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2011, Prometeus Filosofia em Revista
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The possibility of experimental approach of mental phenomena continues to be discussed nowadays by philosophers, psychologists and neuroscientists. According to the concept that mental phenomena are resulting from brain activity, therefore organic phenomena, the objective of this essay is to show that empirical study of mental phenomena, especially consciousness, is not only possible, but desirable, despite the limitations found in Neuroscience field.
Epistemology of neuropsychology: Scientific foundations of the relationship between brain and behavior [A] Abstract The advent of neuroscience has enabled the creation of models of interpretation of mental activities and knowledge achieved with the help of new technologies have redefined he concepts and ideas about being human. In this context, the study of relations between the neurological substrate and the higher psychological functions is the object of neuropsychology. The development of theoretical and practical opportunity to neuropsychology is an epistemological approach, in view of the different scientific models built. In the presentation of the scientific foundations of this system will be defined the notion of science, epistemological reflection about the development of science and from the historical perspective, the constitution of neuropsychology as a scientific area and the contemporary demands of new technological devices. The epistemological reflection promotes the deepening of thought neuropsychological awakening to the need for accuracy and conceptual measures, training of neuropsychological data platforms and adoption of new technologies. #] [K]
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 2023
Nosso objetivo é o de compreender como chegamos a nos tornar essas intelectuais que somos, consumidoras e reprodutoras de teorias importadas das universidades europeias e norte-americanas, e, porque o privilégio epistêmico resguardado a um grupo limitado de pensadores oriundos de países hegemônicos foi sendo construído ao longo do processo modernidade/colonialidade. Esses desajustes e incoerências estão 'solidamente' justificados em estruturas de conhecimento que são epistemicamente racistas e sexistas. Para entender, e, então, desnaturalizar, essa relação de 'superioridade/ inferioridade' epistêmica é fundamental que tenhamos em mente os processos históricos mundiais que produziram essas estruturas de conhecimento fundadas no racismo e no sexismo. Mesmo diante de um verdadeiro monopólio do conhecimento advindo do Norte Global, aceito por uma grande parcela da intelectualidade situada em um Sul Global, se concordamos que a teoria emerge da realidade, ou seja, é uma conceitualização de experiências sociais e históricas, portanto dependente das visões de mundo e sensibilidade de seus formuladores, então poderíamos concluir que currículos baseados em experiências localizadas nas experiências de autores de apenas cinco países (França, EUA, Alemanha, Inglaterra, Itália) são provincianos. Ocorre, porém, que nem todos pensam assim. Ao contrário, o conhecimento produzido pelos autores desses cinco países é investido de tal universalidade que não se reconhece que essa limitação geográfica seja um problema, seja um sinal de provincialismo. Como chegamos a essa situação? Por que nós, intelectuais de universidades do Sul-Global, aceitamos passivamente essa opressão epistêmica, esse colonialismo do conhecimento? Para entender, e, então, desnaturalizar, essa relação de 'superioridade/ inferioridade' epistêmica é fundamental que tenhamos em mente os processos históricos mundiais que produziram essas estruturas de conhecimento fundadas no racismo e no sexismo.
2019
RESUMO: este artigo reúne autores da neurociência e ciências cognitivas, para tecer um breve panorama sobre recentes avanços científicos de suas áreas de pesquisa. Discorremos sobre novas concepções acerca da entrada de dados pelos órgãos dos sentidos, as consequências emocionais da interocepção e da percepção, além das atribuições das esferas do inconsciente e da consciência. A quantidade de informações ambientais e internas que segue para o inconsciente selecionar, desabilita ao menos duas crenças tradicionais: a falta de qualidade das informações disponibilizadas pelos sentidos físicos e a obscuridade do inconsciente, que se acreditava ser um vasto abismo de traumas e instintos grosseiros. Essas recentes abordagens da neurociência também habilitam a estética como fundamento da cognição humana, indispensável para a formação do pensamento e da ação. ABSTRACT: this article brings together authors of neuroscience and cognitive sciences, to weave a brief overview of recent scientific advances in their research areas. We discuss new conceptions about the entry of data by the organs of the senses, the emotional consequences of interception and perception, in addition to the attributions of the spheres of the unconscious and consciousness. The amount of environmental and internal information that goes to the unconscious to select, disables at least two traditional beliefs: the lack of quality of the information provided by the physical senses and the obscurity of the unconscious, which believed to be a vast abyss of blunt trauma and instincts. These recent approaches to neuroscience also enable aesthetics as the foundation of human cognition, indispensable for the formation of thought and action.
Kalagatos, 2023
Neste trabalho nos debruçaremos em investigações do filósofo da mente João Fernandes Teixeira em “Uma nota sobre Sartre e Damásio ou as emoções entre a Fenomenologia e a Neurobiologia.” A partir deste analisaremos a teoria das emoções de Jean-Paul Sartre em o “Esboço para uma teoria das Emoções” e do neurobiólogo António Damásio “Em busca de Espinosa”. Abordaremos brevemente sobre a teoria das emoções de Jesse Prinz e do neurocientista Robert Lent. Por fim, proporemos que a síntese para a busca de identificar o sentido das emoções que queria Sartre, deveria supor a combinação de diferentes abordagens causais sobre os fenômenos emocionais para maior compreensão destes.
A Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores determinantes destes padrões . Enquanto a clínica aborda a doença em nível individual, a epidemiologia aborda o processo saúde-doença em grupos de pessoas que podem variar de pequenos grupos até populações inteiras. O fato de a epidemiologia, por muitas vezes, estudar morbidade, mortalidade ou agravos à saúde, deve-se, simplesmente, às limitações metodológicas da definição de saúde.
A empatia é um constructo importante, objeto crescente de investigação na atualidade e recentemente reconhecida como um mecanismo biológico que muito contribui para a homeostasia social e sucesso das sociedades humanas. Neste capítulo centro-me em três aspetos da empatia: esclarecer no que consiste empatia, pois é possível encontrarmos estudos com resultados muito divergentes entre si, e isso deve-se sobretudo ao facto de fazerem recurso de medidas distintas de empatia, algumas das quais, não traduzem realmente empatia; dado que a empatia está ligada à cooperação, à ajuda interpessoal, ao altruísmo, ela é um aspeto do comportamento humano que envolve custos e por vezes sacrifícios muito elevados; neste âmbito, o senso comum leva-nos com frequência para a ideia de que ela é uma segunda natureza, algo que temos de construir sobre a natureza humana, mais egoísta, menos empática. Neste ponto, farei a revisão de estudos que permitem refutar esta ideia e que, pelo contrário, apontam para a empatia como um aspeto essencial da natureza humana, uma chave para a sobrevivência das comunidades da nossa espécie. Finalmente, e atendendo a que a empatia é um traço desejável, e mesmo após o argumento de que faz parte da natureza humana é reconhecido que nem todos os humanos a apresentam por igual, discutem-se estratégias que poderão conduzir a uma estimulação da empatia enquanto traço num indivíduo, mas também enquanto resposta imediata a uma situação.
Este livro tem como objetivo sistematizar os elementos básicos da disciplina de Epistemologia da Teologia, o qual proporcionará um contato com os principais tópicos, autores e obras da área, além dos instrumentos necessários, não apenas para acompanhar a disciplina ofertada, mas também para os estudos autônomos posteriores. A epistemologia, em uma perspectiva ampla, pode ser caracterizada como o estudo do conhecimento. Dentro da disciplina da filosofia, a epistemologia é o estudo da natureza do conhecimento e da justificação. Em particular, é o estudo do conhecimento e da justificação em três aspectos: seus componentes definidores, suas condições ou fontes substantivas, e os seus limites. Tem sido comum na epistemologia dar atenção cuidadosa não apenas à epistemologia como empreendimento genérico, mas também explorar detalhadamente a epistemologia de disciplinas acadêmicas específicas. A epistemologia da ciência, por exemplo, recebeu a maior parte do interesse. Mas também se deu atenção à matemática, à história, à estética e à ética. O mandado crucial para esses desenvolvimentos posteriores remonta a Aristóteles quando ele insistiu no que poderíamos chamar de princípio de ajuste epistêmico. Devemos ajustar nossas avaliações epistêmicas de forma apropriada ao assunto sob investigação. Como resultado, não esperamos que as afirmações históricas sejam avaliadas pelo tipo de argumentos que se aplicariam à matemática e às ciências naturais. Surpreendentemente - dada a atenção dirigida a reivindicações teológicas - esta visão não tem sido sistematicamente explorada no caso da teologia. Apesar da riqueza do material disponível tanto na filosofia como na teologia ao longo dos séculos, não tem havido nenhum esforço concertado para articular e examinar o que conta como avaliação epistemológica apropriada em teologia. Por epistemologia da teologia, entendemos uma investigação crítica da desiderata epistêmica apropriada aplicada à teologia. Acreditamos que o tempo está maduro na filosofia e na teologia para tal empreendimento. E estamos convencidos de que há uma grande necessidade para o desenvolvimento desta nova conversa que terá seu lugar natural na interseção da teologia e da filosofia. Este livro se propõe a introduzir esta conversa. No primeiro capítulo introduzimos o objeto de estudo da epistemologia e seus métodos de investigação, identificando os principais problemas e questões que neste campo são comumente levantadas. No segundo capítulo nosso foco foi o de apresentar a epistemologia da teologia ou da religião propriamente dita, descrevendo a relação entre estas áreas de conhecimento. Exploramos aqui questões atuais de debates entre posições distintas como o fideísmo, o evidencialismo e a epistemologia reformada. No terceiro capítulo aprofundamos as implicações epistemológicas do conhecimento religioso, percorrendo questões sobre a razoabilidade da crença religiosa e da própria possibilidade de um conhecimento religioso. O foco aqui foi particularmente na questão da justificação e da racionalidade de tal conhecimento. No quarto, quinto e sexto capítulos, tratamos dos argumentos teístas e antiteístas para a existência divina. Foram abordados os argumentos cosmológicos, teleológicos e ontológicos respectivamente. A proposta foi expor de maneira mais objetiva possível a lógica das argumentações em suas várias formas, iniciais e atuais, e de suas contra-argumentações. Finalmente, no sétimo capítulo, apresentaremos vários argumentos antiteístas, assim como as respostas aos mesmos, ao problema do mal. A proposta aqui, tal como nos três capítulos anteriores mencionados, é de explicitar a maneira como a justificação e a racionalidade de argumentos filosóficos e teológicos podem ser articuladas e permitirem uma análise mais apurada da própria crença religiosa. Este é um dos principais objetivos da epistemologia da teologia ou da religião, nos auxiliar a perceber a justificabilidade e a racionalidade do conhecimento religioso. Aplicar, portanto, a epistemologia à teologia e ao conhecimento religioso é um empreendimento certamente repleto de desafios, mas pleno de possibilidades para um crescimento acadêmico e pessoal.
2018
Damásio procura alargar o domínio restrito da ciência, associando-a a outras manifestações culturais e mostrando o carácter criativo de todos os seus cultores. Propomo-nos neste texto acompanhar criticamente o modo como o neurocientista recorre a Espinosa, tomando-o como parceiro privilegiado de diálogo na árdua tarefa de explicar os poderes da mente humana, nomeadamente no que se refere ao mecanismo processual dos afectos, um temática determinante quer para o cientista quer para o filósofo.
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Anais do IV Colóquio Internacional de Epistemologia e Psicologia Genéticas, 2016
Revista Brasileira de Inteligência - RBI, 2020
Anais VII CONEDU - Edição Online, 2020
Mara Lucia Teixeira Brum, 2019
NEUROCIÊNCIA NA MÍDIA, 2015