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2016, Percevejo
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O espaço é fator instituinte e instituído. Na primeira condição ele é uma instituição, uma instância imaginária conformada pelas necessidades coletivas e estáveis das culturas humanas. Na segunda, ele é performado pelo sujeito, resultado de uma subjetivação nucleada em torno da presença. Atuamos o espaço, ele nos habita e com ele negociamos relações indispensáveis para conformar a situação. Num caso e noutro a performatividade se evidencia enquanto devir e vir-a-ser, radicando nos corpos suas mais profundas reverberações. O espaço subjetivo, nas performances artísticas, será enfocado a partir de suas mais evidentes manifestações: a intensidade, a voz e a presença. Palavras chave: espaço, performatividade, devir, corpo
Este texto tem como material básico de pesquisa um conjunto de ações artísticas, ou ações performativas, denominadas de Territórios Errantes 1 . Essas ações tiveram início na Praça da Gentilândia, mais conhecida como Praça da Feira, localizada no bairro de Benfica na cidade de Fortaleza. Territórios Errantes é um projeto que venho desenvolvendo enquanto membro da Cia Pã de Teatro e Pesquisa. No entanto, importante ressaltar que, a abordagem privilegiada por esse escrito dará ênfase ao conceito de espaço dinâmico, relacional, como possibilidade de produção de um espaço artístico numa ambiência pública partilhada. Este texto também é fruto das discussões, leituras e reflexões realizadas durante o módulo Teatro e Cidade, ministrado pelo professor André Carreira na Escola Pública de Teatro da Vila das Artes.
Tríade - Revista de Comunicação, Cultura e Mídia
Este artigo se propõe a analisar o filme-performance Buracos no Céu (Evaldo Mocarzel, 2013) e refletir sobre a construção do conceito de espaço qualquer, desenvolvido por Gilles Deleuze em sua ontologia da imagem cinematográfica. Minha análise se debruça, especificamente, sobre excertos do filme-performance, em que a imagem-afeccão, em seus lampejos icônicos da imagem-movimento, coteja os opsignos e sonsignos puros da imagem-tempo na construção de um modo documental performático. Como aportes para a reflexão pretendida também são consideradas as contribuições da semiótica peirceana, bem como teorias propostas por pesquisadores do cinema documental e das mídias audiovisuais.
Artivismos urbanos: sobrevivendo em tempos de urgências, 2022
Este artigo é uma reflexão sobre essa materialidade urbana, da qual monumentos, estátuas e nomes de ruas são componentes. Juntando-se aos outros fluxos da cidade, demonstramos que eles podem ser lidos pela teoria da performatividade.
2012
O artigo analisa representacoes sobre a Amazonia relacionadas ao processo de construcao e reconstrucao do imaginario exotico acerca da regiao e seu habitante. Para tanto, utiliza a literatura como fonte.
A Luz em Cena: Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas
O artigo apresenta algumas discussões acerca da visualidade construída no acontecimento artístico, através da performatividade da luz em vista de sua relação com o atuador, seja este: ator, performer, operador de luz, espectador e interautor da ação poética. Desse modo, a pesquisa dialoga com as transformações do fazer artístico catapultadas pela pós-modernidade e advento da arte contemporânea. Nesse contexto, busca-se entender a luz, supostamente como objeto performativo, a fim de criar, por meio da iluminação, um campo expressivo e autônomo enquanto linguagem.
Sala Preta, 2020
Este artigo discute como as noções de coreografia, corporeidade e performatividade vem sendo exploradas de um modo experimental desde os anos 1960. Discute-se a noção de performativo na dança através de uma breve análise da peça What the body does not remember (1987), do coreógrafo belga Wim Vandekeybus. Do ponto de vista teórico, Féral, Schechner, Preston-Dunlop e Hantelmann são as principais referências propostas para esta discussão.
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, 2019
Este artigo apresenta os resultados parciais da pesquisa que relaciona aspectos socioculturais do Povo Kaingang e suas representações do espaço arquitetônico da aldeia contemporânea. Para tanto discute de forma interdisciplinar conceitos de cultura, identidade, espaço arquitetônico, apropriação, apego ao lugar, percepção ambiental e comportamento socioespacial, com o objetivo de compreender quais são as relações construídas entre as bases da cultura Kaingang e o espaço arquitetônico da Aldeia Kondá, localizada no município de Chapecó, oeste do estado de Santa Catarina. Inicialmente é feita a contextualização da questão indígena no Brasil, chegando até a atual conjuntura catarinense e a Aldeia, objeto do estudo, posteriormente são apresentadas as características fundamentais da cultura Kaingang. A pesquisa é construída a partir de três etapas: A aproximação teórica, que utiliza como técnica principal a pesquisa bibliográfica para contextualizar o tema e discutir os conceitos que nort...
CIDADES, Comunidades e Territórios, 2008
Horizontes, 2024
Em meio aos debates sobre as diretrizes políticas da educação no mundo globalizado, o sociólogo britânico Stephen J. Ball, em artigo publicado em 2001, levanta um conjunto de problemáticas relacionadas ao surgimento de um novo paradigma de gestão escolar, subproduto da Nova Gestão Pública (NGP). Assistíamos, em suas próprias palavras, ao "desaparecimento gradual da concepção de políticas específicas ao Estado-Nação nos campos econômico, social e educativo e, concomitantemente, o abarcamento de todos estes campos numa concepção única de políticas para a competitividade econômica" (Ball, 2001, p. 100). O autor assinala ainda que os princípios e valores do neoliberalismo haviam sido incorporados à agenda de reformas de diferentes países, com fragmentos de conteúdos e formatos, tomados de empréstimo de potências "exportadoras" de políticas, nomeadamente, os Estados Unidos e o Reino Unido. O princípio ativo das reformas definidas em acordos multilaterais era basicamente o mesmo: redução do tamanho do Estado, parcerias públicoprivadas e implementação de modelos empresariais de gestão nas organizações públicas. No âmbito das escolas, no entendimento de Ball (2001, coube ao gestor infundir novas culturas organizacionais, com foco em resultados, visto ter sido investido do papel de operador das duas "tecnologias" da NGP empregadas na formação de novas subjetividades profissionais: o gerencialismo e a performatividade. Nessa reengenharia cultural, continua o
2020
Entrevista com Josette Féral realizada em setembro de 2019 na cidade de Lisboa, sede da conferência anual da EASTAP. Nela, a entrevistada discorre sobre as várias acepções de performativo, indica o que a seduz na cena e o que há de significativo no campo da teoria teatral contemporânea.
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Documentos de Arquitectura #2, 1999
III Seminário Discente PPGS UFMG, 2017
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2008
Boletim de Geografia, 2012
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 1985
Revista Filosófica de Coimbra, 2011