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2010, Helen de Castro Silva; Maria Helena T. C. de Barros
A coletânea de oito textos reunidos neste livro apresenta reflexões sobre a ciência da informação, sobre a informação como um de seus objetos de estudo e a sobre as perspectivas de formação e atuação dos profissionais ligados à informação. Os textos abordam a organização, a transferência e a preservação da informação e seus suportes digital ou impresso, como o livro antigo ou raro, por exemplo. Também é tratada a necessidade de se atentar as informações não estão registradas, como no caso das manifestações culturais, por exemplo, cujo conteúdo dificilmente é considerado nos fazeres da área, mas não podem ser desprezadas. As políticas nacionais e internacionais voltadas para a informação e a cultura são analisadas de forma a verificar a possibilidade do estabelecimento da sociedade da informação na região e o papel do bibliotecário neste processo. Outros dois textos tratam das relações da ciência da informação com outras áreas do conhecimento, como as letras, por exemplo, e o impacto produzido por esses diálogos na produção científica da área. Finalmente, as perspectivas de atuação para os profissionais que lidam com a informação são delineadas, tendo em vista a validade dos princípios básicos da formação deste profissional nos novos cenários que se vislumbra. Os autores - Johanna W. Smit, Solange Mustafa, Emir José Suaiden e Sidney Barbosa - são pesquisadores de grande representatividade no cenário nacional ou possuem destacada atuação profissional na área: Ana Virgínia Paz Pinheiro e Maria Cecília da Fonseca. A obra conta ainda com duas prestigiosas contribuições de autores de reconhecimento internacional: Isidro Fernández-Aballi e Thomas Froelich. Esperamos que a obra possa fomentar os debates sobre a formação do profissional da informação e contribuir nas reflexões científicas sobre a Ciência da Informação.
Quando o assunto é a língua empregada na comunicação via internet, já não se estranham mais afirmações do tipo: “Português errado na internet preocupa” (O Globo, 1o. de agosto de 2004). Pais, professores e gramáticos ortodoxos são unânimes em apontar uma “vilã” para os “graves erros” encontrados nos textos produzidos pelos alunos nas escolas. No entanto, essa atitude simplista não esclarece, por exemplo, por que antes da existência dessa “vilã” também existiam tantos “erros”... Assim, antes de apontar o dedo para uma “culpada” por tamanhos “desastres” no emprego da Língua Portuguesa, há que se entender o assunto considerando que esse espaço virtual faz emergir novas modalidades de língua diferentes daquelas com que convivíamos antes da internet. Embora, esses novos gêneros textuais, ou digitais (Marcuschi & Xavier, 2004), mantenham similaridades com os seus congêneres, deles se distinguem por circularem em um contexto sócio-comunicativo particular, isto é, o espaço virtual. Neste espaço virtual, para que a comunicação seja mais rápida, mais barata ou mesmo viável, entram em cena as técnicas de compressão de dados. Existem disponíveis técnicas de compressão com perda e sem perda de informação, sendo a última muito utilizada no cotidiano, desde que a perda seja em níveis aceitáveis para o intérprete. Uma análise matemático-linguística mostra uma tendência involuntária de adaptação da Língua Portuguesa ao universo digital.
Perspectivas Em Ciencia Da Informacao, 2003
Reflexao a respeito da oportunidade de dialogo entre a ciencia da informacao e outras areas do conhecimento na contemporaneidade. A ciencia da informacao, campo de conhecimento em formacao cujas caracteristicas de transicao, revolucionarias ou nao, sugerem a perspectiva complementar de encaminhar e responder questoes que suscitam sua intervencao, compartilha objetos de estudo com outras disciplinas e emerge em condicoes potenciais favoraveis de promocao desse dialogo.
Perspectivas Em Ciencia Da Informacao, 2001
E ste início de diálogo entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, que, de alguma forma trabalham com a informação, é resultado parcial da pesquisa em andamento sobre a construção de referencial conceitual para se pensar a informação e o conhecimento na ótica da ciência da informação. A busca desse referencial justifica-se pelo estado da arte no que se refere à estrutura conceitual em ciência da informação. Apesar de esforços de pesquisadores, segundo a própria opinião de autores da área, o desenvolvimento teórico da ciência da informação situa-se aquém do desejável e do necessário. A utilização de conceitos importados de outros domínios do conhecimento ocorre muito freqüentemente na ciência da informação. Entretanto, as apropriações são, na maioria das vezes, feitas de forma acrítica, superficial, inadequada, constituindo-se em meras extrapolações mecânicas e, muitas vezes, decorrentes de modismos passageiros. Em conseqüência desse fato, verificamos constantes deturpações ou distorções de conceitos (termos, noções, categorias, metáforas) originais, falta de organicidade conceitual, de consistência e de pertinência. Assim, a transposição de modelos conceituais ou de conceitos alienígenas, tomados da forma descrita, não contribui para o desenvolvimento teórico da ciência da informação e não prevê acompanhamento da evolução teórica do campo de origem dos referidos conceitos.
Leitor e leitura na Ciência da Informação diálogos, fundamentos, perspectivas, 2020
Prefácio de Roger Chartier A urgência dos estudos consagrados à leitura não vem somente das profundas mutações técnicas de comunicação que transformam os antigos hábitos e inventam novas possibilidades. Ela está ligada, também, às inquietudes criadas pelos perigos que ameaçam, hoje, as exigências éticas e o estado democrático. Em tempos em que proliferam as políticas que impõem representações mentirosas do que foi e do que é, em um tempo em que se desfazem os laços antigos entre o uso da razão e a deliberação cívica, entre o conhecimento verdadeiro e a coisa pública, em um tempo em que acordaram os piores demônios, compreender as determinações que regem a leitura é essencial. O ato de ler pode, deve ser um instrumento decisivo na construção da cidadania. As leituras aceleradas e crédulas multiplicadas pelas redes sociais assim como as manipulações das opiniões públicas pelos demagogos não facilitam a tarefa. Mas, se a ciência da informação merece seu nome, é, certamente, porque ela indica a quais condições o exercício da crítica, possível pelo saber ler, pode separar verdades e falsidades, conhecimento e fabulação, dignidade e barbárie.
Inseridas em um contexto corporativo de intensas mudanças, onde as demandas de gestão de processos, informações, pessoas e conhecimentos vem aumentando a competitividade e a necessidade de adaptação das instituições, a busca por uma gestão orientada e alinhada aos processos executados tem se tornado uma das principais estratégias de sobrevivência adotada pelas instituições. Embora amplamente adotada, a implementação de projetos de BPM não garante a elucidação de todos os problemas organizacionais, ou a desejada necessidade e satisfação dos clientes e uma das causas pode estar relacionada à falta de conhecimento da motivação e dos objetivos que levaram a instituição a investir em um projeto de BPM. Partindo desta concepção o presente estudo objetivo identificar quais os gatilhos e necessidades organizacionais motivam a implementação de práticas de BPM. Por meio de uma revisão sistemática busca-se verificar as categorias de gatilhos apontados pela literatura levam a implementação do BPM.
Rua, 1999
Faz-se neste texto uma analise da especificidade do discurso de divulgacao cientifica a partir da posicao da autora sobre a heterogeneidade da linguagem. Esta analise reflete sobre a constituicao deste genero de discurso na sua relacao, de um lado, com o discurso cientifico e, de outro, com o discurso pedagogico.
2003
Este artigo discute o conceito de multimodalidade de e sua aplicação em dois discursos de divulgação científica. O primeiro aborda tópicos sobre física moderna em textos de divulgação científica inseridos em uma seqüência de ensino de física. O segundo é constituído de sete fitas de áudio do programa Ciência na Favela, veiculado nos anos de 2000. Apresentamos alguns resultados obtidos através de uma macro-análise da seqüência e do programa, buscando identificar as semelhanças dos modos selecionados pelos distintos discursos. Esta macro-análise nos permite identificar os diferentes modos e sua articulação semântica. A estrutura multimodal articula os diferentes elementos através de estratégias discursivas organizadas e reguladas pelo professor ou locutor.
Scire: representación y organización del conocimiento, 2012
A proposta deste artigo consiste em discutir a relação entre os conceitos de “texto”, “documento” e “informação”, que trazem características e atributos em comum, como a Evidência, a Materialidade e Capacidade de serem processados e de serem percebidos enquanto fenômeno (Briet citada por Buckland, 1997); a Temacidade e a Atinência (Guimarães; Moraes, 2007); e a Informatividade, a Intertextualidade, a Intencionalidade e a Aceitabilidade (Koch; Travaglia, 2006). Inicialmente contextualiza a discussão no âmbito da Ciência da Informação, enquanto ciência pós-moderna, expondo conceitos do seu objeto de estudo, dentre outros. A partir desta análise propõe um conceito de documento, no contexto da Ciência da Informação, delimitando-o na área de Organização e Tratamento da Informação Econômica. Após abordar o conceito de signo, significante e o seu significado, dos quais o texto é constituído, com a sua tematicidade delimitada, infere que um documento é o suporte onde está “registrado” ou “m...
Logeion: Filosofia da Informação
Aborda o conceito filosófico de rizoma na teorização de Gilles Deleuze e Félix Guattari para desfazer mal entendidos na literatura recente de Ciência da Informação. Explana a dinâmica de criação conceitual na Filosofia e na Ciência, entendendo-as como movimentos entre o virtual e o atual. Em seguida aborda o deslizamento de planos entre Filosofia, Arte e Ciência para ser possível compreender a absorção do conceito filosófico de rizoma pela Ciência da Informação. Apresenta a organização e fluxo da informação pensados inicialmente com a noção de árvore caminhando mais recentemente para a noção de rizoma ou rede. Por fim aproxima as teorizações da filosofia da diferença e da análise de discurso da escola francesa para iluminar ainda mais os mal entendidos sobre a transposição conceitual na Ciência da Informação.
Griot : Revista de Filosofia, 2021
Trata-se de uma reflexão fenomenológica acerca da essência do homem a partir do sentido da sua discursividade na época da técnica. Considerando a história da metafísica no seu fim, em que todo dizer e pensar estão comandados pelas tecnologias da informação, pergunta-se pela atual situação da linguagem, entendida como o pronunciamento da existência humana. Tendo por base a fenomenologia heideggeriana, em especial, a noção de discurso (Rede) enquanto estrutura fundamental explicitada pela ontologia existencial de Sein und Zeit, demonstra-se que o cerne da discussão não é simplesmente colocar em questão o uso instrumental e a aplicação tecnológica da linguagem. Antes, o fundamental para elaboração da interrelação entre discurso e técnica é captar o sentido pelo qual o homem contemporâneo discursa sua existência-no-mundo, passando de um modo originário de dizer(-se) e entender-se para aquele em que tanto ele como o seu mundo são governados por um poder desafiador e provocador do real em...
Informacao Informacao, 2014
A MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM MÚLTIPLAS ABORDAGENS Este número temático da revista Informação & Informação apresenta um conjunto de reflexões sobre os diferentes olhares de diversos autores no contexto da Mediação da Informação. Os estudos sobre a temática da Mediação, em seus diferentes enfoques no Brasil, são publicados a partir de 1992. No âmbito da Universidade Estadual de Londrina (UEL), as discussões começaram formalmente com o Projeto "A Mediação da Informação: norteadora do fazer bibliotecário", sob a coordenação do professor Oswaldo Francisco de Almeida Júnior, em 2001.
Brazilian Journalism Research
BIBLOS, 2020
A resolução de problemas complexos da atual sociedade da informação exige uma abordagem multidisciplinar e atitude de colaboração entre áreas do conhecimento. O projeto de biblioteca digital é um destes problemas complexos, uma vez que combina aspectos tecnológicos, estruturais, de organização da informação e também de design. Partindo do pressuposto de interlocução entre a Ciência da Informação e do Design de Interação, este estudo visa responder a seguinte questão: “Que interlocuções e elos existem entre as duas áreas?” e "Que contribuições esta interlocução apresenta para projetos de bibliotecas digitais? A partir de uma pesquisa bibliográfica foram levantados possíveis elos e posteriormente criado um mapa conceitual a fim de descrever qualitativamente e identificar as relações e interlocuções que se estabelecem entre as duas áreas em projetos de bibliotecas digitais. Conclui-se que a interlocução acontece em duas dimensões principais: (1) dimensão histórica, uma vez que as ...
Informacao & Sociedade-estudos, 2017
Os caminhos da ciência da informação no próximo milênio estão certamente relacionados aos das estruturas e dos fluxos de informação. A relação entre o fluxo de informação e o público a quem o conhecimento é dirigido vem se modificando com o tempo, em função das diferentes técnicas que operam naquela transferência. O fluxo representa uma sucessão de eventos de um processo de mediação entre a geração da informação, por uma fonte emissora, e a aceitação da informação pela entidade receptora. A estrutura e o fluxo que interligam gerador e receptor vêm agregando qualidade à informação, em uma relação direta com as fases por que passou o desenvolvimento dos processos de transferência da informação, até a época da comunicação eletrônica, que viabiliza ainda com maior intensidade a interação que nos interessa observar.
Revista de Estudos da Comunicação, 2017
As muitas interfaces da pesquisa em comunicação Um ponto favorável e bastante significativo para a pesquisa em comunicação é a amplitude das interfaces com outras áreas do conhecimento. Não é de se estranhar, afinal, a comunicação permeia o cotidiano e é considerada fator primordial da evolução humana. Neste número da Revista de Estudos da Comunicação, essa diversidade de possibilidades de interfaces fica evidente nos artigos escolhidos. O artigo de abertura da edição, "A produção, difusão e recepção da imprensa contracultural no Brasil (1968-1974), da Dra. Patrícia Marcondes de Barros (Unesp), por exemplo, analisa como a imprensa alternativa brasileira deu visibilidade à contracultura americana no período da ditadura militar e como os jornais que se dedicaram ao tema diferenciaram-se dos demais veículos, sendo considerados alternativos à época. O segundo artigo, "A identidade jornalística da agência Pública na discussão sobre o jornalismo contemporâneo", cujos autores são Dr. Cláudio Coração (Ufop) e Me. Lilian Juliana Martins (Unesp), por sua vez, investiga teoricamente a identidade da agência, que realiza reportagens e trabalha para pautar a imprensa com questões de interesse social, contando com financiamento coletivo ou de fundações. A Pública vale-se das plataformas digitais para fomentar o debate democrático.
XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2016
Resumo: O objetivo deste artigo é identificar convergências entre a Ciência da Informação e os Estudos Culturais. O empenho justifica-se com base na premissa de que aproximar a Ciência da Informação de uma perspectiva pouco explorada entre nós para o estudo da informação, entendida como produção cultural e ao mesmo tempo agente promotor de mudanças sociais, tende a robustecer em termos teóricos e aplicados parte daquela sua vertente que Capurro denominou "paradigma social". Metodologicamente, trata-se de pesquisa teórica, centrada em uma epistemologia histórica panorâmica dos campos da Ciência da Informação e dos Estudos Culturais, bem como na parte identificada da produção teórica de ambos os campos que mais se aproxima da convergência que buscamos. Exploramos também a hipótese de que o campo da Comunicação favorece uma ótima mediação entre a Ciência da Informação e os Estudos Culturais, rumo a essa convergência. Este artigo é parte de uma pesquisa maior, em curso no âmbito de nosso doutorado em Ciência da Informação, na qual, vislumbrando diálogos produtivos entre a Ciência da Informação e os Estudos Culturais, temos pensado os processos de produção, disseminação, acesso, apropriação e uso da informação no contexto das relações étnico-raciais. Nosso objeto de pesquisa de doutorado, porém, não será abordado aqui além do limite estritamente necessário para justificar nossa opção teórico-epistemológica.
Revista Informação na Sociedade Contemporânea
Recensão da obra Construindo movimentos: uma conversa em tempos de pandemia, de Angela Davis e Naomi Klein (2020).
Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia
Discute-se que a Ciência da Informação é compreendida como uma área interdisciplinar que possui características e metodologias próprias. A Análise do Discurso apresenta princípios teóricos e metodológicos que contribuem para a compreensão e delimitação de campos de pesquisa sóciocientíficos. Busca-se apresentar aspectos históricos e conceituais relacionados ao seu desenvolvimento metodológico, buscando demonstrar maneiras para demarcar e facilitar seu uso no âmbito da Ciência da Informação. Construindo um paralelo entre a trajetória sequencial e militante da análise do discurso na França e seu pouco coerente caminho na América do Norte. Conclui-se com uma abordagem conceitual, histó- rica e metodológica o espaço de atuação da análise do discurso no âmbito da Ciência da Informação.Palavras-chave: Discurso. Michel Pêcheux. Ciência da Informação. Abordagens metodológicas.Link: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjis/article/view/6680/4650
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