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ENSINO DE HISTÓRIA E BNCC: ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE A LITERATURA (2015-2020), 2023
Este artigo objetiva analisar a literatura especializada presente na plataforma Scielo, produzida entre 2015 e 2020, sobre Ensino de História e Base Nacional Comum Curricular. Como aporte teórico foi utilizada a noção conceitual de campo científico de Pierre Bourdieu (1989), a de currículo, delineado por Michael Apple (2008), José Sacristán (2000) e Ivor Goodson (1977), associados à metodologia de estado do conhecimento, cunhado por Marília Morosini (2015). Por meio da análise das categorias, foi possível delinear as tendências e temas mais abordados na literatura especializada, por meio de categorias de análise, assim como as aproximações entre os dois eixos temáticos elencados.
O grande desafio da nossa Educação Básica no contexto atual não é a BNCC chegar às escolas, mas entrar nos currículos reconstituídos. BNCC fácil é um passaporte para esta viagem de transição. O plano da obra cobre todo o corpo conceitual-ordenativo das 576 páginas dos documentos-base da bncc. Sob o formato de perguntas e respostas, o texto segue um desenho de abordagens elucidativas, destacando os aspectos mais relevantes para a organização das aprendizagens essenciais. Cabe destacar que os documentos-base ora referidos (Diretrizes para a Educação Infantil e Ensino Fundamental e, posteriormente, para o Ensino Médio) foram fontes de referência para a formulação e encorpamento das Resoluções CNE/CP n. 2, 2017; CNE/CEB n. 3, 2018; CNE/CP n. 4, 2018; e CNE/CP n. 2, 2019. Todas com espraiamento no âmbito do Processo de Implementação da BNCC e seus desdobramentos. Em viagens pelo país, ao longo de oito meses, dando capacitação, fazendo palestras e participando de debates em seminários e simpósios, no âmbito de escolas públicas e privadas, pude constatar um ambiente de nevoeiro conceitual e operativo, prevalecente na paisagem mental de gestores e professores. Percepção confirmada com a aplicação de mil questionários distribuídos em diferentes contextos. Aqui, foi sinalizada, de forma induvidosa, haver uma compreensão apenas parcial dos fundamentos pedagógicos da BNCC, sobretudo quando relacionados a uma epistemologia Prof.-Dr. Moaci Alves Carneiro Brasília, setembro de 2020. Prefácio Caminhante, o teu rastro é o caminho, e nada mais; Caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao caminhar. Antônio Machado Durante décadas, a definição de uma Base Nacional Comum Curricular foi uma pedra no caminho. Os marcos legais estavam postos: a Constituição Federal (art. 210) e a LDB (art. 9º, inc. IV). A Carta Magna sinaliza a necessidade de definição de uma base nacional comum curricular [...] com a fixação de conteúdos mínimos [...], de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais (BRASIL, 1988).A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por sua vez, atribui à União a incumbência de "estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum" (BRASIL, 1996).Este dispositivo é reforçado mais adiante (art. 21), porém, agora, aclarando a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso. Põe ênfase, ainda, no conceito implicado de conhecimento curricular contextualizado, no chão da realidade local e social, da escola e do aluno. O ordenamento da LDB é de clareza impositiva meridiana: os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1966).
A intenção do presente artigo é analisar algumas competências cognitivas presentes na BNCC, e abordar a presença do videogame nas famílias mineiras que possuem alunos na Escola Pública. O objetivo é continuar estudando a BNCC, pois é um denso documento com 600 páginas, e no período do isolamento social e regime especial da escola pública buscamos seguir aplicando seus princípios à tutoria do REANP. O artigo aqui não é um texto pragmático e sim problematizador da necessidade da vida digital na escola pública.
Saberes, 2024
Considerando o contexto da Reforma do Novo Ensino Médio (2017), buscou-se promover possíveis aproximações entre os apontamentos críticos feitos pelo jovem Nietzsche, acerca do processo de industrialização pelo qual passou a educação alemã de sua época, e os princípios formativos da BNC-formação (2019). Para tanto, analisou-se as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a formação docente da educação básica e as conferências "Sobre o futuro dos nossos estabelecimentos de ensino" (1872). A atualidade das contribuições do filósofo alemão sobre educação na modernidade, permitiu-nos lançar luzes sobre os principais dilemas atualmente enfrentados pela educação brasileira a respeito da Reforma do Novo Ensino Médio e da BNCC. Os resultados desse trabalho denunciam um modelo educacional em curso no Brasil, cujos princípios formativos estão alinhados a interesses muito específicos, o que nos levou a concluir que, no âmbito da Reforma, o interesse do Estado, alinhado aos interesses empresariais, resume-se a formar professores-treinadores aptos a incorporarem e transmitirem as habilidades e as competências técnico-profissionais preestabelecidas pelas DCNs.
Revista e-Curriculum
O objetivo deste texto é analisar a influência das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na elaboração da Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação) de 2019, a fim de revelar as implicações nas políticas de formação docente no Brasil. Refere-se a uma pesquisa exploratória e de análise documental. O resultado expõe a convergência da BNC-Formação com as diretrizes da OCDE ao impor uma padronização da formação de professores com base no desenvolvimento de competências intelectuais e comportamentais. Tal padronização está imbuída no propalado alcance da qualidade educacional, todavia visa sustentar as demandas do capitalismo em sua fase mundializada e financeira, o que impede o alcance da educação como prática social transformadora.
Revista Thema
O trabalho aborda as percepções dos professores municipais de 1º, 2º e 3ºs anos de Lajeado - RS quanto à importância e à obrigatoriedade do ensino da letra cursiva. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seu ensino é obrigatório. Assim, objetivou-se verificar o que os professores pensam a respeito, bem como se consideram importante saber ler e escrever utilizando essa letra, além de investigar possíveis habilidades que são desenvolvidas com seu uso. Analisaram-se referenciais teóricos como Material do Pró Letramento, Cadernos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, BNCC, Soares (2015), Camini (2013) e Morais (2012), além de pesquisa com os professores para verificar seu posicionamento. A partir dos dados e do arcabouço teórico, refletiu-se sobre o ensino da escrita cursiva, a exposição simultânea do aluno à letra de imprensa e cursiva, a continuidade da exigência da letra cursiva, a relação do professor com a escrita cursiva, bem como a viabilidade do se...
Revista de Educação ANEC
Este artigo tem como principal objetivo trabalhar com as prescrições de construção curricular da Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica brasileira e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores. Por meio de uma revisão bibliográfica, propõe-se um diálogo e proposições para o que a Base prevê como aprendizagens essenciais no âmbito da Educação Básica. O trabalho organiza-se, portanto, em três momentos complementares discutindo com uma revisitação teórica e epistemológica do conceito de Currículo, BNCC e Base Nacional Comum para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)-Etapa da Educação Infantil ressalta sobre a transição da educação infantil para o ensino fundamental, dessa forma afirma que para as crianças superarem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, na transição da educação infantil para o ensino fundamental, assinale as aprendizagens NÃO citadas na BNCC nesse campo de experiência: a) Traços, sons, cores e formas. b) Escuta, fala, pensamento e imaginação. c) Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. d) Brincar, cuidar, autonomia e experiência.
Linguagens, Educação e Sociedade
Este dossiê se constitui em uma convergência de trabalhos voltados à discussão da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, entendendo-a como um conjunto de dispositivos que busca, através de forte prescrição, concretizar um projeto homogeneizante para a educação brasileira. Dentre os enfoques privilegiados aqui está a oportunidade de pensar articulações que sustentam a BNCC, suas relações com outras políticas, tais como a de formação de professores, de produção de materiais didáticos, de avaliação, bem como a participação de agentes do capital, que se valem da premissa da homogeneidade como meio para a equidade e desenvolvimento econômico. Nesse sentido, o dossiê oportuniza convites a amplas conversas sobre contribuições atentas às articulações políticas associadas a agendas comprometidas com a difusão de valores éticos e morais, de determinado padrão de sujeito, de mão de obra voltada ao atendimento de demandas do mundo do trabalho. Entre os trabalhos, destacamos também aqueles que c...
Levantamento de artigos e outras publicações sobre BNCC (2014-2017)
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