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2009, XIV Congresso Brasileiro de Sociologia
Esse artigo tem um duplo objetivo. O primeiro, é tentar captar elementos das lógicas sociais inscritos em certas práticas de classificação de obras literárias no Brasil analisando um caso específico. Ele parte do estranhamento causado ao ver Graciliano Ramos, escritor, ao lado de sociólogos, historiadores e ensaístas na coleção Interpretes do Brasil (Santiago, 2000). O segundo objetivo, que vem complementar o primeiro, quer dar indicações de maneiras em que a obra de Graciliano Ramos possa ser aproveitada pela sociologia ainda hoje, do ponto de vista da autonomia presente a partir da disciplinarização da sociologia, foco analítico da presente análise. No pano de fundo desse debate está a relação entre sociologia e literatura realista de cunho social. Depois de estabelecido um diálogo crítico entre a sociologia da arte e literatura de um lado, e a crítica e teoria literária de outro, elabora-se uma proposta operacional que defende a sociologia implícita presente na obra de Graciliano Ramos como instrumento potencializador da própria sociologia, que teria todo interesse de se apropriar de alguns avanços da pesquisa literária propriamente dita.
RESUMO A recepção da literatura brasileira traduzida nos países de língua inglesa, com exceção de alguns bestsellers , tem sido precária e à margem do mercado. As traduções costumam ser publicadas por editoras universitárias ou alternativas. Foi o que aconteceu com Infância, de Graciliano Ramos, publicado, sob o título de Childhood, pela editora londrina Peter Owen, em tradução de Celso Lemos de Oliveira, brasileiro com doutorado pela University of South Carolina. O artigo examina o prefácio de Ashley Brown e se detém em três aspectos das opções do tradutor: itens lexicais culturalmente marcados, escolhas lexicais e o duplo estatuto do narrador. O prefácio de Ashley Brown exalta a literatura de Graciliano Ramos, mas não escapa de certa visão simplificadora do Brasil e da cultura brasileira. Já o texto de Childhood, ao contrário da maioria das traduções de literatura brasileira no mundo anglófono, apresenta um equilíbrio entre naturalizações e exotizações, oferecendo ao leitor, apesar de problemas pontuais, uma recriação cuidadosa do complexo universo ficcional-memorialístico de Infância.
Artigo na Revista Cantareira, v. 19, p. 18-33, 2014.
Estudos no campo da história ambiental e social procuraram esclarecer que, no decorrer de muitas gerações, elementos das relações entre determinadas culturas e os animais influenciaram nas percepções de mundo e de natureza historicamente tecidas e representadas nas diversas expressões humanas, tais como a arte, as literaturas variadas, inclusive a religiosa, e no campo das práticas discursivas e não discursivas. O objetivo deste trabalho consiste em analisar, na obra Vidas Secas (1938), imagens atribuídas aos animais do Semiárido brasileiro pelos diversos segmentos sociais representados e o modo como estes significados estiveram articulados com a cultura e o modo de vida dos sertanejos. A metáfora das aves de arribação representadas na obra assume particular relevância para discutirmos a migração dos sertanejos do Semiárido para outras regiões, prática comum na época da escrita do romance. Palavras-chave: história ambiental; animais; literatura.
RESUMO: O objetivo desse trabalho é analisar no romance Angústia (1936), escrito por Graciliano Ra-mos, como o narrador masculino, preso a um passado que o atormenta e a velhas concepções patriar-cais, traça um retrato misógino das mulheres que o cercam, enxergando nelas meros objetos sexuais, notadamente quando ensaiam os primeiros passos para fora da esfera privada e passam a ocupar o espaço público, subvertendo o papel esperado de submissão à ordem masculina à qual estavam rele-gadas. PALAVRAS-CHAVE: Graciliano Ramos, figuras femininas, narrador masculino, misoginia Um Inferno sem saída Conhecido como o mais experimental dos romances de Graciliano Ramos, An-gústia (1936) apresenta a problemática de um ciúme excessivamente violento como principal fio condutor da história. Nesse livro em que a ordem patriarcal está forte-mente presente, deparamo-nos com Luís da Silva, um narrador-personagem que se movimenta no terreno movediço da ambigüidade, duplamente deslocado no tempo e no espaço: saudoso de uma época quase mítica, representado pelo mundo rural onde valores patriarcais estariam mais arraigados, e vivendo incompatibilizado com o espaço urbano, enxergando nas mulheres que o cercam apenas seres (ou seriam coisas?) dotados de uma exagerada lubricidade. Nesse ambiente mesquinho em que vive o protagonista, o espaço apresenta-se deprimente, carece de heroicidade, por isso é remodelado pela narrativa sonâmbula de um homem recalcado por encontrar-se totalmente destituído de poder e viver de migalhas das lembranças de um avô respeitado e, a seus olhos, valente. Na narrativa de Luís da Silva abundam as repetições, endossando uma escrita que reflete a mente transtornada do herói, a de um homem levado a cometer por ciúmes um crime, o que revela na realidade uma luta contra os fantasmas da infância que o Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários
RESUMO Entre os nove diferentes biomas brasileiros, uma porção do bioma amazônico possui características que o diferenciam da imagem que o senso comum relaciona: o Lavrado Roraimense. Este termo característico é reconhecido popularmente e denomina o cerrado no estado de Roraima, que se destaca como paisagem de extensão da Gran Sabana venezuelana, que sofreu antropização a partir do uso da pecuária, primeiro ciclo econômico do estado. Este ecossistema, nativo da Amazônia, possui em sua extensão, flora e fauna únicas. O presente texto se propõe a apresentar a discussão do sobre a definição do conceito "lavrado", tecnicamente inexistente, porém que estabelece identidade local, caracterizando esta Amazônia diferente, com características próprias, a partir dos seus aspectos históricos, físicos e culturais, caracterizando instância de apropriação cultural e técnica de reconhecimento dessa ecorregião e sua identidade.
2015
O presente ensaio tem como objetivo mostrar que a reflexão sobre relações raciais no Brasil do sociólogo baiano Guerreiro Ramos, da década de 1950, continha elementos do que mais tarde iria se consolidar como Teoria da Branquidade, cujo ponto fulcral é examinar a constituição do branco em um sistema de relações raciais, e não o “problema do negro”. Em seguida, demonstro como a questão da branquidade, em Guerreiro, está intimamente ligada à sua concepção normativa de nação, para, em seguida, examinar pontos de tensão entre sua concepção e as teorias da negritude, as quais ele bebeu e lhe serviram de inspiração, tanto quanto teorias mais recentes, como as do Atlântico Negro e da Diáspora Africana. Concluo defendendo que as questões apontadas por Guerreiro, como a crítica da branquidade ligada a um projeto emancipador de nação, continuam atuais no mundo de hoje, tanto para o Brasil quanto para o mundo no qual ele se insere.
A ficção camiliana testemunhou, ao longo de seu extenso conjunto, três fases cruciais para a tradição do romance português, a saber: ascensão, maturação e consolidação, respectivamente. A partir da década de 1840, momento em que Camilo Castelo Branco despontou como escritor, o romance começou a ocupar uma posição canônica no sistema literário de Portugal. Em parte, concorreu para isso o acentuado aperfeiçoamento dos mecanismos de produção e difusão da obra literária registrado nesse período. O mercado editorial desenvolveu-se extraordinariamente, acompanhado pelo surgimento do folhetim. Agregado ao jornal, veículo de baixo custo e grande circulação, esse novo meio se mostrou sobremodo eficiente, alcançando uma vigorosa audiência para essa nova modalidade ficcional. É preciso ter em conta ainda o fato de o romance ter emergido como um gênero de tendência popular, o que, em parte, favoreceu sua inserção num grupo mais vasto de leitores, formado por indivíduos oriundos majoritariamente da burguesia ascendente e, portanto, menos ilustrados do que aqueles a que os escritores se dirigiam até Antigo Regime. Além de ter à disposição um texto de acesso facilitado, esse grupo viu-se representado nas páginas do novo gênero, aumentando ainda mais a mútua identificação entre este e aquele. Indo mais adiante, o romance atingiu a condição de estilo predominante sob a tutela de um movimento que deflagrou uma nova ordem discursiva, assinalada pela rejeição a uma concepção de linguagem hierárquica e absoluta. Nas palavras de Bakhtin: O romance é a expressão da consciência galileana da linguagem que rejeitou o absolutismo de uma língua só e única, ou seja, o reconhecimento da sua língua como único centro semântico-verbal do mundo ideológico, e que reconheceu a pluralidade das línguas nacionais e principalmente, sociais, que tanto podem ser " línguas da verdade " , como também relativas, objetais e
Claraboia, 2018
Resumo: Gonçalo Ramires, protagonista do romance A Ilustre Casa de Ramires é leitor de Herculano. Consagrado já em vida, ainda hoje este escritor é considerado o maior nome do Romantismo Histórico em Portugal. Eça de Queirós usa de sua personagem para criticar ironicamente aquele autor e realizar, assim, uma disputa por poder dentro do campo literário lusitano da segunda metade do século XIX. Como demonstra Bourdieu, as posições de poder dentro do campo artístico são estabelecidas em meio a diversos conflitos e a disputa entre vanguarda e artistas consagrados talvez seja o principal dentre eles. A partir de uma análise deste caso, pretende-se aqui discutir o conceito de cânone e perceber como ele é trabalhado ficcionalmente por Eça de Queirós, também canônico.
como (re)fluxo de continuidade em meio à sua própria experiência familiar, cujos ramos da árvore genealógica apontam para momentos formativos da poesia popular nordestina, como já discutimos longamente em outras oportunidades (Cf. ANDRADE; . Desde adolescente, quando sua fatura artística causa furor ao denunciar a estrutura de funcionamento do internato onde estudava em Recife-PE, Lourdes já estava preocupada em dar forma à sua memória cultural e à sua visão de mundo: era o limiar de uma linguagem teatral que, em seu desenvolvimento, se aliou às possibilidades de expressão de uma menina-mulher que nunca aceitou aquilo que podia ser modificado.
2006
Analysis and appreciation of "Essay on the history of literature in Brazil", by Goncalves de Magalhaes, considered the cornerstone of Brazilian Romanticism.
ANAIS DO II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA MEDIEVAL E MODERNA (UFG-UEG-PUC-GO): MUNDOS IBÉRICOS EM DEBATE, 2016
A obra Era no tempo do rei: um romance da chegada da Corte (2007), de Ruy Castro, retoma o controvertido momento histórico brasileiro da vinda da Família Real para o Brasil, entrelaçando fatos históricos e ficção. Do ponto de vista ficcional, a narrativa descreve as aventuras de D. Pedro e de Leonardinho, célebre personagem do romance Memórias de um Sargento de Milícias (1852), de Manuel Antônio de Almeida, pelas ruas do Rio de Janeiro no começo do século XIX. Do ponto de vista histórico, o romance retoma fontes desse período que apresentavam a Família Real com um tom caricatural, além de buscar preencher as lacunas deixadas pela historiografia tradicional/oficial com minúcias da vida privada das personalidades históricas, lacunas estas que a historiografia mais recente tem se encarregado de suprir, a partir das reflexões da história da vida privada, da história da família, da história das mentalidades, entre outras. Nesse sentido, o romance de Castro problematiza, a partir da representação literária, os impasses vividos nesse contexto histórico, além de lançar luzes sobre os imbricamentos entre história e literatura. Será utilizado neste trabalho, como referencial teórico-crítico, as considerações de Chiappini (1996), Silva (2000), Halbwachs (1990), Renzutti (2015), Macaulay (1993), dentre outros.
Estudos Linguísticos e Literários, 2022
Resumo: Aqui analisamos os textos de crítica literária, que foram publicados por Graciliano Ramos na segunda metade da década de 1930 e posteriormente reunidos no volume Linhas tortas (1962), cujos objetos são os romances publicados por seus contemporâneos. Buscamos depreender dos elogios e censuras que encontramos nesses escritos uma visão de literatura que compõe a singularidade do projeto literário desse escritor em seu período de produção ficcional. Sustentamos que Graciliano recusa as dicotomias entre romance social e romance intimista, pois, para ele, e isso é sintoma de sua modernidade, o escritor deve ocupar-se das misérias sociais de uma perspectiva humana, isto é, sem perder de vista a profundidade e a introspecção das personagens. Consideramos, portanto, que Graciliano Ramos ocupa-se do ser humano em perspectiva ampla, sem recorrer a soluções estéticas fáceis e totalizantes.
Durante o Brasil varguista ocorreram ao menos dois grandes desastres naturais, as secas de 32 e 42. Além de expor milhares de sertanejos ao flagelo, estes eventos apresentaram também a inserção desta população retirante nos espaços urbanos centrais do país, principalmente nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo. O crescimento do número de retirantes nordestinos nas cidades e as notícias sobre as estiagens no nordeste demonstraram uma presença maciça desta problemática no país. E como forma de denúncia às dificuldades da seca, fora dialogada pelo escritor Graciliano Ramos e pelo pintor Candido Portinari, a construção imagética do retirante nordestino. Edificada no final da década de 30, através do romance Vidas Secas e da série de pinturas Retirantes, as relações estabelecidas por ambos formaram o que nas décadas seguintes, conjecturou-se como representação da família sertaneja, aquela que foge das mazelas que a seca lhe impunha.
Anais eletrônicos do Congresso Internacional ABRALIC, 2019
Resumo: Este artigo busca avançar mais um ponto de encontro entre os romances de Machado de Assis e Gustave Flaubert. Seguindo a fortuna crítica machadiana, de Roger Bastide a Antonio Candido e Roberto Schwarzna qual Machado adquire estatuto internacional e é comparado aos melhores romancistas de seu século-, e com base numa concepção materialista da forma, o artigo tenta aprofundar a tese segundo a qual as posturas díspares dos narradores visam a um mesmo efeito literário e mostrar que há também uma proximidade entre os dois romancistas no desmonte do enredo romanesco.
Tese de doutorado - Unesp, 2017
Este projeto de doutorado tem como objetivo estudar a manifestação do trágico no romance do período literário do século XIX conhecido genericamente como Realismo. O objeto de estudo específico são os romances Madame Bovary e Anna Kariênina, de Flaubert e Tolstói, respectivamente. Tal escolha sustenta-se tanto no fato de que ambos os romances são produtos exemplares do chamado Realismo, quanto pelo fato de terem em comum o tema do adultério feminino, o qual, como pretendemos demonstrar em nosso estudo, estrutura a forma trágica desses romances. Essa forma trágica, como demonstraremos, é organizada em torno do conflito individual e do debate ético em relação ao sistema social. Tais leituras sobre o trágico partem de duas interpretações distintas do que é tragédia: a dos filósofos idealistas alemães pós-kantianos, tomada aqui sob a perspectiva da filosofia de Schelling, que destaca o elemento individual, a afirmação da liberdade humana e, por outro lado, a dos estudos estruturalistas da Tragédia Grega (empreendidos especialmente por Vernant e Vidal-Naquet, além de Charles Segal). Assim, pretendemos realizar uma leitura do gênero romance como forma trágica (atendo-nos ao recorte específico que analisaremos, ou seja, o romance realista novecentista, que constitui uma forma madura do romance burguês), a partir da interpretação de sua forma e de seu conteúdo, buscando apoio para essa interpretação em dois tipos de leitura relevantes para a compreensão do conceito de trágico.
2016
Quando lançamos um olhar para os estudos realizados no campo da filosofia, conseguimos observar que em sua maioria, as pesquisas filosóficas estão voltadas para a tradição europeia. Esse foco na tradição europeia nos leva a questionar se não há espaço para a reflexão filosófica na América Latina, seja a partir de uma filosofia comentada, seja a partir da produção de um pensamento genuinamente latino-americano. O caminho inicial para responder a essa questão reside na pesquisa de como a filosofia tem se desenvolvido no continente latino-americano. Para tanto, o presente artigo tem como objetivo realizar um panorama sobre a vida e obra do pensador brasileiro Raimundo de Farias Brito (1862-1917), considerado por alguns pesquisadores um grande expoente da filosofia do espírito e da metafísica no Brasil, focando em suas obras Finalidade do Mundo: A Filosofia como Atividade Permanente do Espírito Humano (1895) e O Mundo Interior (1914).
2010
Este trabalho tem como objetivo estudar o papel exercido por Gonçalves de Magalhães nos primeiros momentos da formação do Romantismo Brasileiro, nos meados da década de 1830-época da inauguração de nosso nacionalismo literário. Mais precisamente, analisaremos seu "Ensaio sobre a história da literatura do Brasil", publicado na Niterói-Revista Brasiliense, bem como seu livro de poemas Suspiros poéticos e saudades, considerado a obra inaugural do nosso movimento romântico.
Lingüística y Literatura, 2023
Resumo: O artigo apresenta e analisa a inscrição sociodiscursiva do romance Germinie Lacerteux (1865), escrito pelos irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, no campo literário brasileiro. Em um primeiro momento, observam-se as condições de produção do romance na França. Isso permite, em seguida, investigar sua circulação e recepção crítica no Brasil. Finalmente, tenta-se compreender o processo de incorporação de valores estéticos, reconhecidos pela crítica francesa e brasileira como característicos do estilo dos irmãos Goncourt e marcadamente presentes em Germinie Lacerteux, aos romances O pajé (1887), de Marques de Carvalho, e Flor de sangue (1897), de Valentim Magalhães.
A Liberdade Guiando o Povo (1830), de Eugène Delacroix O final do século XVIII presenciou a ascensão da tipografia, inventada pelo alemão Johannes Gutenberg, que possibilitou o desenvolvimento da impressão em grandes quantidades de jornais e romances.
Letrônica, 2013
Resumo: Tanto a filosofia como a literatura buscaram, ao longo do último século, a superação do tempo convencional, coletivo, em direção ao tempo do mundo, ou da consciência. A preocupação deu origem a diversas técnicas literárias que tentam representar o tempo. É comum que se vinculem essas técnicas a Bergson, mesmo o filósofo francês tendo demonstrado a impossibilidade da representação consciente do tempo real. Heidegger também insistia na necessidade de superação de um tempo convencionado para se chegar ao tempo efetivo das coisas. Graciliano Ramos empreende, no conto "O relógio do hospital", uma experiência de monólogo interior que busca representar esse tempo efetivo, mas que acaba por ilustrar a natureza irrepresentável deste, já apontada por Ricoeur. Essa impossibilidade faz com que a literatura crie novos mecanismos de representação, apoiados na relação contratual com o leitor.
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