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2019, Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
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Entrada de Dicionário sobre José Filipe Rodrigues, um dos fundadores do Museu José Malhoa. “RODRIGUES, José Filipe”. In Ferreira, Emília; Monteiro, Joana d’Oliva; Silva, Raquel Henriques da (coord.) - "Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa". Lisboa: IHA - FSCH/NOVA, 2019, pp. 257-259.
Nascido no Porto em 24.1.1840, José Joaquim Rodrigues de Freitas Júnior cedo se revelou um estudante aplicado, começando a publicar textos aos 14 anos. No ambiente familiar pesavam os ideais setembristas e uma grande aproximação aos irmãos Passos, tendo mesmo crescido sob o amparo de um deles, José Passos. Culturalmente, Rodrigues de Freitas integra-se já numa nova geração, que evidencia o conhecimento das novas correntes científicas, o positivismo e o evolucionismo, aspetos que hão de marcar as suas opções profissionais e político-ideológicas. A entrega ao jornalismo, a vida académica na área da economia política (Academia Politécnica do Porto, onde antes se formara em engenharia) e o envolvimento político são opções desenvolvidas por Rodrigues de Freitas em paralelo e estreitamente ligadas. O publicista emergiu convicto na aproximação da ciência e da razão junto das massas populares, criando "opinião pública".
José NR Ermitão, 2023
José NR Ermitão "[…] em 65, na Fusão, converteu-se a parte branca do partido Histórico. A unha preta, cauda democrática de um partido forçado a ser conservador; a unha preta […] restaurou as declamações setembristas proferidas na tribuna por Santos Silva, na Imprensa pelos Tanas do Português." Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo "Escreveu-me o Sr. J. M. Pereira Rodrigues, que se lembrava de ter ouvido que seu irmão João Félix Rodrigues redigira, ou estava redigindo, umas Memórias da sua vida ou do seu tempo, mas que ele não as vira nunca, e lhe parecia que com outros papéis dele ficaram, depois do seu falecimento, em poder da família com quem estava ligado […]."
Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, 2019
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2014
2021
Este artigo pretende revisitar um dos mais importantes escritores da literatura colonial portuguesa, Rodrigues Júnior (1902-1990). Ao analisar duas das suas obras, Sehura (1944) e Muende (1960), pretende-se demonstrar a sua relevância para a compreensão das relações sociais e raciais no Moçambique colonial, enfatizando a ambiguidade retratada nestes romances. Ao mesmo tempo, é intenção desmistificar a ideia luso-tropicalista ou do excepcionalismo português em relação a outros modos europeus de colonizar. This article aims to revisit one of the most important writers of Portuguese colonial literature, Rodrigues Júnior (1902-1990). By analyzing two of his books, Sehura (1944) and Muende (1960), I intend to demonstrate their relevance to the understanding of social and racial relations in colonial Mozambique, emphasizing the ambiguity portrayed in these novels. At the same time, it is my goal to demystify the luso-tropicalist idea or the idea of the Portuguese exceptionalism in relatio...
Nelson Rodrigues, em uma de suas crônicas, afirma que "nossa literatura ignora o futebol" e reitera: "Nossos escritores não sabem cobrar um reles lateral" (Rodrigues, 1997, p. 70). Sobre essa máxima, a narrativa brasileira, de algum modo, concorre para que o país pentacampeão mundial não ratifique nas letras o destaque no futebol. Nos últimos anos, contudo, essa situação tem se mostrado diferente, a partir de uma série de textos de ficção sobre o esporte das quatro linhas. Assim, O drible, romance de Sérgio Rodrigues, constitui-se na possibilidade de o futebol associar-se como tema à literatura contemporânea. Tendo o jornalismo esportivo como meio capaz de estabelecer vínculos com a memória de um tempo, o texto configura situações surpreendentes. A crônica de Murilo Filho é o pontapé inicial da narrativa como motivo que faz do drible de Pelé no goleiro uruguaio Mazurkiewicz um acontecimento recriado como matéria épica. Por sua vez, Neto, o filho de quem se reaproxima, não é nem um pouco atraído pelos lances imortalizados nas repetições em vídeo. O gol perdido por Pelé na partida semifinal da Copa do Mundo de 1970 entrou para a história como jogada de gênio. Para Murilo Filho, tudo seria diferente depois do gol perdido. No entanto, a beleza do futebol não vive dos lances excepcionais, mas das imagens registradas em sua memória, na qual pontifica Peralvo, um craque excluído do rol da fama. O futebol tem seus caprichos e, do mesmo modo que o chute de Pelé riscou a trave direita dos uruguaios, Peralvo consagra-se apenas em seu afeto. O reencontro entre pai e filho tem no futebol um elo responsável pelo quase improvável. A volta ao passado remete ao tempo do futebol como essência de um estilo que consagrou alguns craques e postergou outros tantos. O passado é imutável, mas se faz preciso ir até ele, o que Neto se delibera a cumprir quando visita o pai. Da memória do cronista jorram narrativas sobre ídolos, o que serve ao filho para cerzir o tecido 1 Doutor em ciência da literatura e professor de literatura brasileira da Universidade Castelo Branco e da Faculdade Paraíso, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
A Improve, consciente que grau do seu sucesso está directamente relacionado com o envolvimento, esforço e compromisso de toda a sua equipa com os seus Valores e Cultura, e que a consolidação dos mesmos é condição crucial, na persecução dos seus objectivos, partilha com os seus colaboradores, parceiros e clientes, a sua missão, visão e valores e que está sintetizada, no mapa seguinte:
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Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, ed. Emília Ferreira, Joana d’Oliva Monteiro, Raquel Henriques da Silva, 2019
Dicionário Histórico-Biográfico da Academia das Ciências de Lisboa, 2024
Título: Imprevisível, Exposição Individual de Pintura Porta XIII, 2022
Fortuna Critica Sergio Rodrigues, 2018
Dicionário Histórico-Biográfico da Academia das Ciências de Lisboa, 2024
Anais do VIII Encontro de Pesquisa em História, Belo Horizonte, 2019