Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2018
Revista Colóquio. Vol. 08, n. 14, 2018
2015
This paper, by means of the Sartrian autobiographic project, whose literary production proposes us several manners of “self-writing”, highlights debates on singularity and alterity, the self and the other, the “bio” and the “graph”, to exam how the scriptural trajectory of this project allows us to revisit the nuances that mark out the problematic identity of the writer.
2016
Os memoriais academicos sao documentos produzidos para satisfazer exigencias institucionais nos concursos publicos de progressao na carreira docente, com o autor descrevendo sua trajetoria, com enfase em suas atividades de pesquisa, publicacoes em periodicos indexados, atividades em cursos de pos-graduacao, palestras e material didatico qualificado produzido, cursos de extensao e demais atividades pertinentes a sua area de atuacao. Alem de instrumento de avaliacao do merito academico do candidato, tambem se apresenta como um dos raros momentos nos quais e legitima a fala do intelectual sobre si mesmo, abordando opcoes, praticas, vivencias e memorias como “experiencia”. Assim, entende- se o memorial academico como uma forma de escrita autobiografica que e condicionada por uma tradicao intelectualinstitucional, na qual diferentes niveis de subjetivacao afirmam uma persona, delimitada, entre outros aspectos, pela proeminencia de modelos narrativos que determinam presencas e ausencias n...
Revista Criação & Crítica
Este artigo propõe pensar três momentos do trabalho de construção da escrita em Marguerite Duras, em Nuno Ramos e em Vera Lins, como inseparável de um trabalho simultâneo de destruição, reencenando a relação tensa entre obra e não-obra, em que a escrita estaria justamente no intervalo entre o já escrito e o por escrever. Os textos aqui analisados não estão integralmente ao lado da literatura, pelo contrário, eles mostram como são afetados por aquilo que, a princípio, deveria ser seu fora: a autobiografia e o diário. Tensão que não deixa de ser, para dizer com Jacques Derrida, uma paixão da literatura.
Faces da História, 2019
As discussões a respeito das relações entre identidades e narrativas são recorrentes nas Ciências Humanas e Sociais. Desde a virada linguística no século XX, os estudos em diferentes áreas do conhecimento como a história, a crítica literária, a psicanálise e a antropologia têm procurado compreender estruturas, práticas e processos que envolvem o ato narrativo, destacando constantemente sua relação com a formação de identidades/identificações e representações. Publicada em 2019, a obra Vivendo autobiograficamente: A construção de nossa identidade narrativa, do pesquisador estadunidense Paul John Eakin, contribui para o aperfeiçoamento das discussões sobre identidades e narrativas em áreas de estudos como práticas biográficas, cultura escrita e narrações contemporâneas. Paul John Eakin é graduado em História e Literatura pela Universidade de Harvard, onde também cursou seu mestrado e doutorado. Especialista na área de autobiografias, é professor emérito da Indiana University, onde ocu...
MÉTIS: História & cultura, 2016
Os memoriais acadêmicos são documentos produzidos para satisfazer exigências institucionais nos concursos públicos de progressão na carreira docente, com o autor descrevendo sua trajetória, com ênfase em suas atividades de pesquisa, publicações em periódicos indexados, atividades em cursos de pós-graduação, palestras e material didático qualificado produzido, cursos de extensão e demais atividades pertinentes à sua área de atuação. Além de instrumento de avaliação do mérito acadêmico do candidato, também se apresenta como um dos raros momentos nos quais é legítima a fala do intelectual sobre si mesmo, abordando opções, práticas, vivências e memórias como “experiência”. Assim, entende- se o memorial acadêmico como uma forma de escrita autobiográfica que é condicionada por uma tradição intelectualinstitucional, na qual diferentes níveis de subjetivação afirmam uma persona, delimitada, entre outros aspectos, pela proeminência de modelos narrativos que determinam presenças e ausências no relato do autor. Palavras-chave: Memorial. Autobiografia. Egodocumento. Memória.
Acta Scientiarum, 2020
O artigo tem como objetivo analisar como autoras e autores idosos inventam a si mesmos por meio da escrita autobiográfica na contemporaneidade, problematizando a potencialidade desse processo para o campo da Educação. Como principais fontes, foram analisadas oito autobiografias, escritas por homens e mulheres, nascidos em Minas Gerais na primeira metade do século XX, além de dados censitários do IBGE. A análise realizada nos permite afirmar que o pertencimento de gênero delineia fortemente os referenciais eleitos por cada um(a) dos(as) autores(as) para o processo de invenção de si e, igualmente, para a elaboração dos significados do envelhecer. Se para as autoras, a família e a dimensão religiosa se constituíram como eixo das narrativas, para os autores, o trabalho e a condição socioeconômica foram eleitos para conduzir a escrita. As mulheres se referem ao envelhecer de forma positiva, enquanto os homens tendem a enfatizar as perdas e as limitações relacionadas a essa etapa da vida.
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 2009
A partir do crescente interesse da história pela "escrita de si", este artigo toma como base a autobiografia da nadadora Maria Lenk, com o objetivo de explorar as relações existentes entre memória, identidade, esquecimento e silêncio. Nessa perspectiva, o trabalho examina as estratégias de comunicação e representação empregadas na narrativa, bem como os "ditos" e os "não-ditos" do testemunho de Maria Lenk concernentes às recordações da sua participação nas Olimpíadas de 1932. Assim, algumas questões presentes nos relatos de histórias de vida são discutidas para compreender a lógica que envolve a construção desta ambígua memória feminina.
Resumo: A prática da escrita em diários é muito comum entre artistas, mas é frequentemente eclipsada pela importância da sua obra dita magna. O registro íntimo perde-se na banalidade e no não literário. É a partir das visões de abertura de Umberto Eco, e da sobrevivência das imagens de Aby Warburg e Georges Didi-Huberman, que se construirá uma leitura não histórica ou literária do diário, mas ontológica, em primeiro plano. O objetivo é dar voz ao diarista-artista na construção das narrativas biográficas, deixando-a ecoar e trazer à tona trechos de uma vida imperfeita, porque humana, e não apenas fadada ao sucesso, porque genial.
Belas Infiéis
A proposta do presente artigo é problematizar a tradução do pronome pessoal eu, e do consequente eu subjetivo, no romance autobiográfico Une Année Studieuse, de Anne Wiazemsky. Baseando-se na noção de “pacto autobiográfico” de Philippe Lejeune, alguns fatores que podem influenciar a construção desse eu são abordados.
Revista Araticum, 2020
O presente artigo analisa narrativas de natureza autobiográfica publicadas em língua portuguesa assinadas por autores surdos brasileiros com o objetivo de investigar os modos de autorrepresentação da diferença surda, colocando em foco a heterogeneidade de t al experiência. O referencial teórico adotado para dar materialidade ao objetivo traçado dialoga com pesquisas sobre narrativas autobiográficas e outras formas de escrita de si, além das contribuições de pesquisadores vinculados ao campo dos Estudos Cultur ais e em especial dos Estudos Surdos.
Letras e memória - impressões autobiográficas, 2023
Este livro traz um espaço significativo. Leituras que não se restringem e se preocupam com dimensão literária. Isso mostra o desejo dos autores de não reproduzirem temas. Há ousadias e preocupações que são instigantes e coletivamente ganham um lugar na historiografia. O caminho da História pede agilidade. O livro Letras e Memória: impressões autobiográficas atrai, exalta criatividade, faz o leitor compreender as dificuldades de ser historiador. Ter cuidado com regras acadêmicas não é tudo. Agitar é preciso. Não assuma metodologias antigas, com medo das críticas. O mundo tem seu tempo presente que retoma coisa do passado e balança desejos. Como será o futuro? Os tropeços são constantes e a perfeição não atinge a convivência humana. – Antonio Paulo de Morais Rezende
Cadernos de História da Educação, 2018
Este artigo parte de uma análise do livro 8:28, a autobiografia de Eva Yarwood Mills publicada em 1976, em Lancaster, Estados Unidos. Eva Mills veio da Inglaterra para o Brasil como uma missionária protestante no período de 1928 a 1959, aposentando-se nos Estados Unidos. A partir da materialidade do 8:28, procuramos identificar os sentidos acionados pela autora nas representações tanto de si quanto do grupo religioso ao qual ela pertencia. Conjuntamente exploramos os elementos do pacto autobiográfico e discutimos as estratégias acionadas a partir da relação entre editor, autora-narradora-personagem e público leitor. Identificamos uma narrativa rica em sentidos e caminhos de possíveis análises, capazes de suscitar questões relevantes, como as estratégias usadas na representação de uma vida, os usos da autobiografia na construção identitária de um sujeito e do grupo que faz parte e o lugar da educação na vida desta personagem. Apesar de Eva Mills ser uma professora e construir-se por ...
Remate De Males, 2010
Um currículo expandido em uma narrativa sobre minha trajetória nas artes e na cultura. Esta revisão de 2023 reorganizou o material visual e acrescentou várias obras.
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica
Considerando como fonte as crônicas de viagem de Cecília Meireles, colecionadas no álbum intitulado "Diário de Bordo", este trabalho tem como objetivo investigar os vestígios autobiográficos nelas contidos. Publicadas no final dos anos de 1934 pelo jornal carioca A Nação, as crônicas registravam o cotidiano do navio e publicizavam as impressões da primeira viagem da poeta e educadora a Portugal, para conferências educacionais e literárias. Como escrita autobiográfica ou autorreferencial, tece os sentidos, as impressões e as expectativas da travessia, em um claro entrelaçamento da vida profissional com a esfera íntima da educadora, permitindo compreender parte do universo de quem escreve, de quem questiona o seu lugar e também o panorama cultural, político e educacional brasileiro do período. Palavras-chave: Escrita autobiográfica. Cecília Meireles. Diário de viagem.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.