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2011
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420 pages
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Nenhum trabalho de pesquisa é construído individual ou isoladamente. Além de nos apoiarmos nos estudos de outros pesquisadores que chegaram até nós na forma textual, além de dispormos do acompanhamento zeloso dos orientadores ainda contamos com as colaborações de muitos amigos, com os préstimos de muitas pessoas, várias das quais conhecemos justamente por conta desta pesquisa. Portanto, muitos são aqueles a quem empenhamos os nossos agradecimentos e aqui nos esforçaremos por não olvidar de ninguém, ao mesmo tempo em que nos escusamos dos que foram traídos, momentaneamente, pela nossa memória, embora nunca o serão pela nossa gratidão. Agradecemos ao prof Schmitz pelo envio de publicações do Instituto Anchietano versando sobre os sítios da Bahia e de Goiás, bem como pela troca de correspondência na qual respondeu às nossas dúvidas quanto aos contextos dos sítios por ele pesquisados. Tais diálogos foram fundamentais para a construção de algumas das nossas argumentações. Somos gratos à profa Edithe Pereira pela disponibilização das estampas originais digitalizadas que ilustram um dos artigos do prof Valentin Calderón, publicados pelo Museu Paraense Emílio Goeldi. Agradecemos ao prof Altair Sales Barbosa que nos concedeu franco acesso ao acervo do Museu de História Natural Raimundo Sales, na cidade de Correntina, e à senhora Valdira Sales Barbosa Morais pela gentileza de nos acompanhar durante a nossa última visita àquele museu.
Habitus, 2011
Resumo: uma intensificação de investigações em sítios Aratu iniciou-se na Bahia em 1996. Nos últimos quinze anos, a revisão bibliográfica, um mestrado e um doutoramento trouxeram novos enfoques e aspectos desconhecidos. O presente artigo é calcado nas investidas do doutoramento, concentradas num instrumento recorrente em sítios baianos: lâminas de machados lascadas. Abordaremos sua descrição, acidentes de produção/uso e macrotraços atribuídos à utilização intensa. Palavras-chave: Tradição Aratu. Indústria lítica. Análise tecnomorfológica. Lâminas de machados lascadas. Marcas de uso.
Indústrias líticas na América do Sul: abordagens teóricas e metodológicas, 2014
O presente estudo toma por base a coleção lítica lascada recolhida nas campanhas de 1996 e 1997 no sítio da Praça de Piragiba, município de Muquém do São Francisco, na região Oeste do estado da Bahia. De um total de 1447 objetos lascados 350 são lâminas de machados lascadas, conforme se pode observar na tabela 1. Com o avanço dos estudos, percebeu-se que alguns instrumentos derivavam dessas lâminas de machado lascadas fraturadas ou esgotadas pelo reavivamento constante. Nosso objetivo aqui é indicar essa derivação e apontar quais os elementos tecnomorfológicos a sugerem. Outras coleções de lâminas de machados lascadas são referidas ao longo do texto para fornecer uma visão desse contexto de sítios cerâmicos com grande presença de elementos líticos lascados existente na região Oeste da Bahia e que ainda é bastante desconhecido.
COLLOQUIUM SOCIALIS, 2017
de fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP RESUMO Este artigo apresenta os resultados de pesquisas arqueológicas realizadas durante os anos de 2014 e 2017 nas áreas dos Sítios Arqueológicos Turvo V-A e Turvo V-B. Estes sítios localizam-se na região Norte do Estado de São Paulo, sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Turvo/Grande. Tratam-se de materiais associados à Tradição Arqueológica Aratu-Sapucaí. O trabalho em tela apresente a análise de 440 materiais líticos lascados dos dois sítios, onde foram identificadas diferenças na frequência de matérias-primas e categorias.
TEORIAE SOCIEDADE nº 23.1 - janeiro - junho de 2015, 2015
Todos os Santos, 2-9-17. Capítulo especial OS SAMOIEDAS Vazios estais de Cristo, vós que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. São Paulo aos Gálatas. Queria evitar, mas me vejo obrigado a falar na literatura da Bruzundanga. E um capítulo dos mais delicados, para tratar do qual não me sinto completamente habilitado. Dissertar sobre uma literatura estrangeira supõe, entre muitas, o conhecimento de duas cousas primordiais : idéias gerais sobre literatura e compreensão fácil do idioma desse povo estrangeiro. Eu cheguei a entender perfeitamente a língua da Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que consideram como sendo a verdadeira, a lídima, justificando isso por ter feição antiga de dous séculos ou três. Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito. Lembrei-me, porém, que as minhas noticias daquela distante república não seriam completas, se não desse algumas informações sobre as suas letras; e resolvi vencer a hesitação imediatamente, como agora venço. A Bruzundanga não podia deixar de tê-las, pois todo o povo, tribo, clã, todo o agregado humano, enfim, tem a sua literatura e o estudo dessas literaturas muito tem contribuído para nós nos conhecermos a nós mesmos, melhor nos compreendermos e mais perfeitamente nos ligarmos em sociedade, em humanidade, afinal. Seria uma falha minha nada dizer eu sobre as belas-letras da Bruzundanga que as tem como todos os países, a não ser o nosso que, conforme sentenciou a Gazeta de Notícias, não merece tê-las, pois o literato não tem função social na nossa sociedade, provocando tal opinião o protesto de um sociólogo inesperado. Devem estar lembrados deste episódio-creio eu. Continuemos, porém, na Bruzundanga. Nela, há a literatura oral e popular de cânticos, hinos, modinhas, fábulas, etc.; mas todo esse folclore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, pouco lhes posso comunicar. Porém, um canto popular que me foi narrado com todo o sabor da ingenuidade e dos modismos peculiares ao povo, posso reproduzir aqui, embora a reprodução não guarde mais aquele encanto de frase simples e imagens familiares das anônimas narrações das coletividades humanas. Na versão dos populares da curiosa república, o conto se intitula-"O GENERAL E O DIABO"-havendo uma variante sob a alcunha de-O PADRE E O DIABO". Como não tivesse de cor nem as palavras da versão mais geral, nem as da variante, aproveitei o tema, alguma cousa do corpo da "história" e narro-a aqui, certamente muito desfigurada, sob a crisma de:
Revista Devires - Cinema e Humanidades
O artigo dedica-se a Bicicletas de Nhanderu (2011), filme realizado pelo Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema, tomando-o como exemplar daquilo que Manuela Carneiro da Cunha chamou de “cultura com aspas”, ou seja, o uso reflexivo da noção antropológica de cultura pelos índios. Para tanto, caracteriza-se a trama entre o campo e duas dimensões distintas do extracampo. A primeira nos vincula ao universo mítico, cosmológico, que os espectadores vamos conhecendo, de maneira descontínua, mas bem tecida, por meio das conversas entre os índios. A segunda dimensão diz respeito à vizinhança tensa com o mundo dos brancos; ela torna presente, ainda que invisível, a figura da nação, da qual os guarani fazem e não fazem parte. A nação menos abriga, ou se avizinha do que cerceia, ronda, espreita.
Resenhas "Esses oito contos, de curta ou maior dimensão, apresentam entre si uma unidade perfeita. Têm idades diferentes, é certo. Contudo, em todos pulsa com idêntica intensidade o fluxo patológico do real e do irreal-fluxo que imprime às ficções da escritora uma instigante pungência, com seu grão de acaso, de loucura e de imprevisto. Com naturalidade fascinante, Lygia Fagundes Telles exibe sua capacidade extraordinária de mudar de pele-o changer de peau que tanto impressionou a crítica francesa. Agora é uma adolescente da preconceituosa burguesia em plena Segunda Guerra. Passa em seguida para a pele do homem de sobretudo e chapéu, a conduzir seu amigo e testemunha pela cidade até atirá-lo tranquilamente nas águas do rio. Chega a vez da jovem abraçada a um gato, travando com a mãe o diálogo perverso no qual há uma frase decisiva, que marca uma sociedade aparentemente liberal: "Mas ele é inocente, mãezinha. Ele é preto." Mudam as personagens, mudam as situações e sempre numa linguagem de extrema flexibilidade. E misterioso fascínio. O humor leve. A ironia que pode ser feroz nessa pesquisadora de almas que vai fundo. Um régio presente é esta coletânea de contos que revelam uma época cuja perplexidade poucos escritores souberam transpor com igual lucidez. E incontestável arte." NOGUEIRA MOUTINHO "Consegue com prodigiosa força e sutileza exprimir a diversidade e os contrastes por meio de uma linguagem extremamente flexível e que se ajusta a todas as metamorfoses, seja de forma apenas alusiva, seca ou com envolvimento e fascínio.," MICHEL NURIDSANY-Le Figaro, Paris "... A escritora revela singular gosto pelo detalhe aparentemente inocente mas denunciador da crueldade e da violência nas relações humanas." JOSYANE SAVIGNEAU-Le Monde, Paris "Uma obra construída com imaginação e ciência, com uma atitude de luta no âmbito das palavras sempre exatas pela renovação sempre alcançada. Ela está entre os que sabem e buscam seriamente."
ALMEIDA, E. R., 2019
EN In this work, I offer a translation and an analysis of selected poems from the anthology Howling at the Moon (Tsuki ni hoeru, 1917), by Hagiwara Sakutarō, by means of bibliographic research, critique, and translation. The development of modern Japanese poetry will be presented first, followed by a discussion of the author’s biography and his position within modern Japanese poetry. I will also present the main thematic and formal contributions of the author. I will conclude by analyzing some of the most representative poems of the anthology Howling at the Moon. The review of the literature research includes readings on the author’s biography, from the original works and their published English translations, as well as from the body of critical writing about the author’s work. Translating and analyzing these poems is justified given the absence of studies in modern Japanese poetry produced in Portuguese. This work thus aims at introducing the Portuguese-speaking reader to the modern Japanese poetry, expanding the field of Japanese studies in Portuguese-speaking countries. PT_BR O presente trabalho propõe uma tradução e uma análise de poemas selecionados da coletânea Lamentos à Lua (Tsuki ni hoeru, 1917), de Hagiwara Sakutarō, por meio da pesquisa bibliográfica, da crítica e da tradução. Em um primeiro momento será apresentado brevemente o desenvolvimento da poesia moderna japonesa. Em seguida, nos desdobraremos sobre a biografia do autor e a sua posição na poesia japonesa moderna. Apresentaremos também as principais contribuições formais e temáticas do autor. Por fim, analisaremos alguns dos poemas mais representativos da coletânea Lamentos à Lua. A pesquisa bibliográfica inclui leituras da biografia do autor, da obra original e das versões publicadas em língua inglesa, bem como de fortuna crítica sobre o tema. A tradução e a análise dos poemas são justificadas pela ausência de estudos da poesia moderna japonesa em língua portuguesa. Desta forma, o presente trabalho tem a missão de introduzir o leitor lusófono à poesia japonesa moderna expandindo o campo de estudos japoneses nos países lusófonos.
REVISTA DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA, 2021
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Ensaios sobre mario pedrosa, 2021
Revista do Museu de Antropologia, 2020
Noctua, 2017
REVISTA DE LETRAS - JU�ARA, 2018
Metamorfoses - Revista de Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros, 2015
Estudo de Cinema: Retrospectiva e Perspectiva, 2021
Revista Habitus, vol 13, nr 2, 2015
Acta Botanica Brasilica, 1991
Anais do Seminário de Laminação e Conformação, 2017
Prometeus Filosofia, 2017