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2017, Educação ambiental: a sustentabilidade dos ambientes rurais e urbanos
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Este trabalho efetuou uma correlação das informações históricas antigas disponíveis (séculos XVI a IX), com as informações Biogeográficas, de etnozoologia e de tentativas de correlação históricas e toponímicas recentes (séculos XX e XXI) e discute as potenciais origens do topônimo “Garanhuns”. Também revela aspectos da memória das comunidades e desmistifica errôneas distribuições geográficas da fauna. Palavras-chaves: Garanhuns, Etnotopônimo, Zootopônimo, Pernambuco
2022
Resumo: Com longa tradição sócia histórica em intervenções políticas nacionais, os militares chegaram ao poder do governo federal através do voto popular que elegeu o Capitão Jair Bolsonaro no pleito presidencial de 2018, estabelecendo no Brasil o que pode ser considerado como um "governo militar" protagonizado por altas cúpulas hierárquicas. Nossa pesquisa se insere na historiografia militar por meio da História Imediata para aprofundar as discussões sobre a guinada dos militares na política durante o período que antecedeu as eleições de 2018.
Vários são os países que podem se constituir em focos de eclosão de guerras no mundo destacando-se, entre eles, a Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte. Na era contemporânea, o xadrez geopolítico internacional aponta a existência de 3 grandes protagonistas: Estados Unidos, China e Rússia. Do confronto que se estabeleça no futuro entre estas 3 grandes potências militares poderão resultar cenários alternativos ao atual que se caracteriza pela perda da hegemonia dos Estados Unidos na cena mundial desde o fim do mundo bipolar em que se confrontaram os Estados Unidos e a União Soviética.
Há palavras que se desfazem no etéreo. Há textos que, mesmo em tomos artisticamente encadernados, permanecem centenas de anos docemente acomodados nas prateleiras das bibliotecas, invisíveis aos olhares inquisidores. Por outro lado, existem dizeres e ideias que atravessam os séculos mantendo viva a sua atualidade. Isto ocorre com Platão, o grande filósofo grego, autor do tomo A República Nesta inestimável obra, fez o
O presente estudo tem como tema central de pesquisa como mulheres e meninas são vistas em zonas de conflito armado, deixando o gênero de ser considerado como uma categoria de análise relevante, ao mesmo tempo em que existe a violência de gênero que perpetua a apropriação dos corpos femininos ou feminilizados.
BOTÂNICA, ECOLOGIA: uma perspectiva multidisciplinar, 2023
Diversos autores descrevem significativas transformações ocorridas sobre a vegetação de Mata Atlântica (Floresta Atlântica) em toda sua extensão, sobretudo no Nordeste do Brasil, região na qual interferências antrópicas durante o período colônia foram primeiramente estabelecidas. Com essa descaracterização, a definição dos limites da Mata Atlântica permanece controversa até os dias atuais, sobretudo nas regiões de transição entre litoral e o sertão nordestinos. Conhecer a história ambiental da descaracterização da vegetação em sua distribuição original é importante para os projetos, programas e ações de recuperação e conservação ambiental dos remanescentes ainda presentes nessas regiões de transição, assim como para estabelecer prioridades e metas para convivência e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Também é importante esse conhecimento para educação, formação e conscientização ambiental ao mapear e quantificar a potencial e a real interferência antrópica sobre o ambiente natural nos últimos séculos na região. Infelizmente as abordagens sobre essa distribuição original nem sempre são alicerçadas em estudos e conhecimentos técnicos e científicos, ocasionando, muitas vezes, interpretações equivocadas ou limitadas sobre o tema. É o que se observa, por exemplo, quando se debate sobre a cobertura vegetal original no território onde hoje se localiza o município de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, o que é justamente o tema desse texto. Assim, foram consultadas fontes bibliográficas diversas, incluindo história, linguística, geografia, zoologia e botânica, além de relatos orais, mapas, fotografias, jornais e revistas (magazines). Diante dos dados obtidos, concluímos que a vegetação de Mata Atlântica de Garanhuns de fato era stricto sensu, contígua com a vegetação da Zona da Mata alagoana, não se constituindo de Brejos de Altitude disjuntos da vegetação atlântica e, também, se projetando a distâncias diferentes em direção à vegetação de caatinga do entorno. Palavras-chave: Mata Atlântica, Agreste de Pernambuco, Brejo de Altitude, História Ambiental.
Cinema, Imprensa, História, Novos Métodos de Investigação HIstórica, 2015
Introdução Há mais de cem anos o cinema faz parte das artes contemporâneas, a sétima arte criada pelos irmãos Lumiére não possui apenas o objetivo de entreter. O cinema, ao longo de sua história, foi capaz de mostrar que é um agente transformador social, bem como mais uma fonte de pesquisa para o historiador ou pelo menos para que eventos e personalidades históricas fiquem acessíveis ao grande público. Para Marc Ferro, a ideia de estudar só cinema, sem nenhum vínculo com a realidade que o produz é tão absurda quanto estudar o mundo sem o cinema. Resta estudar o filme, associá-lo ao mundo que o produz. A hipótese? Que o filme, imagem ou não da realidade, documento ou ficção, intriga autêntica ou pura invenção é História; o postulado? Que aquilo que não se realizou, as crenças, as intenções, o imaginário do homem, é tanto a história quanto a História. (FERRO, 1996.p.120) Já o filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940), em seu ensaio a "Obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica", publicado em 1936, analisa como as novas técnicas de reprodução da obra de arte transformaram a sensibilidade estética na modernidade. No entanto, essas modificações não se limitam apenas ao âmbito das formas da arte, o olhar, a percepção e a recepção do homem moderno sofreram modificações. O mais simples e direto dos entretenimentos não deixa, ainda, de apresentar uma ideologia, reorientando a percepção social. Documentando e representando a realidade pela ficção, o cinema, de acordo com Walter Benjamin, não deixa de ter uma função redentora para a coletividade: Nas obras cinematográficas, a reprodutibilidade técnica do produto não é, como no caso da literatura ou da pintura, uma condição externa para sua difusão maciça. A reprodutibilidade técnica do filme tem seu fundamento imediato na técnica de sua produção. Esta não apenas permite da forma mais imediata, a difusão em massa da obra cinematográfica, como a torna obrigatória. A difusão se torna obrigatória, porque a produção de um filme é tão cara que um consumidor que poderia, por exemplo, pagar um quadro, não pode mais pagar um filme. O filme é uma criação da coletividade. (BENJAMIN, 1987.p.186)
BARBOSA, Juliana Graffunder. As Mulheres e a Guerra. RARI - Revista Acadêmica de Relações Internacionais, vol. 1, nº. 3, jul., 2013
O presente artigo problematiza a assertiva do historiador britânico John Keegan (1995:93): “se a guerra é tão antiga quanto a história e tão universal quanto a humanidade, devemos agora acrescentar a limitação mais importante: trata-se de uma atividade inteiramente masculina.” De fato, a guerra é uma atividade humana da qual as mulheres, com exceções insignificantes salvo raras exceções , sempre e em todos os lugares, ficaram foram excluídas. Obviamente as mulheres não lutam. Raramente lutam entre si e tampouco, em qualquer sentido militar, lutam com os homens. Essa frase ficou estranha a ponto de eu não entender o que o autor quis dizer. Recomendo que seja removida. O objetivo é revelar lacunas, contradições e incongruências do pensamento militar - ampliando a temática - a partir da obra de John Keegan, Uma História da Guerra. O artigo concebe uma crítica bibliográfica e uma revisão normativa da historiografia militar em na referida obra, entrecruzando as áreas contíguas de Relações Internacionais e Estudos Estratégicos e de Futuro; e, sob uma perspectiva do feminismo liberal, discutir as limitações, o papel, os desafios, os dilemas e as dificuldades das mulheres no contexto das guerras. This article discusses the assertive statement of the British historian John Keegan (1995:93): “if the war is such old as the history and such universal as the humanity, now we must add the most important limitation: it is an entirely male activity.” Actually, war is a human activity in which women, with insignificant exceptions except for rare cases, always and everywhere, were excluded. Obviously, women do not fight. They rarely fight each other, nor, in any military sense, fight men. The aim is to disclose the gaps, contradictions and incongruities of the military thought - expanding the theme - from the work of John Keegan, A History of Warfare. The article conceives a critical bibliography and a regulatory review of the military historiography in such his work, risscrossing the adjacent areas of International Relations and Strategic Studies and Future; and, under a liberal feminist perspective, discusses the limitations, the role, the challenges, the dilemmas, and difficulties of women within the context of war.
Esta dissertação localiza diversos povos indígenas que habitavam o Planalto Central e, portanto, uma parte do Cerrado, antes das invasões Luso-Brasileiras. Será dado maior enfoque a uma porção desse espaço chamado regionalmente de Gerais. Tenho como base o mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju que apresenta lacunas na localização de etnias em algumas áreas do centro do país. Pretendo esclarecer um problema que é a insuficiente disposição de informações cartográficas a respeito de quais eram e onde estavam os povos indígenas do Brasil Central, em especial num polígono que abrange o Noroeste e Triângulo Mineiro, todo o Estado de Goiás, extremo nordeste do Mato Grosso e sudoeste do Pará, grande parte do Tocantins, região sul do Maranhão e do Piauí, e oeste da Bahia. A hipótese central é de que há mais informações sobre etnias nessa região do que as apresentadas por Nimuendaju. Para tentar confirmá-la, utilizo diversos produtos cartográficos como o mapa etnolinguístico de Čestmír Loukotka, e diversos mapas históricos disponíveis em arquivos públicos no Brasil e em Portugal. Também realizo um mapeamento inédito da localização de etnias constantes nos históricos municipais do banco de dados IBGE cidades. Dessa fonte compilo, ainda, as datas de colonização e fundação dos povoados e cidades, para ilustrar o avanço Luso-Brasileiro sobre o território indígena, bem como a implantação de aldeamentos pelo Estado e alguns quilombos pelos negros. A metodologia utilizada fundamenta-se na escola da antropogeografia de Ratzel, com apoio da etno-história e assessoria fundamental da cartografia. Após apresentar e localizar a área de estudo: os Gerais do Planalto Central e adjacências, teço uma breve descrição de seu meio físico, abordando os aspectos e origens do Cerrado, ambiente o qual conviveram e convivem os povos da região. Em seguida parto para aspectos etno-históricos, abordando desde a arqueologia à historiografia, no intuito inicial de ilustrar a chegada do ser humano à área e, em seguida, dos invasores Luso-Brasileiros. As análises finais são ricas em material cartográfico tanto históricos como produzidos para esta dissertação. Apresento dados que atestem quais eram os povos que habitavam esse espaço nos séculos XVII, XVIII e XIX, tendo em vista ser o momento de maior movimentação indígena provocada pela colonização na região. As conclusões são de que houve, pelo menos, 199 etnias no Planalto Central e adjacências, 87 além das 112 constantes no mapa de Nimuendaju. Com enfoque para os Gerais, onde aprofundo minhas análises, identifiquei 14 etnias a mais do que as 4 citadas por Nimuendaju, 18 ao total. Apresento algumas características etnográficas desses povos, agrupados por família lingüística, sobre suas origens e língua, com base em bibliografia, monografias, laudos, relatos de viajantes e história oral. Por fim, ilustro por meio de mapas a dinâmica da ocupação indígena, com migrações, diásporas e desaparecimentos de dezenas dessas etnias, tendo por base os fatores históricos e físicos já apresentados. A contribuição dessa pesquisa está no fortalecimento da territorialidade indígena na história do país, em especial do Brasil Central. Os resultados poderão ilustrar livros didáticos e conteúdos escolares de história e geografia, conforme estabelece a Lei 11.645/08. Também poderá colaborar em estudos sobre a etnicidade de populações rurais brasileiras. Nos Gerais há pelos menos duas comunidades indígenas emergentes, os Xakriabá e os Aricobé, é possível que hajam ainda outras comunidades remanescentes de uma das 18 etnias Geraizeiras, em especial os Akroá, Guegué e Cayapó
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Reconcavo Revista De Historia Da Uniabeu, 2011
VII Congresso Internacional Roa Bastos, 2013
v. 16 n. 2 (2022): Revista Brasileira de Segurança Pública 30, 2022
EDITORA KOTEV, SÉRIE MEIO AMBIENTE 6/ ENSAIO DIGITAL PUBLICADO PELA REVISTA ELETRÔNICA CONTEMPORARTES (CURITIBA), 2018
Jacquelyne Taís Farias Queiroz, 2018
Dossiê "Fenícios" - M. Kormikiari (Éd), 2019