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2020, FILOSOFIA POLÍTICA: PERSPECTIVAS PÓS COVID-19
https://doi.org/10.37008/978-65-87204-57-4.12.10.20…
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Capítulo de livro publicado pela editora Bagai para a obra FILOSOFIA POLÍTICA: PERSPECTIVAS PÓS COVID-19 Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes (org.)
2006
De resto, desses dois ilustres pessimistas, um alemão, que conhecia ele da vida -dessa vida de que fizera, com doutoral majestade, uma teoria definitiva e dolente? Tudo o que pode conhecer quem, como este genial farsante, viveu cinqüenta anos numa soturna hospedaria de província, levantando apenas os óculos dos livros para conversar, à mesa redonda, com o alferes da guarnição?[...] Um dogmatiza funebremente sobre o que não sabe -e o outro sobre o que não pode (Eclesiastes). Mas que se dê a esse bom Schopenhauer uma vida tão completa e cheia como a de César, e onde estará o seu schopenhaurismo? [...] De resto que importa bendizer ou maldizer da vida? Afortunada ou dolorosa, fecunda ou vã, ela tem de ser vida". Civilização, Eça de Queiroz. Introdução Este trabalho é uma tentativa de estudo do conceito de sofrimento na filosofia de Schopenhauer. Em sua teoria sobre o mundo, o filósofo teoriza que o sofrimento é a essência da vida revelando assim o status a priori que o conceito de sofrimento tem na sua filosofia. Neste plano teórico, analisa-se criticamente este conceito fundamental na filosofia de Schopenhauer, que é o conceito de sofrimento 1 . O problema filosófico em questão neste trabalho é o status do conceito de sofrimento 1 Conceito que é por sua vez importante na reflexão sobre a ética contemporânea, dos seus princípios e conceitos, bem como para a bioética. Essas reflexões, a primeira, denominada metaética, é a parte da ética que faz a análise conceitual das teorias éticas, que "investiga a natureza dos princípios morais, indagando se são objetivos e absolutos os preceitos defendidos pelas diversas teorias da ética, ou se são de fato inteligíveis, ou ainda, se podem ser verdadeiros esses princípios éticos num mundo sem Deus." . Já a denominada bioética, questiona e resolve os problemas relacionados à vida, tratando-se da parte da ética que é aplicada à vida. BORGES, M. L. e outros. Ética, p. 7-8. REAGAN, T. (ed). Matters of life and death: new introductory essays in moral philosophy, p. 3-12.
Revista de Filosofia Aurora, 2021
Há atualmente um debate interdisciplinar profícuo sobre a noção de sofrimento social (social suffering). Pensadores e pensadoras como Barrington Moore Jr., Emmanuel Renault e Rahel Jaeggi desenvolvem o assunto a partir de um pressuposto elementar: sofrimento social diferencia-se de sofrimento individual na medida em que as causas do primeiro não são naturais (desejos básicos insatisfeitos, doenças, catástrofes naturais), mas resultam do agir humano; e, mais ainda, não resultam tanto de relações interpessoais imediatas, mas de relações sociais mais amplas, como a guerra, a pobreza, a exploração etc. No artigo Schopenhauer e a sociedade, Horkheimer afirmou que “no intransigente nominalismo de Schopenhauer em relação à sociedade estriba a raiz de sua grandeza” (p. 47). Para o pai da Teoria Crítica, a acepção schopenhaueriana de que apenas os indivíduos e o curso de suas vidas são reais, enquanto os povos são meras abstrações, não implicaria contrapor a sociedade e o Estado à pessoa singular ou esta àqueles. A sociedade se origina e se transforma a partir de indivíduos socialmente vinculados; o indivíduo não é uma ilha. Com essa chave de leitura, Horkheimer, como discípulo herético, consegue destacar e valorizar em Schopenhauer o aparato social da noção metafísica de sofrimento. O objetivo deste artigo é (i) mostrar em que medida a diferenciação entre sofrimento individual e social estaria implicitamente indicada em Schopenhauer e (ii) até que ponto a leitura de Horkheimer sobre o nominalismo de Schopenhauer em relação à sociedade permitiria sugerir elementos schopenhauerianos para os debates contemporâneos sobre sofrimento social.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2023
A partir de algumas considerações de Max Horkheimer sobre o potencial crítico do pessimismo schopenhaueriano, o artigo visa mostrar em que medida o sofrimento específico da fome, em especial quando esta é registrada em contextos de pobreza, miséria e escravidão na obra de Schopenhauer, elucida empiricamente o pessimismo metafísico em forma de pessimismo crítico-social. Para tanto, descrevemos algumas presenças dos termos fome (Hunger) e pobreza (Armut) na obra do pensador da vontade para, em seguida, problematizarmos alguns de seus significados. Apesar de não reconhecer um expediente ativo do Estado ou a necessidade de mudanças sociais estruturais em vista de seu combate, a fome enquanto dor ou sofrimento social de todos os tempos ganha em Schopenhauer um olhar crítico muito específico-em relação a outras críticas filosóficas-, que se soma às variadas condenações sociológicas, econômicas etc., a saber, como uma das expressões mais flagrantes das perversidades e mazelas de um mundo que não poderia ser justificado.
2018
RESUMO: O artigo tentar mostrar três coisas: primeiro que, embora Nietzsche rejeite alguns dos aspectos mais importantes da famosa metafísica da vontade que se encontra no centro de toda a filosofia de Schopenhauer, tal metafísica não deixa por isso de ser o ponto de partida da sua análise do "facto fundamental da vontade humana" na Genealogia da Moral; depois, que o modo como Schopenhauer entende o ascetismo e a "negação da vontade" tem uma importância crucial para a compreensão da concepção nietzschiana do "ideal ascético" e de uma "vontade do nada" como vontade ascética; por fim, que a interpretação daquilo a que Nietzsche chama "niilismo" na Genealogia e, em geral, na sua obra não pode dispensar a reflexão sobre o modo como Nietzsche e Schopenhauer pensam o ascetismo e a ideia de uma "vontade do nada". Este último ponto implica a revisão crítica de importantes interpretações do niilismo em Nietzsche, como a de Stegmaier e a de van Tongeren.
Cadernos de Ética e Filosofia Política
Este artigo se propõe a mostrar a centralidade que a questão do sofrimento adquire nas filosofias de Arthur Schopenhauer e Theodor Adorno. O ponto de partida é um recorte preciso na obra de ambos os autores visando a uma reconstrução breve da metafísica de Schopenhauer, com ênfase na concepção de Vontade, desenvolvida em O mundo como vontade e como representação, de 1818, e a uma apresentação dos conceitos principais que compõem a concepção de dialética negativa, exposta por Adorno na obra homônima de 1966. Por fim, defendo a tese de que, de um lado, Adorno se aproxima de Schopenhauer ao conceder uma centralidade à questão sofrimento e, mais especificamente, a um sofrimento corporal ou físico. Por outro lado, mostro que há elementos inconciliáveis entre as duas filosofias na medida em que a noção de dialética negativa pretende se afastar de toda forma de idealismo, e o sistema metafísico desenvolvido por Schopenhauer não teria sido capaz, na leitura de Adorno, de romper efetivamente...
Argumentos, 2014
O objetivo do presente artigo é analisar a natureza da eudemonologia no pensamento de Arthur Schopenhauer diante do chamado pessimismo metafísico do filósofo. Partimos do "desvio da metafísica" que o pensador elabora para expor a sua teoria da felicidade e, a partir disso, investigamos duas questões principais: (a) o ponto de vista eudemonológico da filosofia schopenhaueriana na medida em que é considerado pelo autor como inferior ao ponto de vista ético-metafísico, mas é gestado paralelamente a este último; e (b) a eudemonologia na medida em que é definida como negativa, eufemística e em termos de sabedoria de vida, uma condição que a define como suplementar às teses da metafísica.
Resumo: Toda a vida é so imento. É sob tal condição que o indivíduo está naturalmente determinado pela Vontade. O egoísmo é a condição de existência no mundo como representação. A existência é fundada na insatisfação. A vida do indivíduo é assegurada como a rmação da Vontade. A negação da vontade conduz ao aniquilamento individual. Da a rmação da Vontade resulta o egoísmo, a injustiça, o sofrimento e a maldade. Da negação da Vontade resulta a virtude, a nobreza de caráter, a bondade, a justiça e a santidade. Schopenhauer descreve o mundo, em toda a sua pluralidade, como representação da Vontade.
Resumo: Esse artigo se propõe a analisar e interpretar o pensamento de Schopenhauer sobre o cristianismo. Como toda religião, o cristianismo possui, segundo o pensador, " duas caras, uma muito amigável e outra muito obscura " (P/P II, p. 425). A primeira delas engloba, para o filósofo, as lições da " caridade, generosidade, amor ao inimigo, resignação e abnegação da Vontade, que no Ocidente são entendidas como completamente próprias do cristianismo " (P/P II, p. 428). A segunda, conforme o autor, abarca a " astúcia sacerdotal " da identificação dos mitos à verdade literal, a carência dessa religião de uma ética animal, o ofuscamento de sua ética pelas cerimônias estatuárias e pela violência religiosa contra outras religiões, a filosofia e o conhecimento, entre outros elementos. Contribuir com a distinção de ambos os lados do cristianismo-ao respeito com o primeiro e à sublimação do segundo-a partir da abordagem proposta está entre os principais objetivos desse artigo. Abstract: This article aims to analyze and interpret the thought of Schopenhauer about Christianity. Like every religion, Christianity has, according to the thinker, "two faces, one very friendly and one very obscure" (P/P II, p. 425). The first of these includes, for the philosopher, the lessons of "charity, generosity, love of enemy, resignation and self-denial of the will, which in the West, are understood completely as Christian doctrines" (P/P II, p. 428). The second face, according to the author, includes the "priestly cunning", namely the identification of myths with the literal truth, the lack of animal ethics in this religion, the substitution of ethics for statutory religious ceremonies and violence against other religions, philosophy and knowledge, among other things. Contribute to the distinction of both sides of Christianity, respect for the first and sublimation of the second, with the proposed approach, is among the main objectives of this article.
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Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2021
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 2016
ANALÓGOS, 2018
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Schopenhauer e a religião, 2021
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
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Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2012
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
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Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2021
Veritas (Porto Alegre), 2012
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Colloquium Socialis, 2019
Revista Sofia, 2018
Polymatheia - Revista de Filosofia, 2019
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