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2015, A MEMÓRIA BIOCULTURAL A importância ecológica das sabedorias tradicionais
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O livro que o leitor tem em mãos é o resultado de pesquisas pessoais conduzidas pelos autores por várias décadas e de reflexões e análises conjuntas desenvolvidas durante cinco anos, incluindo alunos de dois cursos. Sua elaboração contou com a valiosa colaboração de Pablo Alarcón-Chaires e de Carolina Pinilla. Ao primeiro, devemos a maior parte de ilustrações, gráficos e tabelas, bem como agradecemos pelas pesquisas pontuais de informação, revisão do manuscrito e assessoria técnica diversa. À segunda, apreciamos sua ajuda inestimável na pes- quisa, tradução e redação dos textos. Os autores também agradecem a Pedro Urquijo por sua colaboração, assessoria e, especialmente, pela criteriosa revisão da última versão do manuscrito. Agradecemos enor- memente a Manuel González de Molina por seu apoio e paciência que tornaram possível esta obra. O segundo autor deseja expressar seu agra- decimento pelo apoio financeiro recebido através do projeto PAPIIT IN306803-6 Saberes locais e o manejo da diversidade ecogeográfica em áreas rurais de tradição indígena. Finalmente, os autores agradecem o apoio institucional da Universidade Nacional Autônoma do México.
RESUMO É próprio do homem o repertório cultural que traz consigo e compartilha com o outro. Por vezes, manifestações culturais retratam tradições de outrora esquecidas. Essas são identificadas e legitimadas por pessoas pertencentes a este grupo até alcançar o conhecimento daqueles que estão envolvidos com as questões culturais de maneira mais abrangente. Este é o caso da cultura imaterial estudada numa cidade do interior paulista. A partir da metodologia de pesquisa-ação-colaborativa e de registros partilhados em mídias digitais, verifica-se o alcance local/global dessa cultura, a problemática das políticas públicas e das ações governamentais frente às demandas culturais locais em resposta ao lugar e ao global. A necessidade dos registros encontra respaldo nas políticas culturais nacionais e internacionais. Entender estas políticas e as práticas culturais requer um modo de conhecer global e orgânico aportado em diferentes áreas como: da geografia – ao georeferenciar as narrativas; da história – porquanto as narrativas de vida podem estar ou não acordadas à história oficial; da ciência da informação – apropriação da informação, formas e divulgação de registros; e da comunicação – que é o campo onde se situa a pesquisa. Portanto, responder a questões culturais é necessariamente trabalhar em sua complexidade de maneira transdisciplinar e colaborativa. Palavras-chave: Cultura Imaterial. Memória. Mídias Digitais. Narrativas Audiovisuais. Transdisciplinaridade.
2020
O presente artigo tem como objetivo relembrar alguns casos de assassinatos de mulheres no Brasil, demonstrando como a violência contra as mulheres faz parte de nossa memória coletiva. Para tal, são mencionados dez casos de assassinato de mulheres que foram amplamente noticiados pelos meios de comunicação e de alguma forma impressionaram a população. Palavras - chave: Violência; Mulheres; Memória
Resumo: Este artigo buscou realizar uma discussão acerca do problema das relações entre memória e história, a partir de algumas considerações sobre acontecimentos recentes da história chilena. Nesse trajeto, desvelou-se que o processo de resgate do passado e as estratégias seladas para tal resgate configuram-se claramente como programas políticos, o que remete o historiador a uma reflexão sobre seu protagonismo enquanto sujeito produtor de conhecimento.
Affonso Reidy e Flávio de Carvalho -o autor desenvolve uma narrativa estruturada em diversos depoimentos desses arquitetos, considerações de terceiros e opiniões do mesmo sobre os biografados. A obra destaca-se como uma produção importante dentro da historiografia da arquitetura e do urbanismo, expondo uma gama de reflexões sobre temas ligados a prática profissional, consolidação da estética modernista no Brasil e ensino de arquitetura e urbanismo no país. Fazendo uma releitura heróica do movimento moderno, Abelardo de Souza traça um panorama histórico sem o rigor acadêmico, ressaltado as bases teóricas do movimento modernista. A narrativa expõe que muito mais do que a adoção de uma nova estética impulsionada pelas novas tecnologias, evidenciando o fato de que o modernismo no Brasil foi adotado como um discurso de uma identidade nacional. Nessa perspectiva, Souza, alinhado com o pensamento de sua geração, reafirma a negação dos valores importados, a condenação do estilo eclético das edificações, construindo um movimento de reafirmação identitária, ufanista e carregado de ideias nacionalistas. Dentro da abordagem plural dessas biografias/depoimentos constatamse em particular três dimensões de cidade: a cidade imaterial, a cidade real existente, e a cidade arquitetada, Brasília. Nesse sentido o presente artigo tem por objetivo construir um meta-discurso sob o prisma da história da cidade, partindo da análise de discurso. Intenciona-se assim, apresentar uma releitura da obra escrita de Abelardo de Souza, revisitando e dissecando a trama narrativa para fazer emergir a "cidade", nas suas variadas dimensões, e explorar como a mesma é construída nas "histórias" dos arquitetos e representada na historiografia de Souza. -the author develops a narrative structured in various testimonies of these architects, considerations of others and opinions of the author himself on biographees. The work stands out as an important production within the historiography of architecture and urbanism, exposing a range of reflections on topics related to professional practice, consolidation of modernist aesthetics in Brazil and on architecture and urbanism of teaching practices in the country. Making a heroic reading of the modern movement, Abelardo de Souza shows a historical overview without academic rigor, emphasized the theoretical bases of the modernist movement. The narrative states that much more than the adoption of a new aesthetic driven by new technologies, modernism in Brazil was adopted as a discourse of national identity. In this perspective, Souza, aligned with the thought of his generation, reaffirms the denial of imported values, the condemnation of the eclectic style of the buildings, setting a movement of identity reaffirmation and full of nationalist ideas. Within the plural approach these biographies / testimonials can be seen in particular three city dimensions: the immaterial city, the existing real city, and architected city, Brasilia. In this sense, this article aims to present a meta-discourse from the perspective of the history of the city, departing from the discourse analysis. Intends to thus display a rereading of the written work of Abelardo de Souza, revisiting and dissecting the narrative plot to bring out the "city", in its various dimensions, and explore how it is presented in the "stories" of architects and represented in historiography de Souza.
XXVII Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste – Reunião Científica Regional – ANPEd Nordeste (2024) ISSN: 2595-7945 GT20 - Psicologia da Educação, 2024
Neste trabalho, apresentamos uma discussão teórica fundamental para o desenvolvimento de processos educativos voltados à conservação da diversidade biocultural, considerando-se os contextos contemporâneos carregados de tecnologias digitais e imersões virtuais que acabam por nos distanciar de vivências corporificadas nos territórios. Destacamos a importância da memória biocultural, como conceito-chave para fortalecer uma ressignificação do lugar do corpo, em um mundo constituído de processos de digitalização da informação e comunicação acelerados.
ARTEFACTUM – REVISTA DE ESTUDOS EM LINGUAGEM E TECNOLOGIA v.22 - N1/2023, 2023
Os diversos territórios estão cada vez mais marcados por processos de significação que tendem à homogeneização biocultural, ampliando-se padrões sociais hegemônicos, em detrimento da diversidade biológica e cultural. Neste artigo, os conceitos de artefato e memória biocultural são postos em diálogo para ressignificar o lugar do corpo nos territórios, nas relações de humanos como co-habitantes de territórios diversos. Esses aspectos conceituais podem desdobrar-se em práticas contemporâneas para conscientização, conservação e valorização ética da diversidade biocultural. Dessas reflexões, indicamos orientações para contextos educacionais formais que integram individualidade/subjetividade, sociedade/alteridade e natureza/cultura.
Cadernos De Pesquisa, 2010
O teatro das memorias pensado a partir da mitologia grega, especialmente dos mitos de Demeter e Persefone. Trata-se de uma reflexao sobre as praticas de preservacao na contemporaneidade atraves de aproximacoes com matrizes teoricas da etnologia, psicanalise, dramaturgia e mitologia. Neste breve artigo, analisam-se alguns aspectos relacionados aos processos modernos de resignificacao dos signos identitarios dos grupos etnicos, das minorias e dos marginalizados pela logica cultural burguesa hegemonica. Um novo trabalho da memoria parece indicar novas praticas politicas na area da cultura; entre as quais sobressaem os chamados novos patrimonios: novas praticas e novos lugares da memoria se insinuam, inaugurando uma nova etapa na preservacao dos bens e acervos patrimoniais bioculturais na sociedade brasileira. Palavras-chave: Patrimonio. Memorias sociais. Biocultura. Educacao. Teatro. ABSTRACT The theater of the memories reflected from mythology Greek, especially of myths of Demeter and...
Fato & Versões- Revista de História, 2016
Resumo: Uma hermenêutica da memória configura-se quando a memória insere-se por princípios estéticos e retóricos. A compreensão da memória, neste caso, define e localiza o seu substancial. Para a substancialidade da memória, os princípios epistemológicos do subjetivo e do objetivo precisam ser abandonados. A memória compreendida na sua dimensão estética e retórica comporta-se como fenômeno e estabelece a diferença entre conteúdo e forma. O passado na memória comunica quando a linha dos fatos não está na cronologia ou na idiossincrasia. Há uma différence no passado quando este está para a memória. A relação entre história, memória e passado é mantida por princípios metateóricos da teoria da memória. Palavras-chave: Hermenêutica da memória. Fenômeno da memória. Teoria da história. Abstract: A memory hermeneutics is configured when the memory is inserted for aesthetic and rhetorical principles. The understanding of memory, in this case, defines and localizes its substantial. For substantiality memory, the epistemological principles of subjective and objective must be abandoned. The memory understood in its aesthetic dimension and rhetoric behaves as a phenomenon and establishing the difference between content and form. The past in the memory communicates when the line of the facts not is the chronology or idiosyncrasy. There is a différence in the past when it is to memory. The relationship between history, memory and past is maintained by meta-theoretical principles of memory theory. Keywords: Memory hermeneutics. Memory phenomenon. History theory. As fontes nos impedem de cometer erros, mas não nos revelam o que devemos dizer. Koselleck Este texto possui como finalidade apresentar considerações em relação à memória e ao passado. O caminho traçado apropria-se do conceito de ponto de vista de Koselleck (2006) e Rüsen (2007) para demonstrar a aproximação entre a teoria da história e o bergsonismo. Neste sentido, por teoria da história compreendo as discussões inerentes à trilogia de Rüsen onde estabelece a hermenêutica como capacidade de metodização da história e, também, de como esse ponto de vista hermenêutico pode ser compreendido na teoria da memória de Bergson por meio do conceito de différence. Este é um caminho completamente novo e não explorado pelas reflexões que buscam dar conta do tema memória. Estabelecer a relação entre memória e passado, entre hermenêutica e différence pode produzir efeitos válidos tanto quanto Este artigo decorre da proposta do projeto de Pibic apresentada a
As neurociências ainda não explicaram integralmente o funcionamento da memória. Do ponto de vista cultural, pelo arquivo enorme de obras artísticas que se realizaram sobre o desejo de salvação do passado, possuímos alguns elementos, às vezes predominantemente figurais, que mostram em detalhe a urdidura da teia de Penélope da memória, como a definia Walter Benjamin, referindo-se a Proust. Há uma redundância de metáforas que expressam a memória ou o seu contrário, o esquecimento. Mas, como apontado por Harald Weinrich, as imagens que representam a memória, na história das ideias ocidentais, não são ilimitadas. Na verdade, baseiam-se em torno de dois arquétipos essenciais: o do armazém e o outro, de origem platónica, o da lousa. O primeiro, ligado à retórica, refere-se ao campo da memória, o segundo, ao da recordação. Horizontes (da série Guiné) | 2015 | Filipe Branquinho
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A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA, 2018
Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, 2023
Anais VII Seminário Internacional políticas culturais, 2016
Clarisse Ismério, Revista Memória em Rede, 2013