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2017, Litterata
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Resumo: Apresenta uma tradução poética do prólogo das Saturae de Aulo Pérsio Flaco, satirista do período neroniano, que leva em consideração os aspectos formais do original latino. Após fazer breves considerações sobre o estilo do autor, que é marcado por obscuridade e concisão, oferece uma análise do poema, relacionando-o com a tradição a que se filia-tanto a sátira romana como a invectiva grega. Aponta, ainda, no prólogo, os temas que serão retomados pelas sátiras que se seguem e orientarão em grande parte o fazer poético de Pérsio. Palavras-chave: Sátira romana. Aulo Pérsio Flaco. Tradução poética. Introdução Apresentamos neste trabalho uma proposta de tradução em versos do prólogo das Sátiras de Pérsio, discutindo brevemente o estilo de linguagem e composição do autor, e as dificuldades em se pensar uma tradução para o português do texto latino que atenda às diversas camadas do original.
Comece por fazer o necessário, depois o possìvel, e, de repente, estará a fazer o impossìvel." 1 No ano lectivo de 2008/2009 decidi, pelo gosto que tenho por estudar, ver em que medida me era possível fazer na Universidade da Beira Interior um Mestrado em Literatura Portuguesa. Na mesma Universidade concluí a licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas (área científica) no ano de 2003 com média de 14 (catorze) valores), que não me dá acesso directo ao Doutoramento; facto que não me agrada nem desagrada na medida em que estudar é um gosto. Resolvi, pois, ver em que medida me era possível realizar tal Mestrado, porque não tinha dinheiro para pagar as propinas. Tenho limitações de saúde que me impedem de ter um trabalho regular e recompensado. Com esse objectivo, dirigi-me ao Presidente do Departamento de Letras, Exmo. Sr. Prof. Doutor António dos Santos Pereira, docente da cadeira de Cultura Portuguesa no 2º ano, que me incentivou a inscrever-me, aguardar pela selecção e apelar para os Serviços Sociais da referida Universidade. Tendo sido seleccionada para o Mestrado em Estudos Ibéricos, com muita alegria escolhi para minha orientadora a Exma. Sra. Professora Doutora Reina Marisol Troca Pereira, que havia sido minha docente de Literatura Medieval II, também no 2º ano / 2º semestre e solicitei ajuda aos Serviços Sociais, sem os quais não poderia fazer o meu estudo e aos quais apresentei todos os dados pedidos. A conselho da Sra. Professora e com muito agrado e muito proveito inscrevi-me na cadeira de Mitologia e Retórica cujos ensinamentos foram preciosos e agradáveis. Tenho de acrescentar que no primeiro encontro com a Sra. Professora Reina, no âmbito do meu gosto de estudo, me foram apresentadas várias hipóteses de trabalho que incluíam autores como Sá de Miranda, Gil Vicente, Bernardim Ribeiro, entre outros. Não hesitei ao escolher Bernardim Ribeiro e a sua obra lírica, porque sempre gostei da sua novela Menina e Moça, desejando saber mais e compreender o porquê ser eu a única estudante de outro tempo a gostar deste autor e dos seus escritos. Porquê? Assim, escolhi trabalhar a Écloga I -Pérsio e Fauno por tratar um tema que me 1 Pensamento da autoria de São Francisco de Assis. Vd. Richard Alan Krieger, Civilization's quotations: life's ideal, Algora Publishing, 2002, p.201: "Start by doing what"s necessary; then do what"s possible; and suddenly you are doing the impossible." agrada: o Amor vs. a Razão; ao contrário de muitos, sempre considerei desejavelmente compatíveis. Comecei por instalar no meu computador uma Internet economicamente possível e suficiente para as minhas pesquisas. As aulas e a minha investigação pelas diferentes bibliotecas e obras quer via Internet quer via pessoal foram progredindo e, logo de início, foi-me possível apresentar um simples rascunho de Projecto de Mestrado nos Serviços Académicos da Universidade aprovado pela Sr. Professora Reina para posterior melhoramento. Pelo Natal de 2008 a minha investigação apresentava, na minha modesta opinião, o suficiente para a redacção de uma tese de Mestrado, que fui iniciando, mas não com o suficiente aproveitamento, pois não tinha a certeza se teria de desistir do meu Mestrado, já que as Bolsas só sairiam em inícios de Janeiro. E, só em princípios de Fevereiro tive essa certeza, pois os Serviços Sociais haviam-me concedido a Bolsa suficiente para as propinas. Todavia, as dez prestações da Bolsa desencontram-se com as cinco prestações de propinas, facto que condicionou a minha certeza até tão tarde, pois tive de realizar algum esforço económico. Com contentamento, a minha escrita da tese começou a fluir com o único inconveniente que me impede um trabalho regular -a minha falta de saúde-, infelizmente, por diversas vezes referido à Sra. Professora Reina, mas aceite sempre com uma enorme grandiosidade intelectual e humana. Canso-me muito facilmente e, mais algumas imprevistas enxaquecas, não permitiram um trabalho mais calmo. Contudo, creio que me habituei, pelo menos há 25 anos, a fazer um bom uso do vocábulo da segunda metade do século XX -"gerir". Imprevisíveis foram os limites a que chegou o conhecimento do significado do vocábulo pelas mais variáveis razões. Os meus agradecimentos às bibliotecas que frequentei: Biblioteca da Universidade da Beira Interior, Biblioteca Municipal da Covilhã, Biblioteca Nacional em Lisboa e Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Também agradeço aos bons amigos, que me ajudaram de diferentes maneiras, sobretudo em matéria tecnológica, a retirar um bom proveito de um computador para estudos académicos, pois o meu saber é pouco. Esta foi uma das grandes dificuldades do meu estudo: saber conciliar o saber que advém da máquina com o saber livresco. A aprendizagem gastou tempo precioso para o estudo ficar um pouco melhor. Digamos que, sem exagero nenhum, vivi a angústia existencial entre o pensamento e a sua expressão na máquina -aprendizagem muitíssimo dolorosa. A minha gratidão aos Serviços Sociais da Universidade da Beira Interior, sem cuja Bolsa não teria podido realizar este Mestrado. Grata também estou aos meus médicos, Dr. Vítor Saínhas e Dra. Sónia Bessa, que com os seus cuidados me ajudam a viver melhor, pois afinal "não há emoção que perdure" e a compaixão é um belo sentir para connosco e para com os outros. Ao Exmo. Sr. Professor Doutor António dos Santos Pereira , aqui registo uma palavra de apreço pelo incentivo e credibilidade no meu saber, mesmo conhecendo as minhas limitações de saúde, para além da minha elevada consideração pelo seu saber histórico. Tendo sido a minha orientadora de tese, para a Sra. Professora Doutora Reina Marisol Troca Pereira vai a minha gratidão pela aprendizagem, pela generosidade com que me deixou trilhar os meus caminhos, subtilmente guiando os meus passos e com grandiosidade humana tendo paciência com a minha não saúde e outras dificuldades de ordem formal. Por fim, uma gratidão a um homem para lá de todos os homens, que vê com o amor infinito, para além dos seus próprios olhos -meu pai, Manuel Marques.
Marina Ribeiro, brasileira, casada, desempregada, filha de Laura Santos, portadora da identidade 855, CPF 909, residente e domiciliada na Rua Coronel Saturnino, casa 28 -São Paulo-SP -CEP 4444, trabalhou para a sociedade empresária Malharia Fina Ltda., localizada na capital paulista, como auxiliar de produção, de 20/09/2014 a 30/12/2016, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo as verbas da ruptura contratual. Atualmente Marina está desempregada, mas, na época em que atuava na Malharia Fina, ganhava 1 salário mínimo mensal. Marina é presidente do seu sindicato de classe, ao qual está filiada desde a admissão, tendo sido eleita e empossada no dia 20/06/2015 para um mandato de 2 anos, bem como cientificada a empregadora do fato por email, exibido ao advogado. Marina recebeu uniforme e EPI da empresa, jamais sofrendo descontos no seu salário em razão disso. Recebia, também, alimentação (almoço e lanche) gratuitamente e trabalhava de 2ª a 6ª feira das 13.30h às 22.30h, com intervalo de 1 hora, e aos sábados, das 8.00h às 12.00h, sem intervalo. Após o horário informado, gastava 20 minutos para tirar o uniforme, comer o lanche oferecido pela empresa e escovar os dentes. Marina recebeu a participação proporcional nos lucros de 2014 e integral em 2015 e 2016. Marina tem três filhos saudáveis, com idades de 12, 10 e 8 anos, conforme certidões de nascimento que apresentou. Ela, no ano de 2015, comprovadamente, doou sangue em duas ocasiões, faltou ao emprego em ambas e foi descontada a título de falta. Já em 2016, ela foi descontada em três dias, quando se ausentou para viajar para o Nordeste e comparecer ao enterro de um primo, que falecera em acidente de trânsito. Hugo, o superior imediato de Marina, era chefe do setor de produção. Duas vezes na semana, no mínimo, dizia que ela tinha um belo sorriso. Por educação, Marina agradecia o elogio. Em 2016, em razão de doença, Hugo ficou afastado do serviço por 90 dias e ela o substituiu até o seu retorno.
Ciência, Senso Comum e Psicologia: a construção social da profissão João Ricardo Pereira1 Priscila XXXXXX2 Nome do aluno3 Nome do aluno4 Nome do aluno5 Nome do aluno6 Resumo: O presente trabalho tem por escopo situar a Psicologia nos âmbitos cientifico e do sendo comum, diferenciando-os e apontando de maneira breve as características nestes dois aspectos. Para além disso, este trabalho objetiva ainda o debate sobre a construção social que envolve a percepção da Psicologia, os desafios inerentes à profissão e a construção de uma matriz de pesquisa que possa suscitar questões que levem à reflexão do futuro da Psicologia no cenário brasileiro, passando pelo debate sobre a necessidade de adaptação de técnicas e linguagem na tentativa de se conectar ainda mais esta ciência com outros extratos da sociedade. Palavras-chave: Psicologia, Ciência, Senso Comum, Formação Profissional, Percepção, Atuação do Psicólogo. 1. Introdução O termo Psicologia é bastante comum nos dias de hoje, sendo utilizado muitas vezes de maneira indiscriminada e bastante aquém do real sentido que a palavra abarca. Mas tal apropriação da Psicologia por pessoas comuns tem sua razão de ser uma vez que é patente a existência de uma Psicologia do Senso Comum, aquela baseada em um sistema de crenças, convicções e experiências de cada indivíduo ou sociedade, conforme explicam Bock, Furtado e Trassi (2001)7. Contudo, há que se diferenciar, como reforçam os autores, a Psicologia do Senso Comum da Psicologia Científica, tendo em vista que esta última tem objetos, metodologias, discurso e estruturas infinitamente mais rigorosos que os estabelecidos pelo senso comum.
Anais Eletrônico do XIII EPCC - Encontro Internacional de Produção Científica, 2023
Neste trabalho pretende-se analisar aspectos do movimento Neopentecostal relacionados à teologia da prosperidade. Essa investigação parte da percepção da centralidade do “eu” no discurso da teologia da prosperidade, assim como a ênfase no consumo religioso que modifica a mensagem de salvação pregada nos evangelhos pela mensagem de satisfação pregada pelas lógicas neoliberais. Diante disso, o objetivo principal é analisar a história e o discurso da teologia da prosperidade para entender seus efeitos. Em seguida, pretende-se entender os possíveis problemas causados pela ênfase na prosperidade material, assim como identificar os fundamentos da fé cristã. Essa pesquisa justifica-se em razão da igreja cristã não ter escapado da onda consumista que mudou o mundo, tornando-se, inclusive, parte dela. Relação que vem alterando e ressignificando os fundamentos norteadores da maneira de ser cristão. Será uma pesquisa aplicada e exploratória, que analisará os dados em perspectiva qualitativa. Serão analisadas e selecionadas fontes bibliográficas parciais em publicações científicas e em documentos de acesso público. A fim de compreender melhor esses relacionamentos também serão apresentadas considerações etnográficas a partir da experiência da pesquisadora. A expectativa em relação a esta pesquisa é demonstrar os possíveis perigos da influência da teologia da prosperidade, ressaltando como o consumismo afeta as comunidades e sua relação com os fundamentos da fé cristã. Espera-se ainda demonstrar o desenvolvimento da teologia da prosperidade nos diversos discursos contemporâneos, seja da igreja como um todo, ou da atividade de seus membros.
The power of the media in a society has been studied and discussed in various areas of knowledge. The interpretation of graphic design products for users can be an issue on which hermeneutics and psychoanalysis can contribute as the first is the science of interpretation and the second refers to the science that studies behavior and mental processes. This article presents the methodology Depth Hermeneutics and its use in interpreting the design of graphic elements of persuasion. We conducted a survey of data, bibliographic references, in some ways symbolic of war and propaganda, showing graphic design in the service of control and influence. The use of images of human figures, sometimes personalities known to the public focus of the campaign has given the task of convincing to impose a deed or paradigms often break when changing a thought.
Este artigo investigará de que modo Pérsio, autor do período neroniano, muitas vezes criticado por sua obscuridade e preterido pela crítica acadêmica, oferece em suas Saturae um novo estilo para o gênero sátira ao emular a tradição, retomando temas comuns tanto a Lucílio como a Horácio, tais como a delimitação da audiência, a libertas e a valorização da romanidade e da latinitas. Desse modo, pretende-se também demonstrar que o estudo da obra de Pérsio e de sua releitura da tradição é essencial para a compreensão da formação do gênero sátira em Roma, criando-se elementos que serão fundamentais para satiristas da posterioridade.
Opúsculo em que Kant discute a possibilidade de uma paz perpétua na filosofia.
1 Um reino hereditário não é um Estado que possa ser herdado por outro Estado; é um Estado cujo direito a governar se pode dar em herança a outra pessoa física. O Estado adquire, pois, um governante, não é o governante como tal (isto é, que já possui outro reino) que adquire o Estado.
Pouco antes de publicar Humano, demasiado humano, Nietzsche havia encontrado o aforismo como forma de expressão. A coleção de aforismos era um gênero improvável para o discurso filosófico do século XIX e seu ideal sistemático, mas Nietzsche era um pensador peculiar que viu na fragmentariedade própria dos aforismos o que parecia ser o meio mais apropriado para a composição de um mosaico filosófico formado por pequenas e variadas reflexões cotidianas sobre os temas mais diversos. Assim ele escrevia suas experiências pontuais, registrava seus impulsos pessoais, desenvolvia sua investigação multifocal, exercitava sua arte literária por meio de uma prosa admirável que preservava traços de oralidade e improviso...
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Revista Travessias Interativas (UFS), 2020
ENSAIO PARA UMA FISSURA: DA SUPERFÍCIE À PROFUNDIDADE, UMA POÉTICA, 2019
A FILOSOFIA COMO TRAVESSIA: UMA APRENDIZAGEM FILOSÓFICA A PARTIR DA LITERATURA, 2019
Revista Juris UniToledo, 2017
Combinatorics, Probability & Computing, 2020
Revista Desassossego, 2013