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2015, Galáxia
https://doi.org/10.1590/1982-25542015101…
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O avesso do niilismo é um rigoroso diagnóstico dos afetos que o governo niilista da vida aciona. O objetivo do estudo é, a partir da relação entre niilismo e biopolítica, atualizar o sentido do conceito nietzschiano, inscrevendo-o no diagrama histórico contemporâneo. Pelbart parte do sintoma mais flagrante do presente-o esgotamento, a crise-para expressar o campo microfísico das forças ativas e reativas em jogo na composição social neoliberal. A cartografia é o método pelo qual é possível nuançar, por um lado, o funcionamento dos dispositivos de produção de valores e subjetividades capitalísticas, para, no movimento seguinte, revirá-los do avesso no ato de nomear as possibilidades de resistência que espocam mundo afora e criam formas outras de viver, produzir e pensar em comum. Palavras-chave: niilismo; biopolítica; esgotamento; cartografia; resistência; produção de subjetividade. Abstract: Between becoming and exhausting. This book is a rigorous diagnosis of the affections that the nihilist government of life sets up. The objective of this study is, departing from the relation between nihilism and biopolitics, update the sense of nietzshcian concept, typing it in the contemporaneous historic diagram. Palbert starts from the most flagrant symptom in the present-the exhaustion, the crises-to express the microphysic field of the active and reactive forces in play in the neoliberal social composition. The cartography is the method by which is possible highlight, on one hand, the functioning of dispositifs that produces values and capitalism subjectivities, to, on the other hand, turn then upside down
Anuário de Literatura, 2014
Este artigo propõe realizar uma leitura de dois artistas considerados modernos: o uruguaio Joaquín Torres-García e o português Amadeo de Souza-Cardoso. O ponto de partida desta reflexão é o verbete "Informe" de Georges Bataille, publicado no ano de 1929 no Dicionário crítico da revista Documents (1929)(1930)(1931). Trazemos para a discussão a leitura realizada por Rosalind Krauss e Yve-Alain Bois, por ocasião da exposição L'informe. Mode d'emploi, em que o verbete batailleano é transformado em operação de caráter performativo. Partindo desses teóricos, pretende-se investigar os possíveis desdobramentos de alguns conceitos caros à modernidade, que circulam em torno do esgotamento das vanguardas e se elaboram em processo simultâneo aos próprios movimentos. Além dos trabalhos de Krauss e Bois, alguns textos críticos a respeito de outras obras de Bataille e também sobre a teoria da modernidade servem de referência, ao longo desse ensaio, para contrapor e apresentar as singularidades de duas produções artísticas. Palavras-chave: Modernismo. Esgotamento. Joaquín Torres-García. Amadeo de Souza-Cardoso. Vanguardas.
Psicologia & Sociedade, 2018
Resumo O presente artigo aposta em um diagnóstico acerca da atualidade: atravessamos, no campo político, uma experiência de colapso, um movimento físico o qual se dá quando um certo corpo esgota suas possibilidades repertoriais - exigindo, assim, seu abandono. Após a narrativa de uma trajetória da esquerda - da Revolução Francesa, passando pelas disputas proletárias pelo centro do poder e pelas atualizações operadas pelos jovens hippies e partícipes do Maio de 68 - chegamos à atualidade. Tratamos de operar um pensamento no qual, além e aquém da polêmica e das trincheiras filosófico-militantes, opera a relação paradoxal entre o ressentimento e a singularização - a tentativa de articular as lutas identitárias e a não sujeição do sujeito a uma verdade de si. Explicitamos tal relação paradoxal com o objetivo de fornecer mais ferramentas para uma clínico-política do comum, que possibilite articulações entre diferentes perspectivas onto-epistêmico-políticas.
Communitas, 2020
ainda que me digam que meu lugar é outro eu bato o pé no ritmo cardíaco e crio raiz neste corpo suas fronteiras não podem delimitar aquilo que é território livre (Thalita COELHO, 2018, p. 95) 1 O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001.
Textos & Debates, 2023
The present work seeks to examine how the Vietnam War appears in some rock songs released during the 1970s, by North American and English bands. Through these songs, we aim to verify what kind of approach was given to the conflict and how these artists reflected the lived context, displaying it through the composition of the lyrics and through the art displayed on the covers of the albums that housed such songs. Despite a time marked by a feeling of disillusionment, thinking about the relationship between rock and the Vietnam War in the 1970s is trying to understand to what extent and in what way this event impacted daily life in both American and British society.
Nietzsche e Pessoa. Ensaios, 2016
Neste texto explora-se o projecto filosófico e espiritual inacabado de Pessoa, isto é o neopaganismo enquanto «regresso dos deuses» na sua relação fascinante com Nietzsche e o seu ataque ao cristianismo.
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
Na primeira parte destaca-se que uma concepção acerca do ensinar-aprender filosofia remonta a uma filosofia determinada, a qual dá suporte ao método subjacente às práticas pedagógicas. Compreender o ensinar-aprender filosofia como exercício de habilidades cognitivas específicas, ou mera exposição das idéias presentes na História da Filosofia, ou debate de opiniões que remetem e se sustentam na linguagem comum, não deixa de consistir em uma falsificação do sentido mesmo de filosofia. O ensinar-aprender filosofia é um exercício racional na medida em que tensiona com a própria razão e propicia possibilidades inusitadas à compreensão das relações entre a racionalidade, a linguagem e o sentido do humano. Na segunda parte, após percorrer os esquemas da imagem dogmática do pensamento, observa-se que a história da filosofia e a história da ciência expressam uma permanente tensão, onde se põe em jogo o devir da linguagem e da razão. As chamadas habilidades cognitivas são assim incorporadas e...
Campos, 2007
Engajamento: Situação de quem sabe que é solidário com as circunstâncias sociais, históricas e nacionais em que vive, e procura, pois, ter consciência das conseqüências morais e sociais de seus princípios e atitudes. Desprendimento: Ato ou efeito de desprender(-se); abnegação, altruísmo, independência.
1967: meio século depois, 2020
Termo perigoso de recuperar. É como invocar forças ocultas, um fantasma que há muito deixou de rondar o mundo (e as economias). Em 1967, subdesenvolvimento era um conceito em pleno viço, disparado a torto e a direito. Mas o meio século que se seguiu lhe foi cruel. Até seu contraponto, o desenvolvimento, foi sequestrado por programas de governo agressivos, autoritários, destrutivos. O subdesenvolvimento desapareceu do vocabulário e só emerge, eventualmente, com sentido pejorativo. O conceito foi esconjurado e enterrado. Em economia, virou nota de rodapé. Recuperar a história do subdesenvolvimento, da ascensão à esconjuração, lança uma estranha luz sobre o destino do próprio desenvolvimento, hoje sufocado pela assimilação ao industrialismo anacrônico e à supressão de modos de vida tradicionais. O destino da noção de subdesenvolvimento permite perguntar: o que fazer do desenvolvimento? * O subdesenvolvimento exumado revela uma estranha potência. Embora tenha se tornado um jargão batido, o termo parece dotado da capacidade de embaralhar lógicas. A começar pela teoria econômica, em que a ideia de que algo possa ser subdesenvolvido contém uma dose de afirmação que destoa clamorosamente da arquitetura em que se insere a noção ortodoxa de desenvolvimento. Classicamente, qualquer estado que não seja o pleno desenvolvimento das forças produtivas é um defeito de desenvolvimento, que acomete toda economia incapaz de aceder às tecnologias de ponta. É um defeito do capital, que tende a ser consertado na medida em que o capital plenamente desenvolvido investe nas regiões atrasadas, elevando sua produtividade. O capital que sobra no centro, onde o retorno é menor porque a concorrência é acirrada, promove nas periferias, onde o retorno é maior, o fechamento do vão de renda. Esse raciocínio remete às emanações de Plotino: o capital é como um Absoluto em relação ao qual os demais entes acumulam imperfeição; é das emanações do capital (plenamente desenvolvido) que as economias atrasadas obtêm sua parte no ser, isto é, na produtividade. A afirmação da positividade do subdesenvolvimento, como um verdadeiro estado de coisas, atinge essa concepção com uma violência que, no decurso das teorias do crescimento, no contexto neoclássico em economia, foi explosiva. Afirmar a relação necessária das duas condições, desenvolvido e subdesenvolvido, inviabiliza esse quadro, que passa a parecer ingênuo ou mistificador: não existe "recuperação do atraso", quando a condição não é de atraso, mas de ocupação de um espaço real, positivo, embora subordinado e empobrecido.
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DÍAZ-BENÍTEZ, M. E.; FÍGARI, C. E.. Prazeres Dissidentes. Rio de Janeiro: Garamond., 2009
Instrumento - Revista de Estudo e Pesquisa em Educação, 2021
Perspectiva Teológica, 2020
Revista Ambiente: Gestão e Desenvolvimento
Diário da Teoria e Prática na Enfermagem 2, 2019
Vamos Falar Sobre Cultura Pop? - Volume 3, 2019
Matlit Revista do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, 2016
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Blucher Design Proceedings, 2016