto de partida para o presente estudo. Os Jardins fazem parte da vida e do sonho da humanidade desde tempos imemoriais. Os monumentos e a sua salvaguarda, essencialmente após a 2ª Guerra Mundial, abrem o olhar à importância dos espaços de memória, onde se inserem os Jardins. Com a elaboração da Carta de Florença em 1981, o Jardim Histórico ganha um novo estatuto, mais protegido, valorizado e divulgado, tendo uma participação muito ativa na vida da sociedade civil e na interpretação da mesma. Efetuou-se uma revisão do estado da arte, por forma a compreender o processo evolutivo do enquadramento teórico, As metodologias de investigação incidiram na análise bibliográfica, investigação documental, bibliográfica e fotográfica dos Câmara Municipal da Figueira da Foz, e recorreu-se a alguma informação da netnografia. Por fim foi efetuada uma entrevista estruturada por escrito ao Sr. Vereador da Cultura do Município da Figueira da Foz. Pretende-se responder aos objetivos colocados, os quais consistem na compreensão da evolução da importância da paisagem cultural adaptada ao Jardim Histórico, em termos nacionais e internacionais e perceber a importância da Carta de Florença. Também a compreensão de conceitos associados ao turismo de Jardins Históricos e a sua trajetória bem como o conhecimento da história do Jardim Municipal da Figueira da Foz (JMFF) e a sua dinâmica da intervenção paisagística no JMFF, finalizam os objetivos deste trabalho. Ao avaliar a potencialidade do turismo de jardins numa perspetiva holística, passamos à análise da Palestra do passado dia 23 de Abril pelas 17.00h, efetuada pela Dra. Susana Silva, autora da Tese de Doutoramento: Lazer e Turismo nos Jardins Históricos Portuguesesuma abordagem geográfica. Foram abordados os artigos da Carta de Florença enaltecendo o Jardim Histórico, e abordou-se a temática internacionalmente, como por exemplo Kew Gardens no Reino Unido e a sua potencialidade turística, apropriada a todos os aficionados quer por flores quer por plantas, pagando quantias já avultadas para ter essa experiência. Foi introduzido o termo recurso turístico aplicado aos Jardins, e o modo de gestão que pode ser aplicado. Os Jardins Portugueses foram elencados bem como a sua inclusão em Rotas espalhadas por todo o país, tendo por base o trabalho da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos. É interessante apercebermonos que em tempos passados já existiam jardins sustentáveis, pois em vários casos, as flores e plantas aí produzidas eram também vendidas in loco, possibilitando as intervenções de manutenção requeridas. As propostas para o futuro foram também apresentadas. Posteriormente abordou-se o caso específico do Jardim Municipal, o qual celebra o seu 130º aniversário a 13 de Setembro próximo. Precedeu-se à recolha de informação na imprensa da época, o que permitiu perceber a sua composição inicial, a qual foi sendo alterada ao longo do tempo. Foi possível elaborar uma tabela com as plantas identificadas. Chegados ao século XXI, o Jardim sofre uma intervenção brutal, que o descaracterizou. Na atualidade está a ser alvo de nova intervenção, com abate de árvores e transplante de algumas. O Sr. Vereador da Cultura do município da Figueira da Foz acredita que será de novo dignificado. Haverá lugar a uma classificação e atribuição de certificação? Revisão da Literatura Este estudo começa por efetuar o enquadramento teórico do tema em análise, jardins Históricos. Começamos por perceber o conceito de paisagem. A Bíblia faz referência logo no capítulo do Genesis, ao Jardim do Edém, "E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formad9o. 9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida" (Bíblia Sagrada, p. 24). No século VI a.C, o Rei Nabucodonosor, manda construir os Jardins Suspensos na Babilónia, ficando conhecidos como a obra mais emblemática do seu reinado por toda a Mesopotâmia. A obra é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, não existindo contudo, vestígios arqueológicos. Compostos por terraços construídos em patamares, dando a ilusão de estarem suspensos, cobertos por jardins com imensas árvores de fruto, esculturas e cascatas de água. Os terraços eram a9poiados por gigantescas colunas.
Paisagem ambiente, 2004
O presente trabalho tem por objetivo expor, a partir de conceitos conhecidos, um roteiro que permita implementar a gestão e restauro de jardins históricos. Expõe-se as diversas fases de intervenção nesses jardins, condensadas em dois grupos: de ordem administrativa e ...
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Revista de Antropologia USP, v.60 n.2, 647-652, 2017
Revista Brasileira de História da Ciência, 2012
Revista Espaco Academico, 2014
Brotéria, 2020
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2016