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Texto de apoio para estudantes. Associação Clenardus: Promoção e Ensino da Cultura e Línguas Clássicas
Resumo: O texto apresenta o comentário da gênese do homem tirânico, segundo os argumentos apresentados por Platão na República (VIII e IX). A dialética das formas negativas da justiça permite a elaboração de hipóteses sobre o mal metafísico na origem da atividade política e aponta para a necessidade de educar filosoficamente o governante. O texto de Platão, ao traçar o perfil sociopsicológico do tirano, mostra a relevância do processo educativo na superação das partes inferiores da alma. Só o cultivo da racionalidade aperfeiçoa o homem torna-o feliz, e evita a degeneração da pólis.
Massas estrelares, galáxias, um planeta incandescente que se resfria e se cobre de Vidaminerais, organismos vivos, células, vegetais, animais, e, coroando tudo: o homem.
Organizada inicialmente como cidade-Estado, a expansão de Roma pela península itálica levou 230 anos para consolidar. Após tê-lo feito, porém, seu domínio se alastrou desde a península ibérica até a Mesopotâmia. Nos dois primeiros períodos de sua história, Roma conheceu a Monarquia e a República. Por essa época, constituiu-se em seu território um Estado forte e unificado, com uma poderosa burocracia. Surgiram também grupos sociais diferenciados, que viviam em permanente conflito. Desse conflito originaram-se as instituições políticas responsáveis por representar as camadas populares da sociedade, bem como em defender interesses “corporativos”.
2018
From the roman epigraphy and archaeological remains under the Largo da Sé, in historic center of Faro, a reconstitution of the temple in the forum at roman city of Ossonoba is proposal.
É por oposição aos homens que os deuses homéricos se definem: ao contrário dos humanos, seres terrenos, os deuses são princípios celestes; à diferença dos mortais, escapam à velhice e à morte. Escapam à morte, mas não são eternos nem estão fora do tempo: em princípio pode-se saber de quem cada divindade é filho ou filha. A imortalidade, esta sim, está indissoluvelmente ligada aos deuses que, por oposição aos humanos mortais, são freqüentemente designados de "os imortais" e constituem, em sua organização e em seu comportamento, uma sociedade imortal de nobres celestes. Em Homero, a noção de virtude (areté), ainda não atenuada por seu posterior uso puramente moral, significava o mais alto ideal cavalheiresco aliado a uma conduta cortesã e ao heroísmo guerreiro. Identificada a atributos da nobreza, a areté, em seu mais amplo sentido, designava não apenas a excelência humana, como também a superioridade de seres não-humanos, como a força dos deuses ou a rapidez dos cavalos nobres. Só algumas vezes, nos livros finais das epopéias, é que Homero identifica areté com qualidades morais ou espirituais. Em geral, significa força e destreza dos guerreiros ou dos lutadores, valor heróico intimamente vinculado à força física. A virtude em Homero é, portanto, atributo dos nobres, os aristoi. Estreitamente associada às noções de honra e de dever, representa um atributo que o indivíduo possui desde seu nascimento, a manifestar que descende de ilustres antepassados. Os heróis, quando se apresentam, fazem questão, por isso mesmo, de revelar sua ascendência genealógica, garantia de seu valor pessoal. Os aristoi — os possuidores de areté — são uma minoria que se eleva acima da multidão de homens comuns: se são dotados de virtudes legadas por seus ancestrais, por outro lado precisam dar testemunho de sua excelência, manifestando as mesmas qualidades — valentia, força, habilidade — que caracterizaram seus antepassados. Essa demonstração do valor inato ocorria sobretudo nos combates singulares, nas justas cavalheirescas: as "aristéias" dos grandes heróis épicos. Séculos mais tarde, o pensamento ético e pedagógico de Platão e de Aristóteles estará fundamentado, em grande parte, na ética aristocrática dessa Grécia arcaica expressa nas epopéias homéricas. Só que — sinal de outros tempos — naqueles pensadores a aristocracia de sangue será substituída pela "aristocracia de espírito", baseada no cultivo da investigação científica e filosófica. Homero parece participar da crença, comum a várias culturas primitivas, de que o homem vivo abriga em si um "duplo", um outro eu. A existência desse "duplo" seria atestada pelos sonhos, quando o outro eu parece sair e realizar peripécias, inclusive envolvendo outros "duplos". A essa concepção de uma dupla existência do homem — como corporeidade perceptível e como imagem a se manifestar nos sonhos — está ligada a interpretação homérica da morte e da alma (psyché). A morte não representaria um nada para o homem: a psyché ou "duplo" desprender-se-ia pela boca ou pela ferida do agonizante, descendo às sombras subterrâneas do Erebo. Desligada definitivamente do corpo (que se decompõe), a psyché passa então a integrar o sombrio cortejo de seres que povoam o reino de Hades. Permanece como uma imagem ou "ídolo", semelhante na aparência ou corpo em que esteve abrigada; mas carece de consciência própria, pois nem sequer conserva as "faculdades" espirituais (inteligência, sensibilidade etc.). Impotentes, as sombras vagantes do Hades não interferem na vida dos homens; assim, não há por que lhes render culto ou buscar seus favores. Humanizando os deuses e afastando o temor dos mortos, as epopéias homéricas descrevem um mundo luminoso no qual os valores da vida presente são exaltados. Se isso corresponde aos ideais aristocráticos da época, representa também o avanço de um processo de racionalização e laicização da cultura, que conduzirá à visão filosófica e científica de um universo governado pela razão: séculos mais tarde, o filósofo Heráclito de Éfeso fará de Zeus um dos nomes do Logos, a razão universal. Na verdade, a Homero os gregos antigos voltarão sempre, não apenas para buscar modelos poéticos: temas e personagens homéricos serão freqüentemente utilizados pelos pensadores para servir de paradigmas ou de recursos argumentativos. As aventuras e o périplo de Ulisses, por exemplo, serão tomados, sobretudo a partir do socratismo dos cínicos, como símbolos morais. O Ulisses que retorna à pátria depois de arrostar e vencer inúmeros perigos e tentações seria o próprio símbolo dos esforços que a alma humana teria de realizar para voltar à sua natureza originária, à sua essencialidade — essa
Dispõe sobre a publicação do trabalho intitulado O Homem e o Brejo. da autorln do Eng. ALBERTO RIBWO LAMEGO. A Assembléia Geral do Conselho Nacional de Geografia, no uso das suas atribuições: Considerando que a tese O Homem e o Brejo foi pelo IX Congresso Brasileiro de Geografia aprovada com louvor em vista do seu alto valor e excelência; Considerando que o mesmo Congresso solicitou ao Conselho providências no sentido de ser a tese publicada em separado; Considerando que o Eng.O ALBERTO RIBEIRO LAMEGO, autor da tese, c membro do Conselho, como um dos elementos federais integrantes da Comissão Técnica Permanente de Fisiografia; RESOLVE : Art. 1. O -A Secretaria Geral do Conselho providenciará a publicnqio, em separado, da tese O Homem e o Brejo, da autoria do Eng.O A~n~ii1-o RIBEIRO LAMEGO, aprovada com louvor pelo IX Congresso Brasiliii,~ dc Geografia, entendendo-se para isso com a Comissão de Redaçáo dos Anais do mesmo Congresso. Art. 2.0 -Essa publicação fará parte da "Biblioteca Geográfica Brasileira", instituída pela presente Assembléia, de acordo com os ciiteiidimentos que a êsse respeito a Secretaria terá com o autor. Art. 3.0 -As despesas que ocorrerem em virtude desta Resoliiqio correrão por conta da verba para publicações consignada no Orçamento do Conselho. Rio de Janeiro, 12 de julho de 1941, ano VI do Instituto. Conferido e numeraao Visto e rubricado CHBISTOVAM LEPIF DE CASTRO Secrethrio-Geral do Conselho Publique-se JOSÉ CARLOS DE MACEDO SOARES Presidente do Instituto Setores da Evolução Fluminense "Ipsz matronz hic pro Jure pugnant" lhgenda de Campos] Tese aprovada com louvor RO 11 Congresso Brasileiro de Geografia, reunido em Florianúpoli~, de 7 a 14 de setembro de 3940. Por ALIBEATO RIBEIRO LAMEGO [LAMEGO FILHO] 1 9 4 5 Serviço Gráfico do I. B. G. E. Rio de Janeiro NOTA: Este trabalho, com exceçáo do "PrefScio", "Apresentaçáo" e "fndice Analitico". foi composto antes de ser publicado o Voca-buZ6750 da Academia Brasileira de Letras. Secret&rio-Geral do Conselho Nacional de Geografia NOTICIA SOBRE O AUTOR ALBERTO R~I I R O LAMEGO nasceu n a cidade fluminense d e Campos, a 9 de abril de 1896. Concluiu, e m 1910, seu curso primário n o ColBgio Campolide, dos jesuítas. em Lisboa, começando ali o curso secundário mais tarde concluído n o Colegio de Saint Michel, d e Bruxelas. t a m b é m dos jesuitas. E m 1913 matriculou-se n o curso de engenharia d e artes. manufaturas e minas da Universidade d e Louvain. Transferindo-se. e m 1914. para Londres. cursou a Royal School o f Mines do Imperial College 09 Science and Technology frequentando. ao m e s m o t e m p o o curso de licenciado e m engenharia d e minas d a Universidade de Londres, concluindo êsses dois cursos e m 1918. E m 1920, regrcsando ao Brasil, ingressou n.0 Serviço Geológico e Mineralógico d o MinistBrio da Agricultura empreendendo v&rios trabalhos de campo e m diversas regiões d o Brasil. 20 -~s t i u t u r a Geológica d o Páo d e Açúcar. 21 -Formação Tectdnica da Entrada d a Bafa d e Guanabara. 22 -Perfil N-S d o Pão d e Açúcar, mostrando a esfaliaçáo pela clivagem tectdnica. 23 -Bloco-diagrama, ilustrando a estratigrafia e a tectdnica, d o bordo ocidental d a entrada d a Guanabara. 24 -Secção geológica a'través dos morros d o Leme, Babilonia e São João. 25 -Estratigrafia e tectgnica d o grupo Urca-Pão d e Açucar. 26 -Sem60 d a Entrada da Baia d e Guanabara. 27 -~e c ç á o através d o grupo do Corcovado. 28. 29 e 30 -Seccóes geológicas através dos Dois Irmãos. 31 -Secção através d a ~á v e a . 32 -Idem através d o pico da T i j m a . 33 -Idem através o morro da Providência. 34 a 41 -Secções através da cidade d o Rio de Janeiro. 42 -Origem d a Escarpa da Nova Cintra. 43 -Bloco-diagrama expondo o enrugantento primitivo d a serra d a Carioca e d e seus contrafortes. 1939 -44 a 46 -Secções através dos calcáreos de São Joaquim, e m Campos. 1940 -47 -A Foz e a Barra d o rio Parafba d o S u l . IV. TRABALHOS INSDITOS E EM PREPARO . I -A Bacia d e Campos n a Geologia Litorânea d o Petróleo. 2 -Areia de Fundiçáo de Macaé. 3 -Ciclo Evolutivo das Lagunas Flumtnenses. 4 -Grafita e m Conceicáo d e Macabu. 5 -"0 ÉIomem e a ~é s t i n g a~' . 6 -"O Homem e a Baia". 7 -"0 Homem e a Cordilheira". 8 -Carta Topográfica e Geológica d o Nwta-Fluminense. 9 -Carta geológica d a regiáo a o norte d e Campos. 10 -A plataforma continental a o largo d o litoral d e leste. 11 -Geologia Regional d e Macaé. 12 -Origem d a restinga da Marambaia. 13 -Geologia d a laguna d e Maricá. i4 -Geologia d a laguna d e Saquarema. 15 -Origem d a laguna d e Araruama. 16 -Geologia d a laguna d e Araruama. 17 -Reconhecimento geológico nas fazendas d e Itaitindiba e São Jose. 18 -Esbdço geológico dos vales dos rios G u a n d u e Itaguaf. 19 -Geologia d e Niterói e São Gonçalo. 20 -Carta Geológica d o Distrito Federal. 21 -Carta Geológica da Baia de Guanabara. 22 -Mapa geológico d o Estado d o Espfrito Santo. 23 -Levantamento expedito d o rio Paraná, da foz d o Parapanema d cachoeira das 7 Quedas. 24 -Reconhecimento geológico n o Estado d e Goiás. 25 -Reconhecimento do ria Dois Irmãos, n o Estado d e Mato Grosso. 26 -Reconhecimento d e Aquidauana a serra da Cascavel, Mato GTOSSO. 27 -Idem, d e Aquidauana ao rio Tabdco, e m Mato Grossa. 28 -Idem, d e Miranda a serra da Bodoquena, M. Grosso. 29 -Secçáo geológica da Gragoatá a ilha da Boa Viagem. 30 -Pedreira de Lewtinito n o morro d a Cavaldo. 31 -S e q á o geológica d o morro d a Armação. 32 -Estrutura geológica d o m o n o da Boa Vista. 33 -Afloramento de Grafita e m Macabu. 34 -Secções geoldgicas através da serra d e Itaitindiba. 35 -Esboços tectônicos através da Baixada Fluminense. O HOMEM E O BREJO À memória de meus avós maternos e paternos, senhores de engenho e m Airises (Campos) e e m São Tom6 (Itaboraí). As heróicas gerações de vaqueiros e lavradores, que, pelas armas e com a charrua, fizeram da ferra campista o maior centro agrícola do Brasil.
RESUMO: Na passagem do século dezoito para o dezenove, as teorias expressivas da arte, que dão ênfase ao papel do artista no processo de criação da obra, substituíram, gradativamente, as tendências miméticas que foram predominantes nas reflexões no campo da estética por quase dois mil anos. Desde a Grécia Antiga até a primeira metade do século dezoito, prevaleceu a ideia de que a arte deve imitar o mundo. No entanto, como assinala Meyer H. Abrams, alguns fatores originaram a mudança de perspectiva que transferiu para o poeta, ou o artista, o papel central que antes era ocupado pela natureza que deveria ser imitada. Um desses fatores foi a retomada de algumas tendências da Retórica clássica, em especial a ênfase que os oradores conferiam às emoções no processo de persuasão. Nesse sentido, uma obra específica é bastante importante, a saber, o tratado Do sublime , atribuído a Longino. Muitos elementos da teoria romântica da arte podem ser traçados ao texto longiniano. Assim, o objetivo deste artigo é demonstrar a presença do sublime longiniano na formação do Romantismo, de modo a delimitar o que poderíamos denominar " sublime romântico " .
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2012
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Slovo – Revista de Estudos em Eslavística V. 2 N. 2 Jan. – Jun. 2019 , 2019
Genius Loci: Lugares e Significados/ Places and Meanings, 2017
XIV Congresso Brasileiro de Sociologia, 2009
Teoria Literária I (LEL100), FL-UFRJ, 2015
Vários Orientes, 2017