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2005, Fides Reformata
Resenha da obra A PREDESTINAÇÃO CONFORME A BÍBLIA (JOÃO FALCÃO SOBRINHO).
O artigo procura trabalhar o conceito teológico da predestinação a partir de uma leitura histórico-salvífica. Para isso, faz uso do método de Oscar Cullmann. O objetivo é colocar o tema sob outra perspectiva, além daquela maneira calvinista de ver o assunto. Com esse intuito, descrevemos, de maneira panorâmica, o trajeto soteriológico dentro da história, começando com Israel, Jesus, Paulo e a Igreja, como comunidade de predestinados dentro da história redentiva.
Shaul, os Essênios e a Predestinação ִם ָי מ ָ ַשּׁ ב ֵינוּ ֵאלֹה ו | ה ָ ָשׂ ע ֵץ ָפ ח ר ֶ ֲשׁ א כֹּל : V`Eloheinu ba shamaym kol asher chafetz asa." "Nosso Elohim Está nos Céus e Fez Tudo o que lhe Agradou." Rosh Gilnei Bem Avraham
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2008
Dá-me filhos senão estou morta: a concepção na Bíblia Hebraica Suzana Chwarts* Resumo: Jacó e Raquel encenam um conflito retórico onde desenvolvem teorias opostas sobre concepção. De um lado, Raquel pede a Jacó que lhe dê filhos. A teoria de concepção que tem expressão em sua injunção é a teoria monogenética, corrente nas sociedades patrilineares, e cuja idéia básica é a de que o homem é quem gera os filhos, ficando o papel da mulher restrito a gestação e parto. Palavras-chave: Bíblia. Concepção. Mulher. Abstract: Jacob and Rachel are in scene with a rhetorical conflict where opposing theories develop about conception. On the other hand, Raquel asks Jacob to give children. The theory of design that has its expression is patrilineal societies current, whose basic idea is that the man is the one who raises the children and the women'ʹs role restricted to pregnancy and childbirth. Keywords: Bible. Concepcion. Woman. O capítulo 30 do livro de Gênesis nos situa no ambiente doméstico da família de Jacó, que é casado com duas irmãs: Lia e Raquel. Lia possui 4 filhos com Jacó, enquanto Raquel é estéril. É o narrador que abre o capítulo, informando-nos sobre os ânimos no beit 'av 1 de Jacó: Rahel vê que não pariu de Iaacob. Rahel inveja sua irmã. Ela diz a Iaacob: "dá-me filhos senão estou morta". A narina de Iaacob queima contra Rahel. Ele diz: "Estou acaso no lugar de Deus que te interditou o fruto do ventre?" 2 Nesse diálogo, Jacó e Raquel encenam um conflito retórico onde desenvolvem teorias opostas sobre concepção. De um lado, Raquel pede a Jacó que lhe dê filhos. Ela o faz de forma direta e econômica, porque supõe que ele o possa fazer, assim como já havia feito por Lia. A teoria de concepção que tem expressão em sua injunção é a teoria monogenética, corrente nas sociedades patrilineares, e cuja idéia básica é a de que o homem é quem gera os filhos, ficando o papel da mulher restrito a gestação e parto. Essa tradição é a tal ponto enraizada na cultura popular oriental, que dispensa uma explicação mais detalhada por parte do redator. Do outro lado, a resposta de Jacó vem nitidamente ensaiada em linguagem formal e cerimoniosa, e introduz o plano de fundo em que a trama se moverá: plano dos fundamentos morais teológicos da ideologia javista. 3 Em vez de se mostrar sensível à tragédia de sua esposa, Jacó empenha-se em demolir seu argumento através da teoria, consistente em toda a Bíblia Hebraica, de que só Deus é o causador da fertilidade. Em sua resposta estão coreografados os princípios didáticos desta teoria: 1) o homem não está no lugar de Deus, portanto, não tem poder sobre a fertilidade; 2) não é o homem que dá filhos a uma mulher; 3) a esterilidade é um estado instaurado por Deus e só pode ser removido por Deus. A escolha precisa dos termos empregados no diálogo presentifica, com contundência, o desconsolo da esposa e a indiferença do marido: enquanto Raquel pede filhos, Jacó faz referência a fruto do ventre. Os personagens vivem, cada um a seu modo, um regime de virtude X interesse, que se traduz em linguagens específicas e cujo valor é acentuado pelo narrador,
2012
em que Adão se encontrava não podia compreender a gnose, sendo ainda criança…». 69 TEÓFILO, Ad Autol. II,25. 70 IRENEU, Adv. haer. IV,38,1-3. 71 IRENEU, Dem. 12. «Estas [demais criaturas] eram plenamente desenvolvidas, enquanto o homem era pequeno, porque era menino devia crescer para chegar ao estado adulto… Mas o homem
2021
O Apocalipse é o Livro celebrativo do Novo Testamento, mesmo trazendo a dura realidade da perseguição do império romano sobre as comunidades apocalípticas, que eram pequenas e enfrentavam, com resistência dinâmica e criativa, um império forte e prepotente. É o livro que mais fala da presença de Jesus, o Cristo ressuscitado no meio das comunidades e o identifica com diversos nomes, entre eles estão: Senhor, Cordeiro, Cristo e Jesus.
Nossos e-books são disponibilizados gratuitamente, com a única finalidade de oferecer leitura edificante a todos aqueles que não tem condições econômicas para comprar.
Usamos aqui o termo "aborto" para indicar a expulsão de uma criança viva do ventre materno pela instrumentalidade humana, com o objetivo de exterminar a criança.
Griot : Revista de Filosofia
O artigo apresenta algumas contribuições da filosofia wittgensteiniana para a teologia filosófica. Para isso, divide-se em dois momentos. O objetivo do primeiro momento é, por assim dizer, o esclarecimento da semântica do discurso teológico. Veremos que, de acordo com Wittgenstein, a significância deste discurso depende, necessariamente, da ligação das doutrinas com performances; dito de outro modo, as sentenças teológicas só são significativas quando ligam-se às vidas dos usuários da linguagem de um ponto de vista prático e valorativo e não meramente teórico. Ao não cumprir esse critério a doutrina precisaria ser rejeitada ou refraseada (esclarecer o conceito de refraseamento também é objetivo do primeiro momento). Veremos que este, digamos, método teológico, pode ser encontrado, mutatis mutandis, tanto na primeira quanto na segunda filosofia de Wittgenstein. O objetivo do segundo momento é a discussão de um estudo de caso sobre a doutrina da predestinação. Tal discussão nos most...
Sapere Aude
O conceito de encarnação que Hegel propõe na Fenomenologia do Espírito é uma nova leitura do tema no contexto do século 19 e abrirá possibilidades grandiosas para a teologia daquele século, pois evidencia uma leitura radical do conceito de Kenosis bíblica evidenciando que na encarnação o que é revelado é a plena união entre o divino e o humano. Na pessoa singular do Cristo estaria sendo explicitada esta união entre Deus e humanidade de uma forma visível. Dessa forma Hegel está abrindo a possibilidade para uma nova relação do homem com Deus, pois na encarnação o infinito se mostra na finitude em formas determinadas. A abertura para uma nova compreensão do humano encontra aqui um suporte filosófico e teológico excelente. Na encarnação a essência divina assume a natureza humana, faz-se carne, ela torna-se outro de si na presença sensível, uma figura particular da essência divina. Deus se une à humanidade abrindo com isso a possibilidade de pensar um novo mundo plenamente aberto e o lug...
Caminhando, 2011
Resumo Para entender a relação estreita entre culto e Bíblia, é preciso conhecer as origens da pregação e da sua relação com a prática eucarística, que resultaram elementos essenciais no culto cristão, principalmente a partir da sua herança sinagogal. Assim, propomos uma busca pelo "berço" da pregação cristã, com a intenção de conhecermos sua "infância", bem como identificarmos seus primeiros estágios de crescimento, que chamamos neste artigo, metaforicamente, de "adolescência" da pregação no culto cristão.
Algum tempo atrás nós ministramos um tema intitulado "A Mensagem de William Branham Versus Teorias Unicistas", onde mostramos algumas das diferenças entre a mensagem do irmão Branham com relação ao que é ensinado pelos grupos denominacionais unicistas. O irmão Branham não concordava com inúmeras de suas proposições, de tal maneira que é possível facilmente fazermos uma lista comparativa entre a doutrina unicista e o seu próprio ensino. Ao obtermos uma distinção clara entre as duas doutrinas, verificamos que o irmão Branham realmente não poderia ser um unicista como ele mesmo afirmou inúmeras vezes. No entanto, pesa contra os inúmeros crentes da mensagem de William Branham, a incoerência de afirmarem crer em sua doutrina ao mesmo tempo em que defendem os mesmos pressupostos unicistas, que são diametralmente contrários a tudo que o profeta ensinou e defendeu. Destarte, mal sabem eles que são unicistas, embora não admitam.
A Deus, fonte, sustento e direção da existência A minha amada esposa Luciana, fiel companheira para toda a vida Aos queridos filhos, Flávia e Vítor, meu maior investimento e prazer A meus pais, José e Alice Cardoso, pelos cuidados desde os primeiros momentos da vida A meus familiares e amigos de sangue e de alma, tantos que não posso nomear, por fazer a vida tão alegre e bela A minha orientadora, Dra. Norma Discini, pelo acolhimento, inspiração e condução intelectual e afetiva Aos componentes titulares e suplentes da banca examinadora,
2018
RESENHA DE CALVANI, Carlos Eduardo (org.). Biblia e Sexualidade – abordagem teologica, pastoral e biblica. Sao Paulo: Fonte Editorial, 2010. 14 cm x 21 cm 388 p.
"A comunidade reunida é que pode captar o significado profundo da Palavra revelada. A Palavra de Deus é, na verdade, uma palavra contextualizada, que fala a uma comunidade específica que vive em um contexto específico.
RESUMO A pregação cristã se insere no campo da teologia prática/pastoral e, devido à sua recorrente instrumentalidade no dia a dia do ministério eclesiástico se faz importante refletir sobre sua constituição e prática. Neste sentido, a presente pesquisa se apoia em conceitos neotestamentários específicos, considerados a partir da prática de pregação de Jesus. O intuito é elucidar elementos que vão contribuir para fundamentar e avaliar as práticas contemporâneas de pregação. Para isso, serão considerados referências bíblicas do ministério de Jesus e aporte teórico por meio de pesquisa bibliográfica que esclarecem os pré-requisitos para o ministério da pregação, além de indicações acerca do devido conteúdo da mensagem cristã e sua realidade escatológica. ABSTRACT Christian preaching is within the field of practical/pastoral theology and its recurring instrumentality due on the day of ecclesial ministry is important to reflect
A Bíblia e Seus Absurdos, 1999
Carlos Bernardo Loureiro de Souza Nasceu no dia 16 de abril de 1942, em Salvador (BA). Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, ocupou o cargo de assessor jurídico da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), local que trabalhou por 32 anos. Era figura das mais conhecidas no meio espírita, principalmente por sua dedicação à pesquisa da fenomenologia, estudo que aprofundou a partir do ano de 1986, no Círculo de Pesquisas Ambroise Parré, em Salvador. Além de artigos e publicações em jornais espíritas do Brasil e do exterior, Carlos Bernardo Loureiro foi autor de mais de 15 obras, dentre as quais estão: Das profecias à premonição, Espiritismo & magnetismo – de Paracelso à psicotrônica, Obsessão e seus mistérios, Perispírito – natureza, funções e propriedades, As mulheres médiuns e Visão espírita do sono e dos sonhos. Uma de suas mais conhecidas contribuições à divulgação do Espiritismo é o Teatro Espírita Leopoldo Machado (TELMA), o primeiro centro/teatro espírita do Brasil, sediado em Salvador e com capacidade para 700 pessoas, onde, além de peças teatrais, são realizadas palestras doutrinárias. O autor e advogado desencarnou no dia 10 de agosto de 2006, vítima de hepatite. (Fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/)
Cadmo: Revista de História Antiga, 2010
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Deus em pronomes pessoais, no uso pré-clássico e bíblico
“A Bíblia é senão a fonte de tudo, uma referência para tudo”, disse um dia Le Goff. A Estoire del Saint Graal, romance francês do século XIII, exemplifica esta ideia. Estabelece-se, assim, um diálogo entre o romance e as Escrituras Sagradas, equacionando-se desta forma um jogo de influências, de analogias e sentidos que se escondem nas entrelinhas da Estoire. Nos sonhos e visões da Estoire surge a diversidade das ressonâncias bíblicas. O romance inicial do ciclo do Graal funda assim os seus alicerces na fonte sagrada.
Vox Faifae: Revista de Teologia da Faculdade FASSEB, 2021
O cenário evangélico brasileiro tem sido palco de várias controvérsias relacionadas à doutrina da inspiração da Bíblia e de sua suficiência como regra de fé e prática para o cristão. Portanto, o presente artigo procura apresentar, de forma direta, um breve relato sobre a natureza, a inspiração e a suficiência das Escrituras, destacando a ação contínua e permanente do Espírito Santo através de todos os seus textos, desde a sua origem, pela inspiração até a iluminação do crente no momento da leitura das Páginas Sagradas.
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