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Na Constituição Federal de 1988, foi assegurado o direito universal à Saúde e criado o Sistema Único de Saúde-SUS. Convivemos hoje com uma avançada construção legal que assegura o bem-estar da população por meio de políticas universais, ao lado de uma institucionalidade precária. O objetivo deste trabalho é analisar os dados de pesquisa realizada em hospitais públicos do Rio de Janeiro que utilizou diferentes técnicas qualitativas a fim de identificar os fatores percebidos como condicionadores de desigualdades injustas no acesso e utilização dos serviços de saúde. Os resultados apontam a precariedade material das condições de atendimento, associadas a situações de discriminação social e a práticas de uso de relações pessoais para ter acesso aos serviços públicos, como formas de materialização do contradireito à saúde.
Psicologia & Sociedade, 2011
Na Constituição Federal de 1988, foi assegurado o direito universal à Saúde e criado o Sistema Único de Saúde-SUS. Convivemos hoje com uma avançada construção legal que assegura o bem-estar da população por meio de políticas universais, ao lado de uma institucionalidade precária. O objetivo deste trabalho é analisar os dados de pesquisa realizada em hospitais públicos do Rio de Janeiro que utilizou diferentes técnicas qualitativas a fim de identificar os fatores percebidos como condicionadores de desigualdades injustas no acesso e utilização dos serviços de saúde. Os resultados apontam a precariedade material das condições de atendimento, associadas a situações de discriminação social e a práticas de uso de relações pessoais para ter acesso aos serviços públicos, como formas de materialização do contradireito à saúde.
Saúde, mediação e mediadores , 2017
Este capítulo trata da vida de uma mulher Xavante, experienciada a partir de um adoecimento relativamente novo no universo Xavante, proveniente da colonização, a diabetes mellitus, que a levou a morte. Entrelaçam nessa história, a violência da colonização e projetos desenvolvimentistas genocidas .
São abordados quatro pontos sobre iniquidades nas políticas de saúde: no primeiro deles, discute-se a crise econômica atravessada pela região nas últimas décadas e problematiza-se o fato de a tendência à melhoria global do nível de vida não tenha sido profundamente afetada pela crise; no segundo ponto, discute-se as características do processo de desenvolvimento latino-americano, que tem sido marcado pelo aprofundamento das iniquidades; no terceiro, apresenta-se uma análise do padrão de proteção social na região para, no último ponto, discutir dois modelos polares de reforma deste padrão.
2013
Meu interesse pela temática das desigualdades sociais em saúde é relativamente antigo. Desde os tempos da faculdade, o interesse pelas ciências sociais e pela epidemiologia me fez buscar articular esses saberes para melhor compreender o processo saúde-doença em sua dimensão coletiva. A temática das desigualdades sociais em saúde esteve sempre presente na minha trajetória como investigadora do campo da epidemiologia social. Ainda na etapa de elaboração da dissertação de mestrado, sob a influência da professora Cecília Donnangelo e do meu orientador, professor José da Silva Guedes, decidi estudar o comportamento de uma epidemia de doença meningocóccica, analisando o surgimento e a disseminação do processo segundo distritos da cidade de São Paulo classificados por diferentes condições de vida. O trabalho acabou virando livro ainda na década de 1980. Na década seguinte, organizei em São Paulo um seminário ibero-americano sobre a temática das condições de vida e a situação de saúde, que resultou em uma publicação pela Abrasco dos trabalhos ali apresentados. Esta publicação teve enorme repercussão e circulação no âmbito da saúde coletiva em vários países da América Latina. Mais recentemente, escrevi o capítulo sobre desigualdades sociais em saúde para o tratado de saúde coletiva organizado por
Psicologia e Saúde em Debate
Embora os indivíduos façam escolhas que possam implicar em comportamentos sadios ou nocivos a sua saúde essas escolhas estão situadas em contextos familiares, econômicos, culturais, políticos e históricos. Os estilos de vida ou comportamentos individuais são apenas a evidencia mais imediata de todo processo de determinação mediação das desigualdades sócias de saúde. Como e porque as desigualdades sócias fazem mal a saúde? Escrito por Rita Barata, o livro Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde? faz parte da coleção Temas em Saúde. Publicado no ano de 2009, pela editora Fiocruz, o livro está subdividido em seis capítulos. Rita Barata é conhecida por publicar trabalhos de referência na Saúde Coletiva,
Dados-revista De Ciencias Sociais, 2023
Arranjo Federativo e Desigualdades em Saúde no Brasil e na Argentina Resumo Arranjo Federativo e Desigualdades em Saúde no Brasil e na Argentina Os objetivos do artigo são comparar o arranjo institucional da política de saúde de Argentina e Brasil, com foco nos arranjos federativos, e os resultados da política em relação à universalização e à igualdade entre níveis de governo. Buscou-se responder à questão recorrente no debate sobre federalismo: o formato das relações federativas tem consequências sobre a produção de políticas universais e igualitárias? O estudo é assentado em fontes documentais e bibliográficas para a comparação entre os arranjos institucionais, e em dados quantitativos relativos às dimensões consideradas na análise dos resultados: cobertura, recursos, qualidade da atenção, situação de saúde. Os indicadores de saúde das unidades federadas foram comparados a partir de medidas de dispersão e desigualdade. O artigo contribui para reforçar uma linha de argumentação que enfatiza a especificidades dos arranjos federativos e sua articulação com outras dimensões institucionais para interpretar resultados de políticas e para suprir lacunas de estudos comparativos.
Saúde e Sociedade, 2017
A questão da qualidade de vida associa-se quase de forma imediata à saúde. Para além dos fatores médicos, existem outros que afetam ou influenciam de forma determinante a saúde dos indivíduos. Esta influência é de tal forma, que se estima atualmente ser superior quando comparada com fatores que estão ao alcance da medicina. A presente pesquisa tem como objetivo identificar, por meio da bibliometria, quais são os determinantes da saúde de maior impacto na saúde da população. Para alcançar o objetivo foi desenvolvida uma pesquisa descritiva, com recurso ao método de análise bibliométrica (ferramenta estatística que possibilita recolher informação por meio de diversos indicadores para tratar essa informação), de forma a identificar os tipos de documentos encontrados na pesquisa, a distribuição pelo local de publicação, a identificação de periódicos, quais os determinantes da saúde identificados nos documentos e ano de publicação, quais os determinantes estudados, o método de pesquisa utilizado e as entidades/autores mais citados. Foi possível concluir que o foco de pesquisa (de acordo com os dados recolhidos) são os determinantes sociais da saúde, com os peritos a considerarem que estes são em grande parte responsáveis pela iniquidade no acesso aos cuidados de saúde.
Indicadores e fonte dos dados 29 3.3 Análise dos dados 30 4 RESULTADOS 4.1 Sistemas de informação em saúde 35 4.1.1 Nascidos vivos 4.1.2 Óbitos 4.1.3 Causas de óbitos 4.2 Expectativa de vida ao nascer 40 4.3 Tipo de parto e idade materna 48 4.3.1 Tipo de parto 48 4.3.2 Idade materna 4.4 Morbimortalidade 54 4.4.1 Desigualdades na ocorrência de doenças infecciosas 54 4.4.1.1 Hanseníase 4.4.1.2 Aids 4.4.1.3 Tuberculose 4.4.2 Desigualdades ao morrer 4.4.2.1 Mortalidade infantil 4.4.2.2 Mortalidade da criança menor de 5 anos de idade 69 4.4.2.3 Causas externas 4.4.2.4 Neoplasias 4.4.2.5 Doenças cardiovasculares 4.5. Atenção à saúde 4.5.1 Desigualdades na oferta da atenção à saúde 4.5.1.1 Razão do número de médicos por habitantes 4.5.1.2 Razão de leitos hospitalares por habitantes 4.5.2 Desigualdades na cobertura da atenção à saúde 4.5.2.1 Cobertura da vacina tríplice bacteriana (DTP) 4.5.2.2 Cobertura de terapia renal substitutiva (TRS)
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DIREITO À SAÚDE E MIGRAÇÃO: UMA APOSTA NA FRATERNIDADE , 2023
Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2007
Revista de Sociologia, Antropologia e Cultura Jurídica, 2016
Revista Kairós-Gerontologia