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2012
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O mundo é a nossa representação do mundo. Isso nos ensinou Kant. As percepções que temos de qualquer coisa são, obrigatoriamente, fruto da nossa representação mental desta coisa. A coisa em si, o que uma coisa é em essência, está fora do nosso alcance. A compreensão de que o mundo é nossa representação pode servir como um alívio para os que tanto temem a morte, pois muitos têm medo de morrer pois sentem que vão partir em definitivo de um mundo que fica. Mas, na verdade, quando partimos, é o nosso mundo (a nossa representação do mundo "real" ) que desaparece, enquanto nós retornamos para a essência única das coisas, algo que Schopenhauer denominou "vontade".
2005
Versão eletrônica do livro quatro (4) da obra "O Mundo como Vontade e Representação" Autor: Arthur Schopenhauer Tradução: Heraldo Barbuy Créditos da digitalização: Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia) Homepage do grupo: http://br.egroups.com/group/acropolis/ A distribuição desse arquivo (e de outros baseados nele) é livre, desde que se dê os créditos da digitalização aos membros do grupo Acrópolis e se cite o endereço da homepage do grupo no corpo do texto do arquivo em questão, tal como está acima. assim é a vontade de viver, ou a coisa em si: por outras palavras, nós mesmos. O que nasce e passa sem trégua, seja por já ter nascido, seja por dever suceder depois, pertence ao fenômeno como fenômeno em virtude das formas deste, que tomam possível o nascer e o morrer. E preciso dizer por conseguinte: Quid fuit? -Quod est; -Quid erit? -Quod fuit; o que é preciso tomar no sentido literal das palavras e não entender com isto semelhante mas idem. Entendido que a vida é assegurada à vontade e o presente à vida. Cada um pode dizer, portanto: "Eu sou para sempre possuidor do presente; ele me acompanhará como sombra por toda a eternidade; por conseguinte é inútil que procure donde vem o presente e como acontece que existe precisamente neste instante." Pode-se comparar o tempo a uma circunferência que gira contin uamente; a metade que sempre desce seria o passado, e a que sempre sobe, o futuro; ao alto, o ponto indivisível que encontra a tangente seria o presente que não tem dimensões; como a tangente não é arrastada pelo giro, assim permanece imóvel o presente, ponto de contato entre o objeto, com a sua forma do tempo, e o sujeito que não tem forma, pois que é a condição de tudo o que pode ser conhecido, sem que possa ele mesmo ser conhecido. Poderia ainda comparar-se o tempo a um rio impetuoso e o presente a uma barreira contra a qual o rio se frange sem poder, todavia, arrastá -la consigo. A vontade como coisa em si, é tão pouco submissa ao princípio de razão, quanto o sujeito do conhecimento, que de certo modo, vem a ser, enfim, a vontade ou a sua representação; e da mesma maneira pela qual a vida, o fenômeno, é assegurado à vontade, assim lhe é assegurado o presente, única forma da vida real. Não devemos, por conseguinte, investigar do passado, antes da vida, nem do futuro, depois da morte: devemos reconhecer que o presente é a única forma sob a qual a vontade se aparece a si mesma: (2) esta forma não lhe faltará nunca, e nunca decerto virá a falecer-lhe. Quem ama a vida como é, quem a afirma com todo o poder, pode, com toda a segurança, considerá-la infini ta e afastar o pavor da morte com uma ilusão que lhe faz temer sem razão a possibilidade de perder algum dia a posse do presente e que lhe acena com a imagem falaz dum tempo que não teria pre sente. Essa ilusão em relação ao tempo, é o mesmo que em relação ao espaço, é essa outra ilusão em virtude da qual cada um imagina estar no alto o ponto por si ocupado sobre o globo terrestre, enquanto tudo o mais estaria embaixo: assim, igualmente cada um liga o presente à sua própria individualidade, imaginando que com ela todo o presente desaparece e que dele ficam então o passado e o futuro despojados. Mas como em nosso globo, o alto se encontra em qualquer ponto, assim o presente é a forma de toda vida: temer a morte porque nos tira o presente não é mais razoável do que ter medo de cair do globo terrestre tendo a fortuna de se lhe achar no alto, no momento atual. A objetivação da vontade tem por forma necessária o presente, ponto indivisível que talha o tempo prolongando-se ao infinito nas duas direções e que permanece imóvel, tal como um eterno meio -dia que nenhuma noite apagasse, ou como o Sol real que brilha, continuamente, conquanto nos pareça que imerge no seio da noite: temer a morte como destruição é como se o Sol no crepúsculo exclamasse, gemendo: "Ai de mim que vou perder-me numa noite eterna!". (3) Mas, vice-versa, também o contrário é verdadeiro: aquele que, oprimido pelo peso da vida, e embora a amando e afirmando-a lhe teme as dores e, sobretudo, não quer suportar por mais tempo o triste destino que lhe toca, em vão espera encontrar a libertação na morte e salvar-se com o suicídio: o porto que lhe oferece o Orco, escuro e gelado, cuja calma o atrai, não é mais que uma vazia miragem. A Terra gira incessantemente do dia para a noite; o indivíduo morre: mas o Sol arde sem trégua e o meiodia é eterno. A vontade de viver está certa de viver: a forma da vida é um presente sem fim; e pouco importa que os indivíduos, fenômenos da Idéia, nasçam e morram como sonhos fugaes. O suicídio, portanto, desde já nos aparece como um ato inútil e porventura insensato: na seqüência das nossas considerações há-de se nos apresentar sob um aspecto ainda mais desfavorável.
Ciências Sociais Aplicadas em Revista - UNIOESTE/MCR - v. 12 - n. 23 - 2º sem. 2012 - p. 159 a 169 - ISSN 1679-348X, 2012
O presente trabalho investiga o logocentrismo da representacao do mundo. Seu objetivo e o de evidenciar aspectos deste problema por meio da contraposicao do pensamento de Schopenhauer, Michel Foucault e Fernando Belo. Sera tracado um breve escorco historico, a partir da perspectiva de Ines Lacerda Araujo. O tipo de pesquisa e exploratorio, pois visa obter maiores informacoes sobre o assunto atraves do levantamento bibliografico. Quanto ao metodo, em sentido estrito, o presente artigo se filia a ao Pluralismo metodologico de Feyerabend, de modo que haverao infericoes predominantemente dedutivas e, por vezes, dialeticas.
Sobre algumas características gerais do universo em que vivemos, sobre sua infinita dinâmica, atividade e criatividade. Um pequeno esboço de cosmologia descritiva.
Representações sociais e mundos de vida, 2017
Esta obra, editada por Nikos Kalampalikis, reúne, pela primeira vez, alguns dos principais escritos de Denise Jodelet, referência obrigatória no campo das re-presentações sociais desde a criação do Laboratório de Psicologia Social na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em 1965, por Serge Moscovici. A particularidade deste livro é a de fornecer uma visão geral do desenvolvimento de uma prática de pesquisa empírica e refl exiva que, nos últimos trinta anos, tem aberto novas perspectivas no exame de questões sensíveis de nosso mundo que interessam diretamente à Psicologia Social. Descobrimos nele uma contribuição original sobre os fenômenos represen-tativos examinados de diferentes perspectivas. Do ponto de vista epistemológico, em sua relação com as contribuições das ciências sociais. Do ponto de vista de seu caráter social, na análise dos processos sociocognitivos que intervêm em sua cons-trução. Do ponto de vista da pertinência social, na compreensão dos processos simbólicos relacionados aos pertencimentos sociais e ao futuro comum de indiví-duos e de grupos historicamente e culturalmente situados. Do ponto de vista da aplicação, no exame de problemáticas relacionadas à memória, ao urbano, à saú-de, ao corpo, ao gênero, ao meio ambiente. Do ponto de vista das propostas para futuras pesquisas, na exploração de dimensões psicológicas ainda pouco conside-radas pelos estudos sobre as representações sociais: a alteridade, a experiência, a subjetividade, o imaginário, a afetividade e as emoções.
Comunicação & Informação, 2013
A representação do outro: as modificações na concepção do transnacionais da Tríplice Fronteira.
2005
A recriação do mundo pela olaria madeirense José Campinho Notas Bibliografia 7 9 25 35 83 93 111 115 135 149 155 179 183 203 216 221 © ?? ALBERTO CORREIA ALBERTO TAPADA ANGÉLICA LIMA CRUZ ANTONINO JORGE INÁCIO NUNO PIGNATELLI ISABEL MARIA FERNANDES JOSÉ CAMPINHO MARIA MANUEL BRINGEL RAFAEL SALINAS CALADO RUI DE SOUSA MARTINS coordenação científica ISABEL MARIA FERNANDES revisão ?? design gráfico VERA VELEZ fotografia JOSÉ CARLOS GARCIA Edição ??, Novembro 2005 ISBN ?? Agradecimento A edição deste livro contou com a colaboração do Instituto do Emprego e Formação Profissional para a fotografia das peças.
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5% Arquitetura + Arte, 2019
Filosofia e Educação, 2020
Contemporânea: revista de comunicação e cultura, 2013
Revista Aspas
Galaxia Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Comunicacao E Semiotica Issn 1982 2553, 2007
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Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2021
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