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2020, Novos Rumos Sociológicos
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Resenha do livro de Frantz Fanon "Alienação e Liberdade - Escritos Psiquiátricos". São Paulo: UBU: 2020. https://twitter.com/scccamargo
2018
Frantz Fanon is a theorist of the field of human sciences known world-wide and unknown to psychology. However, his training as a psychiatrist who dialogued with Sartre, Lacan and other personalities of his context and historical time, inscribes him as a fundamental reference for the study of psychism and social determinations. Violence in the history of the twentieth century and beginning of this century produce subjectivities and forms of sociability. Fanon, is essential to understand the emergence of subjects in the contemporary world. Presenting it to researchers in the emotional field is the function of this text.
Revista Rosa, 2021
Entre Frantz Fanon e Lélia Gonzalez abundam semelhanças, convergências, projetos políticos, diagnósticos sociais e campos conceituais comuns. Não obstante, as diferenças aqui seriam igualmente importantes para uma compreensão mais refinada de suas contribuições ao pensamento e às estratégias de luta pela emancipação de grupos minorizados. Afinal, na obra de ambos, o que está em jogo é precisamente a questão da diferença e como ela — longe de ser um dado natural — é signo de um horizonte do comum deficitário, que lê as alteridades racializadas a partir de uma assimetria, seja ela explicitamente violenta ou estruturalmente sintomática. Mas talvez tudo isso seja ainda muito abstrato. Partamos do princípio: Fanon e Lélia são negros. Mais precisamente, um homem negro da Martinica, revolucionário, que fez parte da sua formação psiquiátrica em França em meados do século XX; e uma mulher negra brasileira com vasta formação em ciências humanas, professora, intelectual e militante. Suas vivências, distintas por suposto, encravam diferenças essenciais em suas obras ao mesmo tempo que os pontos de convergência talvez nos digam que há uma trágica repetição na experiência vivida do negro, para retomar o título daquele que é um dos capítulos mais fascinantes do clássico Pele negra, máscaras brancas, que conta agora com edição e tradução novas (Fanon, 2020). Mas, e aí introduz-se um dos pontos fundamentais de Racismo e sexismo na cultura brasileira (Gonzalez, 2020) — também mui recentemente recompilado em uma nova coletânea da autora —, haveria alguma especificidade na experiência vivida da negra? Aliás, será acaso o fato de “naturalmente” nossas bocas sentirem mais conforto em chamar o homem Fanon pelo sobrenome e a mulher Lélia pelo prenome?
Sociedade em Debate, 2021
O presente artigo visa discorrer sobre a teoria e prática antimanicomiais de Frantz Fanon, extraindo subsídios à Luta Antimanicomial (LA) e Reforma Psiquiátrica (RP) brasileiras. Analisamos seus escritos psiquiátricos, demais produções que abarcam reflexões sobre a psiquiatria, saúde mental e loucura, junto de fontes secundárias sobre sua vida e obra como complementação e aprofundamento. Constatamos três pilares de sua práxis: a sociogênese da saúde mental e a loucura como patologia da liberdade; a necessidade de superação do manicômio; e a crítica à psiquiatria como braço do sistema colonial. Uma LA e RP que se nutram da práxis fanoniana e contribuam ao germinar de novos seres e sociedade, implicando em relações desalienadas e desalienantes, devem ser radicais: antirracistas, antipatriarcais, anticapitalistas e, num capitalismo gestado na/pela colonização, anticoloniais, pautadas nas necessidades de nossos condenados da terra, do asfalto, dos porões e senzalas.
2018
O texto analisa o debate sobre alienacao presente nas obras “Peles negras mascaras brancas” e “Os condenados da terra” de Frantz Fanon, passando pelo contexto historico de constituicao dos textos em discussao, tendo em vista a trajetoria de vida politica de seu autor. Inicia-se com um breve resgate historico da vida de Frantz Fanon ate o seu engajamento na luta anticolonial, posteriormente explora como o primeiro livro do autor discute o processo de alienacao e de que forma propoe uma desalienacao para que o negro tone-se um ser de acao. A partir disso, destaca-se categorias como consciencia, cultura e ontologia. Seguindo o trabalho, aborda-se como a segunda obra supracitada se insere no contexto da luta anticolonial, debatendo o colonialismo e o processo de descolonizacao nos marcos da luta de libertacao, realcando as categorias ja destacadas e acrescentando outras como, violencia, descolonizacao e revolucao.
Revista Círculo de Giz , 2023
Este texto pretende fazer uma leitura do tema da violência conforme trabalhado por Frantz Fanon no primeiro capítulo do seu livro Os Condenados da Terra, guiando-se pela dialética da (des)colonização, posta em cena por Sartre no prefácio do livro, e estabelecendo conexões com a realidade brasileira, sobretudo com uma leitura de Brasil elaborada na obra e no pensamento de Glauber Rocha.
ABPN, 2017
Resumo: A partir da leitura de Pele negra, máscaras brancas proponho neste artigo refletir sobre as ideias de Frantz Fanon acerca do racismo colonial e da alienação e desalienação do negro e do branco. O objetivo é recuperar alguns de seus aportes mais importantes para a compreensão do racismo colonial a partir de sua teoria da alienação. Fanon apresenta a alienação como uma etapa prévia à escravidão e ao colonialismo necessária para a manutenção da exploração econômica e analisa as condutas identitárias de " vergonha de si " como resultado da dominação colonial. Fanon descreve com precisão o impacto do racismo e do colonialismo e seus efeitos destrutivos mostrando como os mecanismos de alienação determinam as relações entre negros e brancos e reproduzem as hierarquias que regem essas relações. Para Fanon, os comportamentos dos negros e colonizados são o resultado de uma relação colonial desigual e violenta. A desigualdade colonial coloca o dominado em uma situação nevrótica que se traduz por uma negrofobia ou arabefobia. Para sair dessa situação, Fanon argumenta que a solução não está em um discurso moral, não basta dizer que o colonialismo, o racismo e seus efeitos são ruins. É necessária uma operação muita mais profunda que tem, para Fanon, uma relação com sua militância. Retomar o pensamento de Fanon e reconhecer a relevância e atualidade de suas contribuições, mesmo depois de mais de 50 anos após sua morte, é fundamental para podermos realocar a luta contra toda forma de dominação na continuidade da luta contra o colonialismo em uma época em que a identidade racial e o racismo mais que provaram sua capacidade de persistir no tempo e no espaço.
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2025
Diante do crescimento nos últimos anos dos estudos sobre raça e racismo na área de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), além da relevância do tema para o ativismo antirracista, este trabalho visa intervir e contribuir com o campo reconstruindo suas filiações teóricas e metodológicas. Sem pretender exaurir as pesquisas disponíveis nesse recorte, enfatizamos as ramificações antropológicas e sociológicas nos estudos em CTS sobre raça. A partir disso, demonstramos suas matrizes na obra de Frantz Fanon. Por fim, sugerimos que a abordagem fanoniana da intersecção entre raça e tecnologia, fundada no contexto histórico das lutas anticoloniais, pode ser reelaborada diante das transformações apresentadas pelas relações técnicas do digital. Como síntese deste estudo, propomos que novos diálogos com a Filosofia da Técnica, em especial pelo renovado interesse na obra de Gilbert Simondon, oferecem oportunidades de trabalho e reflexão.
Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 2023
Esse artigo tem como objetivo propor algumas reflexões sobre a psicanálise e a obra de Frantz Fanon, tomando como inquietação inicial um conjunto de cartas publicadas por psicanalistas na França sobre o tema da decolonialidade. Em um primeiro momento, detalhamos de forma breve o teor da discussão francesa, o conteúdo das cartas e alguns dos seus variados efeitos, assim como parte do contexto francês em que o debate se inicia. Partindo em seguida para um desenvolvimento sobre algumas das elaborações fanonianas sobre o tema da identidade, do humanismo e do universalismo - conceitos densamente presentes no debate francês. Na sequência, enfocamos alguns dos modos como a psicanálise aparece na obra desse autor, a fim de destacar algumas das questões que consideramos fundamentais de serem observadas em seus escritos, e em conjunto das discussões sobre decolonialidade e psicanálise. Dessa maneira, busca-se, a partir de nossa produção, tensionar e colaborar para o debate das possíveis contribuições da teoria de Fanon para o campo psicanalítico.
O objetivo deste estudo é contribuir com a investigação sobre a história do existencialismo francês e da fenomenologia francesa alocando o pensamento de Frantz Fanon e Simone de Beauvoir na sua formação. Na esteira da abordagem de conceitos fundamentais trabalhados pelos pensadores em questão, como sujeito, corpo, liberdade, alteridade e experiência vivida, exporemos como a filosofia contemporânea francesa pode ser tematizada considerando o interior do debate ético e ontológico impulsionado pelos pensadores supracitados. A intenção é mostrar como Simone de Beauvoir e Frantz Fanon trazem concretude à proposta do existencialismo francês consagrado nas obras de Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty ao analisarem a experiência vivida dos indivíduos socialmente marcados com o signo do feminino e do racializado.
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Cadernos PET Filosofia, 2020
Anais do ... Seminário de Iniciação Científica/Anais Seminário de Iniciação Científica, 2024
DOS CONCEITOS DE SUBSTÂNCIA E LIBERDADE NA ÉTICA DE SPINOZA , 2021
Prometeus Filosofia, 2019
Revista Brasileira De Psiquiatria, 2008
Natureza humana, 2006
Arquivos Brasileiros de Psicologia, 2020
Psicologia & Sociedade, 2010
ODEERE, 1970
VI Encontro Anual da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual), 2002