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2017, ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ
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Resumo Este artigo investigou o uso de uma técnica narrativa presente na épica homérica e na tragédia Ifigênia em Áulis, de Eurípides, a fim de demonstrar os efeitos produzidos por tal expediente. O resultado da investigação apontou não só a diferença entre os níveis narrativos épico e trágico, mas também a produção de um quadro narrativo específico em ambas narrativas: a cena de caracteres. Abstract This article investigated the use of a narrative technique present in the Homeric epic and Euripides' tragedy Iphigenia in Aulis, in order to demonstrate the effects produced by such technique. The result of the investigation pointed out not only the difference between the epic and tragic narrative levels, but also the production of a particular narrative framework in both narratives: the scene of characters. Resumen En este trabajo se investigó el uso de una técnica narrativa en la épica homérica y la tragedia Ifigeniaen Áulide, de Eurípides, com el fin de demostrar los efectos producidos por dichos medios. El resultado de la investigación apuntó no solo la diferencia entre los niveles narrativos épico y trágico, sino también la producción de um cuadro narrativo específico en ambas narrativas: la escena de personajes.
Resumo Este artigo investigou o uso de uma técnica narrativa presente na épica homérica e na tragédia Ifigênia em Áulis, de Eurípides, a fim de demonstrar os efeitos produzidos por tal expediente. O resultado da investigação apontou não só a diferença entre os níveis narrativos épico e trágico, mas também a produção de um quadro narrativo específico em ambas narrativas: a cena de caracteres. Abstract This article investigated the use of a narrative technique present in the Homeric epic and Euripides’ tragedy Iphigenia in Aulis, in order to demonstrate the effects produced by such technique. The result of the investigation pointed out not only the difference between the epic and tragic narrative levels, but also the production of a particular narrative framework in both narratives: the scene of characters. Keywords: Description, tragedy, epic, characterization, Homer, Euripides.
Nuntius Antiquus, 2011
This article presents a study of Aphrodite’s and Eros’s images in archaic Greek melic poetry, in some fragments where the “I”, as a result of their divine action, becomes a helpless victim of the power of erotic desire and/or a seducer/seductress in pursuit of the beloved one. These are the melic poets and fragments herein commented: Alcman (Fr. 59(a) Dav.), Sappho (Frs. 1, 102 Voigt), Ibycus (Frs. 286, 288, 287 Dav.).
Itinerários
RESUMO -O presente trabalho discute a relação entre o poema épico Argonáutica, de Apolônio de Rodes, e as tragédias gregas precedentes a ele. Considera-se que as tragédias, ao lado da poesia homérica, são importantes fontes para sua abordagem do mito e, subsequentemente, para a narrativa de Apolônio. Além disso, a narrativa e os recursos expressivos que o poeta utiliza são muito próximos às tragédias de Eurípides (1939) e Ésquilo, e essa relação nos ajuda a compreender melhor como um poeta alexandrino trabalha a matéria épica após o advento da tragédia clássica.
Clássica (35.2, pp. 1-18), 2022
Centra-se este artigo nos inescapáveis ecos do imaginário erótico arcaico que ouvimos no romance Quéreas e Calírroe, de Cáriton de Afrodísias (século I d.C.?), e no modo como nele se desenham a deusa Afrodite e o próprio desejo. Pretende sublinhar como o olhar para a poesia grega em que se elabora aquele imaginário tradicional é um referente enriquecedor para a leitura da prosa tardia de Cáriton, tanto pelas similitudes quanto pelas diferenças que, particularmente estas, expressam uma concepção distinta de érōs.
Este ensaio pretende mostrar como os temas da honra, glória, destino e piedade, presentes em Homero, sistematizados por Hesíodo e reafirmados por Virgílio, permitemnos ver com clareza a tipologia do herói épico clássico. Para tanto, é preciso traçar um itinerário que parte da formação do primeiro herói totalmente divino, Zeus; passa pelo herói semi-deus, porém mortal, que busca a glória imperecível, como forma de se eternizar, Aquiles; chega ao herói totalmente humano, buscando a glória doméstica, Odisseus, e finaliza com o herói fundador que expande a civilização para o Ocidente, Enéias. Todos marcados pelas decisões do destino. Palavras-Chave: Honra, Glória, Destino, Piedade, Homero, Hesíodo, Virgílio.
revistaliter.dominiotemporario.com
Resumo: Esse artigo propõe uma reflexão em torno das origens culturais da História, ressaltando os aspectos comportamentais e linguísticos da vivência helênica da oralidade e da escrita à época de Heródoto, observando os efeitos de linguagem em idioma grego e a sua capacidade expressiva nas variantes dialetais existentes à época, inferindo que estas tiveram nas tecnologias da cultura oral a base fundamental que elencaria a fundação da História como campo do conhecimento, implicando a problemática relação com sua escrita, pois na medida em que fora desenvolvida em bases cognitivas híbridas, isto é, das culturas oral e escrita, a História tal qual é realizada hoje, mantém esse dualismo epistêmico fundamental e inerente a seu conceito enquanto "investigação", no sentido helênico radical do termo historiê.
Diferenças profundas afastaram as duas principais cidades-Estados da Grécia antiga. Esparta se destacava pelo espirito guerreiro por ser uma sociedade rigidamente estratificada. Em Atenas, ao contrário, desenvolveu-se uma sociedade mais tolerante, marcada pela participação dos cidadãos nos negócios públicos. Esparta e Atenas, cada uma em seu momento, conquistaram a hegemonia no mundo grego. A rivalidade entre elas, e mesmo entre outras cidades da Grécia antiga, as levaria ao mútuo enfraquecimento e consequente declínio diante das investidas expansionistas de outros povos. Assim, depois de se unirem e vencerem o poderoso Império Persa, Esparta, Atenas e as demais cidades gregas envolveram-se em diversos conflitos e acabaram incorporadas ao Império da Macedônia. Assimilada pelos macedônios, a cultura grega se espalharia por várias regiões do mundo antigo, ao mesmo tempo em que sofreria influências de outros povos. Dessa mescla de valores surgiria o Helenismo1.
Phoînix, 2015
Neste artigo, estudaremos o agôn na esfera das práticas esportivas gregas e defenderemos que, na polis, o esporte é elemento de civilização, unindo os cidadãos e constituindo uma noção de fronteira étnica. A documentação para tal estudo serão as imagens áticas do Período Clássico (séculos V e IV a.C.).
Sófocles nasceu no ano de 496 a.C. em Colono, um subúrbio de Atenas. Em 468, portanto aos 28 anos de idade, obteve sua primeira vitória num concurso trágico em que venceu Ésquilo, o mais velho dos três grandes tragediógrafos da Grécia clássica. Durante sua longa vida Sófocles presenciou a expansão do império ateniense, seu apogeu com Péricles e finalmente sua decadência após a derrota na Sicília durante a Guerra do Peloponeso. O poeta participou ativamente da vida política de sua pátria; foi tesoureiro-geral (hellenotamias 1 ) de Atenas em 443/2 e foi eleito no mínimo duas vezes estratego (strategôs, comandante do exército em expedições militares 2 ). Nessas atividades ele ficou muito aquém, em termos de renome, de sua excelência como poeta. Sófocles compôs aproximadamente 123 peças teatrais e obteve 24 vitórias nos concursos trágicos; isto significa que 76 de suas obras foram premiadas; nos outros concursos de que participou obteve o segundo lugar, feitos jamais igualados na história literária de Atenas. Desta vasta produção chegaram até nossos dias sete tragédias completas (Aias, Antígona, Édipo Rei, Traquínias, Electra, Filoctetes e Édipo em Colono), um drama satírico incompleto (Os Sabujos) e numerosos fragmentos de peças perdidas, conservados em obras de autores posteriores (páginas 131 a 360 dos Tragicorum Graecorum Fragmenta editados por Nauck). Sófocles morreu em 406 em sua querida Colono, cujas belezas cantou nos versos 749 e seguintes do Édipo em Colono. 1. Édipo Rei (representada pela primeira vez provavelmente em 430 a.C. em Atenas). As vicissitudes de Édipo e de seus descendentes eram um dos temas preferidos pelos tragediógrafos gregos. Para citar somente os dramaturgos cujas obras sobreviveram, temos de Ésquilo (que também compôs um Édipo do qual nos restam fragmentos) os Sete Chefes contra Tebas , de Sófocles, o Édipo Rei, o Édipo em Colono e a Antígona (que não constituem uma trilogia propriamente dita por terem sido apresentados em datas diferentes), e de Eurípides as Fenícias. Somente os descendentes de Atreu, com Agamêmnon à frente, mereceram atenção equivalente, tendo sido o assunto de Agamêmnon, das Coéforas e das Eumênides de Ésquilo, da Electra de Sófocles, e da Electra e do Orestes de Eurípides. Os antecedentes da lenda em que Sófocles se inspirou para compor o Édipo Rei (e as outras duas peças aqui apresentadas) são bem conhecidos, mas convém resumi-los para poupar a atenção dos leitores, que deve ser inteiramente dedicada ao desenrolar da tragédia, um primor de composição tanto do ponto de vista puramente literário como -e principalmente -teatral. Laio (Laios), filho de Lábdaco (Lábdacos) nutrira em sua juventude uma paixão mórbida por Crísipo (Crísipos), filho de Pêlops, inaugurando assim, segundo alguns autores gregos, os amores homossexuais. Laio raptou Crísipo e foi amaldiçoado por Pêlops, que desejou a Laio o castigo de morrer sem deixar descendentes. 3 Posteriormente Laio casou-se com Jocasta (Iocaste), irmã de Creonte (Crêon), e tornou-se rei de Tebas. Apesar de um oráculo haver-lhe anunciado que, como castigo por seus amores antinaturais com Crísipo, se nascesse um filho dele e de Jocasta esse filho o mataria, Laio tornou-se pai de um menino. Para tentar fugir à predição do oráculo, mandou Jocasta dar o recém-nascido a um dos pastores de seus rebanhos, após perfurar-lhe os pés e amarrá-los. A ordem foi abandoná-lo no monte Citéron (Citáiron) para morrer naquela região inóspita, na esperança de fugir assim à decisão divina. O pastor, entretanto, movido pela piedade, salvou a vida do filho de Laio e de Jocasta e o entregou a um companheiro de profissão, que costumava levar os rebanhos de Pôlibo (Pôlibos), rei de Corinto, às pastagens situadas no vale do Citéron. Esse pastor levou o menino, chamado Édipo em alusão a seus pés feridos e inchados (Oidípous = Pés Inchados), a seu senhor, o rei Pôlibo, que não tinha filhos e vivia lamentando-se por isso. Pôlibo e sua mulher Mérope criaram Édipo como se fosse filho deles. Quando Édipo chegou à maioridade foi insultado por um habitante de Corinto, embriagado, que o chamou de filho adotivo. Diante dessa revelação Édipo se dirigiu sozinho a Delfos, para consultar o oráculo de Apolo (Apôlon) a respeito de sua ascendência. O deus nada lhe disse quanto à sua pergunta, mas revelou-lhe que ele um dia mataria seu pai e se casaria com sua própria mãe. Édipo, supondo que Pôlibo fosse seu pai e Mérope fosse sua mãe, resolveu não voltar jamais a Corinto. Naquela época os habitantes de Tebas estavam alarmados com a Esfinge, que vinha devorando os tebanos, incapazes de decifrar os enigmas propostos pelo monstro, pondo em perigo a cidade toda. Em sua fuga ele passava pelos arredores de Tebas quando, em uma encruzilhada de três caminhos, avistou um carro em que vinha um homem idoso seguido por criados. O homem gritou-lhe insolentemente que deixasse o caminho livre para seus cavalos passarem e um dos criados da comitiva espancou Édipo. Este reagiu e matou o homem que vinha no carro, sem saber que se tratava de Laio, seu pai, e os criados que o acompanhavam, à exceção de um, que fugiu. Em seguida Édipo chegou a Tebas e, passando pela calamitosa Esfinge, decifrou o enigma que esta lhe propôs. A Esfinge desapareceu e Tebas, salva daquele flagelo, fez de Édipo o rei da cidade e lhe deu em casamento Jocasta, viúva de Laio e, portanto, mãe de Édipo. Estavam assim realizadas as duas predições do oráculo, embora Édipo e Jocasta permanecessem na ignorância da imensidade de seu infortúnio. Por muitos anos Édipo governou Tebas como um grande e valente rei; de seu casamento com Jocasta nasceram duas filhas -Antígona (Antigone) e Ismene -e dois filhos -Polinices (Polineices) e Etéocles -, que cresciam em meio à paz e à prosperidade aparentemente presentes no palácio real. Os deuses, todavia, estavam atentos aos fatos nefandos resultantes da desobediência aos seus oráculos, e no devido tempo fizeram tombar sobre Tebas uma peste que lhe dizimava os habitantes. Compelido pela calamidade, Édipo enviou seu cunhado Creonte a Delfos a fim de consultar o oráculo sobre as causas da peste e os meios de contê-la. Nesse ponto começa o Édipo Rei. A peça gira em torno da descoberta por Édipo dos fatos terríveis que motivaram o castigo divino -a peste. Sob certos aspectos o Édipo Rei pode ser considerada a primeira peça policial conhecida. Com efeito, a partir da volta de Creonte com a resposta do oráculo, há um crime -o assassínio de Laio -, um investigador interessado em elucidá-lo e punir o culpado, a busca às testemunhas, ao assassino, interrogatório e finalmente a descoberta do criminoso. E a descoberta resulta quase inteiramente da insistência do próprio criminoso em elucidar os fatos. Édipo, que já mandara Creonte, seu cunhado, consultar o oráculo, desencadeando os acontecimentos que levariam à identificação do culpado, manda buscar o adivinho Tirésias (Teiresias) e o obriga a falar, apesar da relutância do velho profeta. Insistindo sempre em seu propósito, Édipo dá ordens para trazerem à sua presença o idoso pastor, testemunha em sua juventude do assassinato de Laio. Levado por essa obstinação em descobrir o assassino -em descobrir-se -Édipo chega a pensar num conluio de Tirésias e Creonte para destituí-lo do poder. Essa acusação obriga Creonte a aparecer para defender-se, dando origem a uma discussão que resulta na interferência de Jocasta, interferência esta que apressa a descoberta. Tudo isso ocorre dentro de um encadeamento perfeito. Os acontecimentos surgem uns dos outros com a naturalidade da vida real, embora com a precisão, a força e a beleza da arte, que nas mãos de Sófocles e no Édipo Rei chega à perfeição. O único elemento fortuito dessa sequência de acontecimentos encadeados é o aparecimento do mensageiro vindo de Corinto, puramente acidental mas de grande importância, pois foi a sua revelação, com a melhor das intenções, de que Édipo não era filho de Pôlibo e de Mérope, que precipitou a descoberta. Essa exceção, todavia, parece destinar-se a demonstrar que, ao lado da inexorável justiça divina, o acaso, sob a aparência dos fatos simples da vida, concorre igualmente para a descoberta e punição dos culpados. Também nesse detalhe Sófocles foi genial. O Édipo Rei, entretanto, é muito mais que uma simples peça policial; é talvez a mais bela de todas as tragédias gregas e, certamente, uma das mais perfeitas de todos os tempos. Um dos juízes mais severos -Aristóteles -elogia de tal forma o Édipo Rei que, embora não o diga expressamente, demonstra considerá-la a tragédia por excelência, tantas são as referências feitas à mesma. Vale a pena citar os trechos da Poética relativos à peça. a) "Peripécia é a mudança, dentro da peça, de um estado de coisas para o seu oposto, de acordo com nossa descrição, sendo essa mudança, além do mais, como estávamos dizendo, provável ou inevitável. Por exemplo, o mensageiro no Édipo, que veio para alegrar o rei e livrá-lo da ansiedade a respeito de sua mãe, revelando-lhe seu verdadeiro parentesco, e fez exatamente o contrário." Poética, 1452 a 23 e seguintes. b) "A espécie por excelência de descoberta é a que coincide com a peripécia, como a relacionada com a descoberta no Édipo." 1452 a 32 e seguintes. c) "Essa é a espécie de homem que não é essencialmente virtuoso e justo e, todavia, não é por maldade ou vilania intrínsecas que ele cai em desgraça; é antes por um erro de discernimento, sendo ele um dos que ocupam altas posições e desfrutam de grande prosperidade, como Édipo." 1453 a 9 e seguintes; Aristóteles refere-se ao herói para uma tragédia. d) "O medo e a piedade às vezes resultam do espetáculo, e às vezes são suscitados pela estrutura mesma e pelos incidentes da peça, que são o melhor meio para mostrar o melhor poeta. Com efeito, o enredo deve ser armado de tal forma que, mesmo sem ver os fatos desenrolarem-se, aquele que simplesmente ouve o seu relato fique tocado pelo terror e pela piedade diante dos incidentes. É...
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Phoinix, 1995
Anais Performus 19, 2019
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EDITORA KOTEV, SÉRIE CARTOGRAFIA 11/ TEXTO DE APOIO PARA CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM CARTOGRAFIA, 2019
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Revista Brasileira de Filosofia da Religião, 2021