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2008, Revista de Direito da FGV
Sobre a volta do figurativismo na obra de alguns artistas brasileiros, depois do golpe de 1964, e as consequências da repressão política no cenário artístico-cultural.
Estadão (blog Estado da Arte), 2022
As reiteradas críticas a ministros do TSE e do STF feitas por generais do entorno do presidente da República podem ser rasteiras e sem base jurídica, mas não são originais. Na história republica do país, afrontas das corporações militares às instituições de direito são antigas. No final do século 19, por exemplo, o segundo presidente do período republicano, Floriano Peixoto, um autocrata que protagonizou episódios de desrespeito às leis, jamais respeitou o Judiciário como poder independente. Em 1894, após o Senado ter recusado cinco indicações por ele feitas para o STF e ameaçado conceder um habeas corpus a deputados que o criticavam por tentar decretar estado de sítio sem autorização do Legislativo, Floriano foi claro. “Se os juízes do STF concederem o habeas corpus aos políticos, não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que necessitarão” — afirmou.
Arte ConTexto Plataforma Multimídia , 2019
Este conceito se fundamenta na hipótese de que ao longo da redemocratização foi desenvolvido um novo tipo de ativismo artístico, o ativismo institucional. O qual, por ter efetivamente impactado no processo de reformulação institucional e nas políticas voltadas para as artes visuais, se diferencia das estratégias de ativismo comumente associadas ao período da ditadura militar, o frentismo – quando um grupo de artistas se une para problematizar e/ou se opor a uma dada situação – e o ativismo da obra, quando o trabalho artístico é indissociável de seu vínculo com o político. Desse modo, essa estratégia de intervenção artística está diretamente conectada a três questões: a relação das artes visuais com o estado autoritário no pós-1974; o processo de institucionalização das artes visuais ao longo da redemocratização e o desenvolvimento de um horizonte de inteligibilidade para arte contemporânea no Brasil. Disponível em http://artcontexto.com.br/portfolio/ativismo-institucional_fabricia-jordao/
Ponto Urbe, 2016
Revista do núcleo de antropologia urbana da USP 18 | 2016
2018
Resumo: A partir dos questionamentos de Jean Luc Godard a respeito das intersecções entre arte e cultura, insinuadas no curta-metragem Je Vous Salue Sarajevo (1993), o presente artigo propõe reflexões sobre a complexidade das relações entre arte e instituições. Tais considerações têm por base o conceito de compreensão "solidarista do social", desenvolvido por Boaventura de Souza Santos (2017), em que o sociólogo português defende uma visão das instituições sociais enquanto agentes de neutralização da desigualdade entre os indivíduos. Neste contexto, indagamos em que situações a cultura se institucionaliza e, ao mesmo tempo, por paradoxal que seja, apontamos para a necessidade da existência de instituições que atuem na manutenção do espaço de dissenso da arte. Palavras-chave: Arte, instituições, cultura e sociedade. Em Je Vous Salue Sarajevo (1993) 2 , a partir da decupagem detalhada de uma única fotografia 3 , Godard elabora uma ácida reflexão sobre a relação entre arte e cultura. No texto em off que acompanha o curta-metragem ele sentencia: a cultura é a regra, a arte é a exceção. A regra quer a morte da exceção. Em seu pequeno filme, um libelo em defesa da liberdade e da vida em suas infinitas possibilidades, o cineasta sentencia que a arte (a exceção), ao contrário da cultura (a regra), não é
Revista Nava
Desde sua origem, o museu de arte se constituiu como um espaço autônomo de fruição estética, culturalmente responsável pelo oferecimento da possibilidade de se experimentar a arte em sua autonomia. Partindo desta constatação, o artigo reflete sobre o problema da descontextualização e do deslocamento de significados da arte em favor de sua absoluta autonomia, gerando uma noção de arte absoluta. Tal questão leva à reflexão sobre os processos de assimilação da crítica à instituição feita pelos artistas em suas proposições artísticas e sobre os processos de autocrítica do próprio museu. Decorrente destes processos, apura-se e problematiza-se uma nova autoridade do museu de arte.
Revista de História, 2010
Este artigo discute os motivos que levaram Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado a criarem, em novembro de 1932, na cidade de São Paulo, o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma agremiação cultural favorável à promoção da arte moderna, sem depender da ajuda financeira dos mecenas. Esta associação apareceu entre a fase final dos salões culturais promovidos pela elite e o início da institucionalização do Estado, da consolidação de um mercado para as artes e do incentivo dado à indústria de massa. Estas mudanças foram fundamentais porque determinaram as novas possibilidades de acesso às oportunidades de trabalho para os artistas.
2000
A integração da lavoura com a pecuária (ILP) como conceito tecnológico é tão antiga quanto a domesticação dos animais e das plantas. Vários países a utilizam, sendo que a combinação de atividades pode ser tão distinta quanto a diversidade dos sistemas de produção existentes. Tomando a Ásia como exemplo, a integração lavoura-pecuária em pequenas propriedades é o sistema que tende a ser dominante e é utilizado diferentemente dos modelos de integração conhecidos no Brasil. Alguns exemplos de sistemas de integração cultura anual-animal incluem arroz, trigo, gado, ovelhas e cabras na Índia, arroz, cabras, patos e peixes na Indonésia; arroz, búfalos, porcos, galinhas, patos e peixes nas Filipinas; arroz, vegetais, porcos, patos e peixes na Tailândia e, no Vietnã, o uso de vegetais, cabras, porcos, patos e peixes . Percebe-se, com isso, a diversidade potencial do sistema, podendo ser utilizado de diferentes maneiras nas diferentes partes do mundo.
2014
RESUMO: A instalação de arte pública em território nacional revela um peculiar modus-operandis do poder político-administrativo enquanto sintoma lacunar da distribuição de poder relacional, dando assim azo a um certo grau de estetização da política, designadamente quando se trata da programação cultural do espaço público e dos seus efeitos na construção social do consenso. É de facto nesta dimensão crítica e política do espaço público, na esteira de Jürgen Habermas e Rosalyn Deutsche, que importa pois perguntar de que modo a “Arte Pública” tem sido instrumentalizada? De que modo o poder executivo local, acumulado fortemente na figura do Presidente da Câmara, pode mobilizar o sensus comunis em prol do reforço da legitimidade e do poder ? Ou, dito de forma mais genérica, como é que a mobilização estética da ação política reforça o consenso social e diminui a intensidade democrática? The public art installation in the Portugal reveals a peculiar modus operandi of the political-administrative power while symptom of a gap in the relational power distribution, thus giving rise to a certain degree of aestheticization of politics, especially when it comes to the cultural programming of public space and its effects on building social consensus. It is in fact this critical and political dimension of public space in the wake of Jürgen Habermas and Rosalyn Deutsche, because what matters to ask is how the "Public Art" has been manipulated? How the local executive authorities, strongly accumulated in the figure of the Mayor, can mobilize the sensus communis towards strengthening the legitimacy and political power? Or to put it more generally, how the aesthetic mobilization of the political action reinforces the consensus and decreases the democratic intensity?
Simpósio Internacional de Relações Sistêmicas da Arte, 2020
Artigo publicado nos anais do 2º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE RELAÇÕES SISTÊMICAS DA ARTE ARTE ALÉM DA ARTE ANAIS.
Meridiano 47 - Journal of Global Studies, 2013
O Brasil e um participante de primeira hora dos arranjos multilaterais de protecao da propriedade intelectual. No entanto, sao notorios os desrespeitos aos mesmo direitos no territorio nacional. Percorrendo o historico da construcao do arranjo multilateral de defesa da propriedade intelectual, o artigo discute algumas das razoes desta contradicao entre as politicas externa e interna do Brasil.
2023
A produção de artistas indígenas não apenas coloca em cheque a universalidade da história da arte e seus dispositivos históricos e estéticos de invisibilidade, como também problematiza o pensamento utilitarista, etnocêntrico e antropocêntrico do “povo da mercadoria”, mostrando que racismo e antropocentrismo, genocídio e ecocídio, são dois lados de uma mesma moeda, tentativas de justificar a dominação e a destruição da natureza, de invalidar a relação de pertencimento que os povos originários têm com a terra, o fazer corpo com a terra, com o solo e com o planeta. A estética cosmopolítica da arte indígena contemporânea nos ensina, assim, formas outras de resistência e de existência, concepções outras de ser e de mundo, de ser no mundo, de ser-com o mundo
113 RESUMO Instituições e o Institucionalismo: Notas acerca da Construção do Debate e seus Principais Desafios na Contemporaneidade Assim como a relação entre ator e instituição é o grande mote das abordagens institucio-nalistas, podemos considerar que momentos de mudanças institucionais foram grandes propulsores para que a abordagem se renovasse e se mantivesse como uma das fontes expli-cativas mais utilizadas na Ciência Política. O cenário democrático contemporâneo trouxe novos desafios para compor o debate do institucionalismo, com foco especial acerca do papel das instituições em um contexto de democracia. A inserção de novos atores ao debate -tais como as empresas-se constitui em um aspecto que ganha relevância crescente no cerne das discussões sobre teoria democrática e o papel das instituições. A relação de-senvolvida entre Estado, empresa e interesses organizados no sistema democrático liberal fornece novos contornos ao debate acerca da democracia e do papel que essa desempenha-como instituição atuante no sistema político decisório-nos dias atuais. Palavras-chave: instituições, democracia, estado, empresa. ABSTRACT While the relationship between actor and institution is the great topic of institutional approaches, we can consider that moments of institutional changes were the main reason for the approach renew and remained as one of the explanatory sources commonly used in political science. The contemporary democratic scenario has brought new challenges to compose the institutionalism of the debate, with a special focus on the role of institutions in a democratic context. The inclusion of new actors in the debate-such as companies-constitutes an aspect that takes on increasing importance at the core of discussions on democratic theory and the role of institutions. The relationship developed between State, business and organized interests in the liberal democratic system provides new dimensions to the debate about democracy and the role that it advances-as an active institution in the political decision-making system-currently.
2023
como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Artes. Versão Corrigida (versão original disponível na Biblioteca da ECA/USP
Este texto centra-se na relação da Arte Pública e a Política, particularmente nas origens históricas do 'novo género de arte pública' em articulação com as práticas que daí descendem.
starline.dnsalias.com
RESUMO: O artigo tem por objetivo compreender o modo como atores sociais se constituem e atuam frente ao Estado e, mais especificamente, em fóruns participativos. Para isso apresenta perspectivas teóricas que ressaltam que as relações de interdependência entre a sociedade civil e as instituições e atores estatais. As análises são classifi cadas em duas perspectivas. A primeira enfatiza os atributos intrínsecos da sociedade civil e de seus atores, tratados como elementos explicativos do modo como ocorre aquela ação. A segunda enfatiza a importância das instituições e de atores estatais na modelagem de identidades, interesses e estratégias de atores sociais. O artigo argumenta que uma terceira perspectiva, que acentue as interrelações entre esses polos, pode ser mais adequada à qualifi cação das análises sobre a atuação política em fóruns participativos.
Based on the assumption that Public Art is a principle for enhancing and improving collective environment (Lorraine Cox, 1996), our communication is focused on the problem of the distinction between Public Art and Contemporary Art practices and aims. Thought as a principle for enhancing the collective environment, Public Art engages an opportunity and adds stimulus for the advance and the expansion of the public sphere, by allowing citizen participation and increasing social interaction. Because it functions as device for the registration of passed memories or prospecting utopias. Because it attempts to impart a more human sense of collective life. Because it expands the present communication media in the public space beyond advertising or signage that visually pollutes it (J. Maderuelo, 2001), the implementation of public art programs designed for and within a given community, improves community life and allows that our cities become spaces of conviviality and socio-cultural interaction. (M. Miles, 1997) This paper intents to point out and to critically analyze different forms and processes of intervention and citizen interaction that are strictly specific to Public Art, both in historical periods and in more recent times, which help to distinguish its conceptual models (S. Armajani, 1999) and its production processes and means (A. Remesar, 1997). First of all, we shall point out some historical forms of civic participation, such as public subscriptions. Secondly, we will refer to, and discuss, some recent public art programs in Portugal, in which different forms of collective and community interaction endorsed by specific cases will be considered, as for instance the International Museum of Contemporary Sculpture of Santo Tirso, in the field of pedagogical approach aiming to help artistic perception and aesthetical awareness, and Paredes Public Art Circuit, in the field of creating community involvement programs, implemented during its programming period.
In: J. Quaresma (coord.) Chiado, Carmo, Paris. Os 'lugares' de Dordio Gomes e as bifurcações da pintura. Arte na esfera pública. Lisboa: FBAUL, pp. 242-251, 2023
Este capítulo forma parte das atividades desenvolvidas pelo autor nos 1 Este capítulo forma parte das atividades desenvolvidas pelo autor nos seguintes projetos: (1) 'The Experiential Realm of Fiction: Philosophy of seguintes projetos: (1) 'The Experiential Realm of Fiction: Philosophy of Imagining and Culture' (CEECIND/00558/2018), financiado pela Fundação Imagining and Culture' (CEECIND/00558/2018), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; (2) Projeto de investigação de unidades I&D para a Ciência e a Tecnologia; (2) Projeto de investigação de unidades I&D (UIDB/00310/2020), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; e (UIDB/00310/2020), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; e (3) 'The Politics of Reason' (PID2020-117386GA-I00), financiado pelo Ministerio (3) 'The Politics of Reason' (PID2020-117386GA-I00), financiado pelo Ministerio
Arte Pública e Envolvimento Comunitário. Atas do Colóquio Internacional, 2013
O Colóquio Internacional Arte Pública e Envolvimento Comunitário constituiu uma das atividades organizadas no âmbito da preparação do Circuito Aberto de Arte Pública de Paredes, promovido pela Câmara Municipal de Paredes, com curadoria e implementação do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Ao convite para conceber e programar aquele vasto projeto de arte pública, que se concretizaria entre os anos de 2011 e 2013, seguiram-se diversas atividades de investigação e de disseminação que permitiram não apenas impulsionar a criação artística destinada a um lugar determinado, mas aprofundar o conhecimento das dinâmicas de implantação de obras de arte enquadradas por movimentos de regeneração urbana e de qualificação territorial, como o que acontecia na pequena cidade do distrito do Porto, no norte de Portugal.
O primeiro artigo sobre arte escrito por Arthur Danto em 1964, chamado “O mundo da arte”, inspirou George Dickie a construir uma Teoria Institucional da arte. De acordo com a TI, uma obra de arte é um “um artefato ao qual uma ou várias pessoas agindo em nome de uma certa instituição social (o mundo da arte) conferem o estatuto de candidato à apreciação”. Apesar da aparente circularidade desta tese, que parece dizer apenas que arte é aquilo que chamamos arte, ela tem sido bastante difundida e amplamente discutida, principalmente por parecer mais adequada para tratar de algumas questões específicas levantadas pela arte atual. Vou discutir suas possíveis vantagens e desvantagens em contraste com a teoria oposta: a de que um objeto só pode ser considerado uma obra de arte se produzir no espectador um tipo singular de experiência, chamada de experiência estética.
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