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Graduando do último ano do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí -UESPI. Monitor da disciplina Direito Penal I. Estagiário do Ministério Público da União. RESUMO: O artigo trabalha a noção de crime existente nas reflexões éticas dos três grandes filósofos gregos -Sócrates, Platão e Aristóteles -, discutindo, em especial, o conceito de justiça, punição e a possibilidade ou não de se ensinar a virtude (aretê) como meio de reeducar o infrator. Palavras-chave: ética grega -justiça -punição ABSTRACT: The article deals with the notion of crime existing in the ethical reflections of the three great Greek philosophers -Socrates, Plato and Aristotle -, discussing in particular the concept of justice, punishment and whether or not to teach virtue (arete) as a means to reeducate the offender.
Imprensa da Universidade de Coimbra, 2018
O livro VI da Antologia Grega inclui 358 epigramas votivos, peças pouco extensas que, destinadas a ser gravadas ou exercícios poéticos sobre um modelo mais antigo, expressam as razões da oferenda a uma divindade de objetos do dia-a-dia do indivíduo que os dedica. Simplicidade e sinceridade são os termos que melhor resumem a maioria destes textos. Quanto ao livro X, já apelidado livro de Páladas pelo elevado número de composições desse poeta nele incluídas, contempla 126 epigramas que devem ler-se como ponto de chegada de uma tradição antiquíssima de poesia gnómica e moralizante. Oscilam estas composições entre o mais luminoso dos otimismos e o mais extremo pessimismo, pesando o prato da balança, com distinção, para o último.
Revista Ciencia Maconaria, 2014
Este artigo revê as conceituações para moral, ética e virtude, indicando-as como fundamentos para o exercício da virtude no eterno caminho do aperfeiçoamento do maçom. .
2020
No passo 262d1-3 do diálogo Político de Platão, o Estrangeiro de Eleia adverte seu jovem interlocutor a respeito daquilo que, segundo ele, constitui um erro comum entre os atenienses: “tomar a raça helena por uma unidade distinta de todo o resto, ao passo que ao conjunto das outras raças (que são inúmeras, distintas umas das outras e não falam a mesma língua), atribuir uma designação única, bárbaros”. Além da evidente crítica ao etnocentrismo de tal hábito, perpassa a fala da personagem outro tema politicamente relevante, a saber, o problema das concepções envolvidas em cada designação que por costume utilizamos. Esse é, aliás, um assunto recorrente nos dois diálogos platônicos protagonizados pelo Estrangeiro de Eleia: em que medida as palavras correspondem às coisas designadas? Até que ponto podemos confiar em nossa linguagem comum ao empreendermos uma investigação? Que compreensões estão embutidas nos nomes que empregamos? Perguntas tais como essas vêm necessariamente à mente do l...
2014
RESUMO: Este artigo busca um panorama acerca do mito e da sociedade grega e como estes dois pontos se relacionam com a tragedia. Pretendemos explicitar a relacao existente entre sociedade, mito e tragedia, bem como aclarar o modo como os tragediografos manipularam o material mitologico anterior a eles a fim de abordar e estimular um posicionamento critico da populacao diante dos problemas sociais e politicos nos quais estavam imersos. Palavras-chave: Tragedia, Sociedade grega, Mitos, Mitologia.
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
MORTE E VIDA NA CULTURA TRÁGICA DOS GREGOS DEATH AND LIFE IN THE CULTURE OF THE GREEK TRAGIC BITTENCOURT, Renato Nunes 1 RESUMO O artigo versa sobre de que modo a weltschauung grega da denominada era "trágica" compreendia a existência como uma surpreendente confluência entre a vida e a morte, e de que maneira tal percepção servia como uma glorificação incondicional da existência. Morte e vida são instâncias indissociáveis, e ao compreenderem intrinsecamente essa dinâmica existencial, os antigos gregos, conforme as interpretações dos pesquisadores alcançaram uma jubilosa compreensão do valor da vida e da própria morte, evitando-se assim a imersão da antiga cultura grega numa espécie de pessimismo prático, decorrente da falta de sentido para a existência.
Revista Scripta Uniandrade, 2018
Na Ilíada, de Homero, a brutalidade dos vencedores com os vencidos é surpreendente. A ira de Aquiles, diante do cadáver de Heitor, é a máxima expressão da violência do herói. Nas peças Os Persas, de Ésquilo, As Traquínias, de Sófocles, e Troianas, de Eurípides, a tragédia representa essa violência por meio dos discursos das personagens, evitando mostrá-la em cena. Tal procedimento permite-nos estreitar a relação entre o dramático e o narrativo. Desse modo, analisamos, nas peças indicadas, como o discurso narrativo pode operar no interior do texto dramático. Como aporte teórico, utilizamos a narratologia de I. de JONG (1991), para validar nossos argumentos.
A origem do interesse renovado acerca das virtudes pode ser encontrada na ética grega, sobretudo em Aristóteles, mas também em Platão ou nos estoicos. Essa tradição grassou por longo período, quando foi relegada a um segundo plano, como foco da filosofia moral, pelas éticas peculiares à filosofia moderna, seja a ética kantiana, seja o utilitarismo.
O presente artigo pretende contribuir para a compreensão dos porquês que levaram os filósofos morais a criar uma divisa entre o que depende de nós e o que não depende e porque a teoria ética foi pensada como dizendo respeito apenas ao voluntário. Usando uma série de conceitos filosóficos e psicológicos mostro que essa formulação indica uma má concepção fundamental: filósofos basearam suas teorias no que podemos criticar como uma terrível psicologia da normatividade baseada em noções como a de caráter que deve ser substituída por uma concepção mais sincrônica baseada na heurística que ocorre em nossas mentes. Para tal percurso baseio-me na formulação de Bernard Williams em seu artigo “Moral Luck”.
2010
The study is an introduction to the reading of the Protocol of 1255 in which the Anagni Commission examined and condemned the Introductorio in Evangelium Eternum by the Spiritual Franciscan Gerard of Borgo and the work of Joachim of Fiore. The introduction discusses the major themes in the Protocol of 1255, namely, the Eternal Evangel, the new monastic order, the end of the church and the sacraments, the two antichrists, hermeneutics by concordia and the theory of Trinity. Subsequently, there is a Portuguese translation of the Latin text of the Protocol of 1255.
A religião grega não se pode limitar á sua situação geográfica, mas pertence a um horizonte cultural muito vasto. A religião grega foi preservada em consciência cultural: devido á sua presença na literatura antiga e em todas as que nela se inspiraram, devido á polémica dos pais da igreja, e devido ao seu parentesco simbólico com a filosofia Neoplatónica. Inicialmente, a religião grega representa os seus deuses com formas não existentes. Mais tarde dá-se a antropomorfização dos deuses. Também não existia ligação directa entre a religião e a ética. Só na época clássica, séc. V, é que os deuses surgem com uma função determinada de exigirem aos homens que sejam justos. A religião grega compreende dois momentos essenciais: a religião publica e a religião de mistérios. Homero e Hesíodo constituem o ponto de referência das crenças de religião pública. Para eles tudo é divino, porque tudo o que ocorre é explicado em função dos deuses. Por exemplo, os raios são arremessados por Zeus, as ondas do mar provocadas por Poseidon e assim por diante. Esses deuses são forças naturais personificadas em formas de humanos, ou então características do homem sublimadas. Como põe exemplo Zeus é a personificação da justiça ou Atena da inteligência. A religião pública é por isso " naturalista " , assim como foi a primeira filosofia. Outro grande momento religioso é a crença nos mistérios órficos. O mito de Orfeu está associado á sua descida aos infernos para libertar a sua esposa Euridice. Está directamente ligado a este mito a questão da mortalidade e da memória. Os órficos são todos os indivíduos que reuniam por um lado os elementos do culto ao deus Apolo e por outro lado as crenças Trácias sobre a reencarnação. Pensavam que a alma podia sobreviver se fosse conservada ao longo da vida.
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IV Jornadas Internacionais de História da Psiquiatria e Saúde Mental. Coimbra: Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra-CEIS20, pp. 107-116. (ISBN: 978-972-8627-51-5), 2014
As variações dos conceitos opressão, errância e destino- Evidências na Tragédia Grega, na Ilíada e na História da Guerra do Peloponeso
Revista de Direito da Cidade, 2016
Olho d'água, 2021
Journal of Ancient Philosophy, 2009
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