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In Revista Famecos 11 (134-138) 1999
2013
Com a democracia brasileira já tendo ultrapassado o marco de seus vinte anos -considerando sua nova constituição democrática e as primeiras eleições presidenciais diretas após o regime militar -o apoio ao regime passa por seu melhor momento. Em 1989, apenas 44% dos brasileiros acreditavam ser essa a melhor forma de governo. Em 2006, esse número cresceu para 71% 2 . O apoio político é fundamental para entender a qualidade do regime democrático. Depois de democracia espalhar-se para a maioria dos países do mundo, a atenção dos estudiosos tem se voltado mais para esse aspecto que para a análise das transições propriamente ditas 3 .
Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia
A intersecção entre mídia, política e religião revela-se ainda mais expressiva em períodos eleitorais. Partindo da crescente e destacada presença evangélica na política brasileira, este artigo examina os discursos de pastores pentecostais relacionados à disputa presidencial de 2018. Foram selecionados 38 vídeos para o estudo, esses publicados nos canais do YouTube dos pastores Silas Malafaia, RR Soares, Jonathan Bonelar, Josué Brandão e Moabel. Por meio de uma análise sistemática de conteúdo, incluindo a categorização e codificação dos vídeos, verificou-se quais foram os principais temas abordados, assim como se houve apelo ao voto, associação de qualidades divinas e menção ao candidato apoiado, Jair Bolsonaro. Equitativamente foram registradas as críticas à oposição e à imprensa. Os resultados revelaram que ao invés de fazer apelo direto ao voto para Bolsonaro, priorizou-se a crítica à oposição, enfatizando questões ético/morais, como estratégia para desqualificar os adversários.
pucmg.br
Recentemente, foram noticiadas pelo mundo as manifestações dos monges budistas de Mianmar (antiga Birmânia) pedindo abertura política e término da ditadura militar que rege o país há 40 anos. Exemplos como esses, de praticantes de alguma tradição religiosa envolvendo-se em questões que se alçam à esfera política, não são casos isolados nem no momento presente, nem na história das religiões. Basta que nos lembremos da figura de Muhammad (Maomé) e a organização política da comunidade por ele levada a cabo; podemos trazer também a figura de Jesus e as implicações sociais de sua pregação; a pessoa de Moisés e a normatização da vida social através do que se convencionou chamar de "Dez Mandamentos"; as figuras de muitos profetas da tradição judaico-cristã que denunciavam os abusos de poder da parte de seus governantes, bem como a justificação religiosa desses abusos por integrantes do poder religioso oficial.
Dados, 2010
s estudos sobre a relação entre os meios de comunicação de massa e a política tendem a se concentrar em seu impacto sobre as campanhas eleitorais. Por um lado, o advento dos meios de massa, em especial do rádio e da televisão, alterou as formas de contato entre candidatos e eleitores, reduzindo a centralidade dos partidos, exigindo novas formas de apresentação pessoal e novos recursos oratórios e conferindo proeminência a um novo tipo de consultor político (o "marqueteiro"). Por outro lado, as representações do mundo social veiculadas pela mídia afetam as preferências dos cidadãos e, assim, influenciam os resultados eleitorais. A maior parte da literatura sobre mídia e política, tanto no exterior como no Brasil, gira em torno dessas questões 1 . No entanto, a influência da mídia na ação política vai muito além dos processos eleitorais. Os meios de comunicação de massa ecoam nos discursos parlamentares, têm impacto na formação da agenda legislativa, fazem as vezes de fórum de discussão para as elites políticas. E -o que interessa em especial ao presente artigo -a visibilidade midiática é um componente importante na produção do capital político. Mais ain- * Este artigo incorpora parte dos resultados da pesquisa Determinantes de Gênero, Visibilidade Midiática e Carreira Política no Brasil, apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com recursos dos editais n o 45/2005 e n o 61/2005 e de bolsas de Produtividade em Pesquisa; e pela Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP) do Distrito Federal, com recursos do edital n o 5/2008.
Esferas, 2017
Pesquisa de orientação pragmatista,analisamos um tipo de personalidadepública da política e da mídia do Brasil eminteração com o público: o comunicadorpolítico– categoria que definimoscomo a figura que atua na TV ou noRádio simultaneamente ao exercício doseu mandato eletivo. O comunicadorpolíticoocorre em todos os estadosbrasileiros. Destacamos, entre os achadosda pesquisa, um discurso que acionapreconceitos homofóbicos e a mistura dopolítico e o religioso
MATRIZes, 2018
Baseado na análise do estilo televisivo, este artigo explora a figuração das relações de poder e de subjugação em cenas extraídas das telenovelas Renascer (1993) e O Rei do Gado (1996). A meta é investigar como tais materialidades oferecem ao público uma experiência visual da terra e a matriz cultural que a subjaz. Concluímos que há um deslocamento na abordagem: enquanto em Renascer o pacto com diabo revela a imbricação das matrizes do mandonismo e do realismo maravilhoso, em O Rei do Gado a negociação entre fazendeiro e sem-terra revela a política fundiária, a personificação do poder e a incompletude da reforma agrária.
Resumo Nada, portanto, é mais revelador do fato de a mídia não ser apenas um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder. Pelo contrário, a mídia não age apenas como mediadora entre os poderes, mas como um dispositivo de produção do próprio poder de nomeação e, no limite, também de funcionamento da própria esfera política. Palavras-Chave: Mídia e política; Modernização das campanhas; Eleições midiatizadas; midiatização da política; mídia e poder. Pode-se aceitar o argumento de que a pro-paganda/marketing, os mídias e as estatís-ticas (as polêmicas pesquisas de opinião) impõem-se na medida em que se retrai a cena tradicional da política. Na cena brasileira, faltam principalmente os partidos, pelo me-* Professor Universitário, Mestre em Sociolo-gia Política pela Universidade Federal de São Carlos-UFSCar, Pesquisador NEMP-UFSCar -Nú-cleo de Estudos sobre Mídia e Política. nos quando se pensa teoricamente 1 . Estes, desde o final dos anos 50, entraram em crise de represe...
A crescente participação de religiosos no poder legislativo no Brasil tem chamado especial atenção nos últimos 10 anos. A força adquirida pela união destes parlamentares no Congresso e no Senado brasileiro até ganhou um nome, “Frente Evangélica Parlamentar” (FEP), que vem se destacando por seu aumento numérico, mas especialmente por sua ação na tramitação de projetos no legislativo. Tal cenário político chama atenção por seu ineditismo, seja pela história da os protestantes no Brasil, seja pelos desdobramentos do encontro entre religião e política no congresso nacional. O principal objetivo do presente trabalho — que faz parte do Projeto Temático Fapesp “Lideranças Políticas no Brasil: Características e Questões Institucionais” (Neamp – PUC/SP) — é apresentar a pesquisa em andamento que busca compreender a relação entre o uso dos meios de comunicação e a ascensão política da “bancada evangélica”. Para tanto, será apresentada a análise dos impactos da participação política dos evangélicos no sistema democrático brasileiro e o uso dos meios de comunicação para consolidação de candidaturas e apoio público. O trabalho foi dividido em duas linhas de pesquisa, uma conceitual e histórica e outra baseada em eventos atuais, levantados a partir dos meios de comunicação. Assim, serão usadas as ciências políticas e a sociologia da religião a fim de pensar temas como a laicidade do Estado, democracia, representação e o conceito de secularização. Como o foco deste estudo é a política brasileira, foi importante também levantar as bases políticas e religiosas presentes no Brasil após a proclamação da República a fim de compreender como a moral religiosa, antes católica, sempre esteve presente na política brasileira. Além disso, o trabalho usou os próprios meios de comunicação para verificar o uso dos meios para a consolidação política da Frente Parlamentar Evangélica. Os resultados contidos neste trabalho são parciais, e busca mostrar a frequente presença religiosa na política brasileira e como essa presença é assegurada tanto pela estrutura do Estado Democrático, quanto pela população brasileira, que sempre teve nos religiosos importantes líderes políticos e sociais, e não apenas para questões espirituais.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2013
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Psicologia & Sociedade, 2020
IUS GENTIUM, 2011
História do tempo presente: oralidade, memória, mídia / Janice Gonçalves, organizadora. - Itajaí: Casa Aberta., 2016
Anais do VIII Compolítica , 2019
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Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, 2022