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2020
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Avaliação sob uma perspectiva bíblico-cristã adventista.
Surge no contexto dos feminismos uma experiência de fé que traz à tona questionamentos sobre práticas, instituições e linguagem cristãs. A Teologia Feminista propõe nova linguagem religiosa, reivindicando a representação teônoma da mulher, considerada igualmente capaz de simbolizar a divindade. Esta perspectiva se ocupa, sobretudo, de recuperar o símbolo feminino como símbolo equivalente em relação ao masculino. Tal recuperação parte da premissa de uma pré-história matriarcal, quando as categorias natureza e feminino supostamente ocupavam um patamar superior de relevância social. Lançando mão, portanto, de representações da divindade inspiradas em símbolos femininos pré 223 históricos a iconografia proveniente da Teologia Feminista tem o intuito de proporcionar modelos de autonomia fortalecida para as mulheres contemporâneas, assim como resgatar a conexão do ser humano com a natureza. Há, entretanto, objeções em relação a Teologia Feminista e sua iconografia, denunciando um posicionamento que, embora seja bem intencionado, acaba mais limitando a mulher do que prezando por suas infinitas possibilidades de ser. Nesse sentido o presente trabalho visa apresentar a perspectiva teológica feminista sobre a linguagem verbal e não verbal para representar a divindade, bem como o impasse feminista sobre a representação equivalente do feminino, articulando e refletindo acerca dos argumentos apresentados.
Revista Feminismos, 2021
Os espaços da prática e da produção teórica feminista têm contribuído para ressignificar lugares socialmente impostos e mostrar outros modos de perceber, viver e ser no mundo. As conquistas são diversas nas últimas décadas, tanto na produção acadêmica como no locus da prática política. No entanto, faz-se necessária a análise contínua sobre como as relações nestes espaços se configuram para que possamos continuar trilhando caminhos com novas conquistas. Tendo a observação como instrumento de coleta de dados e através do arcabouço teórico como explicação para a prática feminista, este ensaio tem como objetivo refletir e apontar para as contradições entre discurso e prática que se estabelecem nos espaços feministas, avaliando como as relações de opressão entre as mulheres têm ocorrido nos espaços de produção teórica, apontando motivações, como o campo feminista reproduz a lógica da produção científica enquanto instrumento do exercício do poder intragênero e como o trânsito de intelectuais feministas persiste sob modelos políticos das ciências duras.
Revista de Direito Público , 2023
Carta editorial do Dossiê
RESUMO APROVADO PARA APRESENTAÇÃO EM CONGRESSO, 2020
INTRODUÇÃO PROVISÓRIA O tema escolhido, Mulheres na pandemia: Consequências a partir de uma análise interseccional da necropolítica brasileira, visa a analisar quais são as possíveis consequências do período pandêmico para as mulheres, considerando a atuação política do governo federal brasileiro no contexto do período citado à luz da necropolítica e de uma análise interseccional. Nesse sentido, a pesquisa tem por objetivo geral fazer um levantamento das decisões tomadas pelo governo federal brasileiro, entre a segunda quinzena de março de 2020 e agosto desse mesmo ano, partindo do disposto na Portaria nº 356, de 11 de março de 2020, a qual regulamentou a lei n° 13.979, de 6 de fevereiro do ano citado, a fim de associar tal atuação com as possíveis consequências desta para as mulheres, à luz da necropolítica e utilizando a interseccionalidade como instrumento de observação, pois foi verificado que as mulheres e a população preta formam o público mais afetado de modo negativo na pandemia do corona vírus, no Brasil, o que demonstra a necessidade de cruzamento das opressões de sexo e raça para uma análise mais fidedigna ao cenário de perdas que acomete essas populações. Já os objetivos específicos são três, quais sejam, o primeiro: explicar de que forma a concepção de necropolítica pode ser articulada com a atuação do governo federal brasileiro na crise da pandemia, para que seja possível localizar a mulher nesse contexto, a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no período temporal referido no parágrafo anterior; já o segundo objetivo específico visa a fazer o cruzamento dos dados levantados no objetivo anterior para articular a questão de sexo e raça com a necropolítica brasileira praticada no momento da crise analisada; e, por fim, o terceiro objetivo específico busca elencar as consequências para as mulheres da necropolítica brasileira frente à crise pandêmica, tendo em vista o que já pode ser verificado, nesse aspecto, no período de pesquisa proposto, com a finalidade de chamar a atenção para o perigo de tais consequências, pois a pandemia ainda está em curso. Desta forma, dentro do universo das problemáticas e contextos trazidos, o presente resumo foi dividido em 3 (três) tópicos, além da introdução e das considerações finais. No aspecto, o primeiro tópico chama-se Necropolítica brasileira na crise da pandemia: Onde se localizam as mulheres?; o segundo tópico se entitula Mulheres no contexto pandêmico: Análise interseccional da necropolítica brasileira; e o terceiro item, por fim, está denominado da seguinte forma: Consequências para as mulheres da necropolítica brasileira frente à crise da pandemia. Para possibilitar o alcance dos objetivos propostos, a construção do texto foi baseada na metodologia qualitativa, com abordagem de análise de conteúdo, uma vez que os levantamentos feitos focam no caráter eminentemente substancial dos dados encontrados, além de, para Farias Filho e Arruda Filho (2015, p. 139), terem a função original de descrever e interpretar o conteúdo de uma mensagem, sendo que isto não significa que dados numéricos não possam ser trazidos ou sejam menos importantes, é tanto que eles também serão ilustrados, apesar de não fundamentarem o método eleito para o desenvolvimento do trabalho.
blogempublico.com
pela presteza e dedicação durante a orientação desta pesquisa e pelo incentivo à continuidade de meus estudos. À Profª. Ms. Karina Janz Woitowicz, pela indicação de leituras sobre gênero que deram início a este trabalho. Ao grupo de Pesquisa em Mídia e Política da Universidade Estadual de Ponta Grossa por disponibilizar o material necessário para a coleta dos dados. Aos meus pais Roberto e Maria Clotilde Hedler, pelo incentivo ao estudo, pela dedicação e amor, e pelo esforço realizado para minha manutenção em Ponta Grossa. A minha irmã Priscila Hedler, por ter me ajudado em diversas etapas da minha pesquisa e pela compreensão durante todo o meu percurso. A todos aqueles que direta e indiretamente me auxiliaram na realização desta pesquisa. "Repartir nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos" (Autor desconhecido) RESUMO Este trabalho tem por objetivo analisar a forma de inserção da temática políticas públicas para mulher nas campanhas eleitorais, durante as eleições estaduais de 2006, no Estado do Paraná, dos dois principais candidatos a governador, Roberto Requião de Mello e Silva (PMDB) e Osmar Fernandes Dias (PDT). Para tanto são estudadas a cobertura jornalística do período eleitoral, compreendido nos meses de agosto, setembro e outubro de 2006, no impresso Gazeta do Povo, assim como o Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) transmitido em rede de televisão durante os meses de agosto e setembro do mesmo ano. Para a discussão teórica acerca do assunto são debatidas as teorias do agenda-setting e da espiral do silêncio. Também utilizam-se os estudos organizados pela socióloga Gaye Tuchman sobre a maneira como os meios de comunicação inserem a figura da mulher tanto na programação não publicitária quanto nos comerciais. A fim de alcançar esses objetivos são utilizados os métodos de análise de conteúdo quantitativo e qualitativo, inseridos na pesquisa em "Mídia e Política" realizada pelo departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A hipótese da pesquisa é que os candidatos dão pouca visibilidade para as políticas públicas destinadas à mulher, durante o período de campanha eleitoral, e dessa forma as necessidades específicas desse gênero são silenciadas. Como possível resultado pode-se constatar a baixa visibilidade que a temática mulher tem no período eleitoral. Assim sendo, a pesquisa procura trazer contribuições para os estudos de gênero e política relacionados à comunicação.
Polis (Santiago)
Este ensayo utiliza las protestas feministas y el compromiso feminista en manifestaciones y levantamientos populares como una lente para hacer cinco observaciones sobre la protesta en tiempos turbulentos. Estas observaciones son producto de trabajo de campo con feminismos y otros movimientos sociales en Brasil durante más de dos décadas, una investigación colaborativa con la Colectiva Protesta, que incluye investigadoras de varias partes de las Américas, y una extensa investigación de fuentes secundarias y primarias, las últimas producto de acompañamiento virtual del campo feminista en las Américas. Propongo que una perspectiva feminista nos permite ver que las protestas feministas ayudan a lanzar la última ola de protestas. Luego se discute la participación de activistas feministas y antirracistas en las protestas. El alcance de las luchas sociales articuladas dentro de los feminismos, sugiero, explica su presencia en los levantamientos populares recientes y la influencia significa...
Instituciones, empresa y desarrollo humano., 2020
A conquista das mulheres1 pelo direito ao voto no Brasil foi consagrada no Código Eleitoral de 1932, mas os direitos e as obrigações eleitorais somente foram dispostos em igualdade de condições entre mulheres e homens com o Código Eleitoral de 1965. Ocorre que, ao longo dos anos, a participação de mulheres nos espaços de tomadas de decisão não se deu de forma equânime. E, mesmo com a instituição de 30% de cotas pela Lei nº 9.504/1997, ainda é baixo o índice de ocupação de cargos eletivos por mulheres. Assim, a proposta de promover a participação feminina em espaços de deliberação e de institucionalização de decisões se revela fundamental para a efetivação da representação das mulheres na esfera pública política brasileira, bem como da promoção de seus direitos. Essa representação não está relacionada com a presença feminina, a exemplo das cotas partidárias, mas com o desenvolvimento de propostas que busquem a emancipação das mulheres. Sendo assim, para o presente artigo, serão discutidos alguns aspectos teóricos como pontos elementares para refletir sobre essa temática: a) a dicotomia entre os espaços público e privado para a teoria política feminista; b) a concepção de esfera pública na teoria crítica; c) o conceito de representação na teoria crítica feminista. Partindo dessas informações, o objetivo desse trabalho é apresentar elementos teóricos que sirvam para análise da representação de mulheres na esfera pública da política institucional brasileira. Para tanto, a metodologia aplicada à investigação será a revisão bibliográfica das discussões que envolvem os conceitos de “esfera pública” e de “representação”, desenvolvidos por Jürgen Habermas e Nancy Fraser, respectivamente. Suas formulações teóricas serão postas em diálogo com demais autoras e autores que guardem relação com a temática pesquisada.
Amazônica - Revista de Antropologia, 2019
Este artigo discute as experiências das mulheres indígenas Sanöma quando acionam uma cosmopolítica (Stengers 2018), quando desaceleram a construção de um mundo comum, englobante, e articulam mundos múltiplos. Em tais situações, narrativas hegemônicas atreladas a ações estatais no campo da saúde passam a ser questionadas. O movimento dessas mulheres explode caminhos já consolidados para atingir outros fios de convivência, atuando sobre processos colonizadores que pretendem promover uma tensão nas socialidades indígenas, ao fazerem a transferência de práticas ocidentais de cuidado que questionam saberes das mulheres indígenas. Assim, elas resistem na infrapolítica. A agência dessas mulheres tem a potência, em si, de constituir realidades que recusam os significados e a organização social estruturados pelo poder ocidental.
Revista da Faculdade Mineira de Direito, 2024
Este artigo objetiva articular pensadores do campo crítico para propor as bases conceituais e proposições pragmáticas por uma democracia feminista. Utilizou-se o método de revisão integrativa por permitir a combinação de dados da literatura empírica e teórica que foram direcionados à construção de linhas de base conceitual, revisão de teorias feministas e apresentação de propostas de incidência emancipatória. Inicialmente, serão demonstradas as convergências entre referenciais teóricos filiados a escolas diferentes, mas dentro do campo crítico, estabelecendo diálogos possíveis entre eles. Na sequência, no marco dos estudos de(s)coloniais, será situada a noção de ferida colonial, que tem se atualizado, enquanto permanência autoritária, nos Estados de (não) Direito da América Latina, com impactos sobre suas democracias. Estabelecidos os alicerces da investigação, será estudado a categoria de democracia feminista, em seu duplo aspecto de teoria política e de política dos afetos para sugerir uma práxis por intermédio de proposições antagônicas antipatriarcais. O estudo conclui que a democracia feminista pode despontencializar resquícios autoritários, produzir incidências antipatriarcalistas e viabilizar novos caminhos, ainda não trilhados, para a emancipação humana. Palavras-chave: Democracia feminista. Feminismos. Teoria política. Pensamento crítico. Proposições antagônicas antipatriarcais.
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Germinal: marxismo e educação em debate, Salvador, v.15, n. 3, p.50-74, dez. 2023.ISSN: 2175-5604, 2023
MULHERES E FEMINISMO(S): NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS, 2019
Revista Internacional Interthesis, 2022
Educação em Revista, 2018
Anais do Fazendo Gênero 10, 2014
Samara Albuquerque França, 2022
Edição Especial: Epistemologias e Feminismos negros - Revista Humanidades & Inovação, 2019