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2020, O melhor presente de Natal que eu poderia receber
Você já recebeu o seu presente de natal? Contarei uma breve história sobre o melhor presente de Natal que eu ganhei neste final de ano.
2019
Da mitológica Guerra de Troia decorre a expressão “Presente de Grego”, como se tratando de uma aparente dádiva que se revela um grande transtorno. Pois bem. No Natal de 2019, a sociedade brasileira recebeu um presente de grego. Um verdadeiro Cavalo de Troia na Justiça Criminal brasileira. Sob a alcunha de uma Lei Anticrime, o que se tem em verdade é um diploma legislativo que vai potencializar a impunidade. Em síntese, o artigo pugna pela necessidade de que proposições como essa obrigatoriamente observem o contexto em que serão inseridas bem como as consequências que acarretarão, alicerçando-se em evidências empíricas e não em dogmatismo. Aristóteles teria dito que “A esperança é o sonho do homem acordado” e, assim, para 2020, nossos desejos são por mais pragmatismo e menos nefelibatismo, permitindo o desenvolvimento de um Sistema de Justiça Criminal que prime por uma maior efetividade, sem descurar da devida observância das garantias fundamentais.
Revista Concinnitas, 2019
Resumo: O futuro é conhecido, mas não aconteceu ainda, duas afirmações evidentes que convivem e criam a tensão em torno da qual se desenvolve este texto. Aparecem sobrepostos o tempo da história e o tempo do indivíduo. O presente ora se apresenta como tempo de impossibilidades, ora como tempo de incertezas. Não há chão: ninguém mais sabe como olhar para o presente, ninguém mais tem tempo de aprender do passado. É preciso uma novidade realmente nova. O acontecimento parece apontar uma saída. No entanto, lembramos rapidamente que a ciência lacrou todas as saídas de emergência. O movimento do presente é o de correr muito depressa pelos escombros do futuro.
Signo, 2012
O conteúdo elaborado neste artigo tem por objetivo discutir formas de conhecimento ao abordar, principalmente, o conhecimento reflexivo provindo das narrativas do jornalismo, por meio das reportagens. Invocando a tragédia do poeta grego Ésquilo, "Prometeu Acorrentado", o conhecimento é Pode-se afirmar que o objetivo principal de Caco Barcellos era a produção de conhecimento. Por fim, nas narrativas jornalísticas apresentadas, há um universo repleto de questionamentos, contradições e, principalmente, reflexões. Ao ser explorado pelo leitor, o resultado final será o conhecimento.
Revista Desvio, 2022
O presente texto foi escrito no contexto do Caderno Especial: Pandemia, organizado por artistas e pesquisadores e publicado na Revista Desvio. Junto ao contexto histórico, político e social, buscamos versar sobre a produção artística realizada durante o isolamento social, medida necessária frente ao avanço da pandemia de COVID-19. Se fazer presente à distância promove uma atenção especial para o trabalho de Gabriella Kiuma e Sabrina Castro.
5 As festas de Natal de 1951 ficarão marcadas na França por uma polêmica que encontrou grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública e introduziu um tom de inusitado azedume no clima geralmente alegre dessa época do ano. Há vários meses as autoridades eclesiásticas, na voz de alguns prelados, já manifestavam sua desaprovação à importância cada vez maior que as famílias e os comerciantes vinham dando à figura do Papai Noel. Elas denunciavam uma preocupante "paganização" do dia de Natal, desviando o espírito público do sentido propriamente cristão dessa comemoração, em favor de um mito sem valor religioso. Tais ataques aumentaram nas vésperas 6 7 que condenara Papai Noel como usurpador e herege. Ele foi acusado de paganizar a festa de Natal e de se instalar como um intruso, ocupando um espaço cada vez maior. Censuramno, sobretudo, por ter-se introduzido em todas as escolas públicas, de onde o presépio foi meticulosamente banido. Às três horas da tarde do domingo, o infeliz velhi nho de barbas brancas pagou, como muitos inocentes, por um erro cujos culpados eram os que aplaudiram a execução. O fogo queimou suas barbas e ele se esvaiu na fumaça. Ao final da execução, distribuiu-se um comunicado cujos principais termos eram: Representando todos os lares cristãos da paróquia, dispostos a lutar contra a mentira, 250 crianças, reunidas diante da porta principal da Catedral de Dijon, queimaram o Papai Noel. Não se tratou de um espetáculo, e sim de um gesto simbólico. Papai Noel foi sacrificado em holocausto. De fato, a mentira não pode despertar o sentimento religioso na criança e não é, de modo algum, um método educativo -que outros digam e do Natal; com maior discrição, mas igual firmeza, a Igreja Protestante uniu sua voz à da Igreja Católica. Cartas de leitores e artigos nos jornais já vinham demonstrando de maneiras variadas, geralmente contrárias à posição eclesiástica, o interesse despertado pelo assunto. Por fim, o ponto culminante ocorreu em 24 de dezembro, durante uma manifestação que foi descrita pelo repórter do jornal France-Soir nos seguintes termos: papai NOel é queimadO NO átriO da catedral de dijON diaNte de criaNças de OrfaNatOs Dijon, 24 de dezembro (enviado do France-Soir) Papai Noel foi enforcado ontem à tarde nas grades da Catedral de Dijon e queimado publicamente em seu átrio. Essa execução espetacular se realizou na presença de várias centenas de internos de orfanatos. Ela contou com o aval do clero, 6 Em tradução livre "Vai, minha senhora -nada de preguiça! -,/ Repartir teu pão enquanto estás viva./ Dia virá em que estarás bem morta,/ Sem precisar de pão nem de compota". Citado por J. Brand, Observations on Popular Antiquities. Londres [s.n.], 1900, p. 243. 7 A esse respeito ver A. Varagnac, Civilisation traditionnelle et genre de vie. Paris: Albin Michel, 1948, pp. 92, 122 et passim. Um ritual que outrora se distribuía entre três grupos de protagonistas -crianças, jovens, adultos -hoje envolve apenas dois grupos (pelo menos no que se refere ao Natal): os adultos e as crianças. Assim, a "desrazão" do Natal perdeu em larga medida seu ponto de apoio; ela se deslocou e, ao mesmo tempo, se enfraqueceu: no grupo dos adultos, ela sobrevive apenas na véspera do Ano Novo, e, na noite de São Silvestre, na Times Square. Mas examinemos, então, o papel das crianças. Na Idade Média, as crianças não aguardam, em paciente expectativa, a descida de seus brinquedos pela chaminé. Geralmente disfarçadas, e agrupadas em bandos, e por isso chamadas em francês arcaico de guisarts ("disfarçados"), elas vão de casa em casa, cantando e apresentando seus votos, recebendo em troca doces e frutas. É significativo que evoquem a morte para fazer valer seus créditos. Assim, na Escócia setecentista, cantavam esses versos:
JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA, 2020
Corria o ano de 1978 e eu fazendo treinamento neurocirúrgico sob orientação do Prof. John Gillinghan no Western General Hospital em Edinburgh, Escócia. Como grande parte dos neurocirurgiões, pretendia também fazer um treinamento microcirúrgico e assistir às cirurgias do Prof. Gazi Yasargil, na Suíça. Assim, após convencer o Prof. Gillinghan da importância de minha ida, levando em conta que um colega mexicano também estagiário, estivera recentemente lá. Com a permissão do professor, deixei Edinburgh para ir a Zurich.
Interfaces, 1999
Discussion critique sur l' élaboration de la pensée utopique, en éternelle construction et ses rapports avec le destin de l'homme , à partir d ' une lecture du conte de Voltaire , Candide ou / ' optimisme, d' apr ès le modèle proposé par Jerzi Szachi. La reprise des éléments utopiques du siècle des Lumières et leur projection dans le monde contemporain. "Só aqueles que vêem o invisível podem realizar o impossívei" ] Introdução As atuais discussões implementadas sobre o destino do homem , no limiar de um novo século e de um novo milénio , possibilitam trazer à luz o inesgotável tema das utopias. Falar de utopias é falar da história do homem como possibilidade. É falar das relações que se depreendem do desajuste entre sociedade real e idealizada. É colocar em xeque um conceito construído de verdade. O mundo que é não corresponde ao que deveria ser. O muito ainda é muito pouco , o que importa é efetivamente o tudo. Essas são idéias recorrentes quando se aborda o polêmico tema. Cada época histórica , cada sociedadedefinida nas suas mais diferentes formas de estratificação hierarquizada e até mesmo planificadaencontra , na formulação utópica , modelos que resistem à aceitação passiva de força mantenedora do statu quo. Eterno motor que impulsiona movimentos de vanguarda , inúmeras utopias 5 7 1. Bernard Lown (Correto da Unesco , 1991:5).
Revista de Estudos da Cominicação, 2015
Este artigo discute, com base em Roger Chartier e outros pensadores, questões ligadas às novas tecnologias do livro. Considerase o processo presente de “domesticação”, tomando uma expressão de Chartier. A transição entre um modo tradicional e um modo novo de produzir livros é a tônica deste trabalho, que apresenta exemplos de experimentação e tentativas de encontrar um “modo digital” de leitura.
Para começar, digamos que Marley tinha morrido. Neste particular, não pode haver absolutamente a menor dúvida; a ata dos seus funerais havia sido assinada pelo vigário, pelo sacristão, pelo homem da empresa funerária e pelas pessoas que haviam conduzido o féretro.
ArsSexualis, 2023
O presente texto trata do relato da performance “Regalo” realizada em 2022 no II Salão Vermelho Artes Degeneradas no espaço Ateliê Sanitário, Rio de Janeiro, RJ. Tratarei aqui dos simbolismos abordados no trabalho, tanto acerca do imaginário social das noivas quanto em relação ao horror patriarcal pela vulva. Tenho como marco teórico o reencontro com os escritos de Rita Segato e sua análise sobre o rechaço colonial-moderno ao mundo doméstico associado às mulheres. Abordarei ao longo do texto o processo de criação da performance, minhas expectativas como artista e o resultado final do acontecimento. A ação “Regalo” está vinculada a minha pesquisa artística e acadêmica acerca de ações performáticas que envolvem corpos femininos e feminizados e trazem o campo do sagrado para o debate feminista.
Dar uma prenda é uma arte difícil, pois existem muitos factores em jogo. Entre eles, parece que um dos mais comuns é o factor surpresa.
Caderno Espaço Feminino
Com base predominantemente na obra de Reis (2018) acerca da construção de marcas de cidades e na teoria performativa de gênero desenvolvida por Butler (1990), o objetivo é examinar a performatividade da mulher na identidade, na imagem e na reputação da Marca Rio entre 2016 e 2018. O argumento central aponta que, nas manifestações das evidências físicas e simbólicas da identidade da Marca Rio, a mulher é objetificada em face do agravamento da violência contra o gênero feminino na cidade no período em foco. A violência física fica clara no aumento de casos de feminicídio e de violência doméstica contra a mulher, enquanto a violência simbólica evidencia-se na participação marginal das mulheres no mercado de trabalho – no qual permanecem mal remuneradas e concentradas em funções menos valorizadas –; na sub-representação na formulação de políticas públicas no Rio de Janeiro e nas representações culturais sexualizadas da cidade, apesar da maior participação feminina na dimensão sociocultu...
Dimas Ricardo Rosa: Entremeios, 2020
Revista Educacao Em Questao, 2013
O teu nascimento, ó Jesus, Com Maria, José, o jumentinho na gruta de Belém... Foi tudo tão sublime, tão bíblico e divinal Que tamanha transcendência Ascende aos limites do sobrenatural. É verdade que um rei malvado e barbudo da Judéia, Com raiva e medo de perder seu trono Fez uma chacina geral de criancinhas Para te destruir e matar. Mas tu escapaste à espada, e te tornaste Um garoto sadio, bem alimentado e educado Nas letras, pois teu suposto pai, José, carpinteiro de função, Nada deixava faltar nessa família, Com a renda de sua profissão, E exibias, naturalmente, sem alarde nem louvores, Conhecimento e sabedoria, Que surpreendia sábios e doutores.
Comunicacao Midia E Consumo, 2011
c o m u n i c a ç ã o , m í d i a e c o n s u m o s ã o pa u l o v o l. 7 n. 2 0 p. 3 4 3-3 4 5 n o v. 2 0 1 0 r e s e n h a Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade
2019
O texto tece-se como uma glosa do dito de Jesus «De graça recebestes, de graça dai», registrado no Evangelho de Mt 10,8. Recolhe a linguagem da graça do AT e do NT, que mostra a premura maternal de um Deus atento e carinhoso que olha com amor pelos seus filhos e para os seus filhos, e que desenha perante o nosso egoísmo, auto-suficiência, exclusão e egocentrismo, novos horizontes de abertura, de inclusão e de partilha. Também contrapõe ao nosso mundo de posse o novo modelo de receber e dar. Nasce assim uma nova familiaridade e uma nova fraternidade. S. Francisco de Assis é apresentado como modelo de recepção na sua vida do texto de Mateus acima referido.
Revista Desassossego, 2023
Nunca pude entender a conversação que tive, certa vez, num jardim. O ar cheirava a jasmim. Como lá fui parar não sei. Mas o lugar se parecia muito às memórias de minha infância. Era noite. Havia, sob um caramanchão coberto pela pesada buganvília, cor de pálida tangerina, um banco de madeira, sobre o qual eu estava. Em meio a meus pés, as gramíneas brotavam por entre sulcos da passarela pedregosa, que se estendia até o final do jardim, a perder de vista, à frente. Lá, ao final, a água lodosa de uma lagoa banhava a orla de concreto. O coaxar dos sapos no meio da noite sugeria alguma trama em secreto. Entre o caramanchão e o resto do jardim, sobre a passarela, uma escada. O banco sob as buganvílias estava, portanto, a um nível mais alto em relação à lagoa. Era possível ver quem se aproximasse, vindo da água, caminhando com as vestes pesadas… Aquele jardim, em tudo, parecia o jardim de minha infância. Mas algo era diferente… Olhei ao redor, como se descobrisse um sonho costurado ao sonho. Parecia-me que eu nascera ali, de repente, sem vir de parte alguma. Eu aprendia, pela primeira vez, o que era pedra, o que era pétala, o que era água e fotografia. Na escuridão, as folhas me saudavam. Eu já estive aqui…? Além da buganvília, o hibisco se derramava, logo ao lado. Em outra ponta, o jasmineiro, suas flores minúsculas, brancas,
A todas e a todos que ainda acreditam nas esperanças pintadas nos muros e de que tão realistas que são, fazem sempre o impossível Agradecimentos Há um icônico lutador de boxe brasileiro, que pelos bons combates, fala humilde tornou-se célebre, também pela lista extensa de agradecimentos que sempre tinha a tira colo. Tomarei Maguila como norte e também farei minha lista extensa de agradecimentos. Na verdade, acho que esta é a parte que torna o trabalho vívido, pois se tantas normas e padrões nos atém à realidade. Os agradecimentos parecem tornar esse texto mais de carne e osso. A sabedoria e a paciência da professora Heloisa Reis, que em 2009, ano complicado de mudanças foi fundamental. Sempre acreditou que esta pesquisa fosse possível e contribuiu com sua experiência, além de permitir fazer parte da equipe da disciplina de Sociologia do Esporte da graduação na FEF. Por extensão os votos de agradecimento aos companheiros e companheiras do GEF/FEF/UNICAMP; gostaria que alguns tivessem tido oportunidade de leituras mais calmas, mas o fato de estarem dispostos a contribuir com críticas é de se relatar. À minha banca tanto de qualificação quanto de defesa. Professor Edivaldo, amigo, contestador e de quem tenho orgulho de ser aluno. O professor Bernardoa quem tomo a ousadia de chamar pelo primeiro nomealguém que me encantou quando conheci naquele momento de tanto tremor que é a qualificação. No campo afetivo eu preciso agradecer amigos que passaram. Como aquele mágico terceiro ano do Colégio Progressão, que em 2005 fez um ano ímpar e foram parte de uma trilha que no começo eu contava os dias para acabara e que hoje já não sei se um dia acabará;
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