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1995, Phoinix
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A obra de Herodiano: "História do Império Romano após Marco Aurélio" abarca o período cronológico que se estende do final do gover no de Marco Aurélio à proclamação de Gordiano III pelos Pretorianos. Trata-se de um discurso sintético, no qual o autor se propõe a narrar im portantes acontecimentos que ocorreram no Império no espaço temporal de sessenta anos (Hd. I .1. 1.-6). Muito pouco se sabe sobre a vida particular e pública de Herodiano, o que faz com que os historiadores dispostos a trabalharem com o seu discurso estejam sempre situados no campo das hipóteses. Atualmente, acredita-se que ele tenha nascido por volta de 180 d.C. na região Orien tal do Império' e que tenha falecido na mesma região em torno do ano de 250 d. C .. Sua condição social também é questionável 2 , mas em sua obra ele afirma que exerceu várias funções imperiais ou públicas, durante as quais foi testemunha dos fatos que constituíram o objeto de sua narrativa (Hd. I.2.5). Seu trabalho consta de oito livros que devem ter sido publi cados separadamente durante o reinado de Filipe, o Árabe, possivelmente em 248 d.C .. Desta forma, este discurso não tem o objetivo expresso de enfocar a relação do homem com o meio ambiente que o cerca ou de formular explicações para os fenômenos naturais, como é o caso de outras obras analisadas no ínterim deste ciclo de debates. Muito pelo contrário, a meta principal do autor é o relato dos fatos políticos e militares que marcaram a passagem do segundo para o terceiro século d.C. Entretanto, a vinculação e a interdependência do homem com o meio natural que o circunda são tão intensas na Antigüidade, que os elementos e os fenômenos da natureza permeiam toda a narrativa. Pode-se perceber a grande preocupação de Herodiano em descre ver os cenários naturais onde se desenrolaram os acontecimentos narra dos, como se os elementos ambientais pudessem interferir diretamente nas ações humanas. Este é o caso, por exemplo, da descrição efetuada da Baía de Iso, onde ocorreu o combate final entre as tropas de Pescênio Níger e as de Septímio Severo. O autor enfatiza que a natureza concor reu para dar a este lugar a conformação de um anfiteatro colocado entre 19
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2017
Ancient Greek word ἡγεμονίη occurs a few times in Herodotus’ Histories. In many of these cases, the word is used to designate Greek realities, particularly the military command of the alliance against the Persians during the Persian Wars. However, an equally meaningful set of occurrences is related to Near Eastern empires, such as the Median and Persian realms, a very uncommon usage in classical Greece. In the light of its further semantic development and due to the lack of satisfactory studies concerning ἡγεμονίη as an eastern phenomenon, systematic study of the word and its uses in Herodotus are still necessary. Our conclusions on the meaning and reach of the word at this time reflect the historical circumstances of Herodotus’ composition, as well as the author’s particular intentions, suggesting possible limits to the study of the term’s further development.
EDITORA KOTEV, SÉRIE MEIOAMBIENTE 4/ PROF ASSESSORIA EM EDUCAÇÃO, 2018
Retornos da Natureza refere-se a tema desenvolvido em diversos momentos da trajetória intelectual do autor, com uma primeira versão publicada em 2002 como artigo eletrônico na home-page de Prof - Assessoria em Educação. O tema também foi discutido em Tese de Doutorado em Geografia Humana (USP, 2006b) e em textos para público amplo, dentre os quais, uma edição datada de 2016. A presente edição deste texto foi masterizada em 2018 pela Editora Kotev (Kotev ©) para fins de acesso livre na Internet. Retornos da Natureza incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo, repaginação normativa e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF, também permitindo consulta em aparelhos celulares. Anote-se que editorialmente, o texto de Retornos da Natureza é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de Retornos da Natureza deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Retornos da Natureza. Série Meio Ambiente Nº. 4. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
PREFÁCIO A moderna investigação da Natureza é a única que conseguiu um desenvolvimento científico, sistemático e múltiplo, em contraste com as intuições filosófico-naturalistas dos antigos e com as descobertas, muito importantes, mas esporádicas e em sua maior parte carentes de resultados, realizadas pelos árabes. A moderna investigação da Natureza data, como toda a história moderna, dessa época poderosa a que nós, os alemães, denominamos a Reforma, depois da desgraça nacional que, por sua causa, nos aconteceu, a que os franceses chamam de Renascença e os italianos de Cinquecento, época que nenhum desses nomes explica exatamente. Ela se inicia na segunda metade do século XV. A realeza, apoiando-se nos habitantes das cidades ou sejam os burgueses, enfraqueceu o poder da nobreza feudal e fundou as grandes monarquias, baseadas essencialmente no conceito de nacionalidade. Sob esse regime, alcançaram grande desenvolvimento as modernas nações européias e a moderna sociedade burguesa. E, enquanto a burguesia e a nobreza continuavam engalfinhadas, a revolução camponesa alemã assinalou profeticamente as lutas de classe, trazendo à cena não só os camponeses sublevados-o que já não era novidade-, mas também, por trás deles, o esboço do proletariado atual, tendo, nas mãos uma bandeira vermelha e, nos lábios, a exigência da comunidade de bem. Nos manuscritos encontrados depois da queda de Bizâncio e nas estátuas antigas descobertas em escavações feitas nas ruínas de Roma, desvendou-se aos olhos do Ocidente assombrado um verdadeiro mundo novo: a antigüidade grega. Diante de suas luminosas figuras, desapareceram os fantasmas remanescentes da Idade Média. Na Itália surgiu um florescimento artístico inesperado, resultado reflexo da antigüidade clássica e que nunca mais voltou a ser alcançado. Na Itália, na França e na Alemanha surgiu uma nova literatura, a primeira moderna. Inglaterra e Espanha viveram, pouco depois, sua época de literatura clássica. Foram derrubados os muros do antigo orbis terrarum; a Terra foi, então, realmente descoberta, lançando-se as bases do futuro comércio mundial, bem como a transição do artesanato à manufatura, que foi, por sua vez, o ponto de partida da moderna grande indústria. Foi atenuada a ditadura espiritual da Igreja. Os povos germanos repeliram-na, em sua maioria, tendo adotado o Protestantismo, enquanto que, entre os povos latinos, estabeleceu-se uma alegre liberdade de pensamento, imitada dos árabes e alimentada pela filosofia grega, recentemente descoberta, tendo-se assim preparado o terreno para o materialismo do século XVIII. Foi essa a maior revolução progressista que a humanidade havia vivido até então, uma época que precisava de gigantes e, de fato, engendrou-os: gigantes em poder de pensamento, paixão, caráter, multilateralidade e sabedoria. Os homens que estabeleceram o moderno domínio da burguesia eram alguma coisa em quase nada limitados pelo espírito burguês. Muito pelo contrário, o caráter aventureiro dessa época neles se refletiu em certa dose. Não existia, então, quase nenhum homem de certa importância que não tivesse feito extensas viagens; que não falasse quatro ou cinco idiomas; que não se projetasse em várias atividades. Leonardo da Vinci era não só um grande pintor,
Há inúmeras conceções sobre homem, natureza e suas relações na história da filosofia e da ciência. Quando buscamos compreender tais perspetivas, o fazemos muito mais como uma reflexão sobre o pensamento de uma época. A perspetiva do Antropoceno quer se revelar mais um estado do real, algo dado como concretude, que revela o resultado de um conjunto de relações predatórias do homem, ser genérico, diante de uma natureza cada vez mais mercantilizada, tratada como recurso ou matéria-prima e base para a acumulação do capital. Se o atual modo de ser e existir produziu uma dada realidade socioambiental, precisamos entender o sentido cosmológico do Antropoceno e buscar em outras narrativas, outros modos de ser. Assim, compreendemos na filosofia ubuntu, do povo Bantu da África, outro modo de ser-existircom, na qual a natureza é sempre o outro que me complementa, eu só sou, se ela é, rompendo com a lógica ocidental de que preciso dominar e controlar o outro.
Trabalho apresentado e publicado nos Anais do Encontro Intercontinental sobre Natureza, em 2007 (Fortaleza). Resumo Podemos definir uma concepção contemporânea de natureza? Será que nos dias atuais existe uma única visão de natureza? Estamos num processo de reconstrução dessa concepção, anunciada pela profunda crise por qual atravessa o modelo de racionalidade científica moderno. O que temos hoje é a soma de diversas visões de natureza observadas ao longo da história da humanidade. Tais visões de natureza foram modificadas gradualmente através de mudanças sofridas no pensamento científico e tecnológico, e nas relações sociais. Isso não quer dizer que houve a sobreposição de uma determinada concepção de natureza a uma anterior, ou uma espécie de compartimentação de concepções. O que ocorreu foi uma alteração gradual dessas concepções e sempre com resquícios das antecedentes. Partindo dessas premissas, o ensaio em questão tem como objetivo, discutir sobre as diversas visões de natureza concebidas pelos seres humanos ao longo da história, bem como suas influências na relação Sociedade-Natureza atual. Entendemos o trabalho realizado como uma contribuição ao conhecimento das várias concepções de natureza que permearam a história da humanidade, bem como a compreensão de que tais concepções impregnam, de maneiras diferentes, em todas as esferas da nossa vida.
Um dos pontos mais contraditórios entre a teoria psicanalítica e a teoria centrada na pessoa é aquele que diz respeito à natureza humana. Os autores que abordam essas teorias, freqüentemente, enfatizam tal aspecto. Parece não haver dúvidas de que a posição de Rogers é nitidamente otimista em confronto com a de Freud.
a RESUMO: Apresenta-se uma abordagem sintética sobre o conceito de natureza e implicações em sua externalização. A partir de então, são individualizados os grandes impactos socioambientais fundados na ordem econômica mundial. Em seguida, de forma incidental, faz considerações sobre o comportamento da Geografia quanto ao caráter epistêmico do lugar da natureza, apontando expectativas de mudanças. Por fim, mostra certa perplexidade em relação a ideologia sistêmica entranhada no inconsciente coletivo, como fator de restrição às mudanças estruturais.
Phoînix, 2010
Resumo: Heródoto concebeu a sua narrativa segundo uma dinâmica de causa e efeito, percebendo sentidos simbólicos, à luz de conceitos, morais ou filosóficos, em vigor no seu tempo. Mais do que fazer História, Heródoto fazia Filosofia da História; ou mais do que narrar um conflito paradigmático entre persas e gregos, servia-se dele para promover, por um jogo de analogias, uma Biografia da Humanidade. E essa seguia um trajecto de sucessivos confrontos, em que, através de aproximações e divergências, se construía um novo desenho geopolítico do mundo conhecido. Palavras-chave: Etnologia; Oriente; Guerras Pérsicas; Historiografia.
unicruz.edu.br
A discussão sobre a relação da hermenêutica, da ciência e da educação científica pode ser uma interessante contribuição como questão de relevância contemporânea. Constituí-se, portanto, em desafio uma abordagem mais significativa da ciência contemporânea, e para fins educacionais. Assim, ao questionar algo e ao elaborar conceitualmente determinadas respostas, vai ampliando a compreensão sobre a natureza da ciência, pela aproximação com outras áreas podendo, desta forma, contribuir aos aspectos educacionais das ciências naturais .
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A NATUREZA E O CAPITAL EM CONTRADIÇÃO: ECOLOGIA E CRÍTICA AO CAPITALISMO EM “O ECOSSOCIALISMO DE KARL MARX”, 2021
Natureza-Morta: Finitude e negatividade em T. W. Adorno, 2006
Fenomenologia no cerrado (Coleção do XIX Encontro Nacional de Filosofia da ANPOF), 2023
A NATUREZA JURÍDICA DAS CRIPTOMOEDAS, 2020
Direito Acontecendo - Volume III, 2015
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2020