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2012, Editora da Unesp
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Antes de publicar Vila dos Confins e Chapadão do Bugre – obras seminais da literatura brasileira – Mário Palmério já era considerado um mito no interior de Minas Gerais. Contrariando as expectativas em uma região atormentada por diversas crises, o jovem e ambicioso professor assumiu riscos, tornou-se um empresário bem-sucedido e aprendeu a manipular os símbolos mais preciosos de sua sociedade. Palmério desenvolveu uma percepção aguçada sobre a dimensão teatral da vida social e empregou uma série de procedimentos dramatúrgicos para supervalorizar seu papel e conquistar a adoração dos conterrâneos. Na campanha eleitoral de 1950, ao atuar como um guerreiro sagrado capaz de conduzir seu povo à terra prometida, Palmério elegeu-se deputado federal e consagrou-se como um mito político. Resultado de pesquisa de doutorado, o livro explica essa trajetória na perspectiva da História Cultural.
Diálogos, 2014
O artigo estuda os principais traços da formação escolar do escritor, político e educador Mário Palmério (1916-1996), autor de Vila dos Confins (1956) e Chapadão do Bugre (1965). Por meio de um perfil intelectual e de análise documental em fontes primárias, a pesquisa analisa suas aprendizagens no ambiente familiar e nas instâncias de instrução primária, ginasial, militar e superior. Com isso, realizamos um levantamento das experiências que influenciariam as suas ideias no campo da educação, da política e da literatura. Concluímos que sua relação com a natureza, as ideias regionalistas e nacionalistas e o imaginário sobre a floresta amazônica foram fortemente influenciados pela sua trajetória escolar no período da infância e juventude
Scripta, 2011
O artigo traça uma biografia de Francisco Palmério (1867-1947), pai do escritor mineiro Mário Palmério (1916-1996) – autor de Vila dos Confins (1956) e Chapadão do Bugre (1965). Através de fontes primárias e análise documental, a pesquisa desenvolve interpretações sobre as influências paternas de caráter moral, cultural, intelectual e profissional que marcaram a primeira geração da família Palmério no Brasil e, particularmente, condicionaram as experiências que mais tarde seriam ressignificadas na obra literária e na trajetória pessoal de Mário Palmério. Notamos que as permanentes viagens a trabalho do pai e as suas diversas atividades profissionais favoreceram uma consciência familiar das particularidades da região. Essa experiência favoreceu a criação de vínculos econômicos, políticos e afetivos com a cultura regional e estimulou nos filhos um profundo conhecimento histórico e geográfico do Oeste mineiro. Além disso, o pai parece ter exercido uma profunda influência sobre os filhos no que diz respeito ao gosto pela política regional. O artigo desenvolve a hipótese de que todas essas experiências foram elementos presentes na formação de Mário Palmério e, mais tarde, apareceriam de modo explícito em sua literatura marcada pela descrição da natureza, do cotidiano e das intrigas políticas regionalistas.
Estudo da historiografia relativa à Caio Prado Júnior
Comunicação & Informação
Analisa a cobertura do jornal Folha de São Paulo acerca da judoca Rafaela Silva durante os Jogos Olímpicos Rio/2016. Essa pesquisa é do tipo qualitativa/descritiva, tendo como corpus todas as edições do Jornal Folha de São Paulo do período de 28 de julho à 27 de agosto de 2016. Os resultados foram divididos em três categorias temporais: Pré-evento, Disputa, Pós-disputa. A análise dos dados foi realizada por meio da triangulação por fontes, teórica e reflexiva. É possível afirmar que Rafaela Silva foi negligenciada pela cobertura da Folha até se consagrar com a vitória. A partir desse momento, o jornal utiliza sua imagem como um símbolo de esperança, sobretudo de superação por todos os desafios que atleta ultrapassou. Por isso, sua história passa a ser explorada e é trazida pelo jornal para que a sociedade se identifique com a atleta.
Darandina Revisteletrônica, 2011
O presente artigo pretende investigar forma pela qual o embate entre Inteligência e Vida é desenvolvido nos três textos literários acerca do problema fáustico que foram escritos na primeira metade do século XX, a saber: os Faustos de Fernando Pessoa, Paul Valéry e Thomas Mann, e observar de que forma a subjetividade, enquanto princípio formador dos novos tempos, da chamada modernidade, é apresentada nas obras literárias em questão.
Anuário de Literatura, 2016
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2016v21n2p56O presente artigo tem por objetivo propor uma leitura de sobrevoo de alguns elementos da obra de Mário de Sá-Carneiro, buscando apontar, primeiramente, como a sua dimensão mítica, cultivada desde as primeiras edições de sua obra, marcou profundamente a leitura que dela se fez. Nesse sentido, trataremos do seu suicídio, retomado e reafirmado por nomes como Fernando Pessoa, José Régio, Casais Monteiro, por exemplo, e de como esse tema contribuiu para a cristalização do seu mito. Em um segundo momento, levando em consideração determinados temas e figuras que podem ser apreendidos nos textos de Sá-Carneiro, indicaremos outros caminhos de leitura, buscando em poemas, cartas e algumas das suas narrativas elementos que permitam entrever na sua escrita a presença do seu corpo. E é a descrição desse corpo, que repropõe noções como feminino e masculino, que nos parece ser aquilo que devemos considerar como inovador na sua poesia, na medida em qu...
Página 31 20 Reforma de Reestruturação um ponto de meditação sobre um dos mistérios foi lido em voz alta e um o tiphon foi entoado. [A antífona era um verso curto, geralmente retirado de a Bíblia, cantada antes e depois de um salmo ou como refrão entre os versos de um salmo.] Então seguiu o Pater [Pai Nosso] e dez Aves [Ave-Marias], que foram ditas ou cantadas, um lado da igreja respondendo ao outro lado exatamente como os salmos são cantados em coro. Então, para manter o analogia dos salmos, foi adicionado o Gloria Patri ["Glória ao Padre "], seguida da antífona integral, com versículo e oração. Esse processo foi repetido para cada um dos cinco mistérios, e todo o serviço concluído com outro versículo e oração, e com o hino de nossa Lady variando de acordo com a estação.71 Como Thurston apontou, essa descrição é significativa por duas razões. Primeiramente, ajuda a explicar como a doxologia (Gloria Patri) começou a ser adicionada no final de cada década do rosário, com o Salve Regina (Salve, [Santo] Rainha) como hino final para toda a oração.72 Em segundo lugar, Fernandez's palavras reafirmam as raízes rituais do "Saltério de Nossa Senhora", há muito tempo um preferido termo para o rosário, na liturgia pública da igreja. Em suma, o rosário não foi percebido, entre todos os primeiros católicos modernos, como apenas um "privado e pessoal "devoção tendo pouco ou nada a ver com a igreja oração pública. Por esse motivo, a espiritualidade católica depois de Trento não pode necser essencialmente caracterizada como uma preferência dominante por "indivíduo, em vez de do que expressões corporativas ou litúrgicas. "73 Pelo contrário, alguns dos as representações mais notáveis desta nova espiritualidade aparecem no Cristianismo arte explicitamente pretendida como parte da iconografia e arquitectura de uma igreja programa tectural ou como retábulos que acompanharam a celebração litúrgica próprios. Uma revolução nas imagens A Europa do século XVI, em suma, experimentou uma revolução não apenas na crenças e idéias, mas também em rituais e imagens. No entanto, estes revolucionários as mudanças não resultaram em uma ruptura completa com o passado medieval. Isto é bem conhecido que os cristãos medievais oravam em espaços de igrejas que eram altamente ornamentado por dentro e por fora com afrescos brilhantemente pintados, elabo paredes e fachadas coloridas, estátuas policromadas, capitéis esculpidos e vitrais que criavam cortinas de luz colorida para cercar os fiéis em oração. Esses espaços moldaram as atitudes católicas em relação à realização de rituais mance da liturgia e as estruturas da imaginação que alimentavam o pessoal Página 32 Reformulação da Reforma 21 devoção. Como já observado, as Histórias da Rosa , de Winston-Allen, não aponta apenas para a conexão entre os textos vernáculos e as origens do rosário, mas também para a ligação vital entre o rosário e a cultura visual (impressão, pintura, xilogravuras). O catolicismo moderno inicial, com todas as suas inovações, não abandonou este relação de longa data entre adoração, piedade devocional e o artes visuais, pois influenciaram as representações da Virgem Maria. The Council de Trento, na verdade, insistia no valor continuado do visual, mesmo enquanto buscava reformar a arte da igreja por meio de seu decreto sobre a "invocação e a veneração das relíquias dos santos e das imagens sagradas "(1563).74 O conselho parece ter entendido que uma revolução nas imagens é mais radical e de longo alcance do que debates sobre nuances próprias da doutrina cristã. UMA devoção como o rosário era, eu argumento, extraordinariamente sensível às mudanças na iconografia católica. As artes visuais enquadram a imaginação humana. Assim, faz uma diferença profunda se, ao rezar o rosário, um As meditações de Christian são coloridas pelos afrescos de Giotto no Scrovegni Capela ou por imagens como as da ousada pintura de Caravaggio, Morte do Virgem Maria. Ao mesmo tempo, o catolicismo moderno inicial achou necessário alterar sua própria autoimagem não apenas dentro da Europa, sob pressão da Reformação, mas também em relação aos povos recém-descobertos na "Nova Mundial "e à presença islâmica representada por militares e políticos força do Império Otomano. O historiador jesuíta John W. O'Malley observa que a Roma renascentista, antes da Reforma, já havia sido préocupado pela noção de reforma e também por um otimismo ligado a a percepção de que a "Cidade Eterna" tinha uma "missão de unificar dada por Deus humanidade."75 Este otimismo acabou por caracterizar Página 40
Introdução José Feliciano de Castilhoportuguês que veio para o Brasil em 1847, mais precisamente para o Rio de Janeiro, e aqui viveu até seu falecimento em 1879tem uma vasta produção de filólogo e de tradutor de latim, além de ter participado ativamente da cena literária de D. Pedro II. Castilho José, como ficou conhecido na imprensa da época, traduziu cerca de cinquenta epigramas de Marcial distribuídos nos três volumes da Grinalda da Arte de Amar. Seus volumes seguem-se à tradução de seu irmão, Antônio Feliciano de Castilho para a Arte de Amar de Ovídio, sendo constituídos primordialmente por notas aos versos latinos. Essas anotações trazem informações de língua e cultura antigas, além de mitologia e religião como é o caso da nota que será analisada no presente artigo. Marcial é o expoente máximo em Roma do gênero epigramático, uma expressão poética marcada principalmente pela vis epigrammatica (a densidade poética, composta de brevidade, beleza e graça). Seus epigramas em especial são carregados de crítica social e bastantes ácidos. Segundo Pierre Laurens (1998) a principal problemática na tradução de Marcial, especialmente nos séculos em que a moral cristã era mais influente do que nos dias de hoje, incidia sobre a lasciva verborum veritas (ou em livre tradução,
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Vozes E Dialogo, 2013
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 1994
Cadernos Pagu, 2018
Seção “Pacíficos? Cordiais? Conciliadores? Intérpretes sobre a identidade nacional, classe e raça”, 2022
Combinatorics, Probability & Computing, 2020
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2000
Intellèctus, 2016
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2021
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2011