Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
6 pages
1 file
APRESENTAÇÃO: Após uma longa dificuldade em adaptar-me a escrita acadêmica, desisti de todas as formas de escrever aquilo que não saia por palavras, deixando assim que a linguagem pudesse vir de outras maneiras. Durante uma intensa reflexão em relação ao livro "A Origem da Obra de Arte" e estando em sintonia com autor, ao invés de descrevê-lo pensei em estar em contato com a sua singularidade teórica e navegar pelo sentido ontológico em uma visão heideggeriana por aquilo que estava ao meu redor. O livro e sua escrita aqui foram considerados como uma arte que fala de si mesma e após uma intensa meditação da obra e sua absorção não só teórica como interna busquei através da fotografia expressar por imagens aquilo que talvez uma visão heideggeriana observaria Olho Vivo "[...] Ser-obra significa: instalar um mundo. Mas o que é isto, um mundo? Com referência ao templo isso foi sugerido. A essência do mundo, pelo caminho que agora temos de trilhar, deixa-se apenas indicar. Até mesmo essa indicação se restringe à defesa contra aquilo que de saída poderia atrapalhar a visada essencial. [...] E, todavia: para além do ente, mas não longe dele, e sim adiantadamente a ele, acontece ainda algo mais. Em meio ao ente no todo essencializa-se um lugar aberto. Uma clareira [Lichtung] é. Pensada a partir do ente, ela é sendo mais do que o ente. Este meio aberto não é, por isso, abrangido pelo ente, mas antes: o próprio meio aclarador circunda todo ente como o nada, que mal conhecemos. "
Alex Ramirez, 2021
RESUMO: Este artigo propõe uma reflexão sobre duas proposições: a primeira refere-se à própria constituição da fotografia de moda, sobre a estética e função enquanto produto midiático de moda; e a segunda proposição trata do fetichismo como linguagem e como artifício estratégico de sedução, buscando uma reconfiguração da geografia cultural do termo fetiche. O artigo faz uma análise sobre o processo de fetichização da fotografia e o que torna a fotografia de moda um produto fetichista. O fetichismo que está fora e não somente dentro do espaço da fotografia. ABSTRACT: This article proposes a reflection on two propositions: the first refers to the very constitution of fashion photography, about aesthetics and function as a fashion media product; and the second proposition deals with fetishism as a language and as a strategic device of seduction, seeking a reconfiguration of the cultural geography of the term fetish. The article analyzes the fetishization process of photography and what makes fashion photography a fetish product. The fetishism that is outside and not only within the space of photography.
5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC, 2022
Nos últimos anos, foi possível presenciar diversas ações de desmonumentalização. Atos que questionam os monumentos históricos impostos às cidades e que referenciam personagens controversos, sacralizados na história latino-americana. No Brasil, o incêndio da estátua do bandeirante Borba Gato, no dia 24 de julho de 2021 em São Paulo, evidencia uma luta contemporânea contra os ícones da história autoritária deste país. A derrubada e profanação das estátuas configura-se como ação insurgente contra os apagamentos de uma memória de exploração, uma contraposição à história construída e uma busca por novas narrativas como linhas de fuga a um futuro catastrófico. No entanto, essas ações também não contribuiriam com os inúmeros processos de apagamento em curso? Retirar uma obra de um espaço urbano e colocá-la em um museu configura-se como gesto de reparação histórica? Como compreendemos a nova face do patrimônio frente às disputas pela memória nas cidades? Neste sentido, nos últimos anos, artistas, por meio de diversas expressões, vem buscando formas de expor e contar novas histórias sobre o passado de exploração da América Latina, da colonização até as ditaduras militares. Essas obras, atuando no espaço urbano, mostram-se como importantes meios de passagem da memória de curto prazo à memoria de longo prazo, a partir do reconhecimento social. A profusão destas representações visuais na cidade, em diálogo com museus e memoriais, torna-se fundamental para a reconstrução de sentido coletivo e estabelecimento de novas interpretações para o patrimônio cultural. Assim, esse artigo tem como objetivo discutir a relação entre arte, cidade e patrimônio na construção de uma nova memória coletiva, integrando os eventos dolorosos que permeiam a história dos países latino-americanos e favorecendo o diálogo democrático.
Neste breve artigo, intitulado “corpo da imagem: ocupações”, estabeleço que a fotografia oscila entre ver e ser vista, ora fazendo-se objeto de seu espectador, ora fazendo dele seu próprio objeto.
ARS, 2021
This article seeks to contribute to contemporary studies on visuality by specific focusing on contemporary photography and its relationship with society, especially in the creation and maintenance of regimes of truth and power, which are transmuting the concept of truth in present time. It addresses the frictions between documentary and artistic photography and how these issues intertwine with the notion of real and fictional, documentary and artistic to understand the boundaries and transgressions of contemporary photography. The cases of Steve McCurry, Andreas Gursky, and the incorporation of images from the Media Ninja collective by the Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) are addressed as examples.
A partir dos limites impostos pelos integrantes dos terreiros, pretende-se refletir sobre a relação entre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de participação na pesquisa e a autorização de uso de imagem. Assim, segue-se no sentido de tencionar uma busca por uma ética de pesquisa que resguarde os direitos dos participantes e do fotógrafo, desde o início da pesquisa até aqueles momentos que fazem parte do inesperado, o imprevisível, chamado por Malinowski (1978) “os imponderáveis da vida real”, que em geral ocorre em pesquisas extensas, como foi o caso dessa experiência vivenciada no Projeto Orixás de Pernambuco, que servirá como base empírica para esse texto.
Educação Básica com Intermediação Tecnológica: tendências e práticas, 2015
O processo de globalização, as grandes mudanças sociais e o uso intensivo das novas tecnologias impõem a necessidade cada vez mais de conhecimentos que possibilitem uma melhor leitura de mundo, já que na vida contemporânea, quase tudo do pouco que conhecemos, vem das imagens que capturamos que além de informar e apresentar os acontecimentos podem também seduzir e argumentar. O contato com inúmeros códigos visuais, muitas vezes extremamente sofisticados, ao realizar leitura de imagens pressupõem uma alfabetização do olhar, uma integração a um mundo tão rico e diversificado. Este capítulo descreve uma estratégia metodológica desenvolvida durante as aulas de Arte, voltadas para as turmas do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec), com o objetivo de proporcionar aos alunos vivencias e experiências visuais, estimulando a curiosidade, o raciocínio, a reflexão e a capacidade de intervir no mundo no qual está inserido. Para realizarmos as leituras de imagens utilizamos os cinco passos do roteiro do olhar do pesquisador norte-americano Robert William Ott, que consiste em: descrever, analisar, interpretar, fundamentar e revelar. Acreditamos que a prática de leituras reflexiva e orientada proporciona aos estudantes a aquisição de conhecimentos e a construção interior individual. Tais atividades revelaram que essa também pode propiciar um despertar para a consciência das práticas de valores éticos, estéticos e humanísticos. Para fundamentar este trabalho faz-se uso do seguinte aporte teórico: Martins (1998), Barbosa (2010) e Barbosa (2012) dentre outros.
O filme fotográfico consiste, normalmente, de uma base ou suporte mecânico, a base de triacetato de poliéster, no qual é depositado minúsculos cristais, denominados pôr halogenetos de prata, geralmente sais de brometo, cloreto, iodeto, ou de uma combinação destes. Estes sais de prata estão suspensos em uma gelatina ou em uma camada da mesma. Quando o material é exposto à luz, na câmera, ou mesmo em condições apropriadas dentro do laboratório fotográfico, não ha qualquer efeito visível. Há, entretanto, uma alteração fotoquímica, a qual se denomina pôr IMAGEM LATENTE. As imagens latentes das emulsões são bastante estáveis às temperaturas normais, e se conservam inalteradas pôr 72 horas. Quando armazenados em níveis bem baixos de temperatura, como na câmera fria ou geladeira, a imagem pode permanecer revelável durante vários anos. Entretanto, a elevada temperatura, umidade, ou o fato de estar exposta a emanações químicas, pode acelerar o processo de oxi-redução e completar a perda da imagem latente em poucos dias. Por isso, aconselha-se revelar as emulsões (tanto o filme quanto o papel), o mais rápido possível, depois de expostas. Quando o material sensível já exposto a luz é submetido a ação química reveladora, o revelador reage com os cristais de halogenetos de prata, reduzindo e oxidando-os, acabando pôr transformá-los em minúsculos grãos de prata metálica. Os cristais não expostos sofrem também, a ação do revelador, mas de forma muito mais lenta. Apenas uma quantidade muito pequena de prata e revelada, formando o VÉU DE BASE OU DENSIDADE DE VELATURA. Depois de revelada a imagem latente até a densidade desejada, necessitamos neutralizar o efeito da solução reveladora. Para isto, utilizamos uma solução levemente ácida, denominada INTERRUPTOR. Contudo, os cristais de halogenetos de prata não revelados ainda permanecem na emulsão, precisa ser removido, caso contrário serão sensibilizados pela luz, comprometendo a estabilidade e permanência da imagem. Este processo é conhecido por fixagem. O FIXADOR é geralmente composto de Tiossulfato de Amônia ou de Sódio, denominado comercialmente por HIPOSSULFITO. A solução fixadora forma um composto solúvel com os cristais de prata não revelados e os dissolve. No entanto, depois de fixada, a emulsão continua saturada com os produtos químicos do fixador e sais de prata dissolvidos. A permanência desses elementos provocara a lenta decomposição da imagem fotográfica, com manchas e desaparecimento gradual. A fim de obtermos negativos e copias estáveis, é necessário que sejam muito bem lavados em água corrente.
Achiote Com, 2014
A imagem fotográfica é uma importante ferramenta de registro de acontecimentos e costumes, porém, mais do que isso, é também o resultado da sensibilidade de um olhar sobre o objeto fotografado. A fotografia de moda surge inicialmente da necessidade de se apresentar, com relativa precisão, as criações de estilistas e costureiros. Porém, como não podia deixar de ser, o olhar do fotógrafo se faz presente na variedade de ângulos, closes, foques e desfoques. As técnicas de fotogravura, que permitiam a impressão de foto e texto em uma mesma página, fizeram com que a fotografia alcançasse espaço nas publicações de moda no início do século XX. Em parceria com a moda, a fotografia desliga-se do vínculo exclusivamente documental das primeiras definições fotográficas e funciona como a elaboração de uma fantasia. Essa reflexão norteia a presente pesquisa com a qual se busca analisar imagens de três autores de diferentes décadas do século XX, que se utilizaram de abordagens bastante particulares para retratar moda, demonstrando que, por meio de experimentações, a fotografia de moda foi adquirindo linguagens próprias que apontam para a indiscutível ligação entre fotografia, moda e arte.
Phoînix, 2000
RESUMO: This paper is about lhe origins of buddhist iconography. PALAVRAS-CHAVE: Budismo; Iconografia.
Revista Mythos, 2017
RESUMO: As artes liberais foram o corpo de disciplinas que estruturava a educação medieval, no que tangia aos estudos preparatórios para as universidades no século XII e XIII. Mas a origem das artes liberais é anterior à Idade Média, tendo sua origem na Antiguidade e por meio dos séculos ela foi transmitida a ponto de se tornar a base da educação. ABSTRACT: The arts liberals were the body of subjects that structured the education medieval as far as at studies prep for the universities in the centuries 12 th and 13 th. But the rise of arts liberals is prior at Middle Age, it having her rise in the Antiquity and by means of the century she was transmitted to the point of became the base of the education.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Arte & Paisagem, 2006
RELAÇÕES ENTRE PINTURA, FOTOGRAFIA E IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA , 2017
Revista Café com Sociologia, 2016
O JOGO CONTRA O APARELHO A fotografia na prática artística, 2021
Cadernos de Pesquisa Cdhis, 2012