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2021, Editora Livraria da Física
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No livro, o mito do Timeu de Platão é usado para evidenciar a inerente atividade artística humana. O Demiurgo, que criou o cosmo na obra platônica, não é apenas um. São inúmeros os demiurgos e as suas demiurgias. Em especial, na ciência de hoje são encontradas demiurgias avançadas, ricas e influentes. Um caminho é percorrido para mostrar ao leitor as nossas demiurgias científicas: do microcosmo ao macrocosmo. Ou seja, da mecânica quântica à teoria da relatividade geral ou da física das partículas à cosmologia, será mostrado que “o mundo” foi e ainda é criado por demiurgos. Com as ferramentas que Nietzsche nos deixou, veremos que as demiurgias, com maior atenção dada às demiurgias científicas e tecnológicas no presente livro, partem do caos para gerar não apenas um, mas inúmeros mundos.
O pequeno texto nasceu a partir de um dos pontos da interpretação feita das narrativas de "Soldados da Borracha" em trabalho que comecei como bolsita de iniciação científica do CNPq e finalizei no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia, na dissertação intitulada "Entre Mundos: História Oral com Soldados da Borracha".
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Apresentação do Dossiê "Artes e antropologias: políticas, poéticas das ruas e modos de fazer etnográficos". Na organização desse dossiê (per)seguimos um itinerário que, há longa data, vem nos ocupando e está ligado, por um lado, aos cruzamentos entre arte e política e, por outro, à imbricação entre práticas e modos de fazer etnográficos e artísticos. Junto com outra antropóloga e fazedora de artes do corpo, Julia Ruiz di Giovanni, aqui ausente, mas sempre presente num diálogo que mantemos nos últimos anos, fomos potencializar essa troca que se deu tanto em momentos de discussão acadêmica, com congressos, seminários e cursos ou em eventos de caráter híbrido, com artistas e pesquisadoras, para não mencionar as conversas menos formais que vem atravessando o oceano Atlântico inúmeras vezes.
Virtuajus, 2021
publicado originalmente em 2013; e em 2018, no Brasil, pela N-1 Edições, aborda a política da morte e destaca as noções de biopoder, soberania e estado de exceção. O filósofo camaronês Mbembe, nascido em 1957, é uma referência para o pensamento pós-colonial, uma vez que suas obras contribuem para o rompimento de visões eurocêntricas sobre a história e ajudam a compreender o mundo contemporâneo. Mbembe mostra que a morte, enquanto objeto de gestão, foi apropriada pelo poder político e cabe a necropolítica apontar quem deve morrer, bem como administrar situações que levem à morte. A necropolítica não é fenômeno isolado e está interligada à própria reprodução do capitalismo na contemporaneidade. Assim, a obra de Mbembe torna-se fundamental para a oxigenação dos movimentos que fazem resistência ao capitalismo em sua versão neoliberal, mostrando-se potente para decifrar o lugar que o racismo estrutural ocupa nos processos de eliminação de todos os descartados e os excluídos do sistema capitalista. Mbembe dialoga com autores como Frantz Fanon, Carl Schmitt, Karl Marx, Michel Foucault e Giorgio Agamben, dentre outros. Sua abordagem parte da atualização da noção de biopoder de Foucault, enquanto instrumento de controle do Estado sobre o corpo dos indivíduos. O filósofo explicita, entretanto, que a ideia de biopoder é insuficiente para compreender as formas contemporâneas de submissão da vida ao poder da morte. Seu pressuposto é que a soberania, na atualidade, consiste no poder e na capacidade de determinar quem pode viver e quem deve morrer. Seu ensaio é estruturado em cinco tópicos: Política, o trabalho da morte e o 'devir sujeito'; o biopoder e a relação de inimizade; necropoder e ocupação colonial na modernidade tardia; máquinas de guerra e heteronomia; e de gesto e do metal. No primeiro tópico, o conceito de biopoder, de Foucault é atualizado, uma vez que o controle exercido pela necropolítica não incide somente sobre a vida, mas também sobre medidas que produzem a morte, indicando, inclusive, quem deve morrer e como morrer. Nessa perspectiva, uma das perguntas de Mbembe é:-quais as condições em que o poder de deixar viver e de matar são exercidas? (MBEMBE, 2018, p. 7) No contexto da modernidade, a política é definida como "projeto de autonomia e a realização de acordo em uma coletividade mediante comunicação e reconhecimento. É isso, dizem-nos, que a diferencia da guerra" (MBEMBE, 2018, p. 9). A ideia de soberania, por sua vez, é definida como duplo processo de 'autoinstituição' e 'autolimitação', onde estabelece para si mesma os próprios limites que cria. Com isso, a prática da soberania, "consiste na capacidade da sociedade para a autocriação pelo recurso às instituições inspirado por significações específicas sociais e imaginárias" (p. 10). No entanto, Mbembe aponta que essa noção não cumpre sua função de buscar a autonomia, mas realiza "a instrumentalização generalizada da existência humana e a destruição material dos corpos humanos e populações" (MBEMBE, 2018, p. 11). Assim, a política, a soberania e o Resenha submetida em 30 de dezembro de 2020 e aprovada em 31 de janeiro de 2020
2007
To consider the work of Pedro Cabrita Reis from an iconographic viewpoint may seem a contrary or even an impossible task. However, I believe it is a relevant challenge, firstly because it may reveal the limitations of the interpretative aspiration that constructed Iconography as a discipline and was later extended in the Panofskian version of Iconology. Secondly because, based on the same premise, it presents us with a perspective on the destabilization that Contemporary Art brought to the conceptual boundaries established within the field of Art History and that of it's related disciplines. Starting with this problematic perspective, some recent works of Pedro Cabrita Reis will be analysed.
exigência parcial para obtenção do Título de Mestre em Comunicação, sob a orientação da Profª. Drª.
2022
O nível de atenção pública dada ao tema do Antropoceno mostra que há bem mais do que geologia na questão. Um campo em que o debate tem se mostrado particularmente vivo é o das humanidades e ciências sociais. Se é verdade que o Antropoceno tem se revelado um termo impreciso e já em desgaste, ele contudo mostrou-se bom para pensar. A presente coletânea pretende dar provas disso. O chamado é por encarar as novas figurações do humano e da natureza, e sobretudo as relações entre esses dois termos, que ora existem sob constrangimentos inéditos, como ilustram as evidências do Antropoceno. Como agora esses termos se compõem? E com que novas exigências metafísicas e políticas? [Texto da quarta capa]
Ao meu orientador, Mauricio Salles Vasconcelos, pela longa e franca interlocução, a inteireza com que se dispôs em nossos diálogos desde a gênese até o desfecho desse trabalho. À minha companheira, Layla, por ser presença paciente e fortalecedora nessa e em diversas outras passagens de vida e escrita. À minha filha, Marina: as linhas seguintes só ganham sentido se forem capazes de encontrá-la mais adiante. À minha família, Rosana, Caio, Larhissa, Victória (mãe, pai, irmãs) que desde sempre apoiou, incondicionalmente, minhas decisões. Aos sobrinhos, Victor, Davi e Lorenzo, outros focos luminosos para onde essa tese se encaminha.
Educar em Revista, 2021
Trata-se de artigo que tem como objetivo problematizar diferentes acontecimentos vividos na imanência de uma vida, a partir de alguns fios de memórias assumidos como possibilidades de escritas de produção de si e de invenção de mundos. Nesse sentido, busca escapar, das representações e das explicações que se insinuam como atestados de verdade do vivido, aliados à hipertrofia do Eu, marcas do capítulo da Modernidade que celebra o surgimento de um sujeito autocentrado e dotado de uma consciência plena. Para tanto, busca enredar diferentes temporalidades que se constituíram como processos de autoformação, em meio a epistemologias e experimentações de vida, assumidas como dobras que nos permitiram evidenciar questões afetas às rupturas e às descontinuidades, de modo a nos ajudar a defender que uma vida está sempre em excesso em relação a qualquer escrita que se faça sobre ela. Se, ao final da leitura, surgir um fio de Ariadne que se mostre como um enredo preestabelecido por nós trata-se...
Tradução de World-making, palestra de Ursula K. Le Guin em ocasião do simpósio "Lost Worlds and Future Worlds", na Universidade de Stanford em 1981.
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A Subcriação de Mundos, 2019
História: usos do passado, ética e negacionismos, 2023
Independent Research, 2024
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Signótica, 2011
Opus, 2022
Anais do 15º Encontro Nacional da ANPAP, 2006
CARTOGRAFIAS_EM_DES_ENCANTOS
Palíndromo, 2019
Revista GEMInIS, 2014