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2020, Fundamentos do Pensamento Teológico
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Informações básicas: Estudos Teológicos, com uma tiragem de 500 exemplares e disponível on-line, vem divulgando pesquisas e estudos de pesquisadores doutores e pesquisadoras doutoras vinculados e vinculadas a núcleos e grupos de pesquisa de programas de pós--graduação em teologia e áreas afi ns. A revista publica artigos científi cos, adotando o processo de revisão por pares (peer review) entre os membros do conselho editorial ou da comunidade científi ca especializada, em sistema duplo de revisão anônima (double blind review), ou seja, tanto os nomes de pareceristas como de autoria permanecerão em sigilo. As opiniões emitidas Estudos Teológicos foi licenciado com uma Licença Creative Commons -Atribuição -NãoComercial -SemDerivados 3.0 Não Adaptada Entregamos aos leitores e às leitoras o primeiro número do 56º. ano de Estudos Teológicos. De antemão, agradeço a todos os autores e as autoras que submeteram seus textos a esta edição. De forma especial, agradeço ao colega Prof. Dr. Iuri Andréas Reblin, que colaborou signifi cativamente na construção do dossiê da revista. O dossiê Religião, arte sequencial e cultura pop: interfaces signifi ca uma inovação para Estudos Teológicos. Organizar um dossiê para refl etir teologia e religião na interface com a cultura pop e, em especial, com a arte sequencial signifi ca não só abertura para algo novo, mas também a confi rmação da cultura pop como um conteúdo, uma forma e um espaço para o fazer teológico no contexto latino-americano. Não há como negar que a cultura pop (também referida como a "cultura da mídia", bem como a "cultura de massas", desconsideradas aqui as fronteiras de cada conceito ou ênfase de leitura) é a cultura de nosso tempo, permeia nossa vida em sociedade, ao mesmo tempo em que infl uencia e é infl uenciada por essa. Como movimento cultural, a cultura pop (que, no Brasil, possui certo sincretismo epistemológico com a ideia de "cultura popular" -folk culture, no inglês) traz todos os elementos que forjam o universo simbólico humano, dentre eles, nossas experiências religiosas. Lidar com esse fenômeno, interpretá-lo, identifi car suas possibilidades, seus desafi os e apontar ações ou mesmo práticas teológicas sintonizadas, críticas e vanguardistas é, sem dúvida, uma das tarefas de um fazer teológico contextualizado. Assim, nesta seção, você encontrará cinco contribuições que refl etem sobre arte sequencial, teologia e religião: histórias em quadrinhos como subsídio para o ensino religioso e como memória e tradição incaica; a linguagem secular-religiosa dos Peanuts; uma teologia de Watchmen; a relação entre cinema e culto cristão. Em "Quadrinhos nas aulas de ensino religioso: Subsídios e práticas pedagógicas de uma experiência docente", Iuri Andréas Reblin discute a possibilidade das histórias em quadrinhos enquanto possibilidade de recurso didático-pedagógico para as aulas de ensino religioso, tanto como objeto para leitura e interpretação (fonte) quanto como linguagem e arte para produção e criação de sentido. Para tanto, o autor retoma as histórias em quadrinhos como forma de linguagem e como produção artístico-cultural que tem como premissa contar histórias, para daí explorar as intersecções Nesta seção, trazemos três artigos, sendo um de cunho bíblico, outro de cunho histórico sistemático e um de cunho prático-teológico. No artigo "O modo de produção escravista e a insurreição macabaica: uma intertextualidade entre o livro de Joel e os livros dos Macabeus", Luiz Alexandre Solano Rossi e Natalino das Neves demonstram que o modo de produção escravista grego foi uma das principais causas da insurreição macabaica. O artigo descreve o funcionamento do modo de produção escravista grego e a forma como esse modelo infl uenciava as guerras gregas e também motivou a revolta dos judeus. Trata-se de uma pesquisa essencialmente bibliográfi ca, com uso da intertextualidade entre o livro de Joel, que cita a prática escravagista helênica, e os livros dos Macabeus. A espiritualidade pentecostal é caracterizada pelo batismo no Espírito Santo, dons espirituais, participação leiga e pela evangelização. Trata-se de uma espiritualidade marcada pela experiência pessoal e pela emotividade. O batismo no Espírito Santo pode ser entendido como empoderamento da vida. Essa experiência pentecostal profana as formas convencionais de ministério cristão, devolvendo-o àqueles de quem havia sido tirado. Para o bem e para o mal, infl uenciou e transformou aspectos do cenário religioso brasileiro, afi rmando a vida daqueles de quem o protagonismo cristão havia sido usurpado. Isso é o que Fernando Albano e Joel Haroldo Baade tratam no artigo "A espiritualidade pentecostal como presença transformadora". O artigo de Helmut Renders, "Novo nascimento e natalidade: da gratuidade da vida e do seu caráter político", refl ete sobre a procura do novo ser humano nas grandes ideologias do século 20. O artigo revisita a articulação teológica do tema na base de uma breve menção das metáforas do novo nascimento e da regeneração na Bíblia, seu signifi cado originário no ciclo da vida humana e, com ênfase maior, da sua releitura na teologia wesleyana dos séculos 18 e 21, num primeiro momento. Depois, dialoga com a metáfora da natalidade desenvolvida por Hannah Arendt como dimensão política da vida. Conclui-se que as metáforas do novo nascimento e da natalidade devem ser lidas de forma complementar para desenhar, partindo de um lema wesleyano, a transformação da sociedade, reforma da igreja e renovação do ser humano como projeto intercalado. Nesta seção, trazemos duas contribuições. A primeira delas, de autoria de Eunice Simões Lins Gomes e Eduardo Leandr o Alves, "Questões religiosas no pensamento de Horkheimer", analisa o pensamento de Horkheimer buscando identificar fontes relacionadas às questões religiosas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfi ca a partir de textos do autor e dos estudiosos da Escola de Frankfurt. Como resultado, percebe-se que a verdade da religião não se reduz a ela mesma, pois não se esgota na função de integração ou de legitimação social, mas antes como saltos simbólicos que expressam uma justiça resistente e solidária. Sendo assim, as expressões religiosas, Na seção Resenhas, trazemos duas contribuições: "Missão e serviço cristão em centros urbanos", a partir do livro Cenários urbanos: realidade e esperança; desafi os às comunidades cristãs, organizado por Roberto E. Zwestch, feita por Manoel Bernardino Santana Filho; "Um novo espaço de diálogo teológico", a partir do livro O alienígena e o menino, de Iuri Andréas Reblin, feita por Carlos Ribeiro Caldas Filho.
2019
O autor discorre sobre a formacao do pensamento doutrinario defedendo que, por se tratar de um processo intelectual com fins praticos, a elaboracao doutrinaria no ExercitoBrasileiro deve satisfazer tanto ao rigor das ideias quanto a objetividade pragmatica.
PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, 2021
Objetiva-se neste artigo pensar teologicamente as religiões a partir da autocompreensão cristã, categoria trazida por Andrés Torres Queiruga, docente emérito da Universidade de São Tiago de Compostella. Justifica-se esse objetivo o fato de que a teologia das religiões, como novo modo de fazer teologia, surgida com Paul Knitter, possibilitou mais de uma maneira de elaborar esse tipo de teologia. Por isso, tornou-se possível uma teologia cristã do pluralismo religioso com Jacques Dupuis e uma teologia inter-religiosa com Claude Geffré, teólogos católicos que consolidaram como modo de produção uma forma de pensar teologicamente as religiões. O mencionado teólogo espanhol, desde os primórdios da sistemática teologia das religiões se pôs a pensar as religiões, tomando a revelação de Deus, concebida a partir da “maiêutica histórica”, pela qual é possível conceber a veracidade das religiões desde a clara autocompreensão cristã, a fim de que não se efetive um universalismo indiferenciado e ...
A Escritura ensina (Gn 1.26,27; 5.1; 9.6; 1Co 11.7; Tg 3.9) que Deus fez o homem e a mulher à sua própria imagem, imagem que não se vê em nenhuma outra criatura terrena. A dignidade especial dos seres humanos está no fato de, como homens e mulheres, poderem refletir e reproduzir -dentro de sua própria condição de criaturas -os santos caminhos de Deus. Os seres humanos foram criados com esse propósito e, por isso, num sentido, só serão verdadeiros seres humanos na medida em que cumprirem esse propósito. O objetivo da imagem de Deus na humanidade não está especificado em Gn 1.26,27, mas o contexto da passagem nos ajuda a defini-lo. O texto de Gênesis 1.1-25 descreve Deus como sendo pessoal, racional (dotado de inteligência e vontade) como criador que governa o mundo que criou, e como ser moralmente admirável (pois tudo o que criou é bom). Assim, a imagem de Deus reflete claramente estas qualidades. Os versículos 28-30 mostram Deus abençoando os seres humanos que acabou de criar, conferindo-lhes o poder de governar a criação, como seus representantes e delegados. A capacidade humana para comunicar-se e para relacionar-se tanto com Deus como com outros seres humanos aparece como outra faceta dessa imagem. Por isso, a imagem de Deus na humanidade, que surgiu no ato criador de Deus, consiste em: a) existência do homem como uma "alma" ou "espírito" (Gn 2.7), isto é, como ser pessoal e auto-consciente, com capacidade semelhante à de Deus para conhecer, pensar e agir; b) ser uma criatura moralmente elevada -qualidade perdida na Queda, porém agora progressivamente restaurada em Cristo (Ef 4.24; Cl 3.10); c) domínio sobre o meio ambiente; d) ser o corpo humano o meio através do qual experimentamos a realidade, nos expressamos e exercemos domínio e e) na capacidade que Deus nos deu para usufruir a vida eterna. A Queda deformou a imagem de Deus não só em Adão e Eva, mas em todos os seus descendentes, ou seja, em toda a raça humana. Estruturalmente, conservamos essa imagem no sentido de permanecermos seres humanos: funcionalmente, porém, por sermos agora servos do pecado, somos incapazes de usar nossos poderes para espelhar a santidade de Deus. A regeneração começa em nossas vidas o processo de restauração 1 da imagem moral de Deus. Porém, enquanto não formos inteiramente santificados e glorificados, não podemos refletir, de modo perfeito, a imagem de Deus em nossos pensamentos e ações -como fomos criados para fazer e como o Filho de Deus encarnado refletiu na sua humanidade (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 8.29, 46). CORPO E ALMA, MACHO E FÊMEA (Gn 2.7) pág. orig.10
Horizonte, 2018
O presente artigo se propõe discutir a relação entre realidade e ficcionalidade e suas implicações para a formulação de discursos teológicos. Parte do pressuposto de que, em geral, o ficcional é visto com suspeita pela religião e Teologia cristã, na medida em que se parte de uma concepção equivocada de realidade, razão pela qual as relações entre Teologia e ficcionalidade ainda são relativamente inexploradas. Ampara-se nas discussões que deram origem à tradição da estética da recepção, sobretudo em sua vertente ficcional, tal como proposta por Wolfgang Iser, e analisa a ficcionalidade na relação com o discurso racionalista e o pensamento dogmático. Finalmente, a partir das contribuições de Joseph Moingt e George Lindbeck, propõe dois aportes teológicos com vistas à recuperação do pensamento ficcional como alternativa ao dogmático/conceitual. Moingt nos auxilia a compreender Deus enquanto um ser-para-nós. Lindbeck, através de sua teoria cultural-linguística, nos ajuda a discutir sobre a linguagem e o lugar que esta ocupa na formulação e comunicação de conteúdos teológicos.
Reflexão sistemático-teológica e bíblica sobre o conjunto de doutrinas cristãs que confesso.
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APLICAÇÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES NO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS, 2017
Basilíade - Revista de Filosofia
Revista Eletrônica Ambiente Gestão e Desenvolvimento, 2020
Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas, 2020
v. 7 n. 1: Dossiê - Rebeldias Epistemológicas: (Re)existindo em/nas sociedades brasileiras entre 2018 a 2022, 2024
Simbio-Logias, 2020
REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões, 2015