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2018, Omni Tempora
Resumo Este trabalho abordará os estereótipos que se formaram sobre os povos bárbaros, aquando da sua entrada na Península Ibérica no século V d.C.. As fontes são dois textos da literatura cronística do século V. O objectivo é intuir a forma como a diferença era entendida na sociedade tardo-imperial da Península Ibérica do século V, através das pistas e sugestões que os autores deixam. Palavras-chave: Hidácio de Chaves, Orósio, crónicas, bárbaros, estereótipos, diferença. Abstract This paper will try to analyse the stereotypes that were created about the barbarians at the time of their entrance in the Iberian Peninsula in the fifth century. The sources are two texts of the fifth century chronistical literature. The aim is to understand by the tracks and suggestions these authors leave, the way the difference was perceived then. Keywords: Hydatius, Orosius, chronicles, barbarians, stereotypes, difference.
A Tragédia do Orós, 2009
Quando do transbordamento do açude Óros, o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Dr. Raul Barbosa, solicitou ao Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) a elaboração urgente de um relatório dos prejuízos causados por essa ocorrência. Uma das preocupações da Instituição era avaliar o impacto que o extravasamento do açude e as inundações consequentes tinham afetado os mutuários do BNB. Eles, de fato, estavam solicitando perdão das dívidas ou prorrogação de pagamento dos seus empréstimos. Como chefe da Divisão de Estudos Agrícolas do Banco, foi-me atribuído o encargo de execução dessa incumbência emergencial. Organizei uma equipe de trabalho e, num curto prazo, realizamos uma viagem para observação “in loco” do que efetivamente havia ocorrido de perdas da agropecuária e outros estragos. Com esta finalidade, realizamos reuniões, entrevistas com autoridades locais e com agricultores prejudicados, além de levantamento direto de dados para a elaboração de estimativas de natureza estatística. Foi um trabalho estafante, dificultado pela destruição de estradas e difícil acesso a muitos lugares. Depois de concluído o trabalho de campo, elaborou-se um relatório confidencial ao presidente do BNB que o encaminhou à recém-criada Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e ao Gabinete Civil da Presidência da República. Esse documento, infelizmente, perdeu-se nos descartes dos arquivos das instituições, com um acervo fotográfico muito detalhado. No entanto, em face das excelentes e originais informações, recolhidas na oportunidade das pesquisas de campo, resolvi elaborar um relato de natureza mais global sobre a situação da economia do Vale do Jaguaribe e dos danos causados com o extravasamento da grande barragem. Neste caso, guardei os originais desse trabalho e, recentemente, ao organizar minha biblioteca, deparei-me com tão valioso acervo sobre um acontecimento que marcou a história do nosso Estado. Trata-se, certamente, do único registro detalhado da economia e das destruições dessa tragédia sofrida pela população do Vale do Jaguaribe em 1960. Para a elaboração desse trabalho, naquela oportunidade, foi importante a participação do competente economista Hélio Augusto de Moura, da equipe da Divisão de Estudos Agrícolas do ETENE. Em reconhecimento pela sua contribuição, considero-o coautor deste livro, sendo que as deficiências ou falhas desta obra são de minha inteira responsabilidade. Devo, com justiça, registrar também a participação dos colegas do BNB que tornaram possível a execução desse trabalho, através das pesquisas e levantamentos diretos elaborados com grande esforço e dedicação. São eles, Humberto Abel Vilar Ribeiro e Francisco Alzir de Lima (ambos falecidos), da Divisão de Estudos Agrícolas. Participaram também da fase de pesquisa desse trabalho os técnicos José Aristides Braga e Luís Gurgel do Amaral, do Setor de Estatística do ETENE. Depois de tantos anos, é impossível citar tantas pessoas que nos ajudaram a fazer a avaliação desse grave acidente. No Anexo deste livro, destaco alguns desses nomes. Recordo-me, como se fosse hoje, da atenção e do espírito de acolhimento que tivemos em todos os lugares visitados. Faço questão, por isso, de agradecer de coração a tanta solidariedade.
This is my foreword to the new edition of the book that originated the beatification process of the Brazilian Protomartyrs. I tried to argue, using the approach of the ‘Critical Religion’, that the religious and the sacred were jointed within a specific idea of the modernity but just to fabricate, in association with the Catholicism, the local identity.
Sinais de cena, 2004
Passos em volta Variações sobre um azulejo barroco Anfitrião e Esopaida José Oliveira Barata "O século em que estamos é burlesco; e se o não é para todos o é para nós. Digam os cultos o que quiserem, se é que se podem entender estes cultos". Isto escrevia o Cego Astrólogo, António Pequeno, Filho Bastardo do Sarrabal Saloyo, crítico de serviço ao quotidiano lisboeta setecentista. Voz de "máscara" que escondia, por certo, uma verdadeira face civil culta e informada que, como muitas outras, alimentava a venda de prognósticos, folhinhas volantes numa evidente antecipação de bordas d'água e demais revistas "a cores" de difusão massificada. Variações sobre um azulejo barroco: Anfitrião e Esopaida José Oliveira Barata
O contexto literário vitoriano é conhecido pela produção de poemas, romances e biografias moralizantes. Nesse contexto, enquanto a Grécia antiga era vista como ideal de civilização e de democracia a ser imitado, buscou-se ressaltar o passado romano em sua expansão territorial, seu imperialismo, sua força bélica, sua literatura, suas construções e sua arte: cada um desses temas foi mais ou menos privilegiado, em virtude do momento histórico em que esse passado era reclamado. Cada época baseada em valores de seu momento presente tentou recuperar um determinado tipo de passado de acordo com suas necessidades identitárias, buscando estabelecer as ideias de herança cultural e continuidade histórica. Destarte, quando na Modernidade e Contemporaneidade, buscou-se em Roma a ideia de identidade, ao mesmo tempo em que a sexualidade era vista com preconceitos e tabus, construiu-se um passado assexuado: durante muito tempo, arqueólogos e historiadores da arte silenciaram sobre esse tema em suas pesquisas. Ao excluírem fontes documentais representantes da sexualidade, se fazia uma opção por um determinado tipo de passado a ser reconstruído, lembrando que o discurso histórico começa na seleção e transformação de objetos
V EPEGH - Encontro de Pesquisa na Graduação em História, 2018
Em 410 Roma é saqueada pela segunda vez em sua história, marcando a crise no Império Romano, quando o movimento dos povos bárbaros se torna mais intenso. Paulo Orósio, um historiador e teólogo do século V, cuja obra é amplamente estudada e serve como base para a compreensão da formação do pensamento medieval, escreve contemporaneamente a obra “Histórias”. Em seu texto, Orósio tece uma linha argumentativa defendendo a fé cristã dos ataques que recebia após o saque de Roma que ocorre pouco depois da adoção da fé cristã como oficial no Império Romano. Esta pesquisa analisa e destrincha esta linha argumentativa, expondo o caminho que Orósio trilha para atingir seu objetivo.
Dos homens e suas ideias: estudos sobre as vidas de Diógenes Laércio, 2013
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Bruno Cesário, 2024
Como está caracterizada a receção crítica acerca da obra artística de Amadeo de Sousa Cardoso, apresentada desde o início do século XX até à atualidade? Neste trabalho é descrito as diversas fases da receção da obra do artista português, com a identificação do papel desempenhado pela crítica da arte para a construção do significado da obra do pintor. É usado um grande leque de historiadores, nomeadamente José-Augusto França, tal como uma vasta série de fontes, nomeadamente oriundas do arquivo da fundação Calouste Gulbenkian. Após a sua morte precoce Amadeo, considerado «o segredo mais bem guardado da arte moderna» e a sua obra artística tiveram um percurso disperso na imprensa portuguesa e internacional. Este percurso demonstrou aquilo a que eu atribui-o uma «odisseia crítica», pois tal como Ulisses, Amadeo também embarcou numa grande viagem e no final chegou a casa.
O Conto "Homens e Macacos", foi publicado na Antologia "Alguma Objeção" organizada pelo escritor Marcelino Freire. Nesta narrativa foi criado o personagem Altair, que posteriormente se tornou outro heterônimo de Fernando Chiavassa.
2024
Na literatura portuguesa, as revisitações da Antiguidade Clássica, em particular das doutrinas filosóficas gregas do estoicismo e do epicurismo e os géneros cultivados na literatura latina de Horácio, projetam-se, no período da Renascença, em Sá de Miranda e, na vanguarda modernista, no heterônimo pessoano Ricardo Reis. Os temas do "carpe diem", "exegi monumentum" e "non usitata", ao estilo horaciano, reatualizam-se nas obras dos poetas portugueses. A "aurea mediocritas", a consciência da passagem inexorável do tempo e a conceção do "utile et dulce" são constantes temáticas e teóricas que se repercutem em Sá de Miranda e Ricardo Reis, embora modificadas pelas razões do tempo. Aplicam-se, para levar a cabo este estudo, os métodos hermenêutico e comparativo de análise às obras mirandina e pessoana, por forma a perscrutar as aproximações e diferenças dos autores com Horácio.
FONTES, João Luís Inglês (dir.); GOUVEIA, António Camões; ANDRADE, Maria Filomena e FARELO, Mário (coords.), Bispos e Arcebispos de Lisboa, Lisboa, Livros Horizonte, 2018, pp. 691-701, 2018
Uma obra sobre os bispos e arcebispos de Lisboa e as suas formas de representa-ção não ficaria completa sem abranger os usos heráldicos desses prelados. Porque, a partir de certa época, a seleção de um emblema heráldico passou a ser inerente ao múnus episcopal, nem que fosse para a abertura de cunhos dos respetivos selos de autenticação. Ainda hoje em dia, aqueles que ascendem à condição episcopal são instados a escolher um emblema, que geralmente se coaduna com as normas vigentes da heráldica eclesiástica. Mas nem sempre foi assim.
Ronald Raminelli UFF CNPq Em meados do século XVIII, um ex-militar preto criou no Recife uma fradaria, onde reunia jovens crioulos forros e escravos. Essa organização guardava características das irmandades leigas, mas também das ordens religiosas: promovia rezas, cultos marianos, festas e ainda formava noviços e mantinha hierarquia imprópria às confrarias setecentistas. O comportamento pouco ortodoxo dos irmãos provocou murmurações e despertou a reação do bispo de Pernambuco que logo mandou investigar o caso. Depois de instalada a devassa, dois oficiais do terço dos Henriques tornaram-se os principais suspeitos de heresia e foram enviados aos cárceres do Santo Ofício em Lisboa. Em confissão, eles demonstraram suas incipientes atuações na fradaria, inocência reconhecida pelos inquisidores. Eram protagonistas da devassa devido à aleivosia de seus inimigos que bem souberam urdir falsos testemunhos. Por intermédio do processo inquisitorial, vislumbra-se como os mecanismos de exclusão social afetavam os militares pretos. Embora fossem fiéis servidores da monarquia, prestigiados e participantes de uma elite preta aos moldes do Antigo Regime, dois militares da ativa foram rapidamente considerados culpados, confundidos com bêbados e vadios. Este artigo analisa as denúncias contra a fradaria, mas presta-se, particularmente, para identificar os entraves à ascensão social de pretos forros e livres. "Frades" e milicianos Joaquim de Almeida Pereira era "preto tinto e forro", oficial barbeiro e ajudante do terço dos Henriques. Nascido por volta de 1709, era morador na Vila do Recife de Pernambuco, onde fora batizado na igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus da Congregação de São Felipe Neri. O falecido seu pai, Feliciano Pereira, exerceu o ofício de sapateiro; sua mãe chamava-se Andrea de Almeida, ambos pretos forros. Por gozar de prestígio entre os homens de cor da vila, Joaquim recebera uma homenagem, a "patente de geral" de uma congregação, ora também denominada de fradaria 1 , ordem ou irmandade. No final da década de 1730, contava com mais de vinte anos, quando passaram lhe a patente, segundo o definitório da mesma ordem. Nas ruas da vila, era fama pública que também a freqüentava Vitorino Pereira da Silva, homem de 30 e tantos anos, capitão do terço dos Henriques da guarnição da praça do Recife. Tal congregação fora fundada por Pedro Basílio, preto forro solteiro, oficial palmilhador e ex-sargento dos Henriques, também natural e morador da mesma vila. Além dos três principais, envolveram-se com a confraria outros militares pretos, oficiais mecânicos, homens e mulheres escravos, mulatos, pretos, crioulos, cabras e pardos, "entre todos haviam de fazer número de 40 ou mais", todos muito jovens com exceção dos ditos oficiais 2 . Surgiu a congregação nos idos de 1737, por indústria e diligência de Pedro Basílio, que organizou encontros em sua própria casa. Em frente a um oratório com imagens de santos, reuniu muitos rapazes pretos, escravos e livres, para participar de cultos que instituiu, principalmente, aos domingos e dias santos. Os postos distribuídos pelo fundador assemelhavam-se aos existentes na Ordem de São Francisco, e os discípulos, nos encontros, "se tratavam uns aos outros com o mesmo tratamento dos religiosos chamando-se uns aos outros por vossas paternidades, e caridades, fazendo a uns Prelados Superiores, e a outros lhe davam o título de noviços". O dito Pedro guardava, porém, as normas cristãs, pois nos dias de descanso e santos também ia à Igreja de Nossa Senhora do Rosário no Recife. Lá cantava com os demais o ofício de Nossa Senhora em português. Cantavam e rezavam com muita devoção, segundo a confissão de Joaquim de Almeida Pereira aos inquisidores 3 . A fradaria originou-se na igreja de Nossa Senhora do Rosário e na antiga irmandade dos homens pretos com o mesmo nome. Assim a congregação de Pedro Basílio passou dois anos a reunir pessoas "ociosas, de menor idade e menos ajustado procedimento e pelos tais se instituiu, e formou uma nova espécie de congregação na qual uns eram chamados Provinciais, outros definidores, e outros ministros, e assim mais semelhantes cargos, de que se passavam patentes por escrito com sua forma de 1 Segundo Rafael Bluteau, Fradaria era: "Muito frade junto, ou Religião de Frades ou Ação de Frades, quando se toma em má parte". Ver na versão digital do Vocabulário Portuguez & Latino, disponibilizado pelo Instituto de Estudos Brasileiro -USP.
Eurico, o presbítero, além de ser a obra mais conhecida de Alexandre Herculano, é também um dos mais importantes marcos da literatura portuguesa. Por trás de uma aparente organização dicotômica, tal narrativa abarca estruturas bastante complexas que precisam ainda de ser pesquisadas. Buscaremos, nesse artigo, analisar, principalmente, a interação entre godos e mouros e as consequentes questões religiosas e civilizacionais aí implicadas.
By analyzing the tragedy The Persians by Aeschylus, first performed in 472 BC in Athens, we can verify the presence of a speech able to create representations of the barbarian in the Greco-persians postwar context. Through the theater play speech related to the historical and social context of Aeschylus, we are able to perceive probable evidence of representation of the Persians linked to the political interests of social groups that produce dissociated senses about the barbaric figure.
A proposta deste trabalho é refletir de que forma a construção do horror presente em alguns contos de Horácio Quiroga revela aspectos da dicotomia, civilização e barbárie do Facundo de Sarmiento. Trata-se de buscar entender os contornos que o horror recebe deste contista uruguaio, a partir do horizonte estético e temático das suas influências ou pressupostos, bem como discutir alguns aspectos possíveis do Estado Nacional Argentino em suas fantasmagorias, enquanto espaço de inclusão e exclusão de atores e cenários sociais e históricos.
Em qualquer cultura em que exista uma forte presença de práticas mágicorreligiosas existem, também, correspondentes representações culturais, que se podem manifestar, por exemplo, na literatura. Este é o caso de Canídia, Ságana, Veia e Fólia, personagens de Horácio que têm vindo a ser intituladas como bruxas ou feiticeiras. Ao investigar o entendimento que se tinha por magia na época em que estas personagens têm origem, bem como os termos que eram utilizados em referência àqueles que a praticavam, este ensaio visa, para além de fazer uma leitura atenta do Epodo V e à Sátira I, 8, de Horácio, desconstruir o entendimento que se tem relativo à figura da bruxa, de maneira a tentar compreender se esse termo é adequado utilizar em referência a estas personagens ou não.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2008
As escavações arqueológicas realizadas desde 1983 no povoado pré-histórico de Leceia (Oeiras) conduziram à recolha de importante conjunto de ideoartefactos, de osso e de pedra os quais, quando exaustivamente publicados, constituirão uma importante fonte documental a nível do Neolítico e Calcolítico peninsulares. O presente trabalho refere-se a uma categoria de tais objectos, já bem documentada noutros arqueossítios do Centro e Sul de Portugal: os "ídolos-falange", representados em Leceia por três exemplares; as comparações que possibilitaram com outros, bem como as conclusões delas decorrentes, estão na origem da sua apresentação monográfica.
2020
Monografia defendida por Gabriel Martins da Silva em 17 de dezembro de 2020 no Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A pesquisa foi orientada pelo professor Felipe Süssekind e coorientada pela professora Déborah Danowski. A banca foi composta pelos professores Valter Sinder e Gabriel Banaggia.
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