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2019, O que nos faz pensar
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O presente texto é um semear de perguntas a respeito da possibilidade de pensar alguns aspectos da cultura afro-brasileira dentro do ensino de filosofia. Os candomblés nos fazem questionar, lançar ideias a respeito do “nós” que habita a cultura brasileira. Assim, “O que nos fazem pensar os candomblés quando pensamos o ensino de filosofia no Brasil atual? é uma das perguntas que movimenta e dá batuques para nossa escrita. Apresentamos os candomblés como forças de um outro pensar, uma cosmopercepção que, assim como algumas filosofias das culturas Ocidentais, também permite perguntar e pensar a realidade. Questionamos sobre o caráter pluriversal da religião negra e sua importância para a realidade que aqui vivemos, um país que tem como uma de suas bases o povo africano. Nossa pretensão é, antes de tudo, proporcionar uma abertura para diversos caminhos de questionamento sobre o que somos e como somos a partir do espaço chamado “ensino de filosofia”.
Em agradecimentos públicos incide sempre o risco dos lapsos ou a impossibilidade de falar de todas as pessoas, ainda mais quando não é pequeno o número daqueles que contribuíram para a realização do trabalho. Assim, inicio agradecendo ao professor Luis Nicolau Parés, que dedicou horas do seu tempo à orientação, leitura e releitura deste trabalho, tornando-se imprescindível para sua realização, sobretudo, pela discussão das mais diversas questões, pela amizade e respeito à liberdade de escolha dos meus próprios caminhos.
O que nos faz pensar
O presente texto é um semear de perguntas a respeito da possibilidade de pensar alguns aspectos da cultura afro-brasileira dentro do ensino de filosofia. Os candomblés nos fazem questionar, lançar ideias a respeito do “nós” que habita a cultura brasileira. Assim, “O que nos fazem pensar os candomblés quando pensamos o ensino de filosofia no Brasil atual? é uma das perguntas que movimenta e dá batuques para nossa escrita. Apresentamos os candomblés como forças de um outro pensar, uma cosmopercepção que, assim como algumas filosofias das culturas Ocidentais, também permite perguntar e pensar a realidade. Questionamos sobre o caráter pluriversal da religião negra e sua importância para a realidade que aqui vivemos, um país que tem como uma de suas bases o povo africano. Nossa pretensão é, antes de tudo, proporcionar uma abertura para diversos caminhos de questionamento sobre o que somos e como somos a partir do espaço chamado “ensino de filosofia”.
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2006
A identidade religiosa-assim como os saberes guardados, produzidos e atualizados no interior do Candomblé-tem sido convocada nos discursos e ações de ativistas e pesquisadoras. Há toda uma fundamentação ética e cosmogônica que orienta suas ações, agenciando toda uma rede de significados e reposicionamentos subjetivos e epistemológicos que informam a política e a produção de conhecimento de adeptas e iniciadas na religião dos Orixás. Utilizando revisão bibliográfica, consideramos, ao menos, cinco apontamentos que podem nos ajudar a compreender esse cenário: (ⅰ) Candomblés como exercício de decolonialidade; (ⅱ) Candomblés como exercício de outro modelo organizativo de família; (ⅲ) Candomblés como exercício de afetividades; (ⅳ) Candomblés como exercício de autoavaliação e autodefinição; e (ⅴ) fundamentos epistemológicos religiosos afro-brasileiros. Concluímos que os Candomblés, como espaços não formais de educação, bem como políticos, têm pressupostos que os constituem como vetores que oferecem estímulos decoloniais notáveis na formação das sujeitas, denotando a expressão e vida religiosa enquanto dimensões que podem levar a processos de subjetivação, estimulando a agência e processos de desidentificação e atuação política.
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
A identidade religiosa — assim como os saberes guardados, produzidos e atualizados no interior do Candomblé — tem sido convocada nos discursos e ações de ativistas e pesquisadoras. Há toda uma fundamentação ética e cosmogônica que orienta suas ações, agenciando toda uma rede de significados e reposicionamentos subjetivos e epistemológicos que informam a política e a produção de conhecimento de adeptas e iniciadas na religião dos Orixás. Utilizando revisão bibliográfica, consideramos, ao menos, cinco apontamentos que podem nos ajudar a compreender esse cenário: (ⅰ) Candomblés como exercício de decolonialidade; (ⅱ) Candomblés como exercício de outro modelo organizativo de família; (ⅲ) Candomblés como exercício de afetividades; (ⅳ) Candomblés como exercício de autoavaliação e autodefinição; e (ⅴ) fundamentos epistemológicos religiosos afro-brasileiros. Concluímos que os Candomblés, como espaços não formais de educação, bem como políticos, têm pressupostos que os constituem como vetores...
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2009
Os diabos e os demônios não fazem parte da cultura africana. Sendo assim, as religiões de base africana não conhecem estas figuras e não têm nada a ver com elas. Por racismo contra a população negra é que pessoas desinformadas dizem que Candomblés são cultos de natureza diabólica. Quem conhece a bíblia cristã nas suas versões originais sabe que as danças e os toques de tambor fizeram parte do cristianismo e estavam presentes nesta religião. Assim, o tambor e as danças no Candomblé são partes das manifestações religiosas de toda a humanidade antiga. Resumo: A educação pluralista deve garantir os conhecimentos sobre as diversas culturas e religiões da humanidade. O artigo apresenta as razões que justificam a apresentação das religiões africanas na educação brasileira. Também trabalha a definição sobre o que é Umbanda e Candomblé como religiões de matrizes africanas. Discute os racismos contra a população negra realizado na forma de informação religiosa. Palavras chaves: Umbanda e Candomblé, educação democrática, patrimônio cultural.
O presente artigo teve como objetivo principal apreender os mecanismos sociais encontrados no candomblé – uma das várias formas de expressões religiosas de matriz africana no Brasil. Ao adentrar neste sistema religioso terapêutico, os sujeitos vão experimentar e se confrontar com uma série de inovações na sua vida cotidiana, ampliando suas visões e percepções sobre as causalidades da doença, repercutindo na consideração da relação entre “corpo/mente/orixá (divindade)”, abrindo desta maneira uma nova opção no que tange às opções terapêuticas para estes. Diante da complexidade desta religião, o grupo em questão – adeptos e clientes externos – reafirma sua solidariedade intra e extra muros através da garantia da saúde física e social de seus membros, na medida em que opõe instâncias antagônicas representadas por sua visão de mundo: saúde/doença, vida/morte. O equilíbrio entre estas instâncias se faz necessário para a afirmação daquilo que se torna elemento indispensável para o grupo: a manutenção da saúde.
Estudos Afro-Brasileiros
O artigo, fruto de uma pesquisa de campo de trinta anos realizada sobretudo no estado de São Paulo, busca uma reflexão sobre o futuro do candomblé. Será a valorização da relação entre orixás e elementos da natureza o ponto de inflexão que permitirá a sobrevivência e até mesmo o fortalecimento desses cultos?
Cecs Publicacoes Ebooks, 2014
Resumo Este artigo pretende apresentar o candomblé, religião afro-brasileira que vem se tornando presente em Portugal e analisar possíveis contribuições lexicais deste ao Português brasileiro e ao europeu. Os métodos de pesquisa empregados foram entrevista e levantamento de conhecimento linguístico através de questionário. Baseado nos dados coletados chegou-se à conclusão de que o léxico do candomblé em Portugal não se deslocou do âmbito religioso para o cotidiano popular, como acontece no Brasil.
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Perspectivas Revista De Ciencias Sociais, 2013
Revista Forum Identidades, 2013
Ensaios Filosóficos, 2016
Ponto Urbe, 2014
ABATIRÁ - REVISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS E LINGUAGENS , 2021
Interacoes Cultura E Comunidade, 2009
Revista Da Spagesp, 2012
REVER - Revista de Estudos da Religião, 2019