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2012, Revista Espacialidades
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A Revista Espacialidades, em seu 5º dossiê, intitulado Espaços do prazer, prazeres no espaço, procura contemplar os mais variados âmbitos, desde a antiguidade até os tempos atuais. Os artigos presentes neste número são bastante diversificados, mas estão relacionados por analisarem a formação de certos espaços. Para isso, todos eles possuem o tema do prazer como premissa. Seja por meio do prazer proporcionado pela música, pelo lazer, pela leitura, pelo amor ou pelo sexo, os espaços analisados foram desnaturalizados em seu processo de formação. Espaço e prazer caminham pari passu, seja por um possibilitar o outro, seja por um significar o outro, construindo-o. É nesse sentido que a revista Espacialidades apresenta este número, que conta com artigos que versam sobre o chorinho em Natal, o lazer em Campina Grande, o amor em Porto Alegre, o sexo e o erotismo no Egito Antigo, o fetichismo do romantismo brasileiro, o canto na Igreja do Ocidente Medieval e a fruição literária da paisagem da Ilha de Santa Catarina. Fechando o dossiê Espaços do prazer, prazeres no espaço há uma entrevista sobre esse tema realizada com a renomada historiadora Margareth Rago. Esperamos que o leitor deste novo número aprecie e se deleite.
Lazer. Da libertação do tempo à conquista das práticas., 2008
O tempo livre é uma conquista do século XX e este libertou o tempo de lazer (Jardin, 2001), através da diversificação de actividades e da sua conjugação com espaços cada vez mais diversos e que assumem características próprias, transformando‐se em lugares associados a práticas específicas para constituírem uma âncora para a identidade (Nielsen, 1999). Neste tempo livre, o lazer é um “conjunto de ocupações a que o indivíduo se pode entregar de livre vontade, quer seja para repousar, quer seja para se divertir, se recrear e se entreter; quer para aumentar a sua informação ou formação desinteressada, a sua participação social e voluntária, uma vez liberto das suas obrigações profissionais, familiares e sociais” (Dumazedier, 1962). Se bem que, simultaneamente, abrangente e específica e atribuindo a devida expressão aos tempos envolvidos, a identificação de lazer que Dumazedier nos oferece não valoriza a questão espacial; não deixa, no entanto, de salientar a importância da civilização urbana para os lazeres (Dumazedier, 1962 e 1966).
III Seminário Discente PPGS UFMG, 2017
A partir de rabiscos nos banheiros masculinos da Faculdade de Letras da UFRJ, este trabalho investiga como discursos de gênero e sexualidade produzem espaços e sujeitos, buscando identificar as ideologias que informam essa produção e as fissuras que possibilitam espaços e existências outras. A partir de um paradigma interpretativo e construcionista, espaços e sujeitos são aqui entendidos como produtos da prática social e, portanto, efeitos performativos de uma performance (BUTLER, 1988). Grafitos foram fotografados em visitas periódicas a banheiros, e a análise qualitativa de seus aspectos lexicais e gráficos, bem como o seu entorno, aponta para discursos que produzem um banheiro generificado, que regula performances de gênero e sexualidade e reforça como "norma" a heterossexualidade e a cisgeneridade. Esta mesma análise, contudo, aponta também possibilidades de desvio dessa "norma", produzindo o banheiro como um espaço de práticas de gênero e sexuais desviantes, que deixa de ser o espaço "funcional" e "neutro" que o senso comum idealiza, tornando-se também um espaço outro, que possibilita também outras existências.
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
O lazer é um importante componente da qualidade de vida do cidadão. No caso dos portadores de necessidades especiais, possibilita integração comunitária, aumento da auto-estima, como também o desenvolvimento e descoberta de novas potencialidades individuais. Promover a acessibilidade em ambiente construído é proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, constituindo um direito universal resultante de conquistas sociais importantes, que reforçam o conceito de cidadania. Nesta perspectiva, foram avaliadas as condições de conservação e adequação dos espaços de lazer público do município de Barra Mansa, com vistas à atividade turística. Acredita-se que essa seja uma questão prioritária do governo, já que o “Plano Nacional de Turismo 2007-2010: uma viagem na acessibilidade” prioriza a inclusão de minorias sociais. As áreas analisadas em Barra Mansa foram àquelas apontadas no “Inventário da Oferta Turística” como atrativos do município.
2007
A partir do conceito de "atracção" propõe-se uma análise da concepção de um cinema que na sua origem privilegiou o espaço (através da concepção do enquadramento e dos truques de dupla exposição, hoje, nos efeitos de pós-produção) em detrimento do tempo (mais ligado à narrativa). Por outro lado, esse mesmo conceito esteve ligado a uma estranheza que se reflectiu no cinema devido ao movimento das imagens, e na concepção da montagem soviética.
Fenomenologia da "casa" - fundamentos antropológicos: As casas prendem‐se a um sítio específico, embora existam casas que foram movidas para territórios mais auspiciosos. Foram levadas pela força sobre‐humana de pessoas e comunidades. Considero‐as: casas‐viagem‐sobrevivência. Mas, a maior parte das casas prefere uma boa decisão hierática e quieta; tal como se lhes reconhece a estabilidade, em mapas de pormenor e demais topografias.
Revista Latino-americana de Geografia e Genero, 2014
A cidade foi sendo perspetivada como um lugar masculino em que as mulheres (e, em particular, as mulheres imigrantes) não eram cidadãs plenas no sentido em que não adquiriram o acesso integral e livre às ruas e sobreviveram nos interstícios da cidade. Apesar de todas as conquistas das mulheres e do aparente cosmopolitismo das cidades europeias, as cidades continuam a ser espaços genderizados, espaços de conflito e de discriminação, contextos plenos de ameaças e interdições. Neste artigo apresentaremos algumas reflexões sobre a forma como as mulheres imigrantes brasileiras, cabo-verdianas e ucranianas se relacionam com o espaço-cidade de Lisboa-com base nos dados do projeto de investigação da autora financiado pelo Observatório da Imigração 'Mulheres imigrantes em Portugal. Memórias, dificuldades de integração e projetos de vida'.
O espaço no qual nos movemos cotidianamente parece tão estável e sólido que nos faz esquecer que a forma como vemos o mundo é sempre afetada por aquilo que acreditamos ou sabemos. No aRiaNe patRícia ewald, RaFael RaMos GoNçalves e caMila FeRNaNdes bRavo Revista Mal-estaR e subjetividade -FoRtaleza -vol. viii -Nº 3p. 755-777set/2008 entanto, ao determos os olhos sobre alguma coisa, imediatamente a trazemos para perto e nos situamos em relação a ela. Esta constatação motiva nosso estudo sobre a relação entre espaço e subjetividade. Pretendemos mostrar que a noção de Espaço não pode ser reduzida a uma concepção tecno-científica que o toma como algo dissociado da subjetividade. Ao contrário, ele é o lugar de encontro das subjetividades, possibilitado pela expressividade do corpo, no qual se realiza o intercâmbio entre sujeito e mundo. Palavras-chave: subjetividade, espaço, lugar, existencialismo, fenomenologia.
Finisterra, 2015
trÊs conVersas de espaÇo antónio nóvoa 1 andré nóvoa 2 O melhor é voltar atrás, ao começo de tudo. Há mil anos (ou mais), alguém repara atentamente numa garrafa cheia de água e descobre a primeira objectiva. Lá está a imagem da realidade, quando os raios solares passam através da água. Carlos de Oliveira em Finisterra. Paisagem e Povoamento, Carlos de Oliveira descobre a imagem da realidade nos raios que passam pela água, mas não deixa de acrescentar, um pouco mais à frente, quando fala de fumos e fogos: "isto não é real… não se pode fotografar" (1979: 164). À partida, tudo nos inclinava para falar sobre o espaço num sentido metafórico-o espaço cultural, social, político. Mas acabámos por escolher outro caminho, mais arriscado, interrogando-nos sobre o espaço visível e invisível, conhecido e desconhecido. Uma das personagens de Camilo Castelo Branco, nas Noites de insónia, oferecidas a quem não pode dormir, propõe-se falar com tempo: "se a tua impaciência consente, conversaremos de espaço". também nós deixaremos três conversas, de espaço, que são mesmo três conversas, curtas, diferentes, mas que talvez se entrelacem entre si.
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Breviário dos sonhos em educação - Sandra Mara Corazza (org.), 2019
Espaços e paisagens: antiguidade clássica e heranças contemporâneas: Vol.1 Línguas e Literaturas: Grécia e Roma, 2009
Cultura Letrada no Brasil: Objetos e práticas, 2005
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 2016
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 2010
Anais do X Seminário Internacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contempoânea e VI Mostra de Trabalhos Jurídicos Científicos, 2013
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2008
Boletim de Geografia, 2012
VERBUM. CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO. ISSN 2316-3267
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda