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O texto traz a íntegra da primeira tese sobre jornalismo apresentada em uma universidade: De relationibus novellis, de Tobias Peucer, defendida em 1690 na Universidade de Leipzig, na Alemanha. A tese é composta por 29 parágrafos que traçam uma comparação entre o Jornalismo e a História. Analisa os tipos de relatos utilizados pela cultura ocidental desde a antiguidade, identificando o jornalismo com a perspectiva do singular. Discute a questão da autoria, da noticiabilidade , da verdade e da credibilidade; propõe critérios de seleção e restrições ao que deve ser publicado; discute a forma e o estilo dos periódicos. Na presente versão, a tese é acompanhada por um preâmbulo do tradutor brasileiro Paulo da Rocha Dias. Abstract This manuscript is a broad version of the first doctoral dissertation presented at college level: De relationibus novellis by Tobias Peucer defended in 1690 at Leipzig University, in Germany. It consists of 29 paragraphs that outline a comparison between Journalism and History. It analyzes types of accounts employed by Western culture since ancient times, identifying journalism from a singular perspective. Peucer discusses authorship, news values, truth and credibility. He offers criteria for news selection and restrictions, format and style. This version includes a foreword by the Brazilian translator Paulo da Rocha Dias. Tobias Peucer faz parte de um grupo que, na primeira metade do século XVII, começara a pesquisar e a publicar os resultados de suas investigações nas universidades alemãs. Este fato coloca a Alemanha no ponto inicial de uma rica tradição de pesquisa em jornalismo, continuada no presente século por pesquisadores insignes como Otto Groth e Max Weber. Confirma também a "Periodistika" como o primeiro e mais antigo ramo das Ciências da Comunicação e da Informação. É na Alemanha, e justamente em Leipzig, que surgiu o primeiro diário da história da imprensa, a Leipziger Zeitung. A versão em língua portuguesa da tese de Peucer que ora apresentamos* tem como base a tradução para o Catalão feita por Josep Maria Casasús, presidente da Societat Catalana de Comunicació. Casasús, por sua vez, fez uso do texto original em Latim e da versão do mesmo em alemão 1 . Cabe dizer aqui que esta tradução é o resultado de um desafio lançado por José Marques de Melo. Há muito que, ao se estudar a Zeitungswiessenschaft nos cursos de pós-graduação em Comu-nicação, faziase apenas referências à pesquisa de Tobias Peucer ou se passava a conhecê-la por meio de fontes indiretas. É, portanto, útil e opor-tuno publicar esta versão em Português, não Estudos em Jornalismo e Mídia, Vol. I Nº 2 -2º Semestre de 2004 § IV. Esta última classe ou tipo de relationes são relatos periodísticos (Relationes novellae) que contêm a no-tificação de coisas diversas acontecidas recentemente em qualquer lugar que seja. Estes relatos, com efeito, têm mais em conta a sucessão exata dos fatos que estão interrelacionados e suas causas, limitando-se somente a uma simples exposição, unicamente a bem do re-conhecimento dos fatos históricos mais importantes, ou até mesmo misturam coisas de temas diferentes, como acon-tece na vida diária ou como são propa-gadas pela voz pública, para que o leitor curioso se sinta atraído pela variedade de caráter ameno e preste atenção. § V. Agora cabe expor mais exten-samente suas origens e as causas de sua composição, para que sejam mais ple-namente conhecidas sua estrutura e sua utilidade na vida literária e cívica.
Revista Cordis, 2018
A Revolução Constitucionalista, ocorrida no estado de São Paulo, em 1932, mobilizou professores e estudantes da Faculdade de Medicina, em Salvador, na Bahia, com a finalidade de garantir a autonomia das oligarquias locais, expulsar o interventor Juracy Magalhães e pressionar pela instalação de uma Assembleia Nacional
Revista Contracampo
Os jornais fazem da realidade matéria. Acontecimentos e indivíduos são materializa- dos em figuras que dão conta de objetos parciais, inscritos no seio de uma "realidade" jornalística. Dois autores nos parecem indispensáveis para pensar em relações entre notícia e controle social. Park e Foucault. Ambos, em diferentes épocas, dedicaram-se ao jornalismo, de forma e intensidade diferentes, quando esse começou a se cristalizar como um dispositivo do modo de vida capitalista. Neste artigo, pretendemos enquadrar o pensamento desses dois autores no sistema do arquivo, que, em seu sentido foucaultiano, possibilita avançar nas relações em rede que as mais diversas teorias que se ocupam do jornalismo nos diferentes umbrais de constituição do pensamento jornalístico podem manter entre si (Foucault, 1995).
O objetivo deste texto é refletir sobre uma das táticas de comunicação política do partido espanhol Podemos em sua página de Facebook: a veiculação de manchetes noticiosas, de instituições jornalísticas variadas, acompanhadas por comentários políticos próprios. Busca-se uma aproximação do objeto por meio da teoria do agendamento, situando a comunicação do partido entre as agendas da mídia e do público. Em seguida o texto parte para a definição de notícia e discute as possíveis aberturas de sentido para a intervenção política. Apesar do foco no caso do Podemos, a intenção do texto é contribuir nos debates sobre comunicação política em sua relação com o jornalismo.
Relações Internacionais (R: I), 2008
2018
Recebeu esta alcunha por ter sido publicada no contexto do processo que conduziu à reconquista da independência de Portugal, após 60 anos de monarquia dual com Espanha (1580-1640, denominado Restauração da Independência. 3 Defende-se nesta investigação, conforme se verá, que a Gazeta de Novas de Fora do Reino, que começou a circular em outubro de 1642, é outra publicação.
"The Gender Agenda" 1997, Vital Issues Press, Lafayette, Lousiana http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf
Em 17 de abril de 2007, a Folha de S. Paulo traz a seguinte notícia, assinada pela jornalista Laura Capriglione: "Preso sem nome, sem fala e sem história intriga Justiça". Um homem é preso na capital paulista ao invadir o imóvel vazio de um policial civil. Supõe-se que sua intenção era roubar as esquadrias de alumínio do apartamento para revendê-las em seguida.
Intexto
Este artigo apresenta parte do percurso traçado pela pesquisa Semiótica Crítica: a Comunicação como acontecimento. Como ponto de entrada ao trabalho, apresentaremos aqui a hipótese central e nossos objetivos; a saber, a percepção de que o conceito de acontecimento, a despeito de sua importância, tem dispersão na área da Comunicação, e flutua entre compreensões empiristas, funcionalistas e/ou fenomenológicas. Entrevendo outra vida possível ao conceito, com outra potencialidade à pesquisa comunicacional, passamos a investigar as dimensões pragmaticistas do acontecer, entre a semiótica de Charles Sanders Peirce e a filosofia de Gilles Deleuze. Ao pensar o acontecimento nos seus efeitos, com sua efetuação e contra-efetuação inseparáveis, abre-se espaço a um pensamento da Comunicação que não reifique seus objetos ou a experiência, focando em compreender as traduções aí envolvidas.
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Comunicação & Educação, 1998
Comunicação e Cidadania. Actas …, 2008
Revista FAMECOS, 2008
Estudos e Debates (Revista do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras), 1979
ÂNCORA - Revista Latino-americana de Jornalismo, 2016