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Winnicott e a filosofia 1
Revista Natureza Humana, 2019
Resumo: O objetivo é desenvolver os desdobramentos filosóficos que a teoria do amadurecimento pessoal de Winnicott tem a oferecer para iluminar reflexões pertinentes à filosofia. Os conceitos eleitos para a discussão são natureza humana, continuidade-deser, eu e si-mesmo. Após percorrer esses conceitos que se intercambiam, far-se-á uso da noção de cooriginação dependente, mostrando que relacionalidade, cuidado e confiabilidade proporcionam uma sustentação para a compreensão de ser no mundo; para a existência de um si-mesmo que não surge como algo ou uma propriedade que se assenta sobre outro algo.
Natureza Humana, 2006
Resumo: O breve comentário de Winnicott a um verso de Rabindranath Tagore sinaliza suas diferenças para com Freud e Klein quanto à interpretação das criações culturais e dá também indicações sobre sua teoria da emergência mútua do sujeito e da realidade externa no espaço intermediário de experiência e comunicação. Do intervalo entre percepção e conceito surge uma outra compreensão do jogo do mundo e do pensamento. Sob essa perspectiva, examina-se aqui, em alguns poemas, o modo singular de produzir verdade resultante da conexão entre linguagem poética e realidade. Palavras-chave: fenômenos transicionais; experiência cultural; comunicação; imagem poética; verdade.
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2018
O objetivo deste artigo é mostrar que a adolescência, no processo do amadurecimento pessoal, tal como compreendida por Winnicott, pode ser considerada um momento privilegiado para o exercício da reflexão filosófica. Ainda que a imaturidade seja a característica mais marcante dessa fase do amadurecimento, trazendo com ela muitas tensões para os jovens e os adultos, procurarei destacar que está aberta ao adolescente – junto com seu potencial criativo – a possibilidade de colocar questões caras à filosofia – como a do existir – com a chance de recriar suas próprias respostas, recreando-se com a filosofia. Recriação/recreação que só pode se dar sem se reivindicar para o adolescente a necessidade do rigor filosófico na formulação de suas explicações, mas fomentando nele a oportunidade de explorar o espaço potencial em que a filosofia deve ser desenvolvida.
Aprender – Caderno de filosofia e psicologia da educação, 2008
After making a brief presentation of the manner in which the topic of origin emerges in Heidegger´s thought, the article shows that this topic necessarily includes that of birth. Next, the birth is studied in the light of the first and the second phase of Heidegger´s philosophy. Finally, the concepts of birth and origin that are contained in Winnicott´s theory of maturation are presented in order to introduce a dialogue between Heidegger´s thinking of Being and Winnicott´s psychoanalysis of human coming to be and growth.
Thomas Kuhn e as ciências humanas, 2017
1. Introdução O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma visão unificada da contribuição de Winnicott à psicanálise. Esse autor vem sendo reconhecido já há algum tempo como uma das grandes figuras da história dessa disciplina. Há, inclusive, quem o declare a mente mais brilhante da psicanálise depois de Freud (André Green). No entanto, apesar de seu crescente prestígio entre os especialistas, Winnicott é muito pouco conhecido fora dos círculos psicanalíticos, e, mesmo nas sociedades psicanalíticas, seu trabalho está longe de receber a devida atenção. Estudos filológicos, históricos e conceituais sistemáticos de seus escritos são muito raros, e a pesquisa feita atualmente sobre a sua obra nem de longe se compara ao trabalho realizado sobre os textos de Freud. Tal situação vem mudando nos últimos tempos, particularmente na América Latina, onde Winnicott tem sido o autor mais citado depois de Freud. 2 Infelizmente, porém, ser citado não significa necessariamente ser realmente estudado e compreendido. Minha ênfase neste trabalho não recairá sobre esta ou aquela contribuição (dentre as muitas feitas) de Winnicott à psicanálise, mas sobre a própria natureza dessa contribuição. Tentarei alcançar esse objetivo através de uma análise conceitual baseada, em grande parte, no 1 Versão revista da Madaleine Davis Memorial Lecture, proferida em 1 de julho de 2000, na Squiggle Foundation, Londres, inicialmente publicada em Cadernos de história e filosofia da ciência
Winnicott e-prints
Pretendemos com este artigo fazer uma conexão entre a postura heideggeriana em relação à história do ser e a winnicottiana em relação à história do paciente. No âmbito ôntico, Winnicott repensa não apenas a semântica da tradição metapsicológica, como aponta para um princípio humano muito mais primitivo que o do aparelho psíquico freudiano. O primitivo para a teoria winnicottiana não é o inconsciente reprimido, resgatável via interpretação, e sim "algo" mais originário, inapreensível em termos de datações e representações. Winnicott não parte de um começo já garantido, mas nos fala de privações ambientais que freiam ou impedem a possibilidade de se ter uma história pessoal, uma biografia. Pleiteamos indicar que este psicanalista, assim como Heidegger, nos convida para além do começo (Beginn) ao formular uma espécie de origem (Anfang) marcada pela necessidade de cuidados ambientais que, apesar de não serem experienciados pelo bebê enquanto registro, marcam seu destino. Almejamos ainda, apontar que esse passo de volta rumo ao não-experienciado pelo bebê, diferencia radicalmente as bases ontológicas do pensar winnicottiano em relação ao freudiano.
Sobre a confiabilidade e outros estudos, 2011
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Revista Brasileira de Psicanálise, 2019
Arquivos Brasileiros de Psicologia, 2018
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 2012
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, 2017
Ciência e Cultura, 2015
Revista de Filosofia Aurora, 2014
Winnicott E Prints, 2012
Paidéia (Ribeirão Preto), 2011
Revista de Filosofia Aurora, 2011
Natureza Humana, 2005