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2016, Anais do 39º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
A definição de pós-modernismo pode ser aplicada aos produtos audiovisuais que fogem às classificações tradicionais da teoria cinematográfica. No premiado longa-metragem de Gabriel Mascaro, “Boi Neon”, a fuga de rotulações e estereótipos está presente não apenas em sua estrutura narrativa pouco convencional, mas também na construção de seus personagens. As características que comprovam a sua aproximação do conceito pós-modernista de cinema são analisadas neste artigo.
Ideias, 2019
O presente artigo visa expor, de maneira panorâmica, a interpretação de Fredric Jameson sobre o pós-modernismo. O objetivo central é retraçar como este conceito foi usado pelo autor nos anos 1980 em seu esforço de periodizar o capitalismo contemporâneo e mapear uma série de redefinições sistêmicas e mutações significativas na vida cultural, social e subjetiva, cada vez mais centradas em experiências fragmentadas e "presentificadas". Para tanto, serão analisados, sobretudo, dois ensaios que condensam os diagnósticos do autor: Periodizando os anos 60 e Pós-modernismo, a lógica cultural do capitalismo tardio, ambos escritos em 1984. Com isso, pretende-se apurar como a obra de Jameson, em seu esforço próprio de atualizar a teoria marxista, levanta elementos originais para se pensar a sociedade capitalista contemporânea e seus principais sintomas sociais.
Revista Científica/FAP
O texto analisa o fenômeno teatral contemporâneo enquanto expressão pós-moderna na medida em que se constitui em "˜obra aberta' e/ou propositalmente incompleta. Nesse âmbito, as significações correspondem ao fluxo de sentidos marcado pela sobreposição de estruturas na constituição do ato criativo do ator e na interação com o público. Assim, marca-se a passagem do "˜publico observador' para o "˜público participante'.Palavras-chave: Teatro Contemporâneo, Teoria Teatral, Pós-Modernismo, jogo do ator; fluxo de sentidos
Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 2013
Discussão sobre a modernidade e questões deflagradas pela pós-modernidade, conjugadas a elementos da psicanálise, concernentes à estruturação do sujeito desejante, incluindo uma breve discussão sobre a função parental. Melhor dizendo: como se organiza um sujeito desejante. Esses apontamentos são intermitentemente ligados a textos da literatura e da psicanálise.
2003
Ao adentrarmos o novo século constata-se que alguns dos discursos mais significativos do nosso tempo fazem emergir, como quem volta ao passado, a questão do conhecimento do mundo, da realidade, do ser-o problema da identidade. De toda parte, vindo da ciência ou da vivência quotidiana, chegam fragmentos de um discurso que enuncia um tempo de metanóia, de transformação, que leva a uma crise de identidade. Será, contudo, que esta crise de identidade é igual a outras de tempos passados? De que identidade se está a falar? Dissolvida a noção de verdade, na pós-modernidade, pode-se falar de uma identidade ou fala-se de várias identidades? Ao perder-se a orientação normativa da identidade, não se desembocará na perda de sentido e da história? Introdução O problema da identidade foi abordado, ao longo da história, de muitas e variadas perspectivas. Heraclito sentenciava a impossibilidade de banhar-se duas vezes no mesmo rio, isto é, a radical negação da conservação da identidade do rio e do próprio homem consigo mesmo, tudo estando mergulhado num eterno devir. Nada permanece constante. Nada pode ser idêntico, pois quando alguma propriedade poderia ser compartilhada por dois objectos, estes já se transformaram. Também Parménides, apesar de oposto a Heraclito, faz considerações interessantes, pois concebe o Ser parado e eterno, sempre idêntico a si mesmo. Platão, por sua vez, analisando os sentidos do verbo ser, no diálogo Sofista, foi o primeiro a reconhecer a necessidade de uma diferenciação nos usos de "é" como cópula e como "idêntico a", pois essa
Resumo Ao adentrarmos o novo século constata-se que alguns dos discursos mais significativos do nosso tempo fazem emergir, como quem volta ao passado, a questão do conhecimento do mundo, da realidade, do ser-o problema da identidade. De toda parte, vindo da ciência ou da vivência quotidiana, chegam fragmentos de um discurso que enuncia um tempo de metanóia, de transformação, que leva a uma crise de identidade. Será, contudo, que esta crise de identidade é igual a outras de tempos passados? De que identidade se está a falar? Dissolvida a noção de verdade, na pós-modernidade, pode-se falar de uma identidade ou fala-se de várias identidades? Ao perder-se a orientação normativa da identidade, não se desembocará na perda de sentido e da história? Introdução O problema da identidade foi abordado, ao longo da história, de muitas e variadas perspectivas. Heraclito sentenciava a impossibilidade de banhar-se duas vezes no mesmo rio, isto é, a radical negação da conservação da identidade do rio e do próprio homem consigo mesmo, tudo estando mergulhado num eterno devir. Nada permanece constante. Nada pode ser idêntico, pois quando alguma propriedade poderia ser compartilhada por dois objectos, estes já se transformaram. Também Parménides, apesar de oposto a Heraclito, faz considerações interessantes, pois concebe o Ser parado e eterno, sempre idêntico a si mesmo. Platão, por sua vez, analisando os sentidos do verbo ser, no diálogo Sofista, foi o primeiro a reconhecer a necessidade de uma diferenciação nos usos de " é " como cópula e como " idêntico a " , pois essa
Boitatá
Reconhecer o lugar das toadas de bumba-meu-boi dentro do conjunto que envolve os discursos literários é entendê-las como gênero híbrido que faz cruzar sistemas semióticos relativos a som, ritmo e palavra. Tal como as canções, gênero que compreende a junção entre letra e melodia, as toadas têm seus alicerces na palavra que funciona como veículo de intervenção numa sociedade descentralizada e plural, como a atual sociedade de consumo. Este trabalho visa refletir sobre o lugar dessas expressões artísticas dentro do contexto da pós-modernidade e entender as projeções do sujeito cantador, que pela voz poética e pela performance constrói imagens. Recorremos aos estudos de Fredric Jameson para compreender as inserções desse poeta no conjunto das múltiplas dimensões da atual realidade, além das leituras de Paul Zumthor sobre a literatura oral, para entender as imagens manifestadas pela performance. As análises literárias de objetos discursivo-literários desta natureza abrem possibilidades q...
Uma revisão da problemática do “pós-modernismo”, com destaque para autores como Jürgen Habermas, Fredric Jameson, Andreas Huyssen, entre outros, seguida de uma breve análise e interpretação de Estrada Perdida, longa-metragem de David Lynch.
2004
Resumo: O texto problematiza a utilização e a difusão do termo pós-mo-derno para descrever um novo estilo de época, assim como a aceitação de que uma mudança epistemológica teria ocorrido no âmbito da comunicação gráfica contemporânea. Resgata classificações estilísticas de layouts contemporâneos e propõe eixos de análise para um debate sobre a questão. Abstract: The text debates the use and the diffusion of the post-modern term to describe a new time style, as well as the acceptance that a epistemological change would have happened in the ambit of the contemporary graphic communication. It rescues stylistic classifications of contemporary layouts and it proposes analysis axes for a debate on the subject.
O CONCEITO DE HIPERMODERNIDADE, cunhado por Gilles Lipovetsky em meados da década de 1970, parece indicar uma ruptura com o modernismo e a noção de pós-modernidade. Veremos neste breve exercício crítico se tais pressupostos se justifi cam e tentaremos verifi car quão distante (ou próximo) o hipermodernismo está das sociedades ditas pós-modernas. O próprio Jean-François Lyotard já previa o fi m dos grandes esquemas explicativos do mundo e com ele o término da linearidade histórica rumo ao progresso. Assim sendo, fará sentido pensarmos nas grandes narrativas de ontem à luz de uma sociedade em constantes mutações? Que pensar desses novos formatos de comunicação que são as meta e hipernarrativas? Num mundo globalizado e digitalizado não será de prever uma mutação na forma como cada um entende o texto, a literatura e a fi cção; Como cada um entende a ciberliteratura (Jean-Clément) ? E essa ciberliteratura não será ela própria uma forma de produção da hiperfi cção ou não serão os romances generativos, promovidos por Jean-Pierre Balpe, um dispositivo narrativo próprio do nosso tempo? As lan-party, os videojogos em rede para multi-jogador, as vivências excêntricas do artista francês Matthieu Laurette, são alguns dos exemplos que veremos nesta curta viagem ao mundo da fi cção e do modernismo elevados à potência do hiper. 2-o hiper no modernismo e na ficção.indd 25 2-o hiper no modernismo e na ficção.indd 25
2000
ACESSO RESTRITO: em respeito à Lei de Direitos Autorais, trata-se de documento de uso interno do STJ.Diz que a palavra de Rui Barbosa chega ao remate do século XX avançando sobre a pós-modernidade. Relata o aspecto conceitual do instituto que Rui Barbosa brandia e sustentava desde a alba do regime de que se tornara condestável. Finaliza falando que Rui Barbosa tinha realmente o domínio da palavra
Coletâneas do Nosso Tempo, 2010
A redefinição dos paradigmas de análise, a partir da década de 1960, fez crescer nas ciências humanas o debate sobre estarmos ou não vivendo uma nova fase em relação à modernidade. A modernidade, enquanto projeto, foi superada, não sendo mais capaz de responder às demandas dos homens do final do século XX? Viveríamos um período pósmoderno, no qual novos arranjos sociais e culturais estariam dando forma a uma perspectiva de mundo diferente da utopia moderna do século XIX? É o que tentamos responder aqui, por meio da apresentação da visão de vários autores que têm sido importantes referências para este debate.
Revista Projeto 275, jan 2003, pag 33-34, 2003
Postmodernism was one of the most controversial cultural movements of the last century. Born in the wake of the one it intended to confront - the modern - it began to operate as a kind of alter ego, in which each gesture it processed only made sense as an inverted mirror of its predecessor. O pós-moderno foi um dos movimentos mais controversos da cultura do século que se encerrou. Nascido na esteira daquele que pretendia enfrentar – o moderno -, ele passou a operar como uma espécie de alter ego, no qual cada gesto que processava só fazia sentido como espelho invertido do antecessor.
El Descubrimiento Pendiente De America Latina Diversidad De Saberes En Dialogo Hacia Un Proyecto Integrador 2005 Isbn 9974 7936 0 2 Pags 125 130, 2005
1 Os anos 80 via literatura e as teorias contemporâneas 2 2 Cyberpunk -gênese, conceito e principais temáticas 3 3 Elementos pós-modernos no cyberpunk 5 4 Referências Bibliográficas 7 Resumo: O presente trabalho traz um levantamento das principais características do cyberpunk -subgênero literário que partiu da ficção-científica em fins da década de 80 do século XX. Nesse artigo, o cyberpunk é apresentado enquanto gênero tipicamente pós-moderno, híbrido, mescla tanto da literatura quanto das teorias advindas das ciências sociais, representando um imaginário no qual a tecnologia é tão ou mais importante do que a existência humana. As imagens pós-modernas do cyberpunk tanto são produtos quanto produtoras desse contexto tecnológico e são permeadas por uma visão de futuro no qual a interação entre seres humanos e máquinas é indissociável. Palavras-chave: pós-modernidade e tecnologia, ficção científica e cyberpunk. * Mestre em Comunicação Social pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil e Doutoranda pelo mesmo programa.
Conimas, 2019
INTRODUÇÃO Pós-modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950. Santos (1986) demarca o seu surgimento a partir das transformações implementadas pela arquitetura e pela computação daquela década, que se propagaram com a ascensão da arte pop entre os anos 1960 e 1970. Na contemporaneidade, pode-se dizer que o pós-modernismo se alastrou por diversos âmbitos, como a moda, o cinema, a música e o cotidiano programado pela junção da ciência e da tecnologia, conhecida como a tecnociência. A pós-modernidade fabrica uma nova realidade, denominado de hiper-real, na qual interessa mais o que se originou da realidade do que a própria realidade. Então, de acordo com Santos (1986), "o hiper-real simulado nos fascina porque é o real intensificado na cor, na forma, no tamanho, nas suas propriedades". No universo da propaganda, podermos citar o caso do Danone, produto a partir do qual se reproduz na TV a criação de um tamanho, de uma cor e textura específicos para atrair o consumidor, enquanto o real é apenas um iogurte totalmente comum. Entende-se, assim, que a realidade é danificada nos processos de produção de sentidos, perdendo sua essência. Existe uma vulnerabilidade na era da pós-modernidade, pois os signos, tratados como toda palavra, número, imagem ou gesto que representa indiretamente um referente (OKADA; SANTOS, 2012), pedem respostas rápidas de escolhas, sejam estas para comprar algo ou escolher algum serviço, com o intuito de estimular a impulsividade para proporcionar o maior consumo. Acredita-se que a pós-industrialização é uma junção da tecnociência para produzir mais e de modo mais rápido as tendências em todos os setores, e com isso, se presume facilitar a vida
Revista Direito E Politica, 2013
à gente que passa por que vai de olhos no chão. Silêncio -é tudo o que tem quem vive na servidão. [...] Mas, há sempre uma candeia dentro a própria desgraça, há sempre alguém que semeia canções no vento que passa. Mesmo na noite mais triste em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não. 1 " Sérgio Ricardo Fernandes de Aquino 2 Esse artigo destina-se a refletir os significados propostos pela Liberdade na Pós-Modernidade. O fundamento teórico desse estudo denota a precariedade na compreensão dessa categoria como bem fundamental e expõe os seus limites conforme os sentidos econômicos, históricos e normativos. Tratam-se de aporias as quais precisam ser desveladas no século XXI.
Resumo: O presente artigo trata da performance do baterista Nenê sob um aspecto específico, quer seja, a ideia de nuance rítmica presente em Roholt (2014). O texto busca compreender Nenê como um agente cultural na era da pós-modernidade. Os pressupostos teóricos envolvidos na discussão fundamentam-se em autores ligados à musicologia: Monson, Kramer e Frith; e à sociologia, Bauman e Harvey. Através de transcrição e análise na música Lindolfo, o artigo detalha a ideia de nuance rítmica na performance do baterista para concluir a importância da composição em sua performance musical. Abstract: The presente paper focus on the musical performance of drummer Nenê under the specific aspect of rhythmic nuance. The text aim to understand Nenê as a cultural agent in the postmodern era. The theoretical assumptions involved in the discussions are taken from authors connected to musicology such as Monson, Roholt, Kramer and Frith; and to sociology such as Bauman and Harvey. The paper details the idea of rhythmic nuance in Nenê's performance using musical transcriptions to conclude about the importance of musical composition in his practice.
2017
Resumo: O trabalho objetiva uma analise ensaistica da novela “Um copo de colera” (1978), de Raduan Nassar, com vistas a procura de elementos que se enquadram no que se tem denominado pos-modernismo. Para isso, a analise e feita considerando tres questoes centrais: a questao da identidade na pos-modernidade (HALL, 2005), o conceito de eterno presente (JAMESON, 2006) e a queda das metanarrativas (HUTCHEON, 1991; LYOTARD, 1986). Assim, observa-se tanto o que ha de referencia latente do pos-modernismo na novela, quanto representacoes que, de algum modo, podem ser usadas como analogia a questoes caras ao pos-modernismo. Palavras-chave : Pos-modernismo; Um copo de colera; Metanarrativa.
Resenha crítica elaborada para a disciplina de Mudanças Sociais Contemporâneas do Curso de Ciências Sociais, com base em ADELMAN, Miriam. "Visões da Pós-modernidade: discursos e perspectivas teóricas". In: Sociologias. Porto Alegre, ano 11, nº 21, jan./jun. 2009, pp. 184-217. VIEIRA, Irving Elias de Vellasco.
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