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2016, Revista Musas n7
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2. OLIVEIRA, Aécio. Entrevista com Aécio de Oliveira concedida à Joselice Jucá. Dossiê 40 anos da Fundação Joaquim Nabuco, 1988. [Fotocópia, Arquivo CEHIBRA]. Grifos nossos.
Figura 1-As quatro Musas: Callíope, Euterpe, Melpômene e Thalía. Fotos: Evany Nascimento, outubro de 2012. Quem visita hoje o Teatro Amazonas, o ícone da Belle Époque Manauara, no coração simbólico do Centro Histórico de Manaus, encontra em seus jardins quatro esculturas femininas. São peças em ferro, sem identificação (visível) na peça de autoria ou fundição, provavelmentetrazidas da França, nesse período do final do século XIX e início do século XX. As quatro esculturas (Figura 1)apresentam uma placa dourada com letras pretas e bordas florais que as identifica como Callíope (Musa da Poesia Épica) e Euterpe (Musa da Música), nos jardins frontais e Melpômene(Musa da Tragédia) e Thalía (Musa da Comédia), nos jardins de fundo do Teatro. Mas estas não eram as únicas existentes em espaços públicos da cidade. Você sabia que existiam mais esculturas iguais à estas do Teatro(figura 1)? Durante o período áureo do ciclo da borracha, muitas esculturas foram trazidas da Europa para adornar praças e 1 Arte-educadora e pesquisadora do patrimônio e arte pública em Manaus. Doutoranda em Design, PUC-Rio. Bolsista da FAPEAM.
Esto me inspiró mis matemas -en la medida en que se puede hablar de inspiración para un trabajo que me costó vigilias donde, que yo sepa, ninguna musa me visitó-pero será que me divierto sin musa? (Lacan, Jacques, Caracas, julio 1980*) Que sejamos aí onde não pensamos -espécie de Cogito Interruptus, enunciado por Lacan-implica que as mulheres que somos hoje é um fato dado ao pensamento à condição de que não sejamos aí. Somos as mulheres de hoje aí onde não nos pensamos. Que "nos" da condição feminina então podemos conjugar? Porque falamos dos confins do simbólico como a circunstância da hora atual se o emplacado significante do corpo existe desde sempre, assim como os limites dessa operação? A época e seu espírito, o Zeitgeist do discurso filosófico, é uma miragem, não existe 1 . Sobre mulheres e miragens a astúcia de Walter Benjamin soube ver que só a moda nos brinda a "mais apaixonada e misteriosa satisfação ...ser contemporâneas de todo o mundo" 2 . Nem falar do global, ilusão colorida, prenha de gás tóxico a ponto de explodir. A prática analítica não trata de promover nem a identificação à época nem ao gênero e sim ao sintoma 3 , ao modo em que se vive a pulsão, que não é uma. No caso que nos interessa, o gozo feminino como acontecimento do corpo, nos confins. Este paradoxo do cogito lacaniano me conduziu por caminhos diversos a invocar um semblante muito antigo do feminino para questionar sua potência atual. Chamo a atenção sobre as musas, divindades do Panteon grego, objetos causa do saber das letras, das ciências e das artes. Por várias razões: em primeiro lugar, tanto sua presença como sua ausência são vividas como acontecimento do corpo; em segundo lugar, o plural e o uma por uma, formalmente as envolve; em terceiro lugar, e como ficções "tem o glamour da verdade, são irmãs do real 4 ", nas manifestações que pretendemos elucidar: a página em branco, a partitura muda, a tela vazia, a voz áfona. As musas como artifício que permite enfrentar a impotência da palavra frente ao real sempre traumático. A
Texto a propósito da exposição Musas Inspiradoras, realizada na Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea, de 27 de Fevereiro a 04 de Setembro de 2016. Curadoria de Emília Ferreira. Informação disponível no site da Casa da Cerca.
Book Chapter «As Musas no Colégio das Artes», Arte e Universidade, coordenação António Olaio, Coimbra, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2016, pp. 55-62. ISBN 978-989-99425-6-1
O seguinte trabalho deriva da pesquisa em torno da dança e da sua suposta musa inspiradora, Terpsicore, citada primeiramente na Teogonia de Hesíodo, poema arcaico grego. Assim como outras músicas atribuídas atualmente às musas hesiódicas não existiam na Grécia arcaica, a dança também como a conhecemos hoje, era algo estranho aquele povo. Lê-se logo nos primeiros versos do prólogo da Teogonia que as nove musas '...em volta da fonte violácea com pés suaves dançam...'. Embora na compreensão de Hesíodo acerca das musas, todas elas dancem, considerando-se que a cultura grega arcaica era eminentemente oral, compreende-se que a Hesíodo as musas ensinem o belo canto, e não o belo movimento. Porém é sabida também a importância da dança na cultura de povos que viviam imersos em cultos religiosos e festivais dionisíacos como os Gregos.
Apresentação no Teatro Romano/Museu de Lisboa, Festa das Musas, 29 de Junho 2019. Apresentação em S. Miguel de Odrinhas Esta conferência integra-se no âmbito de trabalho prático de recolha, realizado por Filomena Barata para o curso de doutoramento “A Comunicação nos Museus. Mitologia nos Museus, Palácios e Jardins”. Universidade de Évora e e fará parte dos seus anexos. Ver ainda em Bibliografia sumária: Iconografía de apolo y las Musas en el Arte Antiguo y sus pervivencias en el arte occidental. Cuadernos de arte e ionografía, 2004 MARIA ISABEL RODRIGUEZ LOPEZ https://www.academia.edu/…/Iconograf%C3%ADa_de_apolo_y_las_…
O Anjo e a Musa, 2022
Em 1945, mesmo no fim da Segunda Guerra Mundial, o artista e escultor Jacob Epstein, judeu americano emigrado em Inglaterra, acabava uma gigantesca escultura em bronze, à medida dos titãs helénicos, a que deu o título de Lúcifer. É para mim a mais enigmática escultura de Lúcifer alguma vez criada por um artista. Desenvolvo n este texto uma abordagem simbólico-esotérica que muito provavelmente não estava na mente do artista. A Obra de Arte é aberta e sempre cifrada.
Os portugueses costumavam chamar de mouros não só aos naturais do noroeste da África, região identificada como Berbéria ou Mourama, mas também todos os seguidores da religião de Maomé, incluindo árabes ou convertidos de outras nações e etnias, assim como seus descendentes, que a partir do século VIII invadiram e ocuparam grande parte do que veio a se tornar o Reino de Portugal, território que foi sendo paulatinamente reconquistado pelos cristãos até a tomada final do Algarve por Afonso III em 1249. Encerra-se então o domínio islâmico em terras portuguesas, embora continue marcante a presença mourisca na Lusitânia, contribuindo de forma significativa na miscigenação e nas mais variadas manifestações socioculturais, como a inclusão de numerosos arabismos na língua portuguesa, influência significativa nas artes,
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Movimento (ESEFID/UFRGS)
Dicionário: cem fragmentos biográficos. A idade média em trajetórias, 2020
Discursos Contemporâneos em Estudo, 2018