Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
O que é (...) a verdade? Uma multidão movente de metáforas, de metorrímias, de antropomorfismos, em resumo, um conjunto de relações humanas poeticamente e retoricamente erguidas, transpostas, enfeitadas, e que depois de um longo uso, parecem a um povo firmes, canoniais e constrangedoras: as verdades são ilusões que nós esquecemos que o são... 1
Resumo: O presente artigo possui o intuito de apresentar as críticas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche às concepções de Ser e sua estima pelo vir-a-Ser, e, também, como isso se vincula, de certa maneira, as posturas éticas e não apenas metafísicas ou ontológicas. Para tanto fizemos uso do pensamento de dois autores pré-socráticos basicamente: Heráclito e Parmênides, e, da mesma maneira, buscamos nos pautar em dois escritos fundamentais: Crepúsculo dos Ídolos e A filosofia na era trágica dos gregos, pois como se trata de dois textos distantes, demonstramos que algumas críticas e elogios vinculados aos filósofos já era apresentada de modo embrionário e que se desenvolveu posteriormente de uma maneira mais consistente.
O presente estudo visa, frente as fases estabelecidas por Nietzsche em Como o ‘mundo verdadeiro’ se tornou finalmente em fábula, investigar as sentenças finais do referido texto a fim de explicitar alguns significados do meio-dia enquanto momento da mais curta sombra em que chega ao fim o mais longo erro e a humanidade atinge seu apogeu. Por conta disso, pretende-se reconstruir em linhas gerais as fases do texto enfatizando a ultima na qual o filósofo deixa à mostra sua própria proposta filosófica frente à histórica dualidade de mundos. Tal perspectiva pretende assim, encontrar fundamentos a partir dos quais toda a perspectiva ulterior do filósofo se arquiteta e se desenvolve sob a figura de Zaratustra.
OS SONS E A EMBRIAGUEZ NA TRAGÉDIA SEGUNDO NIETZSCHE, 2021
O presente artigo tratará, no pensamento de Nietzsche, do cotejo entre a concepção de expressão musical e a noção de esquecimento de si. O filósofo, assim, a elabora a partir de uma interpretação peculiar da tragédia grega, da qual absorve as alegorias de Apolo e Dionísio, e finda por relacionar a música com sua concepção mais ampla de arte. Além disso, o artigo tece relações entre a mencionada formulação de Nietzsche, as concepções de Gênio Criador em Schopenhauer e de Obra de Arte Total em Wagner.
Ciências Humanas e Sociais UNIT, 2015
Ciências Humanas e Sociais Unit | Aracaju | v. 2 | n.3 | p. 99-112 | Março 2015 | periodicos.set.edu.br RESUMO Este artigo tem por objetivo suscitar e percorrer alguns problemas inerentes a nossa educação institucionalizada que, como observamos despontencializa o sujeito, moldan-do-o, segundo os imperativos desta sociedade capitalista, que leva o aluno, sempre a 'pontos finais' e nunca a um meio criativo. A partir disso procuramos traçar certas linhas partindo do conceito de ressentimento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) e da filosofia do francês Gilles Deleuze (1925-1995), provocando assim um pen-samento que é marcado por um devir, afirmando a sua diferença. Concluímos, então, com um novo olhar, um novo paradigma que tem por proposta o professor e sua relação com o aluno onde a educação seja voltada sempre para um acontecimento e que não se apegue a práticas programadas, instituídas e acabadas e sim uma política pública edu-cacional que fuja desse assujeitamento, apontando sempre para novas veredas, novos processos criativos.
In the last decades there has been a considerable increase of interest in relation to Nietzsche's philosophy, which is replete with some terms that carry in themselves connotations of various natures, especially in the field of genealogy of morals. In this study, it was intended to address some of these terms used by Nietzsche in order to understand what are the ideal dimensions, aesthetic and philosophical he proposes. More attention will be given to Nihilism, Beyond Man, Eternal Return and Revaluation of moral values, however, other terms will be addressed, mainly because they are necessary for the understanding of those mentioned above. It is true that the ideological presuppositions spread by Nietzsche caused great apathy and rejection for his time, and that even today they continue to provoke the same reactions in most people. Therefore, through the elucidation of such terms, we intend to arrive at the closest to what the philosopher proposed: the estrangement from the resentful man, a fundamental antecedent to the redemption of man from his own acceptance and affirmation, a necessary and objective consequence in Nihilism, a movement that has tried to bring with it the deterioration of all subjugating morals (fundamentalisms, dogmas, beliefs, myths, etc.) that still have great representativity. It was this overwhelming criticism undertaken by Nietzsche that enabled and inaugurated the opening of a new way of valuing, which translates into its main objective, the transvaluation of all moral values.
Resumo: Procuramos repensar as relações da filosofia de Nietzsche com a filosofia budista a partir dos temas da ilusão da percepção humana do mundo, da morte de Deus e do matar o Buda e da implícita experiência do vazio ou da vacuidade, descobrindo convergências impensadas pelo próprio Nietzsche que abrem novos horizontes para a compreensão do seu pensamento. Palavras-chave: Nietzsche. Budismo. Ilusão. Morte de Deus. Matar o Buda. Vazio. Vacuidade. Nietzsche and Buddhism: illusion, death of God, killing of the Buddha, void and emptiness Abstract: We try to rethink the relations between Nietzsche " s philosophy and Buddhism on the basis of the themes of the illusory nature of human " s perception of the world, the death of God, the killing of the Buddha and the implicit experience of the void or emptiness. This way we can discover convergences not realized by Nietzsche himself that open new horizons for the understanding of his thought. Nietzsche et le Bouddhisme: illusion, mort de Dieu, tuer le Bouddha, vide et vacuité Résumé : Nous essayons de repenser les rapports entre la philosophie de Nietzsche et le bouddhisme à partir des thèmes de l " illusion de la perception humaine du monde, de la mort de Dieu et du tuer le Bouddha et de l " expérience du vide ou de la vacuité. De cette façon on peut trouver des convergences qui ont resté inaperçues par Nietzsche lui-même et qui ouvrent des horizons nouveaux pour comprendre sa pensée. Mots-clés: Nietzsche. Bouddhisme. Mort de Dieu. Tuer le Bouddha. Vide. Vacuité.
06 Introdução 07 Capítulo 1 -NIETZSCHE COMO FERRAMENTA 16 Introdução 17 O Modelo Platão 18 O Modelo Nietzsche 24 1.-A genealogia 26 a .-a terminologia genealógica 27 b .-a recusa da pesquisa da origem 28 c .-a proveniência 29 d .-a emergência 30 2.-A produção da verdade 31 3.-A ausência de finalidade 32 4.-O conhecimento como invenção 35 a .-o conhecimento como fruto do interesse 38 5.-Os domínios do saber e a fabricação do sujeito de conhecimento 40 6.-A nova forma de compreender a história 42 a .-a história efetiva 43 b .-o trabalho da história 44 c.-a diferença entre a história tradicional e a história efetiva 44 d .-a libertação do modelo platônico 46 e.-a história crítica 48 b.-fazendo falar as diferenças: análise genealógica 67 3.-Arqueologia e genealogia a serviço da filosofia 68 a .-as pesquisas 71 4.-A análise do poder 73 Capítulo 3 -NIETZSCHE COMO HIPÓTESE 78 Introdução 79 1.-O modelo e a hipótese 79 2.-A relação do poder com o sexo 80 3.-O sexo em discurso 83 A Hipótese Reich 84 1.-A crítica reicheana ao marxismo 85 2.-A função social da repressão sexual segundo Reich 87 3.-os discursos sobre o sexo segundo a hipótese repressiva 89 a.-As dúvidas sobre os discursos 90 b.-A esperança da repressão: calar os discursos 91 c.-O resultado inesperado da repressão 93 4.-Os discursos religiosos: policiamento 93 5.-Os discursos racionais: administração 94 a .-O discurso econômico: controle 95 b.-O discurso pedagógico: disciplina 96 c.-Os discursos médicos e jurídicos: intervenção 98 6.-A circulação dos desvios: esperança de ocultamento 99 a .-resultado inesperado: a inclusão dos desvios 101 b.-as perversões e a repressão 104 7.-Abandonando a repressão 105 a .-A cronologia da repressão e suas rupturas 106 A Hipótese Nietzsche 107 1.-A história da vontade de verdade 108 2. -A erfindung da ciência do sexo 110 a .-A ciência do sexo e a rede estratégica de poder 111 b.-A tentativa frustrada de inserção do sexo num discurso moralizante 112 c.-A tentativa de impedir a produção da verdade 113 3.-A produção da verdade do sexo: a confissão 114 a .-A história da confissão 117 b.-A constituição de uma ciência sobre o sexo 119 c.-As relações de poder e a análise metódica da ciência do sexo 120 4.-O dispositivo 122 a .-A entestehung do dispositivo 124 b .-Dispositivo de Aliança e Dispositivo de sexualidade 125 c.-A cronologia do dispositivo 127 5.-O bio-poder 129 a .-A normatização da vida 132 b .-O sangue e o dispositivo: bio-política 133 6.-Conclusão 135 Capítulo 4 -O PENSAMENTO DE NIETZSCHE PRESENTE NO DISCURSO DE FOUCAULT 138 Introdução 139 1.-Impulso e a problemática das forças 141 2.-O querer 145 3.-A vontade de potência 147 4.-O conhecimento 152 5.-A vontade de saber 153 6.-A verdade 155 7.-A vontade de verdade 159 8.-Carência e abundância de forças -decadência e superação 160 9.-Ruminando 162 10.-A afirmação da vida -o pessimismo dionisíaco 166 11.-A filosofia do porvir 172 12.-O gosto 174 13.-Jogar com o acaso -deslocando perspectivas 176 14.-O escolher -aprendendo a esquecer e a somar 177 15.-O corpo: a grande razão 180
Interações, 2010
Com Nietzsche, o reformador religioso persa denominado Zaratustra ganhou visibilidade para os estudiosos da sua filosofia. No entanto, trata-se de um dos mais importantes nomes da antiguidade, cujos ensinamentos são reconhecidos pelos historiadores como extremamente influentes, tanto na cultura grega, como nos monoteísmos judaico, cristão e muçulmano. Tomando como ponto de partida o impulso dado aos estudos sobre a crítica de Nietzsche à religião, especificamente à tradição ocidental, chegamos ao interesse pela pergunta central neste estudo. Por que Zaratustra, o persa? No desdobramento dessa pergunta principal, procura-se apresentar como o filósofo alemão acedeu ao seu conhecimento e, em que medida, a partir desse conhecimento, chegou a propor sua superação a partir da criação do famoso personagem de Assim falou Zaratustra. PALAvRAS-CHAvES: Nietzsche. Zaratustra. Religião zoroástrica. ABSTR ACT With Nietzsche, the Persian religious reformer named Zarathustra became visible to students of his philosophy. However, this is one of the most important names of antiquity, whose teachings are recognized by historians as extremely influential, both in Greek culture, as in the monotheistic Jewish, Christian and Muslim. Taking as starting point the impetus given to studies on Nietzsche's critique of religion, specifically the Western tradition, we come to the central question of interest in this study. Why Zarathustra, the Persian? In the unfolding of this main question, we seek to present as the German philosopher and agreed to its knowledge, to what extent, from that knowledge, even proposed to overcome with the creation of the famous character in Thus Spake Zarathustra.
INTERAÇÕES, 2010
RESUMO Com Nietzsche, o reformador religioso persa denominado Zaratustra ganhou visibilidade para os estudiosos da sua filosofia. No entanto, trata-se de um dos mais importantes nomes da antiguidade, cujos ensinamentos são reconhecidos pelos historiadores como extremamente influentes, tanto na cultura grega, como nos monoteísmos judaico, cristão e muçulmano. Tomando como ponto de partida o impulso dado aos estudos sobre a crítica de Nietzsche à religião, especificamente à tradição ocidental, chegamos ao interesse pela pergunta central neste estudo. Por que Zaratustra, o persa? No desdobramento dessa pergunta principal, procura-se apresentar como o filósofo alemão acedeu ao seu conhecimento e, em que medida, a partir desse conhecimento, chegou a propor sua superação a partir da criação do famoso personagem de Assim falou Zaratustra. PALAvRAS-CHAvES: Nietzsche. Zaratustra. Religião zoroástrica. ABSTRACT With Nietzsche, the Persian religious reformer named Zarathustra became visible to students of his philosophy. However, this is one of the most important names of antiquity, whose teachings are recognized by historians as extremely influential, both in Greek culture, as in the monotheistic Jewish, Christian and Muslim. Taking as starting point the impetus given to studies on Nietzsche's critique of religion, specifically the Western tradition, we come to the central question of interest in this study. Why Zarathustra, the Persian? In the unfolding of this main question, we seek to present as the German philosopher and agreed to its knowledge, to what extent, from that knowledge, even proposed to overcome with the creation of the famous character in Thus Spake Zarathustra. Keywords : Nietzsche. Zarathustra. Zoroastrian Religion.
O presente trabalho tem por intuito apresentar uma perspectiva de uma possível ética dionisíaca, que pensamos poder ser encontrada na obra de Nietzsche. O legado do autor para a ética é fundamental, pois rompe com diversos pensadores da modernidade e abre novos leques para as interpretações dessa área. No autor de Assim falou Zaratustra, a ética pode ser pensada não regida a partir de valores que permanecem no campo da idealização, mas sim daqueles que provém da condição fisiológica do indivíduo. Nietzsche rompe com a metafísica da ética e permite-nos pensar que não há uma norma ou regra que o homem deve criar para o agir, mas sim, se colocar em uma nova postura perante a vida, uma postura afirmativa, e que, desse modo, poderá ter como consequências ações saudáveis.
RESUMO: O objetivo deste trabalho é apresentar os argumentos de René Descartes, um dos maiores teóricos e defensores do " sujeito " , não apenas como realidade verdadeiramente existente, mas também como base e fundamento seguro sobre o qual se pode e se deve construir todo o conhecimento humano. Em contrapartida, apresentamos os pensamentos de David Hume e Friedrich Nietzsche, que vão diretamente contra o sistema cartesiano, colocando, cada um à sua maneira, o " sujeito " como ficção. Procuramos, ainda, não apenas expor o pensamento destes dois últimos, mas observar o quanto podem ser surpreendentemente coerentes quando nos propomos a investigar seriamente a suposta realidade de nossos " eus ". ABSTRACT: The aim of this work is to present the René Descartes' arguments, one of the greatest thinkers and defensors of the " subject " , not only as actually existing reality, but also as base and safe ground on wich one can and must build all human knowledge. Rather, we present the thinkings by David Hume and Friedrich Nietzsche, wich will go directly against cartesian system, putting, each one in his own way, the " subject " as fiction. Beyond that, we´ll not only expose the last ones' thinkings, but observe how much they can be surprisingly coherent when we seriously dedicate ourselves to investigate the preumed reality of our " selves " .
The analysis of the sources that Nietzsche makes use to elaborate the concepts he develops in his philosophy revealed itself one of the most efficient means to study his thought. In this paper, we intend to reflect upon the way Nietzsche utilizes Dühring's theses as well as those of the Berlin's professor as he contests them in his work, On the Genealogy of Morals. The hypothesis that guides this study is this: in spite of the severe critiques with which Nietzsche receives Dühring's theses and the caustic manner by which he refers himself to the Berlin's professor, he assigns to his adversary an important role, principally when he deals with the themes of justice and resentment. Resumo: A análise das diferentes fontes que Nietzsche lança mão para a elaboração dos conceitos que utiliza em sua filosofia tem se mostrado um dos meios mais profícuos para o estudo do pensamento do filósofo de Naumburg. Neste artigo pretendemos discorrer sobre o modo como Nietzsche se serve tanto de teses de Dühring quanto do próprio professor de Berlim na argumentação que desenvolve em Para a genealogia da moral. A hipótese que norteia este estudo é que, a despeito da dura crítica com a qual Nietzsche recebe as teses de Dühring e do modo mordaz que se refere ao professor de Berlim, ele confere ao seu adversário um papel importante, em especial ao tratar do tema da justiça e do ressentimento.
RESUMO – Analisa-se a interpretação de Nietzsche a respeito de Heráclito como o mais grego e antiplatônico dos filósofos pré-platônicos, a partir da afirmação dos opostos no jogo agônico do devir. Representante de uma atitude originariamente helênica, Heráclito é interpretado como um filósofo verídico, na medida em que captou intuitivamente o fluxo do devir a partir de um processo de interiorização do conhecimento, traduzido por uma investigação de si mesmo. Nessa perspectiva, a interpretação nietzschiana se contrapõe à tradição que descreveu Heráclito como choroso e obscuro e o reinventa como o personagem da solidão, da alegria trágica e da inocência do devir, elementos para os quais Nietzsche requisita as metáforas do jogo, do artista e da criança. PALAVRAS-CHAVE – Nietzsche. Heráclito. Solidão. Alegria trágica. Inocência do devir. ABSTRACT – We are discussing the interpretation of Nietzsche about Heraclitus as the most Greek and anti-Platonic of the pre-Platonic philosophers, from the statement of opposites in the agonic game of becoming. Representative of an attitude originally Hellenistic, Heraclitus is interpreted as a true philosopher, as he intuitively captured the flow of becoming as a process of internalization of knowledge, translated by an investigation of himself. Accordingly, the Nietzschean interpretation goes against the tradition that had described Heraclitus as tearful and dark and re-invents the character as the solitude, tragic joy and innocence of becoming, items for which Nietzsche ordering the metaphors of the game, the artist and child.
A ESTÉTICA DE NIETZSCHE, 2021
O presente documento tem por objetivo realizar uma síntese referente à concepção estética no pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche como fundamentação para a o entendimento da estética do pensamento do eterno retorno a partir dos elementos da cultura da Grécia antiga, sobretudo o pensamento pré-socrático presente na visão da vida do filósofo com a simbologia de Dioniso e Apolo.
THE ANTI-CHRISTIAN ETHICS OF NIETZSCHE, 2023
In search of clarifications regarding the moral position of Friedrich Nietzsche about the recognition and construction of a new ethical perspective, this article aims to address the criticisms made by the author, with emphasis on the problem of the "transvaluation of values", in order to let us consider that the prevailing moral model can be overcome. It is around the defense of "immorality" and anti-Christianity that it is likely that there is an evident construction of criteria for fundamental values that reject the decadence of Christian ethics, considering that a morality that prevailed in the West is contained from that of ethics Christian subversion of concepts of "good" and "evil" of noble civilizations that preceded or Christian resentment fed by an enslaving weakness, which subjugates the subjects. As a research and analysis method, based on our bibliographical writings about the genesis and moral anthropology, we argue that the philosopher presents in his works his own moral codes that prioritize individual liberation, is influenced by the sober nature of men and the establishment of life, in addition to fighting the aversion to Man, as some of the pillars that support a new moral transvaluation: one that rejects the cultural empire of Christianity.
Revista de Estudos Literários, 2014
Recensão crítica de NUNO RIBEIRO. FERNANDO PESSOA E NIETZSCHE: O PENSAMENTO DA PLURALIDADE. Lisboa, Verbo, 2011. 116 páginas. ISBN: 9789722230353.
O presente texto tem como objetivo abordar o conceito de justiça no pensamento de Friedrich Nietzsche, tomando como textos bases e suas considerações sobre o assunto que constam em duas de suas obras mais célebres, Genealogia da Moral (1887) e Assim falava Zaratustra (1892), de modo a compreender o papel de conceitos como ressentimento, evolução das categorias morais e vingança para uma aproximação crítica do conceito de justiça. Em relação à Genealogia, nos concentraremos mais especificamente na segunda dissertação, intitulada "Culpa", "Má consciência" e coisas afins por ser o trecho da obra que mormente aborda as questões atinentes à relação entre moralidade e justiça. Já a respeito de Zaratustra, nosso objetivo maior é interpretar as diversas metáforas contidas no capítulo chamado As Tarântulas à luz, por necessidade interpretativa, de conceitos contidos em outras obras de Nietzsche, para melhor entender o que o autor afirma a respeito da justiça neste capítulo de sua obra.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.