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2014, Livro de atas CIANTEC
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Resumo A interferência da ciência no mundo natural, bem como as alterações da percepção da paisagem na contemporaneidade têm gerado a produção de obras de arte que tematizam os problemas ecológicos, a biogenética, a manipulação da natureza e a crítica à atividade científica. Na passagem do século XX para o século XXI, artistas como Olafur Eliasson, Mark Dion e Eduardo Kac, entre outros, têm tratado destas questões em seus trabalhos. Este artigo visa analisar as mudanças epistemológicas do tratamento da natureza pela arte nas últimas décadas, destacando a influência das ciência e da tecnologia na cultura contemporânea. Abstract The interference of science in the natural world and the changes of the perception of landscape in contemporary world have generated the production of artworks that focus on ecological problems, biogenetics, manipulation of nature and critique of scientific activity. In the passage of the twentieth century to the twenty-first century, artists such as Olafur Eliasson, Mark Dion and Eduardo Kac, among others, have addressed these issues in their works. This article aims to analyze the epistemological changes on the treatment of nature in arts in the last decades, highlighting the influence of science and technology in contemporary culture.
O artigo em questão aborda a necessidade de repensar a arte no contexto da era digital quando, a partir dos anos 1990, muitos artistas começam a explorar a internet, em especial as mídias sociais, como meio de expressão artística e como um vetor de divulgação e difusão de ideias. Como exemplo, o trabalho do coletivo artístico avaf é ilustrativo.
Ao investigar o que aconteceu com as quatro condições para que qualquer coisa seja arte - autor, objeto, espectador e sistema - Manata traça um panorama de seus interesses e apresenta a condição contemporânea de ser artista, através de um "diálogo" com Duchamp, Lygia, Hélio, Cildo e G. Brecht. -- By investigating what happened to the four conditions for anything to be art - author, object, spectator and system - Manata traces an overview of his interests and presents the contemporary condition of being an artist, through a "dialogue" with Duchamp, Lygia , Hélio, Cildo and G. Brecht.
TEORIA (PROVISÓRIA) DAS EXPOSIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA , 2016
A tese concentra-se em estudos expositivos, especificamente em proposições curatoriais e artísticas que questionam o topos expositivo contemporâneo. O recorte temporal dessa pesquisa concentra-se em exposições vivenciadas no período 2012-2016, em contextos geográficos distintos: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Berlim, Veneza e Londres. A metodologia de pesquisa constrói-se a partir da experiência em exposições visitadas, configurando estudos de caso da tese. Quais são os limites das canonizações ocidentais que reforçam tendências particulares e inscrevem ortodoxias em estudos expositivos? Entre “lá fora” e “aqui dentro”, se lá está a dicotomia, aqui está o hibridismo como matriz experimental das produções expositivas nacionais. Nesse contexto aqui e agora, desenvolve-se o conceito de ‘contraexposição’, que redefine o lugar expositivo através da experimentação direta na investigação, produção, apresentação e documentação de proposições curatoriais e artísticas em sua dimensão pública. Considera-se, ainda, o âmbito das megaexposições, especificamente bienais, debatendo a suposta crise do modelo através do mapeamento dos padrões recorrentes como possível estratégia de reinvenção do formato hegemônico internacional. Nessa tese, entre exposições, megaexposições, contraexposições, são verificadas tentativas de engatar o sujeito para um primeiro plano das experiências expositivas, fazendo com que o questionamento direcione-se aos endereçamentos expositivos e à produção de associações obra-públicoS. Em tese: seja em instituições culturais – topos expositivo reconhecido como lugar da arte – ou no topos expositivo outro – qualquer lugar –, a exposição contemporânea está em incessante redefinição.
Com 248 páginas, 243 ilustrações, sendo 207 em cores, distribuídas em 8 capítulos, a curadora britânica Charlotte Cotton vem mostrar como a fotografia tem se tornado objeto central no cenário artístico contemporâneo.
RESUMO: O presente artigo apresenta parcialmente alguns dos resultados obtidos durante a pesquisa de pós-doutorado realizada em 2009 na FAU-USP. A pesquisa investiga as interações entre natureza e ciência na arte contemporânea, procurando identificar as recentes mudanças de paradigmas na relação do homem com a paisagem natural. São apresentadas reflexões sobre artificialidade da percepção humana da natureza e as implicações que isto traz para a arte contemporânea. ABSTRACT: This article presents some of the results obtained during the post-doctorate research developed in 2009 at the Faculty of Architecture and Urbanism of the University of São Paulo. The research investigates the interactions between nature and science in the contemporary art, aiming to indentify the recent changes of paradigms in the human relationship with the natural landscape. In this text are presented reflections about the artificiality of the human perception of nature and its implications for the contemporary art.
CONCEITO, LINGUAGEM E FISICIDADE NA ARTE CONTEMPORÂNEA, 2001
O advento da arte moderna, principalmente, com as primeiras exposições impressionistas e com as vanguardas históricas gerou na crítica es-pecializada um complexo de culpa e de intimida-ção, uma vez que ela não foi capaz de reconhece r o valor da nova arte que surgia. "A instituição da novidade como valor fundamental da arte tornou-se uma espécie de terrorismo que inibe o juízo crítico e garante a vigência de qualquer idéia idiota" (GULLAR, 1993, p. 15). Em contrapartida, essa abrangência absoluta e a não-funcionalidade da arte na atual condição cultural levou a um esvaziamento do seu sen-tido para a maior parte do público fruidor. Con-seqüentemente, o processo de contemplação/ fruição se tornou para a maioria das pessoas algo altamente subjetivo, individualista e solipsista. Aparentemente, tem-se a impressão de que no mundo atual não há mais espaço para a obra artís-tica na sua forma tradicional (pintura e escultura). Observam-se, com freqüência, sinais cada vez mais eloqüentes da ausência e da impossibilidade de apreensão da linguagem do objeto artístico contemporâneo. A arte estaria se perdendo no i-material, no vazio, isto é, estaria vivendo a morte do seu ser arte. Esse tipo de abordagem niilista tornou-se mais freqüente quando toda a radicalidade da obra de arte, do processo de formação do objeto artístico e do mercado de arte moderna/contemporânea foi absorvida e integrada nas estruturas capitalistas de produção/consumo. Todavia, este processo foi seguido concomitantemente por uma série de rea-ções (ainda mais radicais) por parte de artistas, historiadores e críticos de arte vinculados às poé-ticas da modernidade. A "arte é apenas o conceito de arte, que se separa de qualquer experiência da realidade, de qualquer finalidade social ou ideo-lógica, de qualquer noção histórica da arte, de qualquer teoria da arte ou estética" (GULLAR, 1993, p. 16). Uma dessas reações foi a retoma-da, atualização e radicalização da atitude van-guardista proposta pelas poéticas do ready made de Marcel Duchamp e do objet trouvé dos surrea-listas. Nessas poéticas situa-se grande parte da produção artística contemporânea. Por exemplo, a pop art não só recusou como também provocou o escárnio e o insulto às for-mas tradicionais das belas artes. Inspirado pelos ideais do neodadaismo, o artista elege e atribui valor artístico a um objeto de consumo típico da sociedade industrial. Ele troça polemicamente do mundo industrializado que o rodeia, expõe os achados arqueológicos de uma contemporaneidade que se consome dia a dia, petri-fica no seu irônico museu as coisas que vemos todos os dias sem nos darmos conta do fato de funciona-rem aos nossos olhos como feitiços (ECO, 1986, p. 206). O artista busca o acaso para encontrar inten-ções de arte naquilo que não é intencional. Ele "descobre analogias entre os comportamentos da arte e os do acaso, e coloca sobre os segundos as intenções do primeiro" (IDEM, p. 184): o objeto não existe como obra de arte, antes do olhar do artista ter incidido sobre ele. Ou seja, tirando do seu contexto habitual e subtraindo a sua função concreta (o valor que possui para a sociedade) pa-ra repropô-lo, numa condição de imunidade, co-mo um objeto avaliável apenas no plano estético,-* Professor de Modernidade Brasileira
2023
A produção de artistas indígenas não apenas coloca em cheque a universalidade da história da arte e seus dispositivos históricos e estéticos de invisibilidade, como também problematiza o pensamento utilitarista, etnocêntrico e antropocêntrico do “povo da mercadoria”, mostrando que racismo e antropocentrismo, genocídio e ecocídio, são dois lados de uma mesma moeda, tentativas de justificar a dominação e a destruição da natureza, de invalidar a relação de pertencimento que os povos originários têm com a terra, o fazer corpo com a terra, com o solo e com o planeta. A estética cosmopolítica da arte indígena contemporânea nos ensina, assim, formas outras de resistência e de existência, concepções outras de ser e de mundo, de ser no mundo, de ser-com o mundo
Trabalho apresentado e publicado nos Anais do Encontro Intercontinental sobre Natureza, em 2007 (Fortaleza). Resumo Podemos definir uma concepção contemporânea de natureza? Será que nos dias atuais existe uma única visão de natureza? Estamos num processo de reconstrução dessa concepção, anunciada pela profunda crise por qual atravessa o modelo de racionalidade científica moderno. O que temos hoje é a soma de diversas visões de natureza observadas ao longo da história da humanidade. Tais visões de natureza foram modificadas gradualmente através de mudanças sofridas no pensamento científico e tecnológico, e nas relações sociais. Isso não quer dizer que houve a sobreposição de uma determinada concepção de natureza a uma anterior, ou uma espécie de compartimentação de concepções. O que ocorreu foi uma alteração gradual dessas concepções e sempre com resquícios das antecedentes. Partindo dessas premissas, o ensaio em questão tem como objetivo, discutir sobre as diversas visões de natureza concebidas pelos seres humanos ao longo da história, bem como suas influências na relação Sociedade-Natureza atual. Entendemos o trabalho realizado como uma contribuição ao conhecimento das várias concepções de natureza que permearam a história da humanidade, bem como a compreensão de que tais concepções impregnam, de maneiras diferentes, em todas as esferas da nossa vida.
Formas de Vida - Anais do 32º Encontro Nacional da ANPAP. , 2023
O presente artigo propõe fazer uma breve revisão bibliográfica sobre as expografias de exposições de arte, de modo a questionar e criticar o seu entendimento enquanto uma prática universal e neutra. Dessa forma é retomado a partir da persprectiva histórica, a influêcia que os modelos expográficos do MoMa influenciaram e influenciam o modo como dispomos os trabalhos de arte até os dias de hoje. As formas de expor, portanto, são trazidas neste texto como algo que possui um potencial discursivo, da qual a autora Sonia del Castillo afirma como expoiésis, ou seja, uma poética contida no gesto expográfico.
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Rangel Cerceau Netto, 2014
Arte e Critica, 2023
Contemporânea, 2018
Boal embaixador do teatro brasileiro. Rio de Janeiro, Editora Mundo Contemporaneo, 2017
Signum, v. 25, n. 1, 2024, 2024
Revista Contemporânea, 2022
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 2014
ARTE E MÍDIA: GERAÇÃO Z E A ARTE CONTEMPORÂNEA , 2021
RELAÇÕES ENTRE PINTURA, FOTOGRAFIA E IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA , 2017