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Aoristo, 2023
perceções ou conceitos, tanto se dirijam ao mundo (exterior) como a nós próprios. Pode acontecer deixarmos de ver o mundo, de escutar, tatear e, num ápice, sentir que tudo o que acontece está dentro de nós. Passamos então do exterior para o interior, ora deixando de ver as coisas, distraídos com uma recordação, uma preocupação ou uma antecipação do futuro, enfim, acabamos por nos fixar no lado de dentro de nós, como pode revelar qualquer introspeção, por mais fugaz e imperfeita que seja. Se o espaço interior nos preenche é porque nos perdemos nos nossos pensamentos, inquietações, ou podemos até ser invadidos por alegrias e tristezas inesperadas. Trata-se então de substituir momentaneamente o mundo e aquilo que o define por um interior que se impõe categoricamente. Porém, rapidamente se regressa ao mundo e, com ele, às coisas e pessoas, num vaivém interminável, como se a própria essência do vivente fosse esta relação interminável entre o interior e o exterior. Ora, sem dúvida que esta relação, por mais certa que seja, é ainda bastante rudimentar se não referirmos o interior do interior, como se houvesse dentro de nós camadas mais profundas, feitas de sedimentos do corpo próprio, qualquer coisa que se foi cristalizando e acabou por formar um self. Já a noção de "homem interior", no De Magistro de Santo Agostinho, chamava a atenção para este "íntimo da alma racional". Deste modo, se o que está dentro de nós são pensamentos, imagens, sentimentos e emoções, algo que constitui a nossa intimidade e, a fortiori, a nossa identidade, o que está fora são pessoas, objetos, ou seja, o próprio mundo. Ora, esta diferenciação, que faz do sujeito um sujeito e o define do nascer ao morrer, merece uma reflexão mais atenta. Em primeiro lugar, tudo o que está dentro de nós só pode exprimir-se por uma linguagem aprendida socialmente, mesmo que tenha uma base inata. Significa isto que o mais íntimo não assinala nenhuma linguagem privada, não apenas porque não seria compreendida se acaso existisse, como seria impossível conceber como se forma uma linguagem que não fosse socialmente partilhada. Por conseguinte, tudo o que tem a ver com o interior do sujeito é, paradoxalmente, formado e compreendido a partir de um exterior. Vejamos o que pensam, a este respeito, Santo Agostinho, Fernando Pessoa e L. Wittgenstein.
Arte Londrina 3, 2015
Série fotográfica presente no catálogo da 3ª Edição do edital Arte Londrina da Divisão de Artes Plásticas da Universidade Estadual de Londrina.
2012
No ano de 1993, o LUME orientou e dirigiu a montagem de formatura dos alunos de Artes Cenicas da UNICAMP, da qual eu fazia parte. Estabelecemos em conjunto, apos um periodo de reflexao, que o tema do espetaculo seriam os "causos" e lendas brasileiros. Surgiu, nesse momento, por parte de Luis Otavio Burnier, coordenador do LUME, a proposta de que cada ator realizasse uma viagem para o interior do Brasil, em busca do povo brasileiro, da lenda viva, ainda nao cristalizada em livros.
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2012
O presente artigo faz um estudo da poesia e da prosa de Machado de Assis, partindo da leitura do poema "Mundo interior", em contraponto às ideias de outros autores como Shakespeare, Goethe e Poe acerca da natureza humana e das contradições inerentes ao homem.
Arte ConTexto, 2013
Deter-se sobre algumas das obras que compõem a série "A paixão faz das pedras inertes, um drama" 2 (2010-2011) do artista Ismael Monticelli é adentrar em pequenos mundos, onde o espaço em que o ar ocupa apresenta-se compartimentado por placas de vidro. Essas superfícies vítreas, que possuem 30 cm2, estão posicionadas de forma equidistante sobre uma base de madeira, estabelecendo um sistema de medida para o ambiente em número de placas. A contagem das mesmas estabelece o quão distante se está da outra face da estrutura. Ainda por outras razões, o vidro se constitui como elemento importante nos trabalhos de Ismael, como o seu caráter ficcional: parece ser imaterial, mas não se pode atravessá-lo; parece translúcido, mas quando muitas placas estão sobrepostas surge uma espécie de névoa. O artista comenta que, ao elaborar os trabalhos, percebeu "o quanto o vidro pode ser um material enganoso" (MONTICELLI, 2013). Ele [...] "possui uma potência de construção de ficção, de ilusão, de algo que parece, mas não é" (MONTICELLI, 2013). Além disso, a estrutura construída com as placas de vidro permite dar espessura ao ar, outro elemento que muitas vezes nos passa despercebido. Conforme o artista (MONTICELLI, 2010, p.36): "Existe a materialização de alguma coisa, uma espécie de substância, uma densidade, provida pelo sequenciamento de placas de vidro, onde estas são visualizadas, em seu conjunto, como uma massa cúbica, semitransparente".
Existe muita especulação sobre este assunto e ele tem sido aplicado de muitas maneiras erradas. O que veremos aqui é um estudo sobre a cura do nosso interior mediante a Palavra de Deus.
Lugar do Brasil no mundo
Basta de diagnósticos. A crise no setor industrial exige uma ação imediata dos empresários e do governo para recuperar o tempo perdido e reverter a tendência de seu gradual enfraquecimento. Se essa questão não for enfrentada de imediato, a perda da competitividade da indústria se tornará irreversível. Nos últimos seis anos, 36,6 mil fábricas fecharam as portas no Brasil, 17 por dia. A saída da Ford e da Mercedes colocam em risco todo o setor automotivo. No ano passado, com a crise econômica nacional agravada pela COVID-19, o setor registrou sua menor participação no PIB desde o início da série histórica, em 1946. O Brasil deixou de figurar como uma das dez maiores economias globais.
Resumo: O presente artigo relata experiências do estágio supervisionado de acadêmicos do Curso de Licenciatura em Música da Universidade do Vale do Itajaí -UNIVALI, sob a temática da utilização da voz cantada com foco no canto em grupo e sua importância no fazer musical da idade. Buscando utilizar exercícios lúdicos de preparação e um repertório adequado para a prática, a abordagem foi feita a partir do princípio de que toda criança pode e deve cantar e, se bem direcionada, pode fazer com qualidade e consciência. O trabalho foi realizado numa escola de educação básica no município de Itajaí, SC, com alunos do segundo ano do ensino fundamental. Através de leituras bibliográficas, planejamentos, intervenções, vídeos, fotos e relatórios obtiveram-se os materiais necessários para a análise dos resultados. Sob o ponto de vista dos estagiários a resposta das crianças sobre temas específicos como preparação vocal e o desenvolvimento da voz foi sendo mais consciente a cada intervenção.
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Revista Ensaios, 2010
Revista CONVOCARTE Nº 8 - Arte e Tempo, 2020