Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2014, Diversidade Religiosa
…
18 pages
1 file
O presente trabalho tem por objetivo um estudo sobre o tema do Eterno Retorno, mais especialmente em Nietzsche. Porém, antes de adentrar no pensamento nietzschiano sobre o tema, fazemos uma reconstrução de alguns aspectos do conceito, a partir da obra O mito do eterno retorno do renomado Mircea Eliade. A questão do Eterno Retorno é bastante problemática por incluir em si o problema da temporalidade, da história e do sentindo de ambos para o homem. A intenção aqui disposta é de que o Eterno Retorno contém uma rejeição ao tempo e a história, e a visão linear ou progressiva do tempo ou dos eventos que nele se encontram. O tratamento do tema é feito, primeiramente, na antiguidade arcaica e visa mostrar que o Eterno Retorno é algo recorrente no pensamento humano e visto como uma necessidade do homem em redimir-se do tempo por meio de ritos e mitos que os faz retornar ao “tempo primordial” da criação ou fundação do mundo por um deus ou herói lendário. Posteriormente é tratado do tema em Nietzsche, foco do trabalho, mostrando o que há de original na proposta moderna do mito do Eterno Retorno, sendo colocado em princípio os textos ao qual Nietzsche faz referência a esse tema dentro de sua obra intelectual, e posteriormente as interpretações que são dadas ao seu pensamento essencial. Aqui serão discutidas as questões que envolvem as interpretações cosmológicas e axiológicas do Eterno Retorno, colocadas não como contraditórias, mas como a possibilidade de ambas se complementarem para assim formar uma interpretação consistente que pretende dar um sentido conjunto para a compreensão disso que é colocado como o pensamento essencial de Nietzsche.
A. MONTEIRO (Org.) – Reencontro com Nietzsche. No 1º Centenário da sua morte, Porto: Granito, 2001, 129-146, 2001
A doutrina nietzschiana da superação da temporalidade do tempo, em direcção à eternidade do eterno retorno do mesmo, não é, por isso, nem uma simples fuga para fora do tempo, nem o elogio do efémero. O anúncio desta «nova eternidade» -nova em relação à antiga a-temporalidade -torna-se na sua doutrina mais própria, constituindo por isso o Zarathustra a sua obra-prima, o seu «testamento» 1 . Esta afirmação inequívoca de Karl Löwith, no seu clássico estudo sobre a doutrina nietzschiana do eterno retorno, lembra-nos que estamos perante a questão da temporalidade como uma das questões centrais de toda a filosofia de Nietzsche.
2003
RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO A idéia principal destas reflexões é tentar mostrar como o eterno retorno, em Nietzsche, se exprime sob a modalidade da escrita, ou do texto. Por escrita, ou texto, entendemos o espaço através do qual as diversas interpretações não cessam de se refazerem, de se reavaliarem, de se superarem e, por conseguinte, de se repetirem. Nessa perspectiva, a compulsão à repetição é uma outra questão mais profunda que Freud denominou: pulsão de morte. Palavras-chave: eterno retorno, compulsão à repetição, texto, escrita, niilismo, vontade de potência, desejo. ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT The main idea these reflections try to show is how the Nietzschean eternal recurrence expresses itself by the experience of writing or by the text. By writing or text we understand the space through which the diversity of interpretations does not cease to be recreated, revalued, kovercome and, consequently, repeated. From this viewpoint, the compulsion to repeat...
Cadernos PET FIlosofia - UFPI, 2012
O artigo analisa brevemente as interpretações mais correntes do conceito nietzschiano do eterno retorno e apresenta uma nova leitura: o eterno retorno como consumação da perspectiva niilista e proposta de um modelo ético baseado no princípio grego do cuidado de si (epiméleia heautoû).
2021
O objetivo do artigo é analisar a interpretação de Heidegger sobre o eterno retorno de Nietzsche, colocando como questão central a problemática do tempo. Para Heidegger, o filósofo de Zaratustra continua sendo metafísico, mas nele se constitui também o acabamento da metafísica. O eterno retorno tem importância fundamental nesse fim da metafísica, pois pensando o instante como algo eterno, se suprime a metafísica por dentro. Nas preleções de Nietzsche I, a interpretação sobre o eterno retorno se interliga com esse fim da metafísica e inversão do platonismo. Com isso, se revela uma concepção de tempo contrária à metafísica. Por outro lado, na década de 1950, em Quem é Zaratustra de Nietzsche? e a preleção O que significa pensar?, Heidegger aprofunda mais a interpretação do eterno retorno e de tempo, vendo na filosofia nietzschiana não só o acabamento da metafísica, mas também a possibilidade da passagem ao o poético.
Kriterion: Revista de Filosofia, 2005
O objetivo deste artigo é expor como a proposta de renascimento do trágico existente em O nascimento da tragédia insere o primeiro livro de Nietzsche no projeto cultural iniciado por Winckelmann, Goethe e Schiller, na segunda metade do século XVIII, que privilegia a arte grega como modelo da arte alemã. Destacarei, para isso, tanto as continuidades entre os dois momentos quanto as descontinuidades que Nietzsche introduz nesse projeto clássico da intelectualidade alemã ao pensar a cultura grega a partir da filosofia de Schopenhauer e da música de Wagner.
http://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria, 2015
Resumo: A tradição metafisica, segundo Nietzsche, se mostrou hostil e negadora da vida à medida que buscou uma verdade absoluta e postulou uma outra realidade, um outro mundo e uma outra vida melhor que esta. O presente artigo pretende abordar a crítica nietzschiana à concepção metafísica de verdade e apresentar o " eterno retorno do mesmo " enquanto uma alternativa a tais concepções. A verdade do eterno retorno-anunciada por Zaratustra-não é deduzida de premissas lógicas, tampouco se ocupa dos conceitos tradicionais, ela é dançante e vem exigir de nós o grande Sim à vida. Aceitar dionisiacamente a vida é celebrar o destino e amá-lo sem reservas. Palavras chave: Nietzsche-verdade metafísica-eterno retorno-verdade dionisíaca-vida. Abstrat: Nietzsche: eternal recurrence as alternative to the metaphysical truth. The metaphysical tradition, according to Nietzsche, has shown itself hostile and life denying as sought an absolute truth and postulated another reality, another world and another life better than this. This article intends to address the Nietzschean critique of metaphysical conception of truth and present the " eternal return of the same " as an alternative to such conceptions. The truth of eternal return – announced by Zarathustra-is not deducted from logics premises, nor takes care of the traditional concepts, it is flexible and requires us the great Yes to life. Accept life Dionysianly is to celebrate fate and love it unconditionally.
http://publicase.unipampa.edu.br/index.php/missoes, 2015
Resumo: Nietzsche realiza uma implacável crítica à filosofia desde o seu surgimento porque esta teria sido uma maneira de negação da vida. Sócrates e Platão foram indicados como os dois grandes inimigos de Nietzsche e isto porque eles inauguram uma maneira de pensar que define até hoje ocidente: a centralidade da razão; o corpo como algo impuro e pecador; a repressão dos instintos; a superioridade da alma, etc. Nietzsche considera que essa forma de pensar desmerece e nega a vida naquilo que ela tem de mais expansivo e criativo e, sendo assim, propões uma nova maneira de fazer filosofia, que tem como princípio a aceitação da vida. O eterno retorno do mesmo é a expressão máxima de aceitação da vida, tal como ela é, sem restrições e é exatamente esse aspecto da filosofia de Nietzsche que procuraremos explorar neste trabalho. Palavras-Chave: princípio ético, aceitação, filosofia. Abstract: Nietzsche conducts a relentless critique of philosophy from its inception because it would have been a way of denial of life. Socrates and Plato were named as the two great enemies of Nietzsche and this because they inaugurate a way of thinking that defines today West: the centrality of reason; the body as something impure and sinful; the repression of instincts; the superiority of the soul, etc. Nietzsche believes that this way of thinking disparage and deny life what its most expansive and creative and, therefore, proposes a new way of doing philosophy that has as principle the acceptance of life. The eternal return of the same is the ultimate expression of acceptance of life as it is without restrictions and it is precisely this aspect of Nietzsche's philosophy that seek to exploit this work.
Dissertação de Mestrado, 2021
Schlechta e Anders foram os primeiros a identificar uma conexão entre o pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche e a filosofia natural de Ruggero Boscovich, quando, em 1962, realizaram um trabalho coletivo que partiu de uma análise das lições pré-socráticas realizadas pelo jovem professor de Basileia ao longo dos anos 1870. Deste então, comentadores da fortuna crítica de Nietzsche têm investigado a maneira pela qual aspectos centrais da física do jesuíta foram assimilados pelo filósofo de Röcken. A presente dissertação de mestrado se insere nesse registro e busca verificar em que medida as meditações de Boscovich, contidas em sua obra magna Theoria philosophiae naturalis, mostraram-se indispensáveis para as especulações cosmológicas de Nietzsche, dentre as quais a doutrina do Eterno Retorno do mesmo desempenha papel preponderante.
Por ocasião da segunda edição, além de algumas poucas correções no texto, a bibliografia e as notas de final de capítulo foram revistas, de modo a incluir as traduções subseqüentes de minhas obras e de outras. Chicago, junho de 1965. M. E.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Philósophos - Revista de Filosofia, 2013
Estudos de Nietzsche, 2014
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
Estudos de Nietzsche, 2010
Philosophica: International Journal for the History of Philosophy
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2021
Revista Dissertatio de Filosofia, 2011
DISCURSO, VOL. 48/2, 2018
Revista Filosofia Capital – RFC, 2015
Estudos Nietzsche PUC-RG, 2015
Veritas (Porto Alegre)
Contrafatual, 2019
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2009