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FOTOFICHAMENTO - A ORIGEM DA OBRA DE ARTE

APRESENTAÇÃO: Após uma longa dificuldade em adaptar-me a escrita acadêmica, desisti de todas as formas de escrever aquilo que não saia por palavras, deixando assim que a linguagem pudesse vir de outras maneiras. Durante uma intensa reflexão em relação ao livro "A Origem da Obra de Arte" e estando em sintonia com autor, ao invés de descrevê-lo pensei em estar em contato com a sua singularidade teórica e navegar pelo sentido ontológico em uma visão heideggeriana por aquilo que estava ao meu redor. O livro e sua escrita aqui foram considerados como uma arte que fala de si mesma e após uma intensa meditação da obra e sua absorção não só teórica como interna busquei através da fotografia expressar por imagens aquilo que talvez uma visão heideggeriana observaria Olho Vivo "[...] Ser-obra significa: instalar um mundo. Mas o que é isto, um mundo? Com referência ao templo isso foi sugerido. A essência do mundo, pelo caminho que agora temos de trilhar, deixa-se apenas indicar. Até mesmo essa indicação se restringe à defesa contra aquilo que de saída poderia atrapalhar a visada essencial. [...] E, todavia: para além do ente, mas não longe dele, e sim adiantadamente a ele, acontece ainda algo mais. Em meio ao ente no todo essencializa-se um lugar aberto. Uma clareira [Lichtung] é. Pensada a partir do ente, ela é sendo mais do que o ente. Este meio aberto não é, por isso, abrangido pelo ente, mas antes: o próprio meio aclarador circunda todo ente como o nada, que mal conhecemos. "