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In Comunicação, Mídia e Consumo, 9/24 (201-205) 2012.
A obra do canadense McLuhan reúne elementos fundamentais para repensarmos nossa relação com os meios de comunicação e com as transformações na sociedade contemporânea. Segundo ele, a interligação eletrônica do mundo nos traz de volta a um ambiente semântico semelhante ao mundo acústico das culturas orais. Esse novo ambiente semântico, onde todas as informações são simultâneas, tem uma gramática de funcionamento semelhante à gramática dos mitos. Para McLuhan, a percepção mítica é o caminho para reencontrarmos o sentido no aparente caos de nossas vidas digitais.
Revista FAMECOS, 2008
As teorias de Marshall McLuhan sobre os meios de comunicação, de extremo impacto nos anos 1960/1970, parecem ter sido relegadas ao esquecimento nas décadas posteriores. Reflexões mais recentes, en tretanto, mostram que as idéias de McLuhan continuam a motivar o debate acadêmico, explícita ou implicitamente presentes em teorizações como as de Jean Baudrillard, por exemplo, quando este discute a penetração das mídias na cultura contemporânea.
No início de sua carreira docente, McLuhan se aproximou da antropologia cultural, travando contato com Edward T. Hall e Edmund Carpenter. O primeiro, desenvolveu um estudo sobre a linguagem silenciosa (the hidden language) do espaço; o segundo, da gramática dos meios em processos de leitura. O conjunto das formulações de McLuhan, Hall e Carpenter trouxeram à luz os trabalhos das chamadas «explorações»: investigações e análises de caráter experimental sobre a vida cultural sob o domínio dos meios de comunicação. Sem a pretensão de constituir uma teoria, as explorações abriram caminho para o desenvolvimento de um método de análise apoiado, evidentemente, nos firmes pressupostos dos meios como formas culturais. Os experimentos analíticos de McLuhan desta fase dão origem ao material reunido em seu primeiro livro, The Mechanical Bride: Folklore of Industrial Man, publicado em 1951. Nele exercita um método de análise orientado por aquilo que McLuhan denominou treino de percepção. Trata-se de um método deduzido de experiências vividas no Canadá e em Cambridge. No seu país natal aprendeu a exercitar a visão panorâmica: de qualquer ponto do país, parecia-lhe ser possível desenvolver percepções formando um horizonte como num amplo panorama. Em Cambridge, na época de seu doutorado, aprendeu a exercitar a visão para as profundezas nos exercícios literários conhecidos como close reading ou, leitura concentrada, aprofundada sobre o texto, fora de qualquer foco extra-textual. Um e outro contribuiram para a abrangência do treino de percepção que, no contexto dos meios de comunicação, abriu caminho para a considerar a importância das transformações culturais em curso. O treino de percepção assim vivenciado constrói um eixo que une percepção e cognição, desdobrado em duas linhas: uma de aprofundamento e outra de relações contrastivas. Esse treino nós vamos encontrar com diferentes graus de desenvolvimento em seus livros. Em The Mechanical Bride, há um fechamento (close reading) em anúncios em contraste com textos literários; em The Gutenberg Galaxy, fecha-se no alfabeto, em contras com os desenvolvimentos culturais tanto da prensa,
Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo (RICD)
Na trajetória de Marshall McLuhan, conceitos fundamentais como "os meios como extensões do homem" e "o meio é a mensagem" representam muito mais do que uma revolução. São sínteses e rupturas. Traço de uma revolução tecnológica travada naquele contexto, meados do século XX. As últimas conferências e entrevistas de McLuhan revelam outra face muito importante do pensador, verdadeiros diagnósticos das dificuldades de se lidar com um universo como o do autor. Ressaltase, acima de tudo, sua sensibilidade vanguardista, aplicada aos Media com desdobramentos ainda em processos de sistematização. Suas ideias tinham a capacidade de atualizar e também de absorver as contínuas, constantes e fluidas mudanças. As últimas conferências e entrevistas estão repletas de manifestações subjetivas e de ironias sutis que esboçam uma teoria original. Este artigo busca delinear as condições em que surgiram os primeiros argumentos da construção dos conceitos principais para que deles se possa extrair o essencial como processo condutor e catalisador de suas teorias sobre imediatos da tecnologia sobre o sistema nervoso central. Por fim, os vários sentidos do pensamento de McLuhan tem amparo na filosofia, na antropologia e na literatura, presentes na atualização do conceito de "extensão", seja como órgão artificial, como prolongamento ou instrumento. Importante não se esquecer das ambiguidades das falas, que mostram outras dimensões de um McLuhan ainda pouco visto.
O meio é a mensagem, tendo por significado que as conseqüências, tanto pessoais quanto sociais, inseridos em qualquer meio (qualquer uma das extensões de cada homem), são partes constituintes do resultado que gera um novo medidor que é inserido no cotidiano social por uma nova tecnologia ou extensão de cada ser.
2004
As nocoes de heterogeneidade, fragmentacao, simultaneidade e hibridacao se acentuam, a cada dia, entre as producoes imagisticas. As hipoteses de McLuhan quanto a recuperacao da sensibilidade audiotatil, atraves das novas tecnologias no campo da comunicacao, contribuem para o debate do pensamento pos-moderno, e nos ajudam a compreender os recentes processos e configuracoes visuais, que cada vez mais se opoem aos velhos metodos e instrumentos de analises lineares. A revista californiana Beach Culture se oferece como objeto de reflexao quanto as experimentacoes aplicadas a mensagem e aos criterios de legibilidade. Palavras-chave: Novas tecnologias – Pos-modernidade – comunicacao grafica.
Esta resenha analisa a obra "Compreender os media. As extensões de Marshall McLuhan" (2006) da portuguesa Filipa Subtil. Assim como o livro resenhado, este trabalho acompanha a ordem cronológica das publicações de McLuhan para comentá-las. Destacam-se as principais ideias e aforismos do pensamento do canadense, como as crises da sociedade moderna, a relevância da mediação tecnológica e os meios de comunicação como extensões do corpo humano, e de que modo estes foram influenciados por outros teóricos da Escola de Toronto. Valoriza-se, igualmente, a crítica às reflexões mcluhianas, que considera sua abordagem abstrata ou limitada ao determinismo tecnológico. This review analyzes the book "Compreender os media. As extensões de Marshall McLuhan" (2006) by the Portuguese author Filipa Subtil. Like the reviewed book, this work follows the chronological order of McLuhan's publications to comment on them. It highlights the main ideas and aphorisms of the Canadian's thoughts, as the crisis of modern society, the importance of technological mediation and the media as extensions of the human body, and how they were influenced by other theorists of the Toronto School. It also values the critics to McLuhan's reflections, which consider it abstract or limited to a technological determinism approach.
Exame das possibilidades interpretativas do pensamento de Marshall McLuhan no sentido de propor uma semiótica das mediações. Embora tenha analisado os meios no interior da cultura e dos seus instrumentos de produção de signos e da significação, McLuhan não operou diretamente com o instrumental teórico da semiótica. No entanto, sua concepção de linguagem e de código, como sínteses estruturais de efeitos, reconfigura processos e ambientes em semioses sociais e histórico-culturais.
Para entender mais profundamente o sentido da nossa relação com as máquinas precisamos refletir um pouco mais sobre conceitos basilares, como nossa ideia sobre o que é humanidade, o que é natureza, o que é cultura, o que é natural, o que é artificial. Também precisamos voltar-nos à origem de alguns desses conceitos para, em seguida, tentar entender como eles se desenvolveram e, em alguns casos, se transformaram em opostos. Boa parte dos conceitos que ainda nos dias atuais usamos para compreender nossa relação com a tecnologia está descrita na obra do canadense Marshall McLuhan (1911-1980). Em algumas de suas principais obras, McLuhan conseguiu sintetizar de forma bastante controversa algumas dessas imagens ou conceitos, como a famosa compreensão da tecnologia como extensão humana.
Revista Página22, 2007
Por oito anos presidente da República, após exercer funções como senador e duas vezes ministro de Estado, Fernando Henrique Cardoso pode falar de cadeira: “Política e sustentabilidade andam muito mal”. Uma se sustenta apenas com apoio local, no aqui e agora. A outra engloba o bem comum e duradouro, e pede uma constituency planetária. Tal incompatibilidade é mais grave no Brasil, que segue a cultura ibérica de favoritismo e de protecionismo. Isso se reflete na posição brasileira sobre o clima: para FHC, o Ministério das Relações Exteriores precisa redefinir o interesse nacional considerando o da humanidade.
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Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito
Revista Poliedro, 2018
Intelligere. Revista de História Intelectual, 2017
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Revista HISTEDBR On-line
Comunicação & Sociedade
Formação e Saberes em Comunicação e Mídia Vol. 1, 2023
Cadernos Walter Benjamin, 2019
Anais do 18º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, 2020