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In Vozes & Diálogos, 9/9 (195-198) 2008.
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
A pandemia desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2 impactou diretamente a rotina de milhares de pessoas. Com a necessidade do isolamento e distanciamento social, muitas atividades externas foram levadas em grande demanda para dentro dos ambientes residenciais. As atividades educacionais presenciais, adotaram como alternativa à paralização o ensino remoto emergencial, desencadeando diversos desafios. Dentre eles o espacial, que envolve o morar e estudar em um mesmo ambiente, com impacto adicional do uso de tecnologias de informação e comunicação. A partir da experiência vivenciada ao longo de 2020 e 2021, apoiado em revisões bibliográficas, entrevistas com estudantes e análises de peças gráficas de plantas de divulgação imobiliária, este artigo discute e ilustra aspectos de projeto para espaços de tele-estudo em ambiente residencial, voltados para educação superior, sob o enfoque da flexibilidade. Os resultados apontam e ilustram atributos para a concepção de projeto, considerando diversi...
Composto de três textos-os dois primeiros reproduções de um curso do Collège de France transmitido pela televisão francesa-, este novo livro de Pierre Bourdieu disseca e desmonta os mecanismos de censura que estão por trás de imagens e discursos exibidos na TV. Sobre a televisão, bestseller na França, gerou acirrada polêmica, a ponto de o autor acrescentar à presente edição brasileira um posfácio em resposta às críticas recebidas. Um alerta para os perigos que tais mecanismos representam para todas as esferas culturais, perigos que também ameaçam a vida democrática e política. Ao se insurgir contra o pouco espaço que a televisão concede ao pensamento critico, Bourdieu luta para que esse extraordinário instrumento democrático não se converta em instrumento de opressão simbólica. O estúdio e seus bastidores Eu gostaria de tentar levantar aqui, na televisão, certo número de questões sobre a televisão. Intenção um pouco paradoxal, já que acredito que, em geral, não se pode dizer grande coisa na televisão, muito especialmente sobre a televisão. Se é verdade que não se pode dizer nada na televisão, eu não deveria concluir, com certo número de intelectuais, de artistas, de escritores, entre os maiores, que deveríamos abster-nos de nos exprimir nela? Parece-me que não se tem de aceitar essa alternativa absoluta, em termos de tudo ou nada. Creio que é importante ir falar na televisão, mas sob certas condições. Hoje, graças ao serviço audiovisual do Collège de France, beneficio-me de condições inteiramente excepcionais: em primeiro lugar, meu tempo não é limitado; em segundo, o assunto de meu discurso não me foi imposto-eu o decidi livremente e posso ainda mudá-lo-; em terceiro, ninguém está ali, como nos programas comuns, para me chamar à ordem, em nome da técnica, em nome do "público-que-não-compreenderá" ou em nome da moral, da conveniência etc. E uma situação inteiramente particular já que, para empregar uma linguagem fora de moda, tenho um domínio dos instrumentos de produção que não é costumeiro. Insistindo no que as condições a mim oferecidas têm de absolutamente excepcional, já digo alguma coisa sobre as condições habituais nas quais se é levado a falar na televisão. Mas, dirão, por que nas condições habituais aceita-se, apesar de tudo, participar de programas de televisão? É uma pergunta muito importante e, no entanto, a maior parte dos pesquisadores, dos cientistas, dos escritores, para não falar dos jornalistas, não a faz a si mesma. Parece-me necessário interrogar-se sobre essa ausência de interrogação. Com efeito, tenho a impressão de que, ao aceitar participar sem se preocupar em saber se se poderá dizer alguma coisa, revela-se muito claramente que não se está ali para dizer alguma coisa, mas por razões bem outras, sobretudo para se fazer
Revista Recorte, 2015
This article considers it to argue the proximity zones between the two cited spaces of learning: the lesson of language and the television. Put in a context, therefore, the relation between the lesson of language and the television, in a diachronic perspective, and argues the declinations of the television in the Languages Didactics and the Cultures speeches. It also approaches some construction processes from the media speech of knowledge transmission, placing in evidence some points of convergence in relation to the school speeches.
Propomo-nos reconstruir as perspectivas teóricas da área de comunicação da Argentina, sobretudo na TV. Por meio de uma abordagem histórica, analisamos as transformações materiais desenvolvidas em termos de política cultural e tecnológica, como ditaduras, transição democrática, políticas neoliberais, mudanças tecnológicas e hegemonias videoculturais. Discutiremos as perspectivas do campo e mudanças da própria mídia. Trabalhamos especificamente no período de 1990. Optamos por focar em alguns eixos: a polêmica entre Sarlo e Landi, pois ilustra duas tendências do pensamento da TV, e a pesquisa sobre os consumos culturais. Trabalhamos também com uma das tendências argumentativas do período que se baseiam em legitimar posições entusiastas da TV a partir da construção de um fantasma controverso. Finalmente, damos conta das contratendências da época.
Txt: Leituras Transdisciplinares de Telas e Textos, 2005
Resumo: A televisão, desde que foi inventada, passou por transformações na forma e no modo de percepção de seus espectadores. A palavra escrita, desde então, se ressentiu da maneira como a imagem se popularizou, gerando uma preocupação presente ainda nos dias de hoje, um antagonismo entre as letras e o audiovisual, mais especificamente à televisão. É importante, então, pensar qual é a inserção da televisão na formação de públicos. A questão do conteúdo é sempre discutida, mas passa a ser essencial a transformação do espectador comum, passivo, de homem-montador para montador cinematográfico, ativo, para que o antagonismo se resolva através da educação.Palavras-chave: homem-montador; audiovisual; educação.: The television, since that it was invented, it passed for hashings in the form and the mode of perception of the audience. The written word, since then, if resented in the way as the picture was popularized generating, still nowadays, an antagonism between the words and the audiovi...
A TV dos Jornalistas, 2011
As actuais potencialidades tecnológicas abrem, perante o (tel)espectador, a promessa de um ilusório empowered user que se vai construindo alicerçado na narrativa mítica da omnipotência, tornada modo verbal e complemento directo da promessa moderna da omnividência. No entanto, os plateaux informativos da televisão portuguesa do século XXI ainda não vêem no telespectador um elemento estruturante do seu trabalho. São escassos os programas que abrem o alinhamento à participação do público e aqueles que o fazem atiram-no para margens que pouco ou nada interferem no desenvolvimento das emissões. Neste artigo, analisamos a integração dos telespectadores em 1673 emissões informativas, distribuídas por seis canais de televisão (RTP1, SIC, TVI, SICN, RTPN, TVI 24). 1 > O paradoxal empowerment do espectador Na Galáxia Internet (original de 2001), Manuel Castells distingue entre produtores-utilizadores, responsáveis pela realimentação da rede, e utilizadores-consumidores, que se situam no lado da recepção (2004: 55). É tanto aos primeiros como aos últimos que o sociólogo da sociedade em rede lança "o controlo dessa ágora pública" como "o desafio político mais importante que a Internet apresenta" (2004: 197). Pierre Lévy vai mais longe naquilo a que tem chamado as utopias realizáveis, escrevendo em Ciberdemocracia (original de 2002) que os cibercidadãos, os internautas com capacidade de agir na ágora virtual,"têm muita coisa a dizer" (2003: 57) e que "a Internet é um extraordinário vector de libertação da palavra" (2003: 64). Investidos pela tecnologia deste novo poder do discurso global, os cibercidadãos criariam as condições de acção para concretizar a previsão do filósofo francês: "as ditaduras cairão ao ritmo da expansão da cibercultura" (Lévy, 2004: 65). Há subjacente a estas afirmações a promessa da potenciação do utilizador e do consumidor, através das novas tecnologias, com a consequente elevação da sua capacidade de agir como cidadão. O que daqui emerge, conceptualmente, é, pois, um utilizador
O programa de televisão Filosofia e Sociedade, apresentado na TV UCPEL, é um projeto de extensão do Instituto Superior de Filosofia da UCPel. O objetivo do programa é contribuir na formação da opinião pública para a construção de uma sociedade pluralista e democrática. O problema é o seguinte: É possível fazer filosofia na televisão? Ou seja, a linguagem filosófica pode ser convertida em linguagem de massa? O programa é uma atividade de extensão, que implementa a dimensão ético-cultural do ensino e da pesquisa universitárias, em torno de questões concernentes às diversas áreas do conhecimento e os desafios do desenvolvimento regional. Filosofia e Sociedade propõe-se construir as bases de um espaço público, voltado para a participação e o debate, requisitos indispensáveis para incrementar o elo entre a universidade e a comunidade, entre a Filosofia e a realidade, entre o mundo que vivemos e o mundo que desejamos.
Edições Verbi Gratia, 2023
PT - Será que ainda faz algum sentido, nos nossos dias, refletir sobre o fenómeno televisivo? Esta é apenas uma das questões a que Abílio Almeida pretende dar resposta com este ensaio. Explorando a intrincada interseção entre a televisão e a sociedade contemporânea, o autor analisa como a média televisiva influencia e é influenciada pelos fenómenos sociais, económicos e religiosos, e o seu potencial futuro na era digital em constante evolução. Inspirado pela reflexão do teórico Dominique Wolton, autor do posfácio do livro, sobre a natureza multifacetada da televisão como agente de excitação, fascínio e desilusão, este ensaio propõe uma teoria crítica que transcende a mera análise da programação televisiva, e que convida a repensar a compreensão da televisão como um instrumento de comunicação e influência social. ENG - Does it still make sense nowadays to reflect on the television phenomenon? This is just one of the questions that Abílio Almeida intends to answer with this essay. Exploring the intricate intersection between television and contemporary society, the author analyzes how television media influences and is influenced by social, economic and religious phenomena, and its future potential in the constantly evolving digital age. Inspired by the reflection of theorist Dominique Wolton, author of the book’s afterword, on the multifaceted nature of television as an agent of excitement, fascination and disillusionment, this essay proposes a critical theory that transcends the mere analysis of television programming, and invites us to rethink our understanding of television as an instrument of communication and social influence.
Media & Jornalismo, 2020
As entrevistas televisivas são atividades interacionais que merecem es- pecial atenção, porque mostram a maneira como cada um dos participantes entende o lugar que nelas ocupa de acordo com a maneira como categoriza a sua identidade, observando o modo como escolhe adotar em cada momen- to os comportamentos apropriados e o modo como se apropria dos recursos de que dispõe para desempenhar as tarefas que entende realizar. Mas as en- trevistas televisivas mostram, antes de mais, que nas atividades interacionais que nelas realizam, as pessoas aplicam regras e obedecem a normas especí- ficas do ambiente constituído pelo funcionamento do próprio dispositivo tele- visivo. É por isso uma atividade que nos revela, não só como se dá a consti- tuição do ambiente televisivo, mas também a maneira como as pessoas nele envolvidas se apropriam das regras e das normas que regulam as interações que nele têm lugar.
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Revista Parágrafo
Estudos em Jornalismo e Mídia, 2013
Revista Contrapontos, 2008
XXI: Revista de Educación, 2011
Comunicação & Educação, 1996
Comunicação & Educação, 2002
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte)
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2008